Transando com o Sobrevivente no Pós-Apocalipse

Um conto erótico de Rafael
Categoria: Gay
Contém 1888 palavras
Data: 06/03/2025 16:12:20

Estava andando pelas largas avenidas do centro da cidade, o silencio dominava o ar, em outro contexto o caos urbano dominaria o loca, mas desde que a nossa sociedade colapsou a quietude da natureza tomou conta, aos poucos as plantas quebravam o concreto das calçadas, as trepadeiras cresciam pelos prédios, animais voltavam a circular, a marca da presença humana aos poucos sumia enquanto a natureza retomava seus domínios. Era mais ou menos meio dia, o sol estava quente, eu estava suado, cansado, mas seguia firme, avistei a praça, seria um bom lugar para dar uma pausa, a grama estava tão alta, as plantas tão selvagens, nunca achei que veria o mundo assim. Sentei em um banco, estava desgastado pelo tempo mas ainda servia a seu proposito, abri minha mochila, peguei uns grãos e comecei a mastigar. Minha mente vagava em pensamentos, fico quase em transe olhando para o nada enquanto reflito sobre o mundo, então um grito, o silencio é quebrado, parecia uma voz humana.

— Socorro!

Fiquei em alerta, olhei ao redor vendo se avistava alguém. Vi pássaros começarem a começarem a alçar voo, mal pressagio. Coloco minha mochila nas costas, adrenalina enche meu corpo, começo a procurar de onde vem o grito.

— Socorro!

O mesmo grito, o suor que antes era causado pelo calor agora se misturava ao frio do medo, ao longe avisto uma forma humana, me escondo por detrás de uma árvore e observo, um ser deformado de carne tentando imitar um ser humano, andava de modo estranho, tinha proporções estranha, dou passos para trás me afastando, tento fazer o mínimo de barulho possível, sinto meu coração acelerar a cada passo. O ser vira o pescoço e me encara, durou um segundo, mas foi o segundo mais longo da minha vida, fui visto então começo a correr.

A sensação de estar sendo caçado me deixava sem ar, senti dor na lateral de minha barriga mas não parei, segui em meio as ruas labirínticas da cidade, corri até minhas pernas falharem, senti o suor escorrer pelo meu corpo, não tinha forças pra correr mais, espero ter conseguido escapar. Pego meu cantil e bebo um pouco da minha agua, recobro aos poucos minhas energias. Olho ao redor, me localizo, começo a andar, caminho pela alameda, chego a um antigo supermercado, as portas de vidro estavam estilhaçadas. Entrei desviando dos cacos pelo chão. As prateleiras estavam vazias, algumas tombadas, e outras cobertas de poeira. O cheiro era uma mistura de ferrugem e restos apodrecidos. O ambiente sombrio fazia cada sombra parecer uma ameaça. Não tinha esperança de achar algo ali, mas ainda assim adentrei

Ouço um barulho de algo pesado despencando em um corredor próximo. O estrondo precedeu um gemido abafado. Fiquei paralisado por um instante, o coração batendo forte no peito. Caminhei lentamente em direção ao som, pisando com cuidado para não fazer barulho.

Ao virar a esquina, vi um corpo caído entre latas amassadas e pedaços de gôndolas. Ele devia ter tentado subir para alcançar alguma coisa nas prateleiras mais altas e despencado. Havia manchas de sangue seco em sua roupa, seu rosto estava sujo estava e se retorcia em dor, mas os olhos eram humanos.

— Aí, você tá bem?

— Estou bem. Vou ficar. — Ele falou tentado recobrar a postura, foi uma queda feia.

Me aproximei mais um pouco, ainda cauteloso. Ofereci minha o resto de minha água. Ele hesitou por um instante antes de aceitar, bebendo pequenos goles. O som da água descendo pela garganta dele era o único barulho que preenchia o espaço.

— Rafael. — Me apresentei, mantendo uma certa distância, depois de tanto tempo foi estranho dizer meu nome em voz alta.

— Carlos. — Ele disse com certa dificuldade.

— Foi uma queda feia hein.

Ele se manteve sentado no chão, reparei um pouco em suas feições, apesar de machucado era um homem forte, aparentava ser alguns anos mais velho que eu, tinha barba por fazer, leves marcas de expressão na testa, cabelos curtos e encaracolados. Estendo a mão e o ajudo a levantar, a pele da mão de Carlos era grossa, calejada.

— Você tem onde ficar? — pergunto, Ele ficou em silêncio por um instante, como se considerasse a resposta.

— Não... Não mais. — A voz dele saiu baixa, quase um sussurro.

Assenti, sem saber direito como responder. A solidão tinha se tornado algo tão normal que dividir espaço com outro ser humano parecia estranho. Olhei ao redor, olho pra rua

—Vamos procurar um lugar, você precisa descansar, amanhã vemos o que vamos fazer.

Começamos a andar, ele vem apoiando parte do peso em mim enquanto caminhávamos para fora do supermercado. O sol começava a baixar seria noite em breve. Segui pelas ruas com passos rápidos, os olhos sempre atentos. O silêncio era uma falsa promessa de segurança. A qualquer momento, algo podia surgir. Sentia Carlos aos poucos recobrar suas forças, ainda mancava, mas aos poucos recobrava o passo.

— Tem um prédio ali na frente — apontei para uma pequena loja de esquina, com a fachada coberta por heras e janelas quebradas. — Parece uma boa. — Ele não respondeu, apenas assentiu de novo.

Entrei com cautela, dei uma olhada no lugar, adentrei no segundo andar, uma pequeno apartamento abandonado faz tempo, serviria de bom abrigo por hoje, tinha alguns quartos, janelas que davam para a rua e uma porta que podia ser trancada. Levo Carlos para lá, ele ainda dolorido se sentar num velho sofá.

Fui ao banheiro onde por um milagre ainda tinha agua na torneira, talvez um resto que tenha ficado na caixa d'agua, molho um pano e começo a me limpar. Tiro o grosso do meu corpo, me senti melhor depois disso, volto a sala, Carlos estava na sacada observando a rua, ele havia tirado a camisa, notei alguns hematomas e cicatrizes, mas seu corpo era forte, não atoa havia sobrevivido até aqui, me aproximo, reparo nos músculos por debaixo dos pelos que cobriam sua pele, não pude deixar de notar que era um homem bonito.

— Aí... — Jogo o pano nele. — Tem um resto d'água aqui, quer se limpar? — Ele faz que sim e se dirige ao banheiro, percebo que ainda anda com dificuldade.

A luz alaranjada do fim da tarde entrava pela janela, em breve estaria escuro. Pensei em fazer fogo, mas ali claramente não seria seguro, seria melhor mesmo apenas dormir, acordar cedo e ver o que acontece no dia seguinte. Carlos retorna, seus cachos estavam mais bonitos agora molhados, ele se senta no canto da sala, abre sua mochila, tira uma lata meio amassada da mochila, abre a tampa e o ambiente se enche com cheiro de carne seca.

— Aí, tem fome?

Faço que sim com a cabeça, ele corta um pedaço com uma faça e me entrega.

— Onde tem achou isso?

— Eu mesmo fiz, é o jeito que arranjei de não deixar o que eu caço estragar.

Mastiguei, tinha um gosto bom. Ele me encara:

— Rafael, como sobreviveu até aqui?

— Me escondendo, fugindo, me virando como posso — paro por um segundo — e você?

— O mesmo.

— Você tá sozinho a quanto tempo? — pergunto

— Algumas semanas, tinha um grupo, mas houve um incidente — a voz dele vacilou — agora estou aqui, e você?

— Já faz um bom tempo, sempre evitei qualquer um, achei que estar sozinho seria a chave da sobrevivência.

A conversa ficou em silêncio por um momento, o peso das palavras pairando no ar, enquanto ambos refletíamos sobre a solidão, a essa altura o sol já havia baixado e estava escuro ali, apenas uma leve claridade azul da noite. Carlos ainda me observava, seus olhos captando cada detalhe, como se estivesse tentando decifrar um enigma. Me aproximo, sento ao lado dele.

— O que a gente vai fazer o que amanhã?

— Não sei, sobreviver.

Ele coloca a mão sobre meu ombro, ele era o primeiro que eu tinha contato em tempos, agora mais calmo, me concentrei no calor de seu corpo, na textura áspera de sua pele, viro o rosto e direção a ele e arrisco um beijo, fico sem graça.

— Desculpa, eu não...

— Tá tudo bem. — ele diz e me beija de volta, não pensei que teria novamente um momento assim.

Abandonado ali agarro ele, deixo sua boca e vou em pescoço, Carlos dá um leve gemido, desço em seu peitoral, o olho, estava escuro mas havia prazer em seu rosto, sinto um volume em sua calça, coloco a mão.

Ele se ajeita um pouco, leva sua mão na minha cabeça e me beija de novo, sem falar nada se levanta, guia minha cabeça para sua viria e diz — Por favor. — eu entendo o recado, abaixo sua calça e coloco as mãos em seu pau semi-duro, ele geme de leve

— Chupa! — diz de modo imperativo, eu obedeço, começo a chupar seu saco enquanto o masturbo, sinto seu pau crescer em minha mão, era grande, sinto ele pulsar. Me ajeito e coloco a rola dele em minha boca, vou chupando com cautela, era grossa, passo a língua enquanto ele geme.

Carlos coloca a mão em minha nuca e começa a forçar seu pau em minha garganta, tenho dificuldades em respirar, mas continuo mamando, sinto seus pentelhos roçarem em meu nariz, ele segura minha cabeça e eu começo a engasgar, ele retira e me deixa respirar um pouco, continuo batendo para ele com sua rola toda babada. Meu pau explodia de tesão e babava, me levanto e beijo ele.

Carlos coloca a mão dentro da minha calça a começa a me masturbar. Naquele momento me esqueci de tudo, de onde estávamos, do estado do mundo, era só eu e ele em um momento de prazer.

Viro de costas a ele, — Me come. — Ele entende o recado, sinto uma dor me penetrar, ele me enfiava, tento sair mas ele me agarra com seus braços fortes, envolve meu pescoço em um mata leão enquanto aos poucos me penetra, meu rabo ardia e eu gemia num misto de prazer e dor.

— Calma puto. — ele dizia, sinto minha rola ficando cada vez mais dura, com a outra mão ele começa a me masturbar enquanto me fode, me sinto fraco, estava dominado pelo prazer, sinto a barba de Carlos em meu pescoço e isso me enche de prazer, ele vai me fudendo e então eu gozo na mão dele, minhas pernas ficam fracas eu dou um gemido de prazer e ele lambe os dedos e da uma risada

— Gostou? — faço que sim com a cabeça, ele me manda ficar de quatro, e eu obedeço, ele segura minha cintura e continua me fudendo, me estocando com força, sua vara toda estava em mim, e na minha mente só sentia o prazer

— Continua, por favor. — eu falava, e ele me fodia cada vez mais, sinto sua vara tocar em minha próstata e suas bolas pesadas batendo em minha bunda, ele para por um breve momento e eu sinto um calor invadir meu cu, senti fortes jatos de porra no meu interior, ele ficou dentro de mim por um minuto, respirava ofegante e eu também.

— Obrigado. — Eu falo, ele esboçava um sorriso safado, no ar pairava um cheiro de sexo e suor, ele se senta, cansado em um canto, me sento entre suas pernas, sentindo o calor de seu corpo suado, seus braços envolvem meu rosto, agora com certa delicadeza, um silencio dominava o ar, e ouvia apenas o coração de Carlos bater de modo firme.

— Foi bom? — Eu pergunto

— Maravilhoso

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive RodOCronista a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de RodOCronistaRodOCronistaContos: 3Seguidores: 6Seguindo: 0Mensagem Me chamo Rodrigo, escrevo contos, em geral as historias serão de um capitulo só, encerrando em si mesmas. As vezes gosto de incorporar elementos fantásticos na historia.

Comentários