06 - Rafael e Priscila: Aventuras e Descobertas - Parte 1

Um conto erótico de Darkness
Categoria: Heterossexual
Contém 5325 palavras
Data: 07/03/2025 17:34:23

Era sábado, o dia do show da cantora favorita de Priscila, e o hotel estava cheio de hóspedes animados com o evento. Eu acordei cedo, olhando pela janela do quarto e vendo a piscina já lotada de gente. O sol batia forte, e a água brilhava como um convite. Foi então que tive uma ideia. Uma ideia que me deixou excitado só de pensar.

— Amor — eu disse, voltando para a cama, onde Priscila ainda estava deitada, meio sonolenta. — Você trouxe biquíni?

Ela abriu um olho, olhando para mim com uma expressão de confusão.

— Biquíni? Não, Rafael. A gente veio pra ver o show, não pra ficar na piscina.

Eu sorri, sentando na beirada da cama.

— Tudo bem. Então vamos comprar um. Tem uma loja aqui perto, e eu quero que você use a piscina comigo.

Ela franziu a testa, sentando na cama também.

— Rafael, o que você tá planejando? — ela perguntou, com um tom de desconfiança, mas também de curiosidade.

— Nada demais — eu respondi, com um sorriso malicioso. — Só quero que você se divirta. E, quem sabe, talvez eu queira te exibir um pouco.

Ela deu uma risadinha, balançando a cabeça.

— Você é louco, sabia? — ela disse, mas eu vi um brilho nos olhos dela, como se a ideia a excitasse, mesmo que ela não quisesse admitir.

— Vamos lá, amor. Vai ser divertido — eu insisti, puxando-a pela mão.

Ela acabou cedendo, e logo estávamos caminhando até a loja. No caminho, minha mente não parava de imaginar como seria vê-la na piscina, com todos aqueles olhares voltados para ela. Eu sabia que ela era linda, mas a ideia de exibi-la, de mostrá-la como um troféu, me deixava com um tesão que eu mal conseguia disfarçar.

Na loja, Priscila escolheu três biquínis, todos bem comportados, típicos de uma mulher casada. Mas eu tinha outra coisa em mente. Peguei um biquíni um pouco mais ousado — não muito, mas o suficiente para chamar atenção.

— E esse aqui? — eu perguntei, segurando o biquíni para ela.

Ela olhou para ele, arregalando os olhos.

— Rafael, isso é um biquíni ou uma tanga? — ela brincou, dando uma risada.

— É só um biquíni, amor. E você vai ficar linda nele — eu respondi, com um sorriso provocativo.

Ela hesitou por um momento, mas acabou cedendo. Eu sabia que ela estava curiosa, mesmo que não quisesse admitir.

De volta ao hotel, Priscila vestiu o biquíni no quarto, e eu quase perdi o fôlego quando ela saiu do banheiro. Ela estava deslumbrante. O biquíni destacava suas curvas de uma maneira que eu mal conseguia acreditar. Ela estava nervosa, mas também excitada, e eu sabia que ela estava pronta para o que eu tinha planejado.

— Vamos lá, amor — eu disse, segurando a mão dela. — Hora de te exibir.

Ela olhou para mim, com uma expressão de preocupação.

— Rafael, você tá louco. O que os funcionários do hotel vão pensar de mim? E de você?

— Eles vão pensar que você é a mulher mais linda desse hotel — eu respondi, com um sorriso confiante. — E eu só quero te mostrar, amor. Você é minha, mas isso não significa que eu não queira que os outros vejam o que eu tenho.

Ela respirou fundo, mas acabou concordando. Eu sabia que ela estava com medo, mas também sentia que ela estava curiosa, excitada até.

No caminho para a piscina, já era possível notar os olhares dos funcionários do hotel. Priscila estava deslumbrante, e mesmo com uma canga cobrindo parte do corpo, era impossível não notar o quão sexy ela estava. Eu sentia uma onda de orgulho e tesão ao vê-la assim, sabendo que todos aqueles olhares eram para ela.

Já na piscina, os olhares dos homens eram discretos, mas perceptíveis. Muitos estavam acompanhados de suas esposas ou namoradas, mas isso não os impedia de olhar para Priscila. Ela ficou sem jeito, mas eu sabia que ela também estava gostando da atenção.

Eu decidi fazer uma loucura. Me aproximei dela e sussurrei no ouvido:

— Amor, que tal você repetir o que fez no shopping? Se alguém chegar perto, você interage. Homem, mulher, tanto faz. Vamos ver no que dá.

Ela olhou para mim, com uma expressão de choque.

— Rafael, você tá louco! — ela sussurrou de volta.

— Só um pouco — eu respondi, com um sorriso malicioso. — Mas você vai gostar, eu prometo.

Ela hesitou, mas acabou concordando. Eu sabia que ela estava se soltando, e isso me deixava ainda mais excitado.

Eu me afastei por um momento, indo até a lanchonete próxima para pegar uma bebida. Quando voltei, vi que Priscila estava conversando com algumas mulheres. Ela parecia mais à vontade, e eu senti uma onda de orgulho ao vê-la assim. Mas foi então que vi um homem se aproximando dela.

Ele era moreno, alto, com cerca de 1,85m, e tinha um físico que chamava atenção. Não era muito musculoso, mas também não era barrigudo. Ele se aproximou de Priscila, que estava deitada de barriga para baixo, e perguntou se ela queria que ele passasse protetor solar nela.

Eu observei de longe, sentindo uma mistura de tesão e ciúmes. Priscila respondeu que não, que o marido dela já tinha feito isso. O homem então perguntou onde eu estava, já que ele tinha nos visto juntos mais cedo. Priscila ficou vermelha, mas continuou a conversa.

Eu me aproximei discretamente, ouvindo o que eles estavam falando. O homem perguntou se éramos um casal liberal, e Priscila respondeu que não, que éramos um casal como qualquer outro. Ele então começou a falar sobre si mesmo, dizendo que estava solteiro há dez anos e que nunca tinha visto um casal como nós.

Priscila parecia intrigada, mas também excitada. Eu via como ela olhava para ele, especialmente para o volume em sua sunga, que deixava evidente que ele era um homem bem dotado. A conversa fluía bem, mas o homem acabou tendo que ir embora, deixando seu número com Priscila.

Quando ele se foi, eu me dela.

— E aí, o que ele falou? — eu perguntei, tentando disfarçar minha curiosidade.

Ela olhou para mim, toda vermelha.

— Rafael, vamos subir pro quarto. Eu te conto tudo lá.

Eu sorri, sabendo que a noite ainda tinha muito a oferecer. Peguei a mão dela e a levei de volta para o quarto, ansioso para ouvir o que ela tinha a dizer e para explorar ainda mais essa nova dinâmica entre nós.

A caminho do quarto, eu mal conseguia conter a curiosidade. Priscila estava à minha frente, andando com passos rápidos, a canga ainda enrolada em volta do corpo, mas o biquíni ousado que ela vestia deixava pouco à imaginação. Cada passo dela era como um convite, e eu sentia o desejo crescer dentro de mim, misturado com uma pontada de ciúme e tesão ao lembrar daquele homem moreno se aproximando dela na piscina.

— Priscila, amor, você vai me deixar morrendo de curiosidade? — eu perguntei, tentando alcançá-la no corredor do hotel.

Ela virou para mim, com um olhar que era uma mistura de provocação e nervosismo.

— Rafael, eu já te disse. Só vou falar sobre isso no quarto — ela respondeu, com um tom de voz firme, mas que carregava uma suavidade que só ela tinha.

Eu não consegui evitar um sorriso. Ela sabia exatamente como me deixar na expectativa. Segurei a mão dela, puxando-a para mais perto de mim.

— Tá bem, tá bem. Mas você sabe que eu não vou esperar muito, né? — eu brinquei, sentindo o calor do corpo dela se misturar ao meu.

Ela deu uma risadinha, mas não disse mais nada. Continuamos caminhando até o quarto, e eu mal conseguia esperar para fechar a porta e ouvir o que ela tinha a dizer.

Agora na visão de Priscila tudo que aconteceu.

Quando fechamos a porta do quarto, Rafael se sentou na cama, cruzou os braços e me olhou com aquela expressão que eu conheço tão bem: uma mistura de curiosidade, tesão e um pouco de ciúme. Ele queria saber tudo, e eu sabia que não ia conseguir segurar por muito tempo. Respirei fundo, sentando ao lado dele, e comecei a contar.

— Então... — eu comecei, brincando com as pontas do cabelo, tentando disfarçar o nervosismo. — Quando você foi até a lanchonete, eu fiquei deitada de barriga para baixo, tomando sol. Foi aí que ele apareceu.

Rafael levantou uma sobrancelha, interessado.

— Ele? Quem é “ele”? — ele perguntou, com um tom de voz que era uma mistura de curiosidade e provocação.

— Marcos — eu respondi, olhando para ele. — Ele é moreno, alto, com cerca de 1,85m. Afrodescendente, com um físico que não é muito musculoso, mas também não é barrigudo. Ele tem uns 40 anos, e... bem, ele é bem confiante.

Rafael sorriu, mas eu vi um brilho nos olhos dele que me fez saber que ele estava gostando de ouvir isso.

— E o que ele fez? — ele perguntou, passando a mão pela minha perna.

— Ele fez uma sombra sobre mim — eu continuei, sentindo um arrepio ao lembrar daquela cena. — Eu estava deitada de barriga para baixo, com o bumbum virado para cima, e ele simplesmente apareceu. Ele perguntou se eu queria que ele passasse protetor solar em mim.

Rafael deu uma risadinha, mas eu vi que ele estava prestando atenção em cada palavra.

— E o que você disse? — ele perguntou, sua voz um pouco mais rouca agora.

— Eu disse que não, que você já tinha feito isso — eu respondi, olhando para ele com um sorriso tímido. — Mas ele não parou por aí. Ele perguntou onde você estava, já que tinha nos visto juntos mais cedo.

Rafael riu, mas eu vi que ele estava gostando de ouvir isso.

— E o que mais? — ele insistiu, sua mão subindo lentamente pela minha perna.

— Ele perguntou se a gente era um casal liberal — eu admiti, sentindo um rubor subir no meu rosto. — Eu disse que não, que a gente era um casal como qualquer outro. Mas ele não pareceu acreditar muito.

Rafael sorriu, mas eu vi que ele estava gostando de ouvir isso.

— E o que mais ele falou? — ele perguntou, sua voz agora um sussurro rouco.

— Ele começou a falar sobre ele mesmo — eu continuei, sentindo o desejo crescer dentro de mim ao lembrar daquela conversa. — Ele disse que tem 40 anos, que está solteiro há dez anos e que nunca tinha visto um casal como a gente.

Rafael riu, mas eu vi que ele estava gostando de ouvir isso.

— E o que mais? — ele insistiu, sua mão agora na minha cintura.

— Ele... ele deixou o número dele comigo — eu admiti, olhando para ele com uma expressão que era uma mistura de vergonha e excitação.

Rafael sentou-se mais perto de mim, nossos rostos quase se tocando.

— E o que você quer fazer com esse número, amor? — ele perguntou, sua voz agora um sussurro rouco.

Eu respirei fundo, meus olhos se fechando por um momento antes de se fixarem nos dele novamente.

— Eu não sei, Rafael — eu sussurrei, minha voz carregada de emoção. — Mas eu sei que eu quero você agora.

Ele não conseguiu mais se conter. Seus lábios se encontraram com os meus em um beijo lento e profundo, cheio de paixão e desejo. Era como se toda a tensão, toda a excitação daquela tarde estivesse se materializando naquele momento. Eu senti suas mãos se agarrando a mim, puxando-me para mais perto, e eu não resisti.

Nossos corpos se entrelaçaram na cama, cada toque, cada beijo, cada suspiro nos aproximando ainda mais. Eu sabia que aquela noite ainda tinha muito a oferecer, e eu mal podia esperar para explorar cada detalhe com ele.

Eu estava sentada na cama do quarto do hotel, enrolada em um cobertor macio, enquanto Rafael preparava um café da tarde para nós. O sol já começava a se esconder no horizonte, tingindo o céu de tons alaranjados e avermelhados. O aroma do café fresco enchia o ambiente, mas eu mal conseguia prestar atenção nisso. Minha mente estava ocupada com os eventos da tarde, especialmente a conversa que tive com Marcos na piscina.

Olhei para Rafael, que estava de costas para mim, mexendo nas xícaras. Ele parecia tão calmo, tão seguro, como sempre. Mas eu sabia que precisava ser honesta com ele. Nós tínhamos um acordo: transparência acima de tudo. E, por mais difícil que fosse, eu precisava contar o que realmente aconteceu.

— Rafael, você pode vir aqui um instante? Preciso falar com você — eu chamei, minha voz suave, mas carregada de uma tensão que ele percebeu imediatamente.

Ele se virou, segurando duas xícaras de café. — Claro, amor. O café já está quase pronto. Tem algo errado? Você parece um pouco inquieta — ele respondeu, deixando as xícaras na mesa e se aproximando de mim. Ele sentou ao meu lado, olhando-me com atenção.

Respirei fundo, brincando nervosamente com as pontas do cobertor. — É que... tem algumas coisas que eu não te contei antes. Coisas que eu acho que você precisa saber — eu comecei, evitando o olhar dele por um momento.

Rafael colocou uma mão sobre a minha, acariciando-a suavemente. — Tudo bem, Priscila. Estou aqui. Você sabe que pode falar comigo sobre qualquer coisa, certo? Não vou te pressionar, mas se você quiser compartilhar, estou ouvindo.

Eu olhei para ele, sentindo um nó na garganta. — Eu sei, amor. E é por isso que eu preciso ser sincera. Quando eu estava na piscina, com o Marcos... eu não te contei tudo. Faltaram algumas coisas importantes — eu confessei, finalmente encontrando coragem para olhar nos olhos dele.

Rafael manteve a calma, mas eu percebi um leve tensionamento em seu rosto. — Entendi. E o que foi que você deixou de fora? — ele perguntou, mantendo a voz calma, mas com um leve tom de curiosidade.

Respirei fundo novamente, sentindo o coração acelerar. — A primeira coisa é que... quando eu me levantei, eu fiquei chocada com o tamanho dele. Não só a altura, mas... o volume na sunga dele era evidente. Ele é... bem dotado, Rafael. Isso me deixou intrigada e, ao mesmo tempo, excitada — eu admiti, sentindo um rubor subir em meu rosto.

Rafael ficou em silêncio por um momento, processando o que eu havia dito. — Você tem certeza disso? Era realmente tão evidente assim? — ele perguntou, tentando manter a compostura, mas sentindo um leve desconforto.

— Sim, amor. Era impossível não notar. Ele é grande e grosso. Eu não quero te magoar, mas eu preciso ser sincera — eu respondi, segurando a mão dele com mais firmeza.

Rafael acenou com a cabeça, tentando não demonstrar ciúmes, mas sentindo uma pontada de desconforto. — Tudo bem, Priscila. Eu entendo. E o que mais? — ele insistiu, mantendo a voz calma.

Eu olhei para baixo, sentindo-me um pouco envergonhada, mas sabendo que precisava continuar. — A segunda coisa é que... quando você me perguntou antes se eu gostei dele, eu não fui totalmente sincera. A verdade é que eu gostei do Marcos. Ele é um homem misterioso, mas o que mais me chamou a atenção foi o desejo sexual que ele despertou em mim. Ele me deixou trêmula, Rafael. Eu nunca senti isso por outra pessoa além de você — eu confessei, sentindo um peso sair de meus ombros ao dizer aquilo.

Rafael ficou em silêncio por alguns segundos, respirando fundo. — Eu não vou mentir, Priscila. Isso não é fácil de ouvir. Mas eu aprecio sua honestidade. E a terceira coisa? — ele perguntou, tentando manter a mente aberta, mas sentindo uma mistura de emoções.

Eu senti um frio na barriga ao pensar na última coisa que precisava contar. — A terceira coisa é que... ele não só me deu o telefone. Ele também me disse que vai estar no show da minha cantora favorita hoje à noite. E ele revelou que só vai a esses tipos de show para pegar mulheres e transar com elas — eu disse, sentindo um arrepio ao revelar isso.

Rafael ficou pensativo por um momento, olhando para o nada. — Hmm... interessante — ele respondeu, finalmente. — Então, Priscila, vou te fazer uma pergunta direta: você gostaria de transar com ele?

Eu fiquei vermelha, hesitei, mas sabia que precisava ser sincera. — Rafael, se você quiser, eu... eu iria querer.

Rafael olhou diretamente nos meus olhos, com um olhar sério. — Priscila, isso não é uma resposta. Eu estou te perguntando o que *você* quer. Você gostaria de transar com ele? — ele insistiu, mantendo a voz calma, mas firme.

Eu respirei fundo, olhei nos olhos de Rafael e finalmente respondi: — Sim, Rafael. Eu gostaria de transar com ele. Mas só faria isso se você estivesse de acordo. Isso é uma regra nossa, e eu não quebraria isso.

Rafael acenou com a cabeça, segurando a mão dele com mais firmeza. — Eu entendo, amor. E eu aprecio sua honestidade — ele disse, mantendo a voz calma. — Sabe, quando o Marcos foi embora, eu o encontrei na lanchonete. Ele me acenou, como se soubesse que eu estava observando. Ele parece ser um homem discreto, que sabe se comportar em um sexo a três com um casal. Como se já tivesse feito isso antes.

Eu fiquei surpresa, meus olhos se arregalando. — Então... você está dizendo que...?

— Estou dizendo que, se você realmente quer isso, eu estou disposto a envolver o Marcos na nossa relação. Mas antes, eu preciso conversar com ele. Precisamos estabelecer limites, o que pode e o que não pode. E também, isso tem que acontecer naturalmente. Se nos encontrarmos no show e rolar algo lá, então podemos fazer isso. Mas teríamos que encontrar um lugar seguro, já que não me sinto confortável em fazer isso no hotel — ele explicou, mantendo a voz calma, mas firme.

Eu senti um alívio misturado com excitação. — Rafael, eu... eu não sei o que dizer. Eu só quero que você saiba que eu te amo, e que isso não muda nada entre a gente. É só... uma experiência — eu disse, abraçando-o.

— Eu também te amo, Priscila. E eu quero que a gente explore isso juntos, da maneira certa. Então, vamos ver o que a noite nos reserva, certo? — ele respondeu, sorrindo levemente.

— Certo. Obrigada por entender, amor. Você é incrível — eu disse, abraçando-o.

— E você também, Priscila. Agora, vamos tomar esse café antes que esfrie — ele finalizou, levantando-se e estendendo a mão para mim.

— Rafael, antes de tomarmos o café, tem mais uma coisa que eu preciso te dizer — eu comecei, sentindo que ainda havia algo pesando em meu coração.

— O que mais, amor? — ele perguntou, sentando-se novamente ao meu lado.

— É que... quando o Marcos estava conversando comigo, ele fez alguns comentários que me deixaram ainda mais excitada. Ele disse que adora casais como a gente, que ele já teve experiências com outros casais antes, e que ele sabe como respeitar os limites. Ele também mencionou que adora ver a mulher se soltar, mas sempre com o consentimento do marido — eu expliquei, sentindo um rubor subir em meu rosto.

Rafael ficou em silêncio por um momento, processando o que eu havia dito. — Entendi. Então ele já tem experiência com isso. Isso pode ser bom, na verdade. Pelo menos ele sabe como se comportar — ele respondeu, tentando manter a mente aberta.

— Sim, e ele também disse que... ele gosta de ser dominante, mas que sabe quando é hora de ceder o controle. Ele parece ser muito seguro de si, e isso me deixou ainda mais curiosa — eu admiti, sentindo um frio na barriga ao falar sobre isso.

Rafael ficou pensativo por alguns segundos. — Hmm... interessante. Então ele é dominante, mas sabe respeitar os limites. Isso pode ser uma experiência interessante para nós — ele disse, pensativo. — Mas, Priscila, eu preciso que você seja completamente honesta comigo. Você se sente confortável com a ideia de ele ser dominante com você?

Eu hesitei por um momento, mas finalmente respondi: — Eu... eu acho que sim, Rafael. Mas só se você estiver lá comigo. Eu não quero fazer nada que te deixe desconfortável — eu respondi, olhando nos olhos dele.

Rafael acenou com a cabeça, segurando a mão dele. — Eu entendo, amor. E eu aprecio que você esteja pensando em mim. Mas, se a gente for fazer isso, eu preciso que você seja completamente sincera sobre o que você quer. Não adianta a gente entrar nisso se você não estiver confortável com tudo — ele disse, mantendo a voz calma.

— Eu sei, Rafael. E eu estou sendo sincera. Eu quero isso, mas só se você estiver de acordo. Eu não quero fazer nada que possa machucar a gente — eu respondi, sentindo um peso sair de meus ombros ao dizer aquilo.

— Tudo bem, amor. Então, vamos combinar o seguinte: se a gente encontrar o Marcos no show, a gente conversa com ele. Eu quero conhecer ele melhor, entender como ele pensa, e estabelecer os limites. Se tudo estiver certo, a gente pode seguir em frente. Mas, se em qualquer momento você se sentir desconfortável, a gente para. Combinado? — ele perguntou, olhando diretamente nos meus olhos.

— Combinado, Rafael. Eu te amo, e eu só quero que a gente explore isso juntos, da maneira certa — eu respondi, abraçando-o.

— Eu também te amo, Priscila. E eu quero que a gente tenha experiências incríveis juntos. Agora, vamos tomar esse café antes que esfrie — ele finalizou, levantando-se e estendendo a mão para mim.

Estávamos nos arrumando para o show, e Priscila estava simplesmente deslumbrante. Ela vestiu uma calça jeans que destacava suas curvas de uma maneira que eu mal conseguia acreditar. As coxas e o bumbum dela estavam bem evidentes, e aquela blusa de uma alça só, de um tecido leve, realçava seus seios de uma forma que deixava qualquer homem sem fôlego. Ela estava sexy, e eu não conseguia tirar os olhos dela.

— Você está linda, amor — eu disse, admirando-a enquanto ela se arrumava na frente do espelho.

Ela sorriu, virando-se para mim. — Obrigada, Rafael. Você também está muito bem. Essa camiseta combina com você — ela respondeu, passando a mão pelo tecido da minha Polo.

Eu me senti orgulhoso por estar ao lado dela. Priscila sempre foi o centro das atenções, e eu adorava ver como os olhares se voltavam para ela onde quer que fôssemos. Mas, naquela noite, eu sabia que algo diferente poderia acontecer. A conversa que tivemos no hotel ainda ecoava na minha mente, e eu estava ansioso para ver como as coisas se desenrolariam.

Saímos de carro para o show, e no caminho conversamos sobre os cantores que abririam o show da cantora favorita dela. Priscila estava animada, e eu também. Era uma noite especial, e eu queria que tudo fosse perfeito.

— Você acha que a abertura vai ser boa? — ela perguntou, ajustando o rádio do carro.

— Com certeza. Pelo que eu li, os cantores que vão abrir são bem promissores. Acho que vai ser um ótimo aquecimento para a atração principal — eu respondi, olhando para ela rapidamente antes de voltar minha atenção para a estrada.

— Espero que sim. Estou tão animada! — ela disse, batendo as mãos nas pernas como uma criança.

Eu sorri, sentindo uma onda de carinho por ela. Priscila tinha um jeito de se empolgar com as coisas que era contagiante. Era uma das coisas que mais amava nela.

Quando chegamos ao local, já era nítido que estava lotado. Pessoas ainda estavam no estacionamento tentando encontrar vagas, e o caos era total. Felizmente, consegui uma vaga depois de alguns minutos, e seguimos para o show.

— Que loucura! Nunca vi tanta gente assim — Priscila comentou, segurando minha mão enquanto caminhávamos em direção ao portão de entrada.

— É o poder da música, amor. Todo mundo quer ver a cantora ao vivo — eu respondi, apertando a mão dela.

O ambiente estava incrível, e nós dois dançamos juntos, bem colados, como dois adolescentes namorando. Priscila estava radiante, e eu me sentia o homem mais sortudo do mundo. Tudo estava indo perfeitamente, até que decidi ir buscar uma bebida para nós dois.

— Vou pegar umas bebidas. Você quer o quê? — eu perguntei, olhando para ela.

— Um refrigerante, por favor. E se tiver alguma coisinha para comer, eu aceito — ela respondeu, sorrindo.

— Beleza. Já volto — eu disse, dando um beijo rápido nela antes de me afastar.

No caminho para o bar, vi Marcos conversando com uma moça que devia ter uns 26 anos no máximo. Eles estavam ao pé de ouvido, e eu não mudei meu trajeto, continuando a caminhada para pegar as bebidas. Mas, quando olhei novamente, vi eles saindo juntos. A curiosidade bateu, e resolvi segui-los, pensando que talvez ele estivesse indo embora.

Perdi eles de vista por um tempo, mas continuei procurando. Foi então que vi algo se movimentando em um local escuro. Tentei visualizar o que estava acontecendo de uma certa distância, e quando consegui uma posição onde podia ver sem ser notado, fiquei chocado.

Era a garota que eu tinha visto com Marcos. Ele estava de costas para mim, segurando ela pela bunda enquanto ela estava com as pernas cruzadas em sua cintura. Ela estava delirando, em êxtase, e era nítido que Marcos tinha o controle total da situação. Ele sabia exatamente o que estava fazendo.

Sai do local da mesma maneira que cheguei, bem escondido, e voltei para o show com as bebidas. Priscila questionou a demora, e eu apenas disse que não tinha sido nada.

— Demorou, hein? — ela perguntou, pegando o refrigerante que eu trouxe.

— É, tinha uma fila enorme. Mas consegui — eu respondi, tentando disfarçar minha inquietação.

Ela não acreditou e até fez uma piada, dizendo que da próxima vez iria comigo, para garantir que ninguém estivesse dando em cima de mim durante o trajeto. Eu ri da situação e brinquei que talvez ela não quisesse voltar para o show se fosse comigo.

— Jamais! Eu não perderia esse show por nada — ela disse, rindo.

Mas minha mente não parava de voltar para a cena que eu tinha visto. Marcos era um homem que sabia o que queria, e ele estava no controle total da situação. Isso me deixou intrigado e, ao mesmo tempo, um pouco preocupado.

Após o fim do show, sugeri a Priscila que fôssemos tomar alguma coisa e comer, já que estava com muita fome.

— Vamos comer alguma coisa? Estou morrendo de fome — eu disse, olhando para ela.

— Com certeza! Eu também estou com uma fome danada — ela respondeu, animada.

Na lanchonete, estávamos conversando sobre os cantores quando, de repente, vi Marcos sozinho. Comentei com Priscila, e ela se empolgou com a novidade.

— Olha só, o Marcos está ali — eu disse, apontando discretamente na direção dele.

— Sério? Onde? — ela perguntou, virando-se para olhar.

— Ali, perto do balcão — eu respondi.

Ela me olhou, com um sorriso nos lábios. — E aí, o que você acha? Vamos chamar ele?

— Se você quiser, podemos — eu disse, tentando parecer descontraído.

— Claro que quero! Vamos lá — ela respondeu, empolgada.

Marcos finalmente chegou até nós e já começou a integrar com a gente. Ele puxou assunto comigo, já que Priscila ele conhecia da piscina, mas ainda não tinha conversado comigo.

— Oi, Prazer em te conhecer — ele disse, estendendo a mão.

— Oi, Marcos. Prazer é meu, sou o Rafael — eu respondi, apertando a mão dele.

Ele se apresentou para mim, falou sobre sua idade, profissão, onde morava, filhos, ex-esposas. Ele estava bem vestido, e sua confiança era impressionante. Priscila estava apenas escutando a conversa, observando no que ia dar.

— Então, você trabalha do que? — eu perguntei, tentando manter a conversa fluindo.

— Sim, trabalho com construção civil. Sou engenheiro civil. Mas, na verdade, o que eu mais gosto é de viajar e conhecer pessoas novas — ele respondeu, com um sorriso confiante.

— Que legal. E você já esteve em muitos lugares? — Priscila perguntou, entrando na conversa.

— Já, já viajei por boa parte do Brasil e até alguns países da Europa. Mas o que eu mais gosto é daqui mesmo — ele disse, olhando para ela com um brilho nos olhos.

Logo, Marcos parou de enrolar e partiu direto ao assunto que lhe interessava: sexo e o relacionamento de Priscila e eu.

— Então, Rafael, você e Priscila têm um relacionamento bem interessante, né? — ele perguntou, com um tom de voz que era uma mistura de curiosidade e provocação.

— É, a gente tenta manter as coisas interessantes — eu respondi, tentando não me entregar muito.

— Eu vi vocês na piscina do hotel. Você na lanchonete e Priscila na picina. Dá pra ver que você gosta de exibir ela — ele disse, com um sorriso malicioso.

Eu olhei para Priscila, que ficou toda vermelha e balançou a cabeça, como se dissesse que não tinha falado nada. Essa combinação de olhares chamou a atenção de Marcos, e ele expressou isso na conversa.

— Vocês têm uma conexão muito forte. Dá pra ver que se entendem só de olhar — ele comentou, olhando para nós dois.

— É, a gente se conhece bem — eu respondi, tentando manter a calma.

Mas ele não parou por aí. Ele começou a fazer perguntas mais diretas, querendo entender a dinâmica do nosso relacionamento.

— Então, vocês já fizeram algo diferente? Tipo, um sexo a três? — ele perguntou, sem rodeios.

Eu hesitei por um momento, mas Priscila respondeu antes de mim.

— Ainda não, mas a gente já conversou sobre isso — ela disse, olhando para mim.

— É, a gente está explorando algumas possibilidades — eu completei, tentando parecer descontraído.

Marcos sorriu, como se tivesse conseguido quebrar a barreira da comunicação comigo, e começou a fazer mais perguntas.

— E como funciona isso? Vocês escolhem juntos? Ou é mais uma coisa sua, Rafael? — ele perguntou, olhando para mim.

— A gente decide juntos. Tudo tem que ser conversado e aprovado pelos dois — eu respondi, mantendo a voz firme.

— E você, Priscila, como se sente com tudo isso? — ele perguntou, voltando-se para ela.

— Eu acho que é uma experiência interessante. Desde que a gente esteja confortável e seguro, eu estou aberta a tentar — ela respondeu, com um sorriso tímido.

— Alguns maridos não aguentam ir ate o fim, então já vou ser claro, a vontade é sua ou dela?

- É mais minha do que dela! - Repondi de imediato.

- Você que convenceu ela? Ele perguntou para mim, mas dessa vez ele não tirava os olhos da Priscila.

- Não precisei convencer, apenas conversamos e ambos decidimos tentar.

Marcos continuou a fazer perguntas, e nós respondemos todas. Ele estava no controle total da situação, e eu sentia que ele estava nos seduzindo, nos preparando para o que viria a seguir.

— Então, o que vocês acham de de eu ajudar a realizar essa fantasia? — ele perguntou, olhando para nós dois.

Eu olhei para Priscila, e ela olhou para mim. Nós dois sabíamos que estávamos prontos para dar o próximo passo.

— Desde que você respeite nossas condições — eu disse, mantendo a voz firme.

— Quais são essas condições? — ele perguntou, com um sorriso confiante.

— Primeiro, você precisa respeitar nossos limites. Não pode haver segredos, e tudo precisa ser discutido antes — eu expliquei.

— Segundo, Priscila tem que estar confortável com tudo. Se em qualquer momento ela se sentir desconfortável, paramos imediatamente — eu continuei, olhando para ela.

— E terceiro, isso não pode afetar nosso relacionamento. Somos um casal, e isso é apenas uma experiência — eu finalizei, olhando diretamente para Marcos.

— Quarto, não abrimos mão de sexo seguro, por isso toda relação sexual será se acontecer toda com camisinha.

Ele sorriu, aquela confiança arrogante ainda presente em seu rosto. — Entendido. Eu respeito suas condições. Agora eu posso falar as minhas? — ele perguntou, olhando para nós dois.

Priscila e eu trocamos olhares, e eu sabia que estávamos prontos para dar o próximo passo, mas quais as condições para Marcos realizar nossa fantasias, acamos aceitando ouvilas.

- Primeiro, não curto homem, então se você participar nada de ficar pegando na minha rola.

- Segundo, sou dominador, então lá no quarto do motel eu que mando. Se você preferir posso pegar leve, ja que vocês não tem experiencia.

Nesse momento ficamos chocados pela sinceridade, olhei para Priscila e ela só acenou com a cabeça concordando.

- Pega leve então, não quero causar uma má impressão na minha esposa, quero que ela goste para termos outras experiencias depois.

- Terceiro, não saio de saco cheio - ele deu um sorriso para Priscila - espero que tenha entendido.

Apesar da arrogância e prepotência nessa última regra acamos concordando com tudo.

— E aí, o que vocês acham de irmos para o hotel? — Marcos perguntou, olhando para nós com um sorriso confiante.

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