Sabadooooouuuuuu...
Personagens do Signo:
ADOLFO (https://postimg.cc/dhTqK4pD)
Outros Personagens:
LAIS (https://postimg.cc/N5C1njvB)
MASCARENHAS (https://postimg.cc/BL8Wx63b)
Características Signo: Resiliente, Tolerante, Confuso, Sujeito a mudanças ou transformações, Capacidade de autocura e Cuidar ou proteger as pessoas.
Elemento: Fogo (Enérgico)
Continuando ...
Diana – Filha, é um vídeo onde eu e o Ariano estamos transando.
Adolfo – Eu nunca fui tão humilhado, como eu fui naquele vídeo. – Resmungou Adolfo, com um certo pesar.
Diana – Eu sei, meu amor, mais uma vez eu te peço perdão pelo que eu fiz. Eu não vou entrar em detalhes do que aconteceu nessa viagem. Só te digo que estava funcionando. Eu recebi uma mensagem da Martina me perguntando se eu estava querendo começar a Terceira Guerra Mundial e eu respondi que eu tinha que aproveitar, e eu que era “o brinquedo novo” [10/02].
César – E como foi lá em Cabo Frio?
Diana – César, em respeito ao Adolfo e à minha filha, eu não vou entrar em detalhes, mas como todos sabem, o Ariano é muito bem servido, e eu sabia que eu iria sofrer um pouco na hora que aquilo entrasse em mim, porém era o que eu mais precisava naquele momento, pois, sem aquilo, não iria acontecer o que eu havia planejado para aquela viajem [10/02]. Inclusive, eu me lembrei do que eu havia descoberto na viagem aos EUA. Ou seja, eu teria que estar preparada.
Adolfo – Diana, você pode pular essa parte, por favor? – Pediu Adolfo, se mostrando envergonhado com a situação constrangedora do vídeo.
Diana – Não, Adolfo, eu não posso! É muito importante que eu te diga que enviar aquele vídeo foi um grande erro. Fazer o vídeo já tinha sido um erro, contudo, coloque-se no meu lugar. Eu queria que ele ficasse profundamente apaixonado por mim, e eu tinha que demonstrar que também estava apaixonada por ele. Não quero fazer brincadeira, até porque, essa é uma conversa séria, mas eu tinha que entregar os anéis para conservar os dedos!
Suzy – Afinal de contas, o que tinha nesse vídeo? – Perguntou Suzy novamente, ficando impaciente.
Adolfo – Era só sua mãe e o desgraçado do Ariano transando. – Falou Adolfo, visivelmente nervoso, desviando os olhos da minha filha.
Suzy – Você já estava saindo com outras, pai! Ver um vídeo da mamãe transando deve ser difícil, mas o senhor ficou alterado de repente. Tem mais coisa aí ... O que está acontecendo, que vocês não querem me contar?
Adolfo olhou pra mim, como se suplicasse pra não falar sobre o vídeo, mas eu conheço a minha filha.
Suzy – O que tem nesse vídeo, pai?
Adolfo ficou em silêncio e eu não queria expor aquela cena pra mais ninguém.
Suzy – O que você fez, mãe? É muito pesado?
Diana – Ah, Suzy ... Adolfo, por que você a trouxe?
Adolfo – Suzy ... A sua mãe me humilhou ...
Diana – Adolfo, por favor ...
Adolfo – Você tem medo do que vão pensar de você?
Suzy – Mãe, o que você fez?
Diana – Eu disse um monte de barbaridades, filha! Coisas de que me arrependo até hoje ... Adolfo, eu não me importo como a minha filha, ou meus amigos irão me julgar. Eu já faço isso, todos os dias em que eu acordo. Só não quero que você sofra novamente.
Adolfo – Tudo o que eu tinha que sofrer, eu já sofri. O César sabe ...
Olhei pro César e ele me deu um olhar, como se não entendesse o que Adolfo havia falado.
Adolfo – Pode contar, Diana! Depois eu conto o que aconteceu comigo.
Diana – Eu ... Eu disse, olhando pra câmera, que aquela tinha sido a melhor foda da minha vida! Disse que nunca tinha gozado tanto ... entre outras coisas.
Adolfo – Além de ter gritado mais que uma atriz pornô e de ter gozado várias vezes em diversas posições.
Todos estavam boquiabertos, mas em silêncio.
Adolfo – E não venha me falar que aquilo foi fingimento ... Eu vi, Diana! Eu vi ... Eu te conheço há mais de 20 anos ...
Diana – Adolfo, eu não vou mentir pra você e dizer que eu fingi orgasmos, mas não era verdadeiro, Adolfo!
Adolfo – Como não era verdadeiro? Você acabou de falar que não fingiu.
Diana – Ele trapaceou, Adolfo! Nunca que uma pica poderia ficar tão dura daquele jeito, além do perfume que me estimulava e a situação toda em si. Era tudo muito confuso, mas era só sexo, e os gritos e gemidos eu exagerei um pouco.
Adolfo – Não acredito!
Diana – Eu juro que é verdade! Foi uma experiência nova, mas não havia sentimento e, a todo momento, eu pensava em você, meu amor. Eu tive que me controlar muito para não dizer o seu nome.
Adolfo – Por esse motivo, você o chamou de “amor” [10/03]?
Diana – Claro. Tudo fazia parte do jogo. A única pessoa que é, e sempre será o meu amor, é você. Entenda isso.
Adolfo – Você não sabe o que aquele vídeo causou em mim?
Diana – Claro que eu sei. Tanto que, quando a Suzy me falou que você havia desaparecido, a primeira coisa que eu fiz foi ligar para o Caíque. Assim que chegamos, fomos direto para a sua casa [10/04].
Adolfo – Diana, aquilo me machucou muito ... de um jeito que você nem pode imaginar.
Diana – Eu imagino o ...
Adolfo – Não ... Você não imagina.
Suzy – Mãe, estou chocada! Tinha necessidade de fazer isso?
Diana – Eu tinha que domar a fera! Ele tinha que comer na minha mão.
Suzy – Pelo visto ele comeu foi tudo, não só a mão.
Adolfo – César, você poderia contar o que aconteceu comigo?
César – Bem ... O Adolfo encheu a cara ... num lugar que parecia ser o cu do mundo ... Ele dormiu na rua, como se fosse um mendigo. Suas roupas fediam a urina e vômito. Ele estava mais sujo que pau de galinheiro e eu só não chorei na hora, porque ele estava na pior e eu tinha que dar força ao meu amigo. Agora entendo os motivos.
Suzy começou a chorar e foi se trancar no banheiro.
Meu coração apertou durante o relato do César e ver a reação da minha filha, quase fez meu peito explodir. Eu achei que fosse infartar, pois a dor era tão grande ... insuportável ... O choro veio forte, como uma tsunami que me atingia.
César e Tati também estavam emocionados e Adolfo tinha ido ao banheiro ver se minha filha estava bem, mas ela havia trancado a porta. Eu fui atrás dele.
Adolfo – Suzy, por favor ...
Suzy – Não, pai ... Eu não consigo olhar pra cara dela! A minha vontade é de quebrar um braço ou uma perna dela.
Diana – Pode quebrar! Pode fazer comigo o que você quiser!
Suzy – SAI DA ...QUI! EU NÃO QUE ... QUERO TE ... VER NUN ...NUNCA MAIS ... – Gritou minha filha, chorando e soluçando.
Adolfo – Filha, foi você que pediu pra ouvir! Foi você que quis vir junto. Você tem que aguentar! Você já não é uma adulta?
De repente ela ficou em silêncio ... Eu olhei pro Adolfo, que me olhou de volta e me pediu pra sair dali. Eu voltei pra sala e me sentei no sofá, ainda chorando e Tati veio me consolar.
Adolfo – Suzy! Abra essa porta!
Suzy – Não dá, papai! Eu sei que pedi pra ouvir, mas eu nunca poderia esperar isso dela.
Adolfo – Filha, eu também errei. Todo mundo erra.
Suzy – Ela errou muito!
Adolfo – Isto aqui não é uma competição de quem errou mais ... Sua mãe ficou sozinha sofrendo durante muito tempo.
Ouvi um barulho de trinco e a minha filha abriu a porta, com o rosto inchado e vermelho. A cabeça estava baixa e ela abraçou o pai. Eu olhava de soslaio, observando os dois, até que eles voltaram pra sala.
Diana – Adolfo, eu ... me perdoa ... Por favor, me perdoa. – Sai do sofá e me ajoelhei aos seus pés, buscando a compaixão daquele que foi, e ainda era o amor da minha vida.
Suzy me observava, quieta, e como ela olhava pra baixo e eu estava ajoelhada, nossos olhos se cruzaram e eu abracei as pernas dela.
Diana – Suzy, me perdoa por ter feito isso com o seu pai! Eu não imaginei que isso faria tão mal a ele ... Achei que ele já tivesse me superado.
Em meio a choro e lágrimas, eu pedia perdão aos dois, até que eu senti a mão de Adolfo no meu ombro. Ele se ajoelhou ao meu lado e me abraçou. Aí que eu chorei ainda mais, soluçando e berrando, como se fosse uma criança que caiu no chão.
Adolfo – Eu já te perdoei faz tempo. Eu também errei e te fiz sofrer.
Eu queria falar, mas não conseguia. A voz estava embargada, os pulmões cansados, a garganta estava seca. Meu corpo não me obedecia mais. Até que Suzy também se agachou e me deu um copo d’água pra beber.
Eu agradeci com a cabeça e tentei sorrir pra ela, mas Suzy estava séria.
Eu bebi um pouco d’água e aos poucos fui me acalmando, enquanto Adolfo acariciava a minha cabeça.
Diana – Ado ... Adol ... fo ... Eu te ... amo ... meu am ...mor.
Adolfo – Diana ...
Diana – Eu ... sei ... eu ... sei ... esse trem... já partiu.
Ficamos todos em silêncio, até que eu resolvi continuar a falar, tirando forças não sei de onde.
Diana – Mesmo assim, no dia seguinte, depois que eu vi que ele havia enviado o vídeo ...
Adolfo – Diana, não precisa ...
Diana – ... precisa, sim. Eu fiquei arrasada e o Ariano percebeu a merda que tinha feito. Ele tentou transar novamente, e eu me neguei, dando a desculpa que estava dolorida. Parece que ele entendeu a minha situação física, mas não a emocional [10/04].
Suzy – Mãe, não precisa contar mais nada.
Diana – Eu agora quero acabar ... Falta pouco ... Continuando ... Depois de uma discussão, onde ele tentou me convencer de que eu queria enviar o vídeo, mas estava sem coragem, acabamos voltando pro RJ. Infelizmente, naquele momento, eu estava com tanta coisa na minha cabeça que esqueci da regra de “quem cala consente” [10/04]. Eu, em sã consciência nunca teria feito aquilo e deixei claro para ele que, se algo acontecesse com você, eu nunca iria me perdoar [10/04].
Adolfo – E então, você foi “com ele” para a minha casa.
Diana – Sim, Adolfo, eu não tive como evitar. Seria perda de tempo. Só que eu não contava que você iria confrontá-lo.
Adolfo – O que você queria que eu fizesse?
Diana – Eu estava preocupada com você. Só que tudo saiu do controle. O envolvimento dos nossos filhos, a história de eu ser “mais uma”, etc. Contudo, quando fomos para o quarto conversar, eu me desculpei com você. Eu disse: Você sabe que pode acontecer de tudo com um homem e uma mulher entre 4 paredes. A intenção era só realizar uma fantasia do Ariano [10/04]. E eu não concordo quando você me perguntou “quem eu estava querendo enganar?”. Não concordo, pois você deu a entender que eu estava tentando me enganar, quando na verdade, quem eu queria enganar era o Ariano. Mas, o que me atordoou, foi você confirmar o que havia dito no hospital: para não nos intrometermos mais na vida, um do outro, e que, definitivamente, eu era uma página virada [10/04].
Adolfo – E o que você queria que eu dissesse?
Diana – Não sei, Adolfo. Naquele momento, eu estava cansada de tudo e queria acabar de vez com todas as questões que nos envolviam, mas já era tarde. Eu já tinha passado e muito do ponto. Nada seria como antes [10/04]. Mas, para ter um pouco de tranquilidade, aproveitei aquela ruptura para focar no outro aspecto da minha vida que eu sentia falta.
César – E qual era esse aspecto?
Diana – César, minha família e meu trabalho eram as duas coisas que mais faziam parte da minha vida e eu estava esse tempo todo sem as duas coisas que mais me definem como pessoa [10/04]. Como eu previa, pouco tempo depois o Caíque foi te visitar e começou a te incentivar a participar do AA [10/05].
Adolfo – Ele foi meu anjo da guarda.
Diana – Era o que eu esperava dele. Depois desta bomba, eu procurei focar na minha nova empresa. Trouxe a Soninha e a Jessica para trabalharem comigo e convidei o César para fazer o projeto de segurança. Essa atitude foi muito boa, para mim. Além de confiar no trabalho de vocês, eu conseguia conversar com ele sobre você, Adolfo.
Adolfo – Sobre mim? Ele nunca me falou sobre isso.
Diana – Fui eu que pedi para ele não comentar com você [10/05].
Adolfo – Mui amigo – falou ele olhando para o César.
César – Desculpe, eu só queria ajudar.
Diana – Em uma destas conversas, o César me disse uma coisa que mexeu comigo.
César – O que, especificamente?
Diana – Sobre confiar em novos amigos e não confiar nas pessoas que eu conhecia há mais tempo [10/05].
César – Ah, eu lembro. Era verdade.
Diana – Eu sei que era verdade. Eu sei também que estava me passando por maluca por agir daquela forma. Eu tinha que tomar cuidado com as minhas atitudes. Só que, deste ponto em diante, eu passei a ficar mais tempo na mansão. Eu tinha que conseguir mais informações e só as conseguiria interagindo com as outras esposas. Essa mudança, apesar de me distanciar, mais ainda, dos nossos filhos, surtiu efeito.
Adolfo – Por que você diz isso? Por conta das brigas por causa do Ariano? Diana, eu nunca esperaria isso de você! Brigar por causa de homem?
Diana – Adolfo, meu amor. Isso fazia parte da minha encenação. Eu queria desestabilizar todos os relacionamentos dele, mas não para tê-lo só para mim, como muitos imaginavam. Eu queria que ele perdesse o apoio de todas as esposas. Assim ele ficaria mais vulnerável.
Tati – E o que você descobriu?
Diana – Muitas coisas. Acredito que algumas vocês já sabem. Mesmo assim, já vou contar. A primeira foi em relação à Alba. Nessa mesma época ela veio me contar que te ajudava, Adolfo. Mas que você havia desistido.
Adolfo – Eu imaginei que você estava feliz, inclusive pensando em ter um filho com o canalha.
Diana – Meu querido, nunca passou pela minha cabeça me casar com ele. Muito menos ter um filho. Só se eu estivesse louca. E eu não estava.
Adolfo – Mas parecia.
Diana – Perfeito. Consegui enganar até os mais próximos.
Tati – Vai, conta o que você descobriu? – Perguntou Tati, ansiosa por saber mais informações.
Diana – Vou contar. Tudo começou no aniversário a Agatha. Ela tinha decidido as roupas que todas usaríamos na festa e a Letícia veio trazer a minha. Era uma roupa típica de Barbie Puta e eu me neguei a usá-la e aproveitei para confrontar a Letícia. Como posso dizer: Meu sangue ferveu [10/06] e eu sabia que ela iria envolver o Ariano e eu queria ver o que ele faria.
César – E o que ele fez?
Diana – Depois de eu deixar claro que não iria para a festa com aquela roupa. Ariano se aproximou de Letícia e falou algo em seu ouvido, que eu não pude ouvir. Não deve ter sido algo que a Letícia concordou, pois me fuzilou com o olhar e, em seguida, saiu do quarto [10/06]. Pouco tempo depois, Letícia voltou com outra roupa para mim. Ele tinha ficado do meu lado ao invés do dela.
Tati – E depois?
Diana – Depois, eu descobri a influência que a Megumi, a esposa de peixes, tinha sobre várias coisas da mansão. Mas, o mais importante foi conhecer os pais da Agatha. A mãe dela me disse que precisava conversar comigo e, nessa conversa, eu fiquei sabendo que a Agatha se tornar esposa do Ariano, não foi uma coisa natural. Ela havia sido seduzida e chantageada para aceitar a proposta de casamento da filha [10/07].
Adolfo – Ele é mais canalha do que eu imaginava. – Disse Adolfo, esbravejando e nervoso.
Diana – Você ainda não sabe o quanto. Ah, só que antes disso, como eu havia conversado rapidamente com a mãe da Agatha, o Ariano e a Letícia me chamaram no escritório e quiseram saber o que eu havia falado com ela.
Tati – Por quê?
Diana – Naquele momento eu não sabia o motivo. Só fui saber, depois da conversa com a Cristina. Só sei que eles, principalmente a Letícia, me pressionaram. Inclusive questionando a minha lealdade e ameaçando a minha família. Só sei que, no final, enchi a mão no rosto da Letícia. E, novamente, o Ariano me defendeu. Ficou do meu lado [10/06].
Adolfo – É, parece que ele estava realmente apaixonado por você.
Diana – É verdade! Inclusive eu o confrontei também sobre o caso que você teve com a Helena e com a Keyla e ele me disse que somente as “incentivou”.
Adolfo – Mas você sabe que foi mais do que isso e ...
Diana – Eu sei exatamente como foi o incentivo, Adolfo. Mas, no final das contas, naquele momento, eu pensei comigo: Eram duas esposas que haviam se unido ao Ariano de uma forma pouco ortodoxa, mas que demonstravam de forma inequívoca, o poder e a influência que ele possuía. E comigo, com algumas particularidades, estava acontecendo o mesmo. “O amor realmente devia ser cego” [10/06].
Tati – Aí, tem coisa. Devem ter outras.
Diana – Eu também achava, mas enquanto eu pensava em como conseguir saber, uma bomba caiu na minha cabeça.
César – As imagens dos seus filhos?
Diana – Exatamente. E tinha que vir de quem?
César – Da Letícia?
Diana – É claro! Mas, como eu estava escolada com ela, resolvi gravar a conversa que nós tivemos.
Tati – Muito inteligente.
Diana – Gato escaldado ... Bom, ela começou com uma metáfora que o Ariano era um imperador e que ela era imperatriz, bla, bla, bla, para no final das contas me mostrar as fotos e vídeos que ela tinha obrigado a Megumi a fazer uma cópia para ela.
Adolfo – Outra filha da puta!
Diana – Você não imagina como. Só que ela foi prepotente também e me contou a história de como a Megumi se tornou esposa do Ariano.
Tati – Outra história esquisita?
Diana – Muito! Os pais da Megumi tiveram, com a ajuda do Ariano, que fingir um acidente com morte e foram realocados em outro lugar. A Megumi, órfã, acabou sendo cooptada a morar na mansão e depois se tornou esposa dele.
Adolfo – Caralho! Não tem fim a canalhice dele.
Diana – E da Letícia também. Depois desta conversa, eu voltei para o meu quarto e estava pensando em ir embora. Voltar para minha casa. Ou melhor, sumir do mapa. Quem sabe, se eu sumisse, com o tempo, acabariam me esquecendo. Quando voltei a razão, vi que isto não era uma opção. Não era a minha opção [10/07].
Tati – E o que você fez?
Diana – Eu tinha que contra-atacar. Tinha que tacar o “foda-se”. Procurei a Agatha e contei a história que a mãe dela tinha me relatado. A princípio ela não acreditou, mas eu disse para ela ir conversar com os pais. Fiz a mesma coisa a Megumi. Mas, primeiro, eu perguntei para ela sobre as imagens. Ela me contou que a Letícia tem muito poder sobre as esposas. Poder concedido pelo Ariano e que ela não poderia deixar de fazer. Entendi a situação e mandei a gravação para ela e disse que, depois que ela ouvisse, eu queria conversar com ela [10/07].
E continuei:
Diana – Eu estava em uma situação muito complicada. Se, por um lado, poderia conseguir desestabilizar três dos relacionamentos do Ariano, obtendo informações sobre os esquemas contra os pais da Alba, da Agatha e da Megumi, eu estava sendo chantageada pela Letícia com as imagens dos meus filhos. [11/01]
Tati – Que situação! E o que você fez?
Diana – Exatamente, Tati, mas, eu aprendi na faculdade que: “situações extremas exigem medidas extremas”. E eu entendi que precisava tomar uma medida extrema. Na verdade, impensada [11/01].
Tati – E o que você fez?
Diana – Naquele momento, eu só tinha a Alba como aliada. E ela não tinha o conhecimento que eu precisava. Eu tinha que trazer a Megumi para o meu lado. Precisava também de alguém especialista em segurança [11/01] ...
Adolfo – E por que você não me procurou? Eu a teria ajudado. – Disse Adolfo, inconformado.
Diana – Adolfo, meu amor, você é muito desorganizado e passional. Você iria mais me atrapalhar do que ajudar. Por esse motivo, eu entrei em contato com o César.
Adolfo – Como?
César – Desculpe, meu amigo. A Diana conversou comigo, contou o que pretendia e os motivos para não te pedir ajuda e eu concordei com ela.
Adolfo – Grande amigo ... escondeu isso de mim.
Diana – Fui eu quem pediu. César, eu não sei como eu posso te agradecer pelo que você fez para mim e para os meus filhos ...
César – Você já me ajudou bastante ... tá tudo pago.
Diana – Martina?
César – Exato. Rsrsrs.
Diana – Mas, nessa mesma época, mais uma informação importante chegou até mim.
Tati – O que?
Diana – Eu tinha feito uma visita para a fábrica de perfumes e consegui “roubar” um frasco do extrato. Chegando no RJ eu mandei analisar e, algum tempo depois, eu recebi os resultados da análise.
Tati – E o que você descobriu?
Diana – Calma, eu já chego lá. Mas foi uma bomba ... continuando ... Ah, em seguida eu voltei para a mansão e consegui trazer a Megumi para me ajudar no meu plano. Ou seja, eu já tinha a Alba, a Megumi e o César. Já dava para colocar um plano em prática.
César – E onde entra a Martina?
Diana – Foi um desvio de rota. Era para eu ficar na mansão, por um problema de saúde, mas acabou que ela ficou e eu tive que ir para o casamento. Ela iria assumir as minhas atividades.
César – Entendi. Ainda bem.
Diana – Eu só tinha uma grande problema.
Adolfo – E qual seria?
Diana – Ir para a mansão. Eu seguia com o meu plano de fazer o Ariano se apaixonar por mim e, desta forma, fazer com que ele ficasse vulnerável. O problema é que quem ficava vulnerável era eu, toda vez que entrava na mansão. Só que eu não tinha como evitar.
Tati – Vulnerável, como?
Diana – Tati, o Ariano dispersava um extrato afrodisíaco na casa e isso fazia com que todas as mulheres sempre estivessem com tesão. Não era só comigo que acontecia.
Adolfo – Mas que filho da puta.
Diana – Não tinha o que eu pudesse fazer. Eu tentava evitar, mas era muito difícil. Esse foi o maior medo que eu tive em toda a tática que eu tinha planejado. Eu não tinha controle sobre aquilo. E, junto com isso, cada vez mais eu me distanciava dos meus filhos. Esse era o custo das minhas escolhas. Eu só rezava para que, no final, eles conseguissem entender as minhas atitudes. Era difícil passar por aquela situação, mas no final ... no final, o que importava era a minha família, e tudo o que eu estava fazendo ... era pela minha família [11/02]. – Falei olhando diretamente para a minha filha.
Continuando:
Diana – Depois veio o seu aniversário e eu tive que me conter para não ir te ver. Seria difícil justificar para o Ariano e, naquele momento, eu não poderia vacilar. Tudo já estava planejado para invadirmos a mansão e conseguirmos eliminar as imagens que a Letícia tinha, assim como conseguir outras informações importantes para acabar com o Ariano. Só que tudo estava acontecendo ao mesmo tempo. O casamento da Babi com o Ariano, o evento de MMA da Suzy e a invasão. Foi uma verdadeira maratona. E ainda por cima, ter que administrar a minha frustração de ver que você, Adolfo, tinha realmente seguido em frente com a Cida. Você não tem ideia do que eu senti quando a vi, junto com você no hospital. Mesmo antes, quando conversei com a Suzy, acredito que dei muita bandeira perguntando sobre ela. [11/03]
Adolfo – Eu, realmente, acreditava que você também tinha feito a sua escolha.
Diana – Eu sei disso. Foi o que eu quis que todas as pessoas pensassem. Caso contrário, meu plano não daria certo. Mesmo assim, eu tenho certeza de que falei para a Suzy que eu estava com a vida complicada, mas que um dia eu iria explicar [11/03] e que tudo o que eu fazia, era pensando nos meus filhos [11/04]. Inclusive na conversa que eu tive com você, Adolfo, disse que ver você feliz, me deixava feliz [11/04]. Bom, enfim tudo estava acontecendo. E eu continuava atuando como a namorada, quase noiva apaixonada. Inclusive, quando o Ariano me pediu em casamento, eu o abracei e lhe dei um carinhoso selinho [11/04].
Tati – Até que aconteceu o “acidente” com a Suzy, certo?
Diana – Não, o “acidente” com a Suzy foi providencial. Com o que aconteceu, eu pude sair do casamento com uma boa desculpa. Depois que eu me certifiquei que a Suzy estava bem, eu pude ir para a mansão, ajudar a conseguir eliminar as imagens e buscar outras informações comprometedoras sobre o Ariano. Como não conseguimos abrir o cofre do Ariano e era muito arriscado, simplesmente sumir com o pendrive da Letícia, eu tive que me colocar nas mãos da Megumi. Só ela poderia resolver o meu problema.
Adolfo – Nada mais justo, foi ela quem criou o problema, copiando as imagens para a Letícia ...
Diana – E ela sabia disso e nunca se absteve de ajudar. Sem ela nada teria acontecido. Depois de ter conseguido alguma coisa com a invasão, eu me peguei pensando no que tinha visto no hospital. Adolfo levando a amiga pra viajar e interagindo com meus filhos ... Parecia que o relacionamento estava se tornando sério mesmo. Só faltava dormir na minha cama, isso se já não estivesse dormindo ... Porque eu estava pensando naquilo, naquele momento? [11/04]. Ao mesmo tempo, eu fazia todos pensarem que eu queria ficar com o Ariano. Só com o Ariano [11/04].
Tati – Até que chegou o filho da Giulia.
Diana – Exatamente. Aquela situação foi surreal. Eu nem queria ir [11/05], mas se eu não fosse, algo pior poderia acontecer, pois o Ariano iria e o Adolfo já estaria lá. Contudo, quando eu pensei que seria uma tragédia, a providência me ajudou.
Adolfo – A providência?
Diana – Tá bom, não foi a providência, Foram os nossos anjos da guarda. Naquele momento, eu percebi que estar afastada de você estava te ajudando. Eu nunca vi você conseguir colocar o Ariano em tantas situações embaraçosas. Eu consegui perceber que ele não conseguia mais te atingir. Infelizmente, eu percebi que ele não conseguia te atingir porque você acreditava que ele já tinha conseguido o que queria. Eu.
Adolfo – E não tinha? – Perguntou Adolfo, meio confuso.
Diana – É claro que não, eu nunca fui dele. Eu sempre vou pertencer a você. Você não entendeu isso ainda?
Adolfo – Não, não entendi. Pois foi exatamente no hospital que ele começou a falar em te engravidar.
Diana – E você acreditou que eu iria deixar? – Perguntei a ele, não acreditando , que ele pensou isso de mim.
Adolfo – E não era pra acreditar?
Diana – Naquele momento, era. Mas isso nunca iria acontecer. Para mim a pior parte foi ver como você estava feliz com a Cida e como eu estava distante dos meus filhos. Inclusive o Ariano me perguntou quem era a sua namorada e se ela era minha amiga. Eu quase entreguei o jogo respondendo que era uma pergunta idiota! Que não era mais da minha conta e que naquele momento, ele era o meu amor [11/05]. Mas teve outros momentos em que você conseguiu desestabilizar o Ariano. E eu adorei, inclusive quando você falou sobre satisfazer 12 mulheres. Você não sabia, mas ele nunca fez isso de forma natural.
Tati – Como assim, o que ele fazia?
Diana – Ele sempre usou alguns “aditivos”.
Adolfo – Aditivos? Tipo Viagra ... – Indagou meu amor, se surpreendendo com o que eu falei.
Diana – Mais do que isso. Mas eu já chego lá. Voltando ao relacionamento com os meus filhos ... naquele momento eu fiz uma promessa de que passaria o meu aniversário com eles [11/05]. E, essa promessa eu cumpri. A situação só acalmou um pouco depois que eu voltei para o RJ. Mesmo tendo que dar atenção para a minha empresa, eu também tinha que me dedicar a outros assuntos, tão imprescindíveis quanto [12/01].
Tati – E seria?
Diana – Resolver, de uma vez por todas a minha situação com a Letícia. Ela ainda tinha as imagens e eu tinha que acabar com a possibilidade da chantagem e tentar abalar mais esse relacionamento do Ariano. Seria mais um relacionamento do Ariano, talvez o mais difícil, a ser abalado [12/01]. Mas eu só poderia agir depois que a Megumi fizesse toda a traquitana tecnológica dela. No final, tudo deu certo e eu mostrei para o Ariano quem era a Leticia. Se bem que eu duvido que ele não a conhecesse.
Adolfo – O capiroto e a capirota. – Disse ele, quase rindo.
Suzy também quase riu do comentário, que o pai fez.
Tati – Eles se merecem.
Diana – Eu até soube que, no dia seguinte, o Ariano e a Letícia tiveram uma conversa bem tensa. Mais um ponto para mim [12/01] .... Bom, depois daquele assunto resolvido, com a ajuda da Megumi ...
César – Ela arrumou o problema é ajudou a resolver.
Diana – Exatamente ... depois eu foquei toda a minha energia em investigar o que tínhamos conseguido na invasão da mansão e, usando a parafernália tecnologia da japinha, eu acompanhava o que estava acontecendo na mansão.
Adolfo – É, mas mesmo assim, você aprontou na passagem do Natal, né?
Diana – E o que você queria? Imagine a minha situação ... na sua casa ... a Cida ... era difícil se segurar ... ver o amor da minha vida em um outro relacionamento ... eu entrei em parafuso. Mas eu já sabia que o casamento estava marcado. Só não tinha contado para a minha família.
Tati – E por que não contou, se todo mundo achava que você estava apaixonada?
Diana – Na verdade, só o Adolfo achava que eu estava apaixonada. Os meus filhos não acreditavam.
Adolfo – Por esse motivo você fez aquela pataquada de viagem de final de ano, certo?
Diana – Sim, eu sabia que seria um problema quando eu contasse para a Suzi e para o Jonathan. Contudo, mesmo com o aumento dos problemas no meu relacionamento com eles, foi duro ouvir aquilo que eles me falaram, porque era a verdade, mas eu amava os meus filhos, mais do que tudo, e tudo que estava fazendo era pensando no melhor para eles [12/02]. Mas eu tive que aproveitar a chance.
César – Chance do que?
Diana – Durante o monitoramento da mansão, eu descobri que o tal “chip” de testosterona que o Ariano utilizava tinha vencido e ele teria que ir para os EUA para trocar. Já me liguei naquilo.
César – E o que isso tem a ver?
Diana – Calma, Eu tinha feito um acordo com o Ariano. Ele tem uma regra de passar a noite do aniversário da esposa com ela. Eu fiz uma troca. Eu tinha prometido ficar com os meus filhos e iria passar a noite seguinte na mansão, aproveitar e fazer um teste.
Adolfo – Teste?
Diana – Sim, fiz com que o Ariano transasse comigo ... ou melhor tentasse transar comigo, sem os aditivos.
Tati – E você conseguiu? Como foi?
Diana – Uma lástima! Eu me preparei da forma mais sensual possível e ele ... nem ereção conseguiu. Hahahaha.
Adolfo – Sério? – Indagou Adolfo, perplexo ao saber que Ariano não era isso tudo.
Diana – Muito sério! Sem os aditivos, ele não é NADA! – Vociferei categoricamente, enfatizando a palavra Nada.
Adolfo – Olha só ...
Diana – Foi hilário. Mas voltando a investigação ...
Contei sobre o que havia descoberto e que havia feito, de forma anônima, diversas denúncias sobre as falcatruas do Ariano. Disse também que havia conseguido evitar que as pessoas que poderiam ajudá-lo, o fizessem. Ou seja, eu confirmei que tinha dado início a uma ampla investigação sobre os negócios do Ariano. Deixando o cafajeste, cada vez mais, preocupado.
Diana – Quando eu fui viajar para os EUA e depois iria para Dubai, eu pedi para você conseguir que a Suzy e o Jonathan conversassem comigo ...
Adolfo – Eu me lembro ... até tive que usar ...
Diana – Sim, a possibilidade do acidente. Exato. Mas o que eu queria era somente dizer para eles que quando eu voltasse as coisas iriam ser diferentes e que, às vezes, não temos controle sobre todas as coisas, mas que eu estava me esforçando pra fazer tudo dar certo [12/03].
Tati – Você já tinha tudo planejado ... o que você iria fazer?
Diana – Sim, eu tinha. Eu sabia qual seria o final. Mesmo assim, antes de viajar eu mandei um Email para o Delegado responsável pela investigação e disse que, quando voltasse, precisaria da ajuda dele [12/03]. Só que, quando chegamos nos EUA, o Ariano me deu um celular novos, daqueles que são monitorados. Eu avisei a Megumi e guardei o celular antigo. Ainda nos EUA, a Ana Lúcia me mandou a minuta do meu contrato de casamento, que eu nem me dei a trabalho de ler. Bom, depois disso tudo, foi só deixar o “barco navegar” e esperar o dia do casamento, pois, naquele evento, finalmente eu encerraria um ciclo da minha vida e começaria outro [12/03].
Adolfo – E qual é o novo ciclo que começou?
Diana – Reconquistar tudo o que eu perdi. A minha família.
Olhei pra ele com os olhos marejados, mas Adolfo não se comoveu. Suzy também não se mostrava muito receptiva.
Adolfo – Diana ...
Diana – Meu amor, eu sei que não vai ser fácil. Mas o que mais eu posso perder, só por tentar.
Para terminar, falei, sem muitos detalhes, o que havia acontecido no casamento que não ocorreu, sobre a conversa com as outras esposas e tudo o que eu havia descoberto sobre o Ariano.
Depois de falar tudo o que eu tinha pra falar, ficou um silêncio estranho. Minha filha não abriu a boca por um bom tempo. Acho que ela estava digerindo tudo o que ouviu. Adolfo, pelo menos, parecia bem. Ele realmente estava diferente. Mais maduro, talvez, ou então estava anestesiado.
Foi Tati, que expulsou todos dali, gentilmente, dizendo que eu precisava descansar, e ela ficou comigo, dizendo que eu precisava de um ombro amigo. Adolfo ainda me deu um abraço tímido, mas Suzy nem um aperto de mão, me deu. Nem um tchauzinho.
O único que me abraçou forte, foi o César, dizendo que logo as coisas iriam melhorar. Pra dar tempo ao tempo. Eu agradeci as palavras dele e fechei a porta, indo chorar mais um pouco com a minha amiga.
[ADOLFO (POV)]
Depois de todas aquelas revelações, fomos pra casa e, assim que chegamos, meus pais viram que o clima tava pesado. Eles se despediram de mim e Suzy, totalmente apática, respondendo as coisas com sim ou não, foi pro quarto dela. Meu filho ainda me chamou pra jogar, mas eu disse que estava cansado da viagem e fui dormir.
Alguns dias se passaram e Suzy ainda se mostrava apática. Ficava trancada no quarto o dia inteiro e nem com o namorado queria falar. Ele até achou que o namoro tinha esfriado, pensando se fez algo que a chateou, mas eu disse que eram problemas com a mãe.
Diana ficou preocupada e ligava todos os dias pra saber dela, mas ela mal falava comigo, quanto mais falar com a mãe.
Eu já tinha quase certeza, que ela estava traumatizada e falei com a Diana, que ela deveria ver uma psicóloga. Ela não queria namorar, não queria treinar e até pra comer estava difícil. Diana se culpava e se martirizava, dizendo que queria conversar com ela sozinha. Não sei se era uma boa idéia.
Até que por um infortúnio, a vida deu uma sacudida.
Caíque – Adolfo, estou indo pro hospital. Aconteceu um acidente aqui e o Kauã não está bem.
[DIANA (POV)]
Eu estava numa reunião com a Soninha, Jéssica e um cliente em potencial do ramo de sapatos e estávamos revendo algumas estratégias para a campanha de marketing.
Acho que o cara era tarado por pés, pois ele trouxe sandálias pra nos presentear e fez questão de nós calçar. Senti ele olhando mais do que deveria para os meus pés, quando meu celular fez um barulho estranho. Um apito que eu nunca tinha ouvido antes.
Pedi licença e fui ver o que era, pois isso não era normal. Vi várias ligações da Megumi. Liguei pra ela na mesma hora.
Megumi – Até que enfim ...
Diana – O que aconteceu?
Megumi – Tentei te ligar várias vezes.
Diana – Meu celular estava no silencioso, porque eu estava numa reunião importante. Como é que você conseguiu fazer o meu celular apitar?
Megumi – “Mada mada da ne”.
Eu ri e ela também. Perguntei o que aconteceu novamente e ela respondeu:
Megumi – O Ariano está pra chegar e você não pode perder esse show! Acesse as câmeras pelo seu notebook.
Diana – Mas você está na Mansão?
Megumi – Não, claro que não ... Foi a Flávia que me disse.
Me despedi da Megumi e voltei pra sala de reuniões, avisando que um imprevisto havia acontecido e peguei meu notebook.
Fui até uma outra sala e me loguei.
Ana Lúcia, Babi, Jordana, Flávia, Olga e Valeska estavam na sala, aguardando Ariano e Letícia.
Quando eles chegaram, a confusão começou.
Ariano – Então é isso? Todas me abandonaram e só vocês ficaram?
Ana Lúcia – Nós temos muito que conversar Ariano.
Ariano – Estou cansado da viagem ... Que tal outra hora?
Babi – Deixem-no descansar ... Depois a gente resolve as coisas ...
Ana Lúcia – Melhor agora!
Letícia – Aninha, que tom é esse? Você pode ser mais velha aqui, mas isso não te dá o direito de falar assim.
Ariano – Gente, pra que brigar? Vamos esclarecer uma coisa ... Eu errei e peço desculpa a todas vocês. Diana foi um erro e eu acabei me envolvendo demais. Isso nunca mais vai acontecer e agora temos que fazer um pacto e sermos mais criteriosos pra escolher quem entra na nossa vida. Estamos na metade, de novo. Faltam 5 esposas e nós seremos mais unidos agora. Eu vou parar de fazer coach e vou me dedicar exclusivamente a vocês. Semana que vem a gente vai se mudar pro Caribe.
Babi – Caribe? Mas o meu neto ... – Falou Babi, meio inconformada.
Letícia – A gente dá um jeitinho depois. Nós precisamos ir o quanto antes.
Ana Lúcia – Você quer viajar de repente? Será que é porque você está prestes a ser preso?
Ariano – De onde você tirou isso?
Flávia – Nós já sabemos de tudo, Ariano! Sua máscara caiu! – Disse a médica, apontando o dedo pra ele.
Ele se fez de desentendido, mas Ana Lúcia começou a acusá-lo dos lobbys, das orgias e das chantagens em Brasília. Falou sobre a contabilidade fraudada e sobre todo o rolo com Martina.
Ele ficou sem reação e não teve como se defender de todas as acusações, porque Jordana pulou em cima dele, dando um chute com os dois pés no peito dele, que caiu no chão, como uma jaca podre.
Ela se levantou rapidamente e continuou a bater nele. Letícia e Babi tentaram ajudá-lo, mas Jordana deu um soco na Letícia, que beijou a lona na hora e desmaiou. Eu morria de rir, como se estivesse vendo uma comédia. Uma pipoquinha cairia bem.
Babi mudou de ideia, e tentou acordar a Letícia que estava meio grogue e ficou sentada pelo chão mesmo.
Jordana – Eu vibrei a cada vitória! Eu me emocionei com cada conquista! Tudo ilusão! Você tirou a minha honra!
Mais socos e chutes na cara e na barriga.
Ariano – Eu posso explicar! Calma! Eu posso explicar! – Suplicava Ariano, enquanto estava caído no chão, tentando conter e leonina.
Ela parou por um instante e ficou aguardando... Ele mal conseguia falar.
Ariano – Você era mais do que capaz de vencer aquelas lutas, mas eu não poderia correr o risco de ter uma esposa com sequelas ou machucados. Imagina ter uma esposa linda, cheia de cicatrizes, orelha estourada, lábio cortado, nariz quebrado.
Jordana – Isso não lhe dá direito de fazer o que fez!
Mais chutes agora nas pernas e no saco. Ele já estava com o supercílio aberto, cuspindo sangue e não conseguia ficar de pé.
Jordana – A minha vontade era de quebrar todos os seus ossos, mas a gente ainda te ama, meu amor.
Ele até tentou sorrir, mas devia estar sentindo muita dor. Notei que naquele sorriso sempre muito branco, agora estava vermelho e sem dois dentes.
Valeska – Nós ainda te amamos e estávamos com saudade de você ... Eu estou louquinha pra transar contigo. – Disse a safada, toda dengosa, fazendo um carinho nele.
Valeska tirou a calça dele e quando ela colocou a mão em sua virilha, ele deu um grito.
Ariano – Ainda tá dolorido ... Melhor a gente fazer isso mais tarde ... Eu sei que vocês estão com raiva, mas eu as amo. Todas vocês. Cada uma de um jeito.
Foi então que Valeska foi por trás e usou as próprias calças dele pra amarrar os braços do Ariano para trás.
Ariano – Mas o que é isso?
Flávia – É assim que os animais devem se sentir, quando se aprisionam eles pra pegar seus chifres ou qualquer outra coisa que tenha valor. Você é um canalha por fazer isso! Deve ter financiado a caça ilegal e o comércio de animais.
Ariano – Eu juro que não fiz isso! Eu só conhecia as pessoas que faziam isso.
Ana Lúcia – Mentira! Eu fui atrás de informações sobre esse assunto e várias outras coisas.
Flávia tirou a cueca dele e o virou de bruços.
Olga – Meu amor, eu acho que não existe mais condições de ficarmos juntos, mas eu queria te dar um presente de despedida. Você vai ser a última pessoa que vai brincar com o meu ferrão.
Ariano – Nãããooooo! Por favor! Não faça isso! – Falou Ariano, desesperado com a punição que estava por vir.
Olga – Calma, meu amor! É só uma picadinha ... Já faz tempo, né? Deve estar fechadinho.
Vi quando Olga ficou enfiando os dedos na bunda do Ariano.
Ariano – Por favor, Olga!
Ela tirou a roupa e já estava com o ferrão duro.
Olga – Nós ficamos sabendo que você usa algumas coisinhas pra ficar mais viril e aguentar mais tempo. Saiba que a Flávia deu uma injeção em mim. Acho que nunca senti o meu ferrão tão duro.
Ariano – Olga, tenha piedade de mim! Usa pelo menos um lubrificante ... À seco, não ... POR FAVOOOOOOOOOOORRRR!!! AHHHH! PUTA QUE PARIU!!! – Gritou Ariano, assim que foi picado pelo ferrão de Olga.
Olga – Calma, amor! Foi só a cabeça ... Ainda falta muita coisa.
Jordana ficou ameaçando Letícia e Babi, pra não se intrometerem, enquanto Olga enrabava Ariano, que gemia e gritava.
Olga – Geme, minha putinha! Quero ver você chorar no meu ferrão! Eu acho que com esses aditivos, consigo te comer por horas ... Eu só vou parar, quando te transformar em viado!
Ariano – Eu te dou 50 milhões ... Ahhhh! Por favoooooor! Ahhhh, tá arrombando meu cuuuuu, filha da putaaaaaaa! – Implorou o bilionário, tentando de tudo pra escapar de uma penetração total.
Olga – Estou só na metade meu amor! Ainda falta um pouco ... Aguenta firme! Não era assim que você falava pra todas nós, quando comia o nosso cu!
Letícia – Pare com isso, Olga! Ele não vai aguentar tudo! – Pediu Leticia, tentando ajudar o marido.
Olga – Ah, mas vai ... E você também, se não fechar a boca.
Eu decidi parar de ver... Eu estava mais do que satisfeita em ver tudo aquilo e liguei pra Megumi.
Megumi – Gostou do filme?
Diana – Mais ou menos ... O ator principal é muito canastrão ... Nem sabe chorar direito.
Nós rimos um pouco e após falar sobre outros assuntos a gente se despediu.
Ao menos aquele filho da puta iria sofrer um pouco.
[ADOLFO (POV)]
Caíque me explicou por alto o que aconteceu e eu queria ajudá-lo de alguma forma.
Caíque – Se você pudesse vir ... Talvez eu tenha que trabalhar e eu não estou podendo recusar serviço.
Adolfo – Estou indo agora mesmo. É só o tempo de fazer uma mala e vou pegar a estrada.
Caíque – Obrigado, meu amigo!
Fui falar com a Suzy e ela ainda estava apática, mas quando eu disse que o Kauã não estava bem, alguma coisa deu um estalo nela. Parece que uma chavinha virou na cabeça dela. Nada como o problema de pessoas que a gente ama, pra gente esquecer os nossos problemas.
Suzy – Estou tentando falar com a Giulia, mas ela não me atende.
Adolfo – Eles devem estar atrapalhados ... Eu vou fazer a mala pra ir ... Você vem comigo?
Suzy – Claro, pai! Vou fazer uma malinha também.
Adolfo – Vou ligar pro seus avós tomarem conta do Jonathan.
Também liguei pra Cida e expliquei mais ou menos de forma resumida, sobre Diana e agora sobre o Caíque. Era muita coisa pra falar e disse que depois a gente conversava com mais calma. Ela compreendeu e me desejou boa viagem.
Com a logística resolvida, pegamos a estrada. O Hospital que eles foram, era o mesmo onde Kauã nasceu.
Suzy – Consegui falar com a Giulia. Parece que é grave, pai! A Giulia nem conseguiu falar comigo, de tanto chorar ... Estou com medo.
Adolfo – Vamos confiar nos médicos, filha. Vai dar tudo certo.
Nisso eu reparei um carro me seguindo. Essa proteção que a Diana arrumou era boa mesmo. Até atravessar o Estado, eles faziam.
Fizemos uma parada num posto e um deles se aproximou de mim, perguntando se estava tudo bem.
Expliquei que estávamos indo visitar um amigo num hospital e o cara se deu satisfeito com a resposta e disse pra eu agir normalmente lá no meu destino, que eles seriam discretos.
Não sei como um cara parrudo de terno preto e ponto na orelha iria parecer discreto, mas agradeci o empenho dele.
Assim que chegamos ao Hospital, pedimos informações na recepção e fomos até o andar onde nos indicaram. Giulia estava com os olhos vermelhos, enquanto Caíque a consolava e Babi estava próxima aos dois também.
Assim que Giulia nos viu, veio nos abraçar e desabou em lágrimas. Eu e Suzy tentamos confortá-la, mas ela não parava de soluçar. A única coisa que entendemos, era que ela não era uma boa mãe.
Fui conversar com Caíque e tentar saber o que estava acontecendo e ele explicou que chegou de um serviço, tendo que lidar com esse problema.
Caíque – A Giulia ainda está em choque, disse que estava morrendo de sono e que esqueceu de botar o Kauã pra arrotar, depois de dar de mamar pra ele e o colocou direto no bercinho pra dormir.
Adolfo – Caramba! – Exclamei surpreso, com o que Caíque me disse.
Caíque – Quando ela acordou pra ir ao banheiro, passou no berço pra vê-lo e viu que ele tinha golfado e já estava meio roxinho.
Adolfo – Mas como ele está?
Caíque – Teve que ser internado, pois estava com os batimentos bem fracos. Ela está se culpando pela negligência, mas ela é só uma adolescente ... Ela tem se dedicado muito, mas falta experiência e alguém que a ajude. – Disse o meu amigo, olhando pra sua ex-esposa.
Babi achou que estávamos falando dela e veio tirar satisfação.
Babi – O que estão falando de mim?
Caíque – Nem tudo é sobre você, Babi. Estava falando ao Adolfo sobre o estado de saúde do meu neto.
Babi – Nosso neto!
Caíque – Pra ser seu, você deveria se fazer mais presente. Talvez se você estivesse com ela, isso não estaria acontecendo.
Babi – E você estava com ela? Lógico que não, né? Fica o tempo todo viajando ... Até bancando o agente secreto disfarçado, salvando aquela puta!
Caíque – Eu estava trabalhando, Babi! Agora não é hora pra isso ... estamos num hospital! Respeite a dor da sua filha.
Babi – Foi você quem começou ... E você está olhando o que? Deve estar todo feliz agora, né? – Perguntou Babi, me encarando.
Adolfo – Na verdade, estou preocupado com o Kauã e com sua filha. Nesse momento não tenho motivos pra estar feliz.
Babi – Por culpa da sua puta, o Ariano está descontrolado! Ele chegou até a gritar comigo.
Adolfo – O que o Ariano faz, não é da minha conta.
Babi – Aquela puta da Diana me paga. Toda aquela humilhação ...
Adolfo – Humilhação?
Caíque – Ela não te contou? Vem aqui, que eu quero te contar o que aconteceu.
Babi – Ei, eu quero ouvir o que você vai dizer.
Caíque – Adolfo, eu estou apertado pra ir ao banheiro. – Disse Caíque, piscando pra mim.
Adolfo – Eu também estou ... Acabei de pegar a estrada ... e não fui ao banheiro. – Pisquei pra ele de volta.
Babi – Vocês acham que eu não vi vocês piscando um pro outro? Acham que eu não tenho coragem de entrar no banheiro com vocês? – Desafiou a ruiva, com raiva de nós dois.
Caíque – Babi, dá um tempo ... Senão eu chamo o segurança.
Entramos no banheiro e Caíque me contou tudo o que aconteceu. Desde os insultos de broxa, passando pelo soco na Letícia, até as pistolas apontadas pra cabeça do Ariano.
Adolfo – Ela não me contou essa parte. Hahahaha, eu queria ser uma mosquinha pra ter visto isso bem de perto.
Caíque – Fiquei sabendo que você foi em Dubai ... Pelo visto, ainda gosta dela.
Adolfo – Não é isso ... Eu só não queria que ela se casasse com ele ...
Conversamos mais algumas coisas sobre a viagem, como por exemplo, o disfarce de Sheik, e eu o agradeci muito por ajudar a Diana.
Voltamos logo pra sala de espera, pra ver se já tinha alguma notícia do médico, sobre o estado do Kauã, mas quando chegamos, nos deparamos com Giulia e Suzy discutindo com Babi.
Suzy – Minha mãe não é puta!
Babi – Por causa dela, tudo virou um caos, mas agora tudo vai se ajeitar. Pode ter certeza de uma coisa. Sua mãe tá ferrada! Nunca vi a Letícia tão nervosa.
Suzy – Ela que venha com graça ... Vou dar uma surra nela!
Adolfo – Filha, ninguém vai dar surra em ninguém ... Vamos parar com isso, pois estamos num hospital.
Babi – Eu já disse que a gente deveria pedir uma transferência desse hospital mequetrefe. Lá na capital, teremos melhores opções.
Nisso o médico chega e nos fala, que o Kauã está fora de perigo, mas vai ter que ficar internado por alguns dias, talvez uma semana. Giulia, ainda nervosa queria vê-lo e o médico autorizou que ela fosse juntamente com os pais.
Suzy – A Babi falou que a mamãe deu um show lá em Dubai!
Eu e minha filha conversamos sobre o que a Babi e o Caíque falaram e tentamos falar com Diana. Liguei pra ela e ela estava em reunião. Deixei recado com a secretária, explicando onde estávamos e pedi que ela nos retornasse assim que possível.
Mais tarde ela me retornou e num tom bem descontraído, ela contou mais detalhes sobre o ocorrido no casamento. Eu ria de gargalhar e Suzy também. Isso foi bom pra ambas e eu acho que não demoraria até Suzy voltar às boas com a mãe.
Fiquei uns dias em SP, mas tive que voltar ao RJ. A vida continua e além do meu trabalho, precisava conversar com a Cida pessoalmente.
Ela me disse que estava atolada no trabalho e que o pai dela inventou de fazer uma obra em casa. Estava tudo um caos. Eu entendi e disse que estava com saudade dela. Ela também disse que estava e nos despedimos.
Já em casa, meu filho me disse que queria fazer algum esporte marcial. Perguntei a ele, se estava sofrendo bullying, mas ele disse que queria ficar mais forte.
Perguntei o motivo e ele disse que estava interessado numa garota, mas ficou sabendo que ela não gostava de frangotes. Eu tive que rir e disse a ele que ainda era cedo pra fazer musculação, mas fazer uma corrida ou natação poderia lhe dar alguns músculos, sem prejudicar o crescimento.
Passados uns dias, fiquei mais tranquilo, pois soube que o Kauã estava melhor. Deixei a Suzy em SP, pois lá ela estava com a mente ocupada e ajudando a amiga.
Acabei conversando com a Cida pelo telefone mesmo, falando como tinha sido a viagem e toda a explicação que a Diana deu. Tentei marcar um encontro, mas ela me disse que ainda estava complicado. Eu tive que quase implorar e ela aceitou que nós encontrássemos pra um jantar, mas eu estava mais interessado era na sobremesa.
Eu estava morrendo de saudade dela e fomos logo para um motel. Eu estava tão afoito que, em menos de 10 minutos acabei gozando, com um boquete que ela me fez. Eu sabia que precisava de um tempo pra me recuperar e, dessa vez, fui eu que fiz sexo oral nela.
Chupei seus grandes lábios e os pequenos também, dando beijos e dizendo que ela tinha uma bucetinha linda e cheirosa. Lambia sua bucetinha e descia até o reguinho e depois voltava até o seu grelinho, que estava duro, causando arrepio nela e tirando gemidos.
Cida – Que saudade, Adolfo! Eu estava louca de vontade de transar. Foi duro aguentar, viu? Eu não sou de me tocar, mas tive que fazê-lo, porque você não estava aqui. Hummm ... Ahhhh, essa língua gostosa me deixa doida ...
Adolfo – Eu também estava doido pra comer você. Vou tirar o seu atraso e te fazer gozar na minha boca.
Cida – Continua então, meu bem ... Continua que eu estou quase gozando ... – Sussurrou Cida, cheia de tesão.
Enfiei um dedo na sua buceta e outro no seu cuzinho, e continuei a lamber o grelinho, fazendo ela gozar na minha boca.
Cida – Isso não vale! Filho da puta! Usar os dedos é covardia ... Aaaaaa, safadoooooooo ... Eu não estou aguentandoooo ... Vou gozar de novo, caralhoooo ... Chupa todo o meu mel, filho da puta! Tava com saudade do meu melzinho, cachorro! Lambe! Lambe tudinho ...
Meu pau já estava duro novamente e antes que ela descansasse, trepei em cima dela, enfiando o meu pau quase todo, devido a quantidade de gozo que lubrificou a buceta dela.
Cida – Meu Deus! Meu Deus! Tá batendo lá no fundo ... Entrou tudo de uma vez ... Assim você me mata, safadoooooooo!
Adolfo – Vou te comer todinha ... Você é minha ... Minha putinha ...
Cida – Tudo não ... Cuzinho hoje não... Aâaaàaahhhhh, que pau gostoso ... Me deixa doidaaaaa ...
Comecei a beijá-la na boca e pescoço também. Até chupão eu dei e ela quando percebeu me deu uma bronca, dizendo que o pai dela ia matá-la.
Adolfo – Ele que se foda! Você é minha! Não tem nada demais.
Cida – Adolfo, você não botou camisinha ... Não goza dentro, por favor ...
Adolfo – Tá bom, mas eu quero o seu cu.
Cida – Lá vem você querendo meu cu ... Isso é pra ser de vez em quando ... Aâaaàaahhhhh, porraaaaaaaaa ... O que você tá fazendo comigo?
Adolfo – Eu quero gozar no seu cu, que nem aquele dia na floresta. – Falei decidido, tentando botar mais uma vez naquele cuzinho apertado.
Cida – Você me arrombou e me deixou esfolada ... Safaadoooo.
Adolfo – Fiquei sonhando com sua bunda a viagem toda ... Doido pra voltar, e comer esse cu de novo.
Cida – Não fala assim no meu ouvido, que eu fico doida ... Vou gozar de novoooo ...
Saí de cima dela, se não iria acabar gozando e ela havia me pedido que não fizesse isso.
Adolfo – Vem cavalgar em mim, minha deusa! Vem cavalgar!
Rapidamente mudamos pra essa posição e ela se sentou em mim, e quando encaixou, se deitou em cima de mim pra me dar um beijo e eu aproveitei pra também beijar os seios dela, que estava com os mamilos durinhos.
Ela começou a cavalgar, dando cada sentada, me deixando maluco, pois eu já estava quase gozando.
Pedi a ela que me desse o cuzinho, se sentando em cima, mas ela ficou com medo e mais algumas sentadas, anunciei que iria gozar e ela saiu de cima de mim, tocando punheta e direcionando o meu gozo para os seios.
Ficamos deitados, nos recuperando e quando eu ia beijá-la, ela me parou ...
Cida – Precisamos conversar. – Disse Cida, firme e decidida.
Adolfo – Sobre?
Cida – Adolfo, eu realmente estou gostando de você, mas eu estou muito em dúvida.
Adolfo – Dúvida do que?
Cida – Eu não posso mais mentir pra você. Aquelas ligações e mensagens que eu recebi não eram do meu pai.
Adolfo – E de quem eram?
Cida – De um antigo namorado. – Falou Cida, quase sussurrando, e meio envergonhada.
Adolfo – Por que você não me contou?
Cida – Eu não sei, Adolfo. Eu ... Eu não sei ...
Adolfo – Você está me traindo com ele?
Cida – Lógico que não ... Apesar da insistência dele em querer falar comigo. Eu o bloqueei, mas ele compra outros chips e insiste sem parar e a verdade é que eu acho que ainda gosto dele.
Adolfo – E só agora você me fala isso? – Perguntei indignado, não acreditando no que ela me dizia.
Cida – Eu, na verdade gostava dele, mas não era apaixonada. Como o meu e o pai dele nos incentivaram ... acabamos iniciando um namoro. Isso já tem tempo nós éramos mais novinhos.
Adolfo – Eu me lembro que você me contou essa história. Que ele era imaturo, só fazia o que os pais mandavam, etc.
Cida – Isso mesmo. Ele era imaturo e muito submisso aos pais.
Adolfo – E por que você não falou com ele?
Cida – Porque não seria justo contigo. Eu queria te pedir um tempo e resolver isso. Acho que é o melhor.
Adolfo – Tempo? Eu não acredito nisso de tempo.
Cida – Mas a gente tem que se resolver, Adolfo.
Adolfo – Eu estou resolvido. – Disse seco e bem sério.
Cida – É mesmo? E por que você queria ir pra Dubai? Você não podia falar com a Diana por celular? Ou então mandar todas as provas que você tem por mensagem?
Ela tinha certa razão...
Adolfo – Poderia, mas ...
Cida – Eu acho que você ainda gosta dela. Acho que você tem que se resolver com ela, ainda mais agora que ela não se casou e deu esse show todo que o Caíque te falou.
Adolfo – Cida, eu e Diana, não temos mais nada ... É impossível ...
Cida – Mas eu preciso me resolver, Adolfo. Você é maravilhoso, mas eu não estou apaixonada, ainda ... E eu tenho medo de, lá na frente, acabar fazendo uma besteira por causa disso.
Fiquei chateado, mas o que eu poderia fazer? Ela tinha o ponto de vista dela e acabou ficando um clima chato e achamos melhor cada um ir pra sua casa. Alguns dias se passaram e não tive notícias da Cida. Eu quase mandei mensagem pra ela, mas acabei decidindo esperar.
Acontece, que eu tinha que voltar pra SP e buscar Suzy, que até agora estava lá ajudando Giulia, que ainda se culpava muito pelo ocorrido.
Kauã já estava bem melhor, mas o médico resolveu segurar por mais uns dias e quando cheguei no Hospital, vi que o desgraçado estava lá com a Babi. Flávia também junto, mas estava afastada deles. Tive que me controlar muito e respirei fundo pra não iniciar um embate.
Achei melhor não cumprimentar nenhum dos três e fui direto falar com minha filha.
Suzy – Giulia e Caíque estão lá dentro com o Kauã. Ele está bem melhor. Pai, ele nem é meu filho, mas eu sofri como se fosse ... Que louco isso, né?
Adolfo – Você está muito apegada a ele.
Suzy – Estou com pena da Giulia ... Ela ainda está se sentindo mal pelo que aconteceu.
Eu estava com a cara fechada e nem prestava atenção no que a minha filha dizia.
Suzy – Pai, algum problema?
Adolfo – O Caíque sabe que o safado está aqui? – Perguntei a ela, disfarçando o meu nervosismo
Suzy – Sabe e já houve discussão. Tiveram que chamar os seguranças pra separar.
Adolfo – Estou me controlando pra não ir lá, e dar uma boa surra naquele monte de merda.
Suzy – Somos dois ...
Adolfo – Mudando de assunto, não acha que está na hora de voltar pro RJ? Depois você volta mais um pouco.
Suzy – Tem razão ... Estou com saudades do Biel.
Adolfo – Só do Biel, né? – Perguntei brincando, para provocá-la.
Suzy – Saudade de todos, até da peste do meu irmão.
Adolfo – Ele também.
Fui até a lanchonete com a minha filha e passamos pela Flávia, que veio falar comigo. Ela foi muito atenciosa e me pediu desculpas pelos problemas que causou.
Eu aceitei as desculpas e nos afastamos.
Suzy – Ela está aqui há vários dias ... Tem ajudado muito a Giulia ... Pai, eu posso até estar enganada, mas acho que tá rolando um negocinho entre ela e o Caíque.
Adolfo – Sério? – Perguntei, sem acreditar que isso seria possível...
Suzy – Provavelmente eu devo estar maluca, mas eu vi olhares e sorrisinhos.
Passamos pela dupla e Babi me cumprimentou formalmente, mas o olhar que ele me deu era de puro ódio. Aquilo não iria acabar bem.
Na lanchonete, minha filha recebeu uma ligação do Biel e foi falar com ele, indo pra um canto, pra ter uma conversa mais reservada e eu fiquei ali sozinho, mas não por muito tempo.
Ariano – Acha que isso acabou? – Perguntou o canalha, sentando-se de frente pra mim.
Adolfo – Quem lhe disse que você pode se sentar aqui?
Ariano – Eu me sento onde quiser!
Adolfo – Na minha mesa não! – Falei um pouco mais alto, pra ver se o filha da puta se mancava.
Ariano – Sua mesa? Tem seu nome nela?
Adolfo – Eu não estou a fim de discutir contigo ... Por quê você não aproveita que está no hospital e procura um tratamento pra impotência, seu broxa? – Perguntei bem sarcástico, quase rindo na cara dele.
Ariano – Você acha que isso me atinge?
Adolfo – Não sei, e nem quero saber. Eu não sou broxa.
Ariano – Pois eu te digo. Broxar é algo normal. Todo homem passa por isso. – Disse o bilionário, tentando justificar a falha de sua virilidade.
Adolfo – Eu não ... ou melhor, eu nunca.
Ariano – Você se acha, né? Só porque tirou um cabacinho ... Eu já tirei muitos, hahahaha, mas o problema é que eu investi tempo naquele cabacinho e você tomou de mim. E isso é um problema.
Adolfo – Além de broxa, você é viado? Só falta me dizer que você quer o meu cabaço. – Falei rindo, dando uma mordida numa barrinha de cereal.
Ariano – Como sempre, tentando ser engraçado, mas de uns tempos pra cá, eu não estou achando mais graça.
Adolfo – Por que você não some da minha vida?
Ariano – Eu quero uma reparação. Eu estive observando a sua filha ... Ela é bem gostosinha. – Disse Ariano, com uma voz bem sedutora.
Na mesma hora me levantei da cadeira e ele também se levantou.
Adolfo – Vou te avisar só uma vez! Se você fizer alguma coisa com a minha filha, ou qualquer outra pessoa da minha família, eu te mato! – Falei nervoso, com os dentes cerrados, tentando não chamar a atenção de outras pessoas.
Ariano – Relaxa ... Antes eu irei me divertir um pouco.
Adolfo – Como assim?
Ariano – Eu tenho tantas opções pra te machucar ... Vejamos ... Arruinar a sua empresa e a da Diana ... Seus pais têm uma vida bem calma, mas imagina se a vida deles ficasse mais agitada ... O RJ é muito perigoso. Tem muito latrocínio ... E o seu amigão? Ele dirige bem? Será que ele faz manutenção regularmente no carro dele? Uma pecinha fora do lugar pode causar um estrago, né Dodô? – Debochou o meu inimigo, querendo me provocar...
Adolfo – Ariano ... Você não tem ideia ...
Ariano – Calma, “Goose”! Estou só aquecendo ... São tantas opções ... Estou planejando um grande final pra você ... Imagina você amarrado, sem poder fazer nada, enquanto eu estupro sua ex-mulher e seus dois filhos na sua frente e depois, ainda boto uns 10 homens bem caralhudos pra continuar o serviço, enquanto eu só observo, junto contigo, tomando um excelente 18 anos ... Te dou até um pouco, se você quiser matar a sede e a vergonha.
Não deu mais pra segurar e dei um soco na cara dele, mas ele, imediatamente gritou pelos seguranças. Na mesma hora, surgiram os seguranças do hospital, que me seguraram e me retiraram dali.
Foi aquela confusão e me levaram pra uma sala. Ficaram me fazendo perguntas, até tudo ser esclarecido. Quando me liberaram, fui conversar com a Suzy e disse que já era hora de irmos embora e depois ela voltava pra ficar com o afilhado.
Fui me despedir de Caíque e Giulia e vi que somente a Flávia estava ali.
Flávia – O Ariano foi embora pra não haver mais confusão.
Adolfo – Se eu me encontrar com esse cara de novo, sou capaz de fazer uma loucura!
Caíque – Eu acompanho vocês até a saída. Babi está com a Giulia.
Quando estávamos na recepção do hospital, ouvi a voz dele.
Ariano – Mudança de planos! Eu tenho que ir embora e não tenho tempo pra realizar aquilo que tinha planejado agora, mas, pelo menos, eu vou ter um gostinho de vingança.
Olhei pra Ariano que estava a mais ou menos 4 metros de mim, armado e apontando uma pistola pra mim. Os seguranças do hospital estavam de prontidão, pedindo que ele largasse a arma.
Ariano – Saiam daqui, senão eu atiro! Saiam todos! – Disse o psicopata, dando um tiro pro alto.
Suzy – Papai, eu estou com medo! – Falou minha filha, segurando o meu braço.
Seguranças, recepcionistas, todos saíram, ficando somente eu, Suzy e Caíque.
Ariano – Quem eu mato primeiro? O “bebum número 1”, o “bebum número 2”, ou a filha safadinha? – Debochou Ariano, apontando a pistola pra cada um de nós.
Eu tinha que proteger a minha filha, mas nem deu tempo. Quando vi, já era tarde demais. O desgraçado atirou em nós, mas ele não me acertou de primeira e eu parti pra cima dele, que disparou novamente, acertando no meu ombro, mas eu nem liguei.
Num piscar de olhos eu me joguei contra ele, derrubando-o no chão. Eu nunca tive tanta raiva de alguém e comecei a socar a cara dele com toda a minha raiva.
Tomei alguns socos também, mas eu ignorei a dor naquele momento e continuei a bater nele. Levantei-me do chão e dei chutes, acertando a cara, a barriga e o saco.
Suzy – Papai ... Me ajuda ... – Disse minha filha, com a voz embargada.
Só então eu escutei a voz fraca da Suzy e olhei pra ela, que estava caída no chão, com as mãos na barriga e suja de sangue.
Adolfo – NÃÃÃÃOOOO!!! – Gritei desesperado, caindo sem forças de joelhos no chão.
Ariano – HAHAHAHAHA. – Riu o psicopata, como se fosse um lunático.
O desgraçado ainda teve forças pra rir, mas eu não pude fazer mais nada, pois 3 seguranças dele brotaram do nada e já o haviam levantado e levaram-no embora do local. O pessoal que estava me protegendo e estava do lado de fora do hospital, ainda tentou impedir. Mas eles ficaram mais preocupados com o estado da minha filha e entraram para ajudar.
Caíque – Adolfo, me ajuda aqui! ALGUÉM NOS AJUDE! – Gritou Caíque, tentando obter ajuda.
Suzy – Papai, eu não quero morrer. – Disse minha filha, chorando, e com a boca cheia de sangue.
Adolfo – Você não vai, filha! Você não vai ... – Falei, tirando minha blusa, e colocando sobre a barriga dela, pressionando pra que o sangue não se esvaísse do corpo dela.
Suzy – Está doendo muito! – Reclamou minha filha, chorando de dor.
Adolfo – Aguenta filha ... Nós estamos no hospital.
Suzy – Papai... eu... te am ... – Tentou dizer minha filha, mas não teve forças suficientes.
Adolfo – Calma, filha!
Ela desmaiou e eu entrei em desespero. Os seguranças voltaram e me acudiram, vendo que eu estava fraquejando e nos levaram pra emergência.
Adolfo – Aquele desgraçado atirou na minha filhinha! Eu vou matar aquele filho da puta!
Flávia também apareceu e viu toda aquela confusão e se chocou quando Caíque lhe contou o que houve.
Flávia – Não é possível! – Disse a médica horrorizada, sem acreditar no que havia ocorrido.
Eu e Suzy fomos levados pra emergência e só então comecei a chorar, preocupado com Suzy. Ela estava toda ensanguentada.
Eu conseguia vê-la, a princípio, mas logo me sedaram e eu apaguei.
Quando acordei, César estava ao meu lado, junto com Martina.
César – Dodô, finalmente acordou!
Adolfo – César, e a Suzy? Eu quero vê-la! Eu quero ver a minha filha!
Ele e Martina se entreolharam e eu pensei logo o pior. Tentei me levantar da cama, mas meu corpo ainda estava mole.
César – Calma aí, amigão! Ela ainda está em cirurgia. Não adianta você ir lá agora!
Adolfo – Não minta pra mim, César!
César – É verdade! O estado dela é grave, mas ela tá lutando.
Adolfo – A culpa é minha! Eu não a protegi! Se ela morrer, eu nunca irei me perdoar!
Martina – Eu vou avisar a Diana que ele acordou.
Eles deram um beijo e ela saiu do quarto, deixando-nos a sós.
Adolfo – Eu não devia ter provocado aquele filho da puta! A culpa é minha! – Falei com os olhos marejados, desejando que eu estivesse no lugar dela.
Senti a minha boca seca e pela primeira vez em muito tempo, pensei no meu velho amigo Logan, que tanto me fez companhia. Um só gole... Eu precisava só de um pequeno gole...
César – A Suzy é forte, meu amigo! Ela vai sair dessa. – Disse o meu amigo, tentando me confortar.
Adolfo – A Diana está aqui?
César – Veio de helicóptero! Seus pais também já estão a caminho com o Jonathan.
De repente, uma multidão entra no quarto. Diana, Martina, Flávia, Caíque e Giulia.
Então, eu vi que todos ali estavam ao meu lado, torcendo por mim... me apoiando... Eu não precisava mais do Logan, ou qualquer outra garrafa. Eu só precisava sentir o amor que todos os meus amigos tinham por mim.
Diana – Adolfo, graças a Deus! – Falou Diana, dando dois beijos em minha bochecha, sendo que um deles foi bem perto da boca.
Adolfo – Me desculpa, Diana! Eu não a protegi ... Eu sou um inútil ... – Lamentei a ela, me queixando da minha incompetência.
Diana – Shhhh ... Você enfrentou um homem armado. Se você não tivesse feito nada, provavelmente você e ela estariam mortos. – Sussurrou a minha ex-esposa, tentando me acalmar.
Adolfo – Eu não sei ... Eu o provoquei ... Se a Suzy morrer, eu nunca vou me perdoar ...
Diana – Nem ouse pensar nisso! Ela é nossa lutadora! Vai vencer mais essa! – Afirmou Diana, com os olhos marejados.
Eu estava muito alterado, querendo sair da cama e Flávia chamou um enfermeiro pra me dar um calmante.
Horas se passaram e a cirurgia não acabava, até que tivemos notícias. O ferimento foi grave, mas a cirurgia foi um sucesso e as próximas 48h seriam cruciais, segundo o médico.
Eu já estava me sentindo melhor, quando meus pais chegaram com Jonathan e Cida. Ela ficou um pouco afastada, esperando o momento de falar comigo, deixando os meus pais e Jonathan interagirem primeiro.
César se despediu de mim e disse que estava voltando pro RJ, porque alguém tinha que trabalhar pra pagar as despesas médicas e piscou pra mim. Ele e Martina saíram do quarto após se despedir de mim. Falei a eles para tomarem cuidado.
Diana e meus pais perceberam que a Cida queria falar comigo e levaram Jonathan pra fora do quarto. Todos saíram, ficando só ela ali comigo.
Cida – Você me deu um susto! Não faça mais isso! – Disse Cida, brigando comigo e me dando um beijo na bochecha.
Adolfo – Obrigado por ter vindo! – Falei com ela, agradecendo-a, por ter vindo me ver.
Cida – Seu louco! Enfrentar um homem armado ...
Adolfo – Ele ia atirar de qualquer jeito. Eu vi nos olhos dele.
Cida – Estou tremendo até agora. – Falou Cida, mostrando-me as mãos.
Adolfo – Que bom que você veio, mas não precisava ...
Cida – Lógico, que precisava. Eu ... Eu gosto muito de você.
Adolfo – Eu não te liguei mais, porque você me pediu um tempo.
Cida – Eu sei, eu sei ... e agradeço por isso ... Olha, eu também não te mandei mensagem, porque ainda estou conversando com ele ... A gente saiu duas vezes, mas ...
Adolfo – Já rolou algo? – Perguntei, temendo a resposta...
Cida – Só alguns beijos.
Adolfo – E?
Cida – Eu não sei ainda ... Eu acho que no próximo encontro iremos transar.
Adolfo – Terceiro encontro...
Cida – É, mas tem um problema.
Adolfo – Qual?
Cida – Eu ainda penso muito em você.
Nós demos um beijo e era muito bom sentir os lábios dela novamente, mas não era mais a mesma coisa. Talvez ela estivesse com medo de me machucar, ou estivesse envergonhada por estar num hospital, ou simplesmente algo tinha mudado.
Foi quando Diana entrou no quarto e me olhou com uma cara preocupada. Ela parecia aflita ou nervosa pra me falar algo.
Só consegui pensar que alguma coisa tinha acontecido com a minha filha. Meu coração apertou nessa hora e eu tive uma crise de ansiedade. Eu não estava preparado pra ficar sem minha filha.
Continua ...