Fodi a Esposa Crente do Pastor Corno - Capítulo 6

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 7163 palavras
Data: 01/03/2025 22:29:30

O bairro estava silencioso àquela hora. Apenas o farfalhar das árvores e o som ocasional de um carro ao longe preenchiam o espaço entre minha ansiedade e meu desejo. Eu estava indo para a casa de Miriam. Para a casa do pastor Elias.

Parei diante do portão, o coração martelando no peito. Cada passo até ali tinha sido um desafio à razão, mas o tesão sempre foi mais teimoso que a lógica.

Mandei mensagem.

Miguel: "Cheguei."

Miriam: "Espera."

O portão rangeu devagar, e ela apareceu na penumbra, iluminada apenas pela fraca luz do poste na rua. E eu esqueci como se respirava.

Miriam não vestia uma daquelas roupas largas e sem forma que costumava usar nos cultos. Nem aquelas camisolas velhas que eu suspeitava que fossem mais para agradar Elias do que a si mesma. Ela pensou em mim. Se preparou para mim.

Usava um robe creme amarrado na cintura, e por baixo dele, a alça de uma camisola delicada deslizava por seu ombro. Era discreta, mas não pudica. O tecido leve seguia o contorno de seu corpo sem colar demais, deixando visível o volume dos seios e o desenhar da cintura. O creme contra sua pele morena criava um contraste hipnotizante.

Não era uma peça de mulher fatal. Não era renda preta, nem cetim vermelho. Mas era Miriam. E isso fazia ser infinitamente mais excitante.

O cabelo ainda estava preso em um coque baixo, alguns fios soltos escapando na altura da nuca. Eu queria soltar aquilo. Desfazer sua amarração, deixá-la bagunçada. Mas não ainda.

Ela fechou o portão atrás de mim e se virou, os olhos grandes refletindo um brilho nervoso.

— Entra logo.

Obedeci.

O cheiro dela estava em toda a sala. Baunilha e flores brancas. Um cheiro doce, mas com algo quente no fundo. O cheiro de alguém que quer ser tocada.

Miriam trancou a porta, hesitante. A mulher que me mandava vídeos gemendo meu nome, agora evitava me encarar diretamente.

E isso era uma delícia.

Eu sabia que não era fingimento. Ela queria aquilo, mas o medo, a culpa e a novidade ainda pairavam no ar.

— Você… tá diferente.

Miriam passou a mão pela lateral do robe, como se só agora percebesse que eu estava mesmo ali, vendo-a assim.

— Diferente como?

Dei um passo à frente. Ela recuou um centímetro antes de se obrigar a ficar firme. Sorri.

— Bonita.

Ela franziu o cenho, desconfiada.

— Eu achei que sempre me achou bonita?

— Sim. Mas agora tá… diferente.

Miriam desviou o olhar, os dedos brincando com o nó do robe. Ela queria saber o que eu achava, mas não sabia como perguntar.

Me aproximei mais um pouco, devagar, sem pressa. O cheiro da pele dela ficou mais forte.

— Escolheu isso pra mim?

Ela umedeceu os lábios.

— Não… quer dizer, talvez.

Abaixei um pouco a cabeça, deixando meus olhos percorrerem cada detalhe.

— Então, quer dizer que pensou em mim enquanto vestia?

O rubor subiu por seu pescoço. O corpo falava o que a boca tentava esconder.

— Sim…

— E o que pensou?

Miriam respirou fundo, os olhos finalmente voltando para mim. Havia algo novo ali. Ainda havia nervosismo, mas também havia outra coisa. Certeza.

Ela desamarrou o nó do robe e o deixou deslizar pelos ombros, revelando por inteiro a camisola. O tecido fino caiu até a metade de suas coxas, e mesmo que não fosse provocante por si só, o corpo de Miriam transformava qualquer pano em convite.

Não precisei dizer nada. O sorriso satisfeito que escapou de mim foi mais honesto do que qualquer palavra.

Ela se preparou para mim.

E eu estava pronto para devorá-la.

O silêncio pesava entre nós. Mas não era um silêncio vazio. Ele estava carregado, denso, preenchido por todas as mensagens trocadas, pelos vídeos, pelos sussurros digitados no meio da noite.

E agora Miriam estava ali, parada diante de mim, sem o robe, apenas naquela camisola creme que mal escondia seu desejo.

A mulher recatada que tremia de culpa nos primeiros olhares agora se mostrava para mim.

Dei um passo. Ela não recuou.

Minha mão subiu, os dedos deslizando por seu braço até a alça da camisola. Senti os pelos de sua pele arrepiarem sob meu toque.

— Tá nervosa? — minha voz saiu mais baixa do que eu pretendia.

— Um pouco…

O jeito que ela prendeu a respiração quando tracei um caminho suave até seu pescoço dizia outra coisa.

— Quer que eu pare?

Miriam mordeu o lábio. Mas não respondeu.

A mão dela tocou meu peito, hesitante. Dava para sentir o calor atravessando a camisa.

— Você também tá nervoso?

Ri de leve.

— Não.

— Mentira.

Ela subiu a palma até meu ombro, a ponta dos dedos escorregando devagar pela lateral do meu pescoço. Minha nuca arrepiou.

— Tô excitado.Tem diferença.

Os olhos dela brilharam. A hesitação ainda estava lá, mas algo mais começava a tomar espaço.

Minha outra mão escorregou por sua cintura e apertou devagar. Miriam fechou os olhos, inclinando-se sutilmente para frente.

Me aproximei. A respiração dela esquentou minha pele. Um milímetro nos separava.

— Você pensou nisso, né? — minha voz saiu rouca.

— Pensei…

— O que exatamente?

Ela engoliu em seco.

— Em você… me tocando.

Meus dedos deslizaram para sua lombar, pressionando-a levemente contra mim. O tecido fino da camisola não era barreira suficiente para esconder o quanto eu já estava duro.

Miriam soltou um suspiro abafado, o corpo amolecendo contra o meu.

— Assim?

Ela assentiu, os cílios tremendo.

— Assim…

Beijei seu pescoço devagar. Ela gemeu baixinho.

— E nisso aqui?

Minha mão desceu, contornando o quadril farto, e parou ali, na curva onde terminavam as costas e começava sua bunda redonda. O lugar exato que eu queria apertar há muito tempo.

Miriam prendeu a respiração. Mas não impediu. Pelo contrário.

— Sim…

Desci os lábios até sua clavícula, mordiscando de leve. Miriam arqueou o corpo e apertou meus ombros.

Os toques começaram assim. Sutis.

Mas logo nós dois esquecemos qualquer tentativa de paciência.

Ela puxou minha camisa com urgência. Eu apertei sua cintura com mais força. O beijo veio quente, molhado, sem mais receios.

A culpa não existia mais. Só o tesão.

Miriam gemeu contra minha boca quando deslizei as mãos por suas costas nuas. O beijo se tornou mais profundo, desajeitado, urgente.

Meu pau latejava contra o tecido da calça. O corpo dela colado ao meu fazia a situação ainda pior. Ou melhor.

Minhas mãos seguiram explorando sua pele. Deslizei uma palma aberta por sua coxa, erguendo levemente a barra da camisola. Meu polegar roçou a curva quente da virilha. Ela gemeu de novo.

Miriam abriu os olhos, a respiração acelerada. Um convite silencioso.

Peguei sua mão e a guiei para o meu volume, pressionando-a ali.

— Olha o que você fez…

Ela suspirou, os dedos hesitantes traçando o contorno da ereção sobre o tecido.

Eu ia enlouquecer.

Ela se ergueu na ponta dos pés, a boca bem perto da minha.

— Vem comigo.

Ela me puxou pela mão.

E eu segui.

Cada passo até o quarto parecia um desafio à razão. Porque ali não havia mais volta.

Miriam abriu a porta, e o cheiro dela ficou ainda mais forte. O cheiro de desejo contido.

Ela parou na beira da cama, me encarando. Esperando minha decisão.

E ali, por um segundo, o peso da transgressão bateu.

Eu estava na casa do pastor Elias. No quarto dele. Na cama dele.

Miriam percebeu minha hesitação e abaixou levemente o olhar.

— Se quiser ir embora…

— Não. Eu não vou a lugar nenhum.

Ali dentro, só existiam nós dois.

O quarto não era grande, mas era organizado de um jeito frio demais. Um guarda-roupa escuro ocupava uma parede inteira. Um criado-mudo de cada lado da cama, a Bíblia estrategicamente posicionada sobre um deles. As cortinas pesadas estavam fechadas, filtrando a luz do poste da rua e dando ao ambiente um tom meio amarelado.

E no centro, o altar conjugal do santo pastor Elias.

A cama era espaçosa. Grande demais para um casamento sem paixão. Os lençóis claros estavam impecáveis, sem um único amassado que denunciasse uso recente. Nada ali indicava que aquele espaço já havia sido testemunha de verdadeiro prazer.

Miriam ficou de pé ao lado da cama, mexendo no próprio pulso, inquieta. Eu sabia o que passava pela cabeça dela.

Ela dormia ali todas as noites. E, nessas noites, quantas vezes sentiu o desejo pulsar entre as pernas e precisou ignorá-lo? Quantas vezes se tocou às escondidas, sem poder gemer? Quantas vezes deitou-se ao lado de um homem que nunca a viu de verdade?

Me aproximei devagar.

— Você já sentiu prazer aqui? — minha voz saiu baixa, carregada de segundas intenções.

Miriam ergueu os olhos. Ficou um tempo em silêncio, então balançou a cabeça devagar.

— Não.

Sorri.

— Então tá na hora de mudar isso.

Ela engoliu em seco.

Mas não recuou.

A camisola creme parecia ainda mais delicada sob a luz fraca. O tecido leve acompanhava o desenho dos seios sem revelar demais. A bainha tocava o meio das coxas, mas se eu me inclinasse o suficiente, poderia ver além.

Apertei os dedos ao lado do corpo, controlando a urgência. Eu queria devagar. Fazer com que ela aproveitasse cada segundo.

Levei as mãos até sua cintura e toquei a curva quente por cima da seda. Miriam respirou fundo, o peito subindo e descendo de um jeito que me hipnotizou.

Ela queria.

Deslizei os polegares devagar, explorando a textura do tecido, subindo pelas laterais do tronco até tocar a base dos seios volumosos. Miriam tremeu.

— Você fica linda assim.

Ela abaixou a cabeça.

— Assim como?

Inclinei-me, deixando minha respiração bater contra sua orelha.

— Vestida pra mim.

O corpo dela reagiu, o arrepio se espalhando por sua pele. Meu sorriso aumentou.

Aproveitei para deslizar uma das mãos até sua nuca. Os dedos traçaram o coque baixo, bagunçando levemente alguns fios.

— Quero te ver solta, Miriam…

Desfiz o laço do cabelo. E o resultado foi hipnotizante.

Os cachos caíram aos poucos, deslizando pelos ombros, emoldurando aquele rosto tão cheio de desejo quanto de hesitação.

A boca dela se abriu um pouco, como se quisesse dizer alguma coisa. Mas nada saiu.

Então beijei.

O beijo começou lento, mas logo Miriam se entregou. As mãos dela apertaram meu peito antes de subirem para meu pescoço, os dedos se entrelaçando nos fios da minha nuca.

Ela me puxou para mais perto.

Não hesitei. Meu corpo colou ao dela e deslizei uma das mãos para a curva de sua bunda, puxando-a de encontro à minha ereção.

Ela gemeu contra minha boca.

Se ela soubesse o efeito que isso teve em mim…

Nossos corpos se tocavam por inteiro, e eu podia sentir o calor dela através da seda fina. Minha língua explorava a boca quente, enquanto minhas mãos se moviam devagar, provocando, testando seus limites.

E ela não pedia para parar.

Miriam puxou minha camisa para cima, e eu entendi o recado. Em um movimento rápido, tirei a peça e a joguei para o lado.

Os olhos dela percorreram meu peito nu, e sua respiração acelerou.

— Quero te tocar… — ela murmurou, quase sem voz.

Peguei sua mão e guiei até meu abdômen. Ela deslizou os dedos com hesitação no início, mas logo se encorajou.

O toque dela subiu, traçando meu peito, meus ombros, meus braços. Era uma mistura de curiosidade e desejo.

— Você me deixou assim — murmurei.

Miriam mordeu o lábio.

— Assim como?

Peguei sua mão e pressionei contra o volume da minha calça.

Ela arregalou os olhos.

— Assim.

Miriam prendeu a respiração, mas não afastou a mão. Apertou.

Um gemido baixo escapou da minha garganta. Ela estava me enlouquecendo.

Desci os beijos pelo seu pescoço, explorando a curva até chegar ao ombro. Minha língua traçou um caminho quente pela pele macia.

Miriam estremeceu.

— Miguel…

Eu sabia. Estava prestes a perdê-la para o desejo.

E eu não via a hora.

Miriam me olhava de um jeito diferente agora. Determinada.

A culpa ainda estava ali, misturada com hesitação e desejo. Mas, naquele momento, o desejo era mais forte.

Ela deslizou as mãos pelo meu abdômen, traçando o caminho até a barra da calça. Os dedos hesitaram por um instante. Depois, com um movimento lento e decidido, ajoelhou-se diante de mim.

Meus pulmões se esqueceram de como trabalhar direito.

Miriam, ajoelhada, olhando para cima, as mãos firmes abrindo o botão da minha calça…

Eu quase gozei só com a imagem.

— Você quer mesmo fazer isso? — perguntei, a voz mais rouca do que deveria.

Ela não respondeu de imediato. O olhar dela percorreu meu corpo, e então ela mordeu o lábio.

— Quero.

Os dedos deslizaram para o zíper.

Um arrepio me subiu pela espinha ao ouvir o som do metal descendo devagar, como uma promessa.

Eu queria deixar Miriam livre. Sem pressa, sem imposições. Mas ver aquele gesto tão natural, tão decidido… me desarmou.

E me deixou puto ao mesmo tempo.

Aquela não era a primeira vez que ela fazia aquilo.

O pensamento me atingiu como um soco.

Ela sabia o que estava fazendo. Os movimentos eram experientes demais para uma mulher que, até semanas atrás, tinha vergonha de admitir que sentia tesão.

Então veio o estalo.

Elias.

Aquele filho da puta fazia questão de receber, mas nunca de retribuir.

De repente, tudo fez sentido.

Miriam, trancada no próprio silêncio. Miriam, submissa demais para exigir qualquer coisa. Miriam, acostumada a servir.

Ela abriu minha calça por completo e puxou o tecido para baixo.

Eu estava duro. Duro por ela, pelo desejo que crescia desde as primeiras mensagens. Mas, por um segundo, senti raiva.

Raiva por saber que ela já havia feito aquilo antes.

Mas nunca assim.

Nunca com alguém que a desejava de verdade.

Nunca com alguém que não via aquilo como uma obrigação.

Miriam me olhou, e eu vi a hesitação de novo.

— Tá tudo bem? — sua voz saiu baixa.

Apertei os punhos ao lado do corpo, respirando fundo.

Não era hora de pensar em Elias.

Toquei seu rosto, deslizando o polegar devagar pela pele quente.

— Tá, — murmurei. — Só quero ter certeza de que você quer.

Ela assentiu, mordendo o lábio.

Depois, abaixou a cabeça e colocou a boca em mim.

Os lábios quentes envolveram meu pau com umidade e urgência. E eu perdi o ar.

Miriam não hesitou. Desceu a boca com paciência, língua deslizando pela glande, pressionando, provocando, reconhecendo cada centímetro de mim.

Ela não estava apenas me chupando. Estava me sentindo.

O ar me escapou dos pulmões quando os lábios dela me engoliram até a metade. Quente, molhada, perfeita.

Ela sugou devagar, num ritmo firme e compassado. Sem me olhar.

A cabeça de Miriam se movia em um vaivém intenso. Uma das mãos apertava a base do meu pau, deslizando junto com a boca, enquanto a outra repousava sobre a própria coxa.

Os cílios longos tremiam contra as bochechas, os olhos bem fechados, como se quisesse se concentrar apenas na tarefa.

E eu sabia o que aquilo significava.

Ela estava fazendo o que foi ensinada a fazer.

Aquele sexo oral não era sobre desejo. Era sobre serviço. Sobre obediência.

Minha mandíbula travou.

O prazer era absurdo, quase insuportável. A língua dela me acariciava com maestria, os lábios macios e quentes sugavam no ponto exato entre o êxtase e o tormento.

Mas eu queria mais.

— Miriam…

Ela não parou.

— Para um pouco.

Seus lábios se soltaram de mim num estalo molhado.

O olhar dela finalmente subiu, confuso, inquieto.

Segurei seu queixo, roçando o polegar na pele quente.

— Abre os olhos pra mim.

Ela piscou, as sobrancelhas se juntando em uma linha de dúvida.

— o que?

— Me olha, — pedi, firme. — Vê o que você tá fazendo comigo.

Miriam mordeu o lábio, hesitante. Mas quando voltou a me tomar na boca, ela manteve os olhos em mim.

E aquilo me destruiu.

Porque agora não era mais um gesto automático, um reflexo de anos de submissão.

Agora, ela estava presente.

Agora, ela me via.

E via o que fazia comigo.

O prazer era absurdo. Os olhos dela me prendiam, enquanto a boca se movia, quente e molhada, me sugando cada vez mais fundo.

Minhas mãos se perderam nos cachos presos no coque. Eu queria segurá-la, guiar seus movimentos, foder aquela boca deliciosa, mas me controlei.

Porque aquilo era dela.

Aquele momento era dela.

E talvez, pela primeira vez, ela estivesse sentindo prazer em dar prazer.

O calor da boca de Miriam ainda me envolvia quando tomei a decisão.

Não era fácil. A porra do instinto gritava pra eu deixar que ela continuasse. Deixar que sua língua macia e sua boca quente me levassem até o limite.

Mas eu não queria gozar na boca dela.

Não ainda.

Então, antes que ela pudesse me arrastar até o abismo, ofereci minha mão.

Miriam hesitou, os lábios úmidos e entreabertos. O olhar confuso.

— Vem cá — murmurei.

Ela pegou minha mão, os dedos pequenos e quentes envolvendo os meus.

Levantei-a devagar, sentindo a respiração dela acelerar.

— Você… não gostou? — a voz veio num sussurro. Tímida. Insegura.

Aquilo me atingiu. Como ela podia achar que eu não gostei?

Segurei seu rosto entre as mãos, roçando o polegar na sua bochecha.

— Eu adorei.

Ela engoliu em seco.

— Então…?

— Então — aproximei minha boca da dela, sentindo seu hálito quente. — A gente não tem tanto tempo.

Passei o nariz pelo seu rosto, inalando o cheiro doce e quente de baunilha misturado à excitação.

— E eu quero aproveitar mais de você.

Miriam fechou os olhos, arrepiada.

Acariciei sua nuca devagar, deslizando a ponta dos dedos por sua pele.

— Me deixa ver você.

Ela prendeu a respiração.

Me afastei apenas o suficiente para puxar as alças da camisola creme por seus ombros. O tecido macio deslizou até seus pés, revelando o corpo que eu ansiava explorar.

E eu não perdi tempo.

Minhas mãos subiram por suas costelas, subindo até seus seios fartos, apertando-os com firmeza.

Miriam gemeu baixo, os olhos fechados, a boca entreaberta.

Linda. Entregue. Minha.

Abaixei a cabeça e capturei um dos mamilos entre os lábios, sugando-o com intensidade.

O corpo dela arqueou contra mim.

— Miguel…

Continuei, alternando entre beijos, lambidas e mordiscadas. Sentindo cada reação. Cada arrepio. Cada tremor sutil.

Minhas mãos desceram até sua cintura, traçando o caminho até o quadril largo.

A calcinhs que ela escolheu para mim ainda estava ali, mas não por muito tempo.

— Você tá tão linda — murmurei contra sua pele.

Miriam estremeceu.

E eu soube que, depois daquela noite, ela nunca mais duvidaria do próprio poder.

Miriam estava diante de mim. Desarmada. Expectante.

A pele quente, os olhos escuros brilhando em meio à penumbra do quarto. Ela queria ser desejada. E eu ia deixar bem claro o quanto desejava cada parte dela.

Com calma, a deitei na cama.

O colchão cedeu sob seu peso, os cachos soltos contrastando contra o tecido branco dos lençóis.

Eu poderia passar a noite inteira apenas olhando.

Mas não sou tão paciente assim.

Deslizei as mãos por suas coxas fartas, subindo devagar até a cintura. A pele dela era quente, macia, estremecendo sob meu toque.

A última peça de roupa ainda a cobria, mas não por muito tempo.

— Abre as pernas pra mim — pedi, a voz rouca.

Miriam obedeceu. Um gesto tímido, hesitante, mas cheio de promessas.

Me ajoelhei diante dela, puxando a barra da calcinha. O tecido deslizou centímetro por centímetro, revelando aos poucos o que eu tanto queria ver.

E foi então que percebi.

Duas coisas me chamaram a atenção.

Primeiro, a calcinha.

Definitivamente mais ousada do que as que ela costumava usar. O tecido era fino, uma renda preta delicada, provocante.

Segundo…

A vulva de Miriam. Lisa. Sem nenhum pelo.

Porra.

O tesão me atingiu em cheio.

Passei a língua pelos lábios, os olhos cravados entre suas pernas.

Miriam se apoiou nos cotovelos, ansiosa pela minha reação.

— Gostou?

Minha boca secou.

— Adorei.

Ela sorriu. Um sorriso pequeno, mas cheio de malícia.

— Que bom… me depilei especialmente pra você.

Puta que pariu.

Me inclinei sobre ela, segurando suas coxas com firmeza.

— Então me deixe aproveitar.

E, sem esperar mais, me inclinei para provar cada centímetro daquela pele lisa e quente.

Me apoiei sobre os cotovelos e percorri a extensão do seu corpo com os olhos, absorvendo cada curva, cada detalhe. A pele morena, lisa, brilhando sob a luz fraca. O peito arfava, a respiração acelerada.

Eu podia sentir o calor irradiando de suas coxas abertas.

Meu olhar voltou a sua vulva. Depilada, macia, levemente intumescida pelo desejo. A prova viva do quanto ela me queria.

Me aproximei, deslizando as mãos pela pele quente da parte interna das coxas. O corpo dela estremeceu.

Porra, ela estava tão sensível.

Meus dedos deslizaram para sua virilha e subiram até o ventre, provocando. Eu queria que ela implorasse.

Mas Miriam não implorava. Ela mordia o lábio, apertava os lençóis com os dedos, lutava contra o impulso de ceder completamente.

Eu ia quebrar isso.

Me inclinei e passei a língua devagar entre suas dobras, sem pressa.

Miriam arquejou.

O corpo se curvou na minha direção.

Eu sorri contra sua pele.

Dei outra lambida, dessa vez mais profunda, mais úmida.

As pernas dela tremeram.

Porra.

Ela era quente. Quente e molhada e viciante.

Eu queria sentir cada sabor, cada reação.

Minha língua explorou sua intimidade, subindo e descendo em movimentos calculados.

A cada toque, um novo suspiro. Um novo gemido abafado.

Olhei para cima.

Miriam tinha os olhos cerrados, a boca entreaberta. Tão linda naquele abandono involuntário.

Mas eu queria mais.

— Olha pra mim.

Ela abriu os olhos, turvos, pesados.

— Isso… quero que veja o que eu estou fazendo com você.

Ela não desviou.

Me concentrei no ponto mais sensível dela, provocando com a língua, circulando com precisão.

Miriam jogou a cabeça para trás, um gemido escapando de sua garganta.

Ela estava se desfazendo.

Eu sentia isso na maneira como suas coxas se apertavam contra meu rosto, na forma como sua respiração se tornava errática, no tremor sutil de seu ventre.

Minhas mãos seguraram seu quadril, firmando-a contra mim enquanto intensificava os movimentos.

Minha língua dançava entre seus lábios, sugava, brincava com seu clitóris inchado.

Ela arquejou de novo, os dedos enterrados nos lençóis.

— Miguel…

A voz saiu entrecortada, carregada de algo primal.

Ela estava perto.

Desci uma das mãos, deslizando um dedo para dentro dela.

Tão quente.

Tão apertada.

Ela gemeu alto, arqueando ainda mais os quadris.

Mirei seu olhar.

— Goza pra mim.

Ela cravou as unhas no lençol, o corpo inteiro se contraindo, e então explodiu.

Seu sexo pulsou em torno dos meus dedos, sua respiração se quebrou, e eu continuei lambendo, prolongando cada segundo daquele orgasmo.

Miriam desabou sobre o colchão, o corpo relaxando, os olhos fechados.

Mas eu ainda não tinha terminado.

Beijei sua coxa.

— Você é deliciosa.

Ela abriu os olhos, a expressão entorpecida.

— Eu… nunca…

Sorri.

— Eu sei.

E me preparei para devorá-la de novo.

Ela ainda arfava sob mim. Os olhos semicerrados, os lábios entreabertos, o corpo relaxado depois do que eu tinha acabado de fazer com ela.

Mas eu não estava satisfeito.

E, pelo jeito que Miriam me olhava, ela também não.

Me posicionei entre suas pernas, meus joelhos cravados no colchão. O corpo dela estava quente, receptivo, moldando-se ao meu sem resistência.

A ponta do meu pau roçou sua entrada, e eu vi o leve estremecimento que percorreu seu corpo. Ela estava pronta para mim.

Nossos rostos estavam próximos, testa quase encostando na dela, nossas respirações se misturando.

— Está pronta? — sussurrei.

Os olhos dela brilharam.

— Como nunca estive.

Porra.

Meu pau pulsou contra sua pele.

Segurei seus quadris e empurrei devagar, sentindo a ponta se acomodar na sua entrada molhada.

Miriam engoliu seco, os dedos apertando meus braços.

Continuei a empurrar, sentindo aquela vulva quente e apertada me engolir centímetro por centímetro.

Os olhos dela se arregalaram.

A boca se abriu em um suspiro silencioso.

Eu não conseguia desviar o olhar. As feições dela mudavam a cada centímetro que eu avançava.

O prazer misturado com o impacto de me sentir completamente dentro dela.

Ela estava se ajustando a mim, me sentindo, absorvendo cada detalhe.

Deixei um gemido escapar. Porra, ela estava tão quente, tão molhada, tão fodidamente perfeita ao meu redor.

Miriam respirou fundo, os olhos marejados de puro prazer.

— Você é grande… — ela sussurrou, como se só estivesse percebendo isso agora.

Sorri de canto, inclinei meu rosto e rocei os lábios nos dela.

— E você é apertada.

Ela arfou, suas mãos deslizando até minha nuca, puxando-me para um beijo.

Mas eu ainda não tinha me movido.

Eu queria que ela sentisse cada parte minha, que absorvesse o peso, o calor, a conexão entre nós.

Só depois comecei a me mexer.

Devagar.

Profundo.

Miriam soltou um gemido arrastado contra minha boca, as pernas se apertando ao redor da minha cintura.

Minhas mãos seguraram seus quadris com força, guiando nossos movimentos, explorando cada sensação.

Eu queria que ela sentisse tudo.

E, pelo jeito que ela se agarrava a mim, ela estava sentindo.

Miriam estava completamente entregue.

E eu também.

Nossos corpos se moviam em sintonia, como se fôssemos feitos um para o outro.

Ela estava debaixo de mim, as mãos cravadas nas minhas costas, as unhas arranhando minha pele a cada investida.

O calor entre nós era sufocante.

Cada estocada arrancava um gemido novo, um som diferente, um arrepio que se espalhava pelo corpo dela e me incendiava ainda mais.

A pele dela estava quente e úmida, os cabelos desgrenhados, os olhos vidrados nos meus, completamente vulneráveis.

Eu não precisava perguntar para saber.

Ela nunca tinha sentido aquilo antes.

O modo como suas pernas tremiam ao meu redor, como ela arfava desesperadamente, como cada toque meu parecia atingir um nervo exposto…

Elias nunca a fez sentir isso.

A constatação me preencheu com um misto de prazer e fúria.

O desgraçado teve essa mulher por anos e nunca a fez sentir o que eu estava fazendo agora.

Ela merecia isso. Merecia sentir prazer, merecia se afogar nele.

Agarrei suas coxas, puxando-a para mim, fazendo-a me sentir ainda mais fundo.

— Miguel… — a voz dela estava embargada, os dedos puxando meu cabelo com força.

Ela estava perto.

E eu queria vê-la desmoronar.

Mas eu não queria que acabasse tão rápido.

Diminuí o ritmo, fazendo-a gemer de frustração.

Eu queria saboreá-la.

— Calma — murmurei contra sua pele, beijando seu ombro, sua clavícula. — Quero aproveitar você.

Ela se arrepiou inteira.

Eu me afastei um pouco, ainda dentro dela, só para observá-la.

Miriam estava ofegante, as bochechas coradas, o olhar enevoado de desejo.

— Você é linda.

Ela mordeu o lábio, como se tentasse conter um sorriso, mas falhou.

Eu queria gravar aquela expressão na memória.

E então, voltei a me mover, lentamente, explorando cada reação dela.

Eu ainda queria fazê-la desmoronar.

A respiração de Miriam estava entrecortada, o corpo dela se movendo sob o meu com uma fome que não combinava com a mulher submissa que conheci.

Ela me queria. Me queria de verdade.

E não estava com medo de demonstrar.

— Me faz gozar, Miguel.

A voz dela veio rouca, suplicante, mas ao mesmo tempo carregada de exigência.

Aquilo me incendiou.

Eu queria vê-la se perder.

Queria fazê-la desmoronar, sentindo cada espasmo, cada tremor.

Agarrei a lateral dos quadris dela com força, cravando os dedos em sua carne, e acelerei os movimentos.

Minhas estocadas se tornaram mais intensas, mais profundas.

O colchão rangia sob nós, os lençóis embolados sob seu corpo, os gemidos de Miriam virando pequenos gritos toda vez que eu a preenchia por inteiro.

— Isso… Isso, Miguel! — a voz dela se quebrou no meio do gemido, as unhas arranhando minhas costas, cravando-se na minha pele quente.

O prazer dela estava chegando ao limite.

Eu podia sentir.

O corpo dela tremia, os músculos internos se contraindo ao meu redor, o peito arfando como se ela não conseguisse puxar ar o suficiente.

— Goz pra mim, Miriam — exigi, minha voz carregada de tesão.

Ela jogou a cabeça para trás, os lábios entreabertos, os olhos nublados pelo prazer.

E então, ela desabou.

O orgasmo a tomou por inteiro, o corpo dela estremecendo violentamente sob mim, a boca se abrindo em um grito abafado.

Os dedos dela se cravaram nas minhas costas, as pernas tremendo ao meu redor, o calor dela pulsando e me apertando, me enlouquecendo.

Ela não conseguia se conter.

O nome dela escapou da minha boca em um gemido rouco, meu próprio corpo queimando ao vê-la ser completamente consumida pelo prazer.

Eu nunca tinha visto nada tão lindo.

E nada tão excitante.

Ela tinha se entregado por completo.

E eu queria mais.

Miriam ainda estava deitada sob mim, o peito subindo e descendo de maneira descompassada, o corpo ainda tremendo com os resquícios do orgasmo.

Ela parecia atordoada.

A boca entreaberta, os olhos vidrados nos meus, como se estivesse tentando entender o que diabos tinha acabado de acontecer com ela.

— Meu Deus… — ela arfou, a voz baixa, ainda rouca. — Isso foi…

Ela não conseguiu completar a frase.

Mas não precisava.

O jeito como seu corpo ainda tremia, como seus lábios estavam entreabertos, ainda tentando puxar o ar, dizia tudo o que eu queria ouvir.

Sorri contra seus lábios e a beijei, saboreando seu gosto, sua entrega.

— Nunca gozei assim — ela admitiu entre um beijo e outro, a respiração quente contra minha boca.

— Eu sei — murmurei, apertando sua cintura e sentindo seu corpo ainda quente e trêmulo.

Ela riu de leve, quase sem forças.

— Convencido.

— Só um pouco.

Troquei mais um beijo lento com ela antes de murmurar contra sua boca:

— E eu ainda não terminei com você.

Os olhos dela brilharam.

— Não?

— Nem perto disso.

Ela mordeu o lábio inferior e eu deslizei as mãos por seu corpo, sentindo sua pele quente sob meus dedos, saboreando cada curva.

— Quero você de quatro.

Os olhos dela se arregalaram ligeiramente.

Eu sorri.

— Quero ver essa bunda empinada pra mim.

Ela respirou fundo, ainda ofegante, e se virou de lado, parecendo ponderar.

— Sabe, sempre fui submissa ao Elias… sempre fiz o que ele queria.

Minha expressão endureceu instantaneamente ao ouvir aquele nome.

Mas deixei que ela continuasse.

Ela virou o rosto para me encarar e seu olhar estava diferente.

Havia ali uma chama, algo novo que eu ainda não tinha visto nela.

— Mas com você… eu quero ser livre.

Minha boca se abriu para respondê-la, mas então, ela se moveu.

E subiu em cima de mim.

Meu pau latejou.

Ela se encaixou sobre mim, as coxas grossas me envolvendo, o quadril colado ao meu.

Seus seios estavam à altura do meu rosto, a pele ainda quente, os mamilos enrijecidos pelo tesão.

Eu queria chupá-los, queria mordê-los, queria puxá-los com os dentes e ouvir os sons que ela faria.

Mas Miriam tomou o controle.

E eu deixei.

Porque aquilo…

Aquilo me deixou completamente louco.

— Quero ir por cima.

Minha boca secou.

Minha ereção pulsou dolorosamente.

Eu nunca diria não.

Nunca.

— Então monta em mim, Miriam.

Miriam ainda estava sobre mim, as coxas fortes me envolvendo, o calor do seu corpo pressionando contra o meu.

Ela me olhava como se ainda não acreditasse no que estava prestes a fazer.

A respiração dela era pesada, os lábios ligeiramente abertos, as bochechas ruborizadas. As mãos ainda estavam apoiadas no meu peito, hesitantes.

— Vai ficar só olhando? — provoquei, apertando seu quadril.

Miriam umedeceu os lábios, os olhos escuros brilhando à luz fraca do quarto.

— Nunca fiz assim…

— Então faça agora.

Segurei sua cintura e movi o quadril para cima, deixando claro o que eu queria.

Ela soltou um suspiro trêmulo, fechando os olhos por um instante, antes de finalmente se erguer um pouco, posicionando-se sobre mim.

Eu a observei, completamente hipnotizado.

Miriam desceu devagar, deslizando meu pau para dentro dela com um gemido abafado.

Meu corpo todo tensionou.

Eu grunhi, as mãos apertando a carne macia de sua cintura enquanto sentia a pressão quente da sua intimidade me engolindo centímetro por centímetro.

— Porra, Miriam…

Ela arfou, jogando a cabeça para trás, os dedos apertando meu peito.

Ficamos assim por alguns segundos. Parados.

Ambos respirando forte, absorvendo a sensação.

— Tão fundo… — ela sussurrou, os olhos semicerrados.

Eu queria falar.

Queria provocá-la.

Dizer que ela ainda nem tinha começado.

Mas só o jeito como ela me envolvia, quente e apertada ao meu redor, já me deixava sem fôlego.

Miriam abriu os olhos devagar e me encarou.

Então, começou a se mover.

Com lentidão.

Com hesitação.

Ela subiu apenas um pouco e desceu de novo, experimentando o próprio ritmo.

Meu pau pulsou.

Miriam apoiou as mãos mais firmemente no meu peito e fez de novo.

E de novo.

E de novo.

Cada movimento era um estímulo elétrico percorrendo meu corpo, cada descida me fazia prender o ar, sentindo-a me apertar mais forte.

Ela estava cavalgando.

Com cautela.

Com desejo.

Com uma vontade crescente que eu via nos olhos dela, que eu sentia nas unhas cravando levemente em minha pele.

Minhas mãos deslizaram da cintura dela até suas coxas.

— Assim mesmo, Miriam…

Ela mordeu o lábio, como se meu elogio tivesse acendido algo dentro dela.

O quadril dela começou a se mover com mais confiança, as subidas e descidas ficando mais ritmadas, os gemidos se tornando mais audíveis.

O prazer estava tomando conta dela.

E eu não conseguia desviar o olhar.

Meu Deus, ela era linda assim.

— Assim? — ela perguntou, a voz carregada de prazer.

— Assim mesmo…

Apertei mais forte suas coxas, ajudando-a a manter o ritmo.

Ela se inclinou um pouco para frente, os seios agora ainda mais perto do meu rosto.

E continuou cavalgando.

Lenta.

Provocante.

Deliciosa.

E eu mal conseguia respirar.

Cada vez que ela descia, o calor apertado do seu corpo me engolia por completo, me deixando mais fundo, mais entregue a ela.

Os olhos dela estavam fechados, a boca entreaberta, deixando escapar pequenos gemidos a cada investida.

Ela estava sentindo.

Sentindo o próprio prazer.

Sentindo o próprio corpo.

E então, sem aviso, Miriam tirou as mãos do meu peito e as levou até os próprios seios.

Meu pau pulsou.

Eu observei, hipnotizado, enquanto seus dedos deslizavam sobre a pele macia, apertando, explorando, como se quisesse testar a sensibilidade.

Como se admirasse a forma como o prazer se espalhava por ela.

— Porra, Miriam… — murmurei, apertando mais forte suas coxas.

Ela arfou, inclinando um pouco a cabeça para trás.

Os cabelos, agora soltos do coque, moldavam seu rosto suado, os cachos escapando em uma moldura desordenada de puro desejo.

E então ela começou a se mover com mais força.

O quadril ondulando, deslizando para frente e para trás, o pau deslizando para dentro dela mais fundo, mais intenso.

Minha cabeça caiu contra o travesseiro, os dedos cravando em sua cintura.

Miriam me montava como se tivesse nascido para isso.

Os gemidos dela se intensificavam, se misturando com o som úmido e delicioso de nossos corpos se chocando.

E, porra, ela estava tão molhada.

Cada deslizada era um novo choque de calor, um novo espasmo de prazer irradiando pelo meu corpo.

Ela continuava a tocar os próprios seios, apertando-os, massageando-os, sentindo o próprio tesão escorrer por cada centímetro de pele.

— Gosta de se sentir assim, não gosta? — provoquei, a voz rouca.

Miriam abriu os olhos, negros e brilhantes sob a luz fraca.

Havia algo diferente ali.

Poder.

Ela se sentia poderosa.

E aquilo só me deixava mais louco.

— Gosto… — ela ofegou, rebolando mais forte sobre mim. — Muito…

Minhas mãos subiram, segurando seus seios por cima dos dela, pressionando, beliscando os mamilos já rígidos.

O grito que ela soltou me fez endurecer ainda mais dentro dela.

Ela nunca tinha sentido prazer assim.

Eu via isso em cada tremor do seu corpo, em cada reação crua e espontânea.

O jeito como ela rebolava mais rápido, buscando mais.

O jeito como seus gemidos eram sem censura, sem medo, sem vergonha.

O jeito como seus olhos não desviavam mais dos meus, como se finalmente entendesse o que era ser desejada.

Eu levantei o tronco, buscando sua boca, capturando seu gemido dentro do meu próprio.

Miriam agarrou meus ombros, rebolando contra mim com tanta fome que eu não sabia quanto tempo mais conseguiria aguentar.

A sensação dela se apertando em volta de mim, quente, pulsante, me levava ao limite.

Eu queria fazê-la gozar de novo.

Queria sentir o corpo dela tremer sobre o meu.

Queria ouvir ela gritar meu nome.

O ritmo entre nós se intensificou.

Miriam se movia com mais urgência, os quadris deslizando sobre mim num vai e vem hipnotizante, quente, molhado.

Meus dedos se cravavam em sua cintura, guiando-a, incentivando-a, enquanto minha boca capturava os sons deliciosos que escapavam de seus lábios.

Ela estava perto.

Dava para ver no jeito que seus olhos escureciam ainda mais, no modo como sua boca se abria sem som entre os gemidos cada vez mais altos.

— Miguel… — ela arfou, apertando os próprios seios de novo, perdida na sensação.

Aquilo me enlouqueceu.

A visão dela, montada sobre mim, se tocando sem medo, se entregando sem vergonha, me fez perder qualquer controle.

Eu precisava levá-la até o fim.

Agarrei a lateral de seus quadris, impulsionando-a para baixo a cada investida minha.

Os gemidos dela viraram gritos.

A respiração acelerada, os tremores tomando conta de seu corpo.

— Goza pra mim, Miriam. — ordenei, a voz rouca e cravada de desejo.

Ela gemeu mais alto, as unhas arranhando meus ombros, a pele quente e suada pressionada contra a minha.

O quadril dela começou a tremer, as coxas apertando minha cintura enquanto ela tentava manter o ritmo.

E então aconteceu.

Miriam gozou.

O corpo dela inteiro se enrijeceu antes de desmoronar.

A boca entreaberta, os olhos se fechando com força.

Seus músculos pulsaram ao meu redor, quentes, apertados, sugando-me mais fundo.

Porra, eu nunca tinha visto nada tão lindo.

Os gemidos dela viraram um grito abafado, a cabeça jogada para trás.

Seus espasmos me levaram junto.

Senti a pressão se acumular, a respiração travar, os músculos do meu corpo se contraírem enquanto o prazer crescia até não poder ser contido.

Um último movimento e eu me perdi.

O orgasmo me atingiu como uma explosão.

Minha mente em branco, meu corpo vibrando, os gemidos presos na garganta enquanto eu me derramava dentro dela.

Nós dois tremíamos.

Nossos corpos ofegantes, os corações disparados, as peles coladas pelo suor e pelo desejo saciado.

Miriam caiu contra mim, o rosto enterrado no meu pescoço, a respiração ainda entrecortada.

Eu envolvi sua cintura, sentindo seu coração bater contra o meu.

E, naquele momento, soube.

Ela nunca tinha sentido prazer daquela forma antes.

E eu queria ser o único a fazê-la sentir assim.

O quarto estava tomado por um silêncio pesado, quebrado apenas pela nossa respiração descompassada.

Miriam ainda estava sobre mim, o rosto enterrado na curva do meu pescoço, o corpo quente e trêmulo se moldando ao meu.

Minhas mãos percorriam suas costas, traçando linhas preguiçosas em sua pele suada, tentando acalmá-la—tentando acalmar a mim mesmo.

Porque tudo tinha mudado.

Não era só sexo.

O que quer que fosse isso entre nós, tinha passado de um jogo perigoso para algo muito maior.

— Você tá bem? — perguntei, minha voz rouca.

Miriam demorou alguns segundos para responder. Quando finalmente ergueu o rosto, seus olhos estavam diferentes.

Ainda brilhavam de prazer, mas havia algo mais ali.

Alívio.

Ela parecia... livre.

— Nunca estive melhor.

A resposta veio com um sorriso pequeno, tímido, mas genuíno.

Meus dedos encontraram seus cachos bagunçados, afastando uma mecha úmida de suor da sua testa.

— Eu percebi.

Ela riu baixinho, corada, e deitou a cabeça contra meu peito.

Ficamos assim, colados, sentindo o depois.

O quarto ainda estava impregnado com o cheiro do nosso sexo. O suor secava na pele de Miriam enquanto ela se sentava na beira da cama, os cachos bagunçados caindo sobre os ombros nus.

Eu ainda estava ali, deitado, admirando cada detalhe dela, tentando prolongar aquele instante.

— Você não devia estar sorrindo desse jeito. — Ela olhou para mim de soslaio, puxando o lençol para cobrir o corpo.

Meu sorriso se alargou.

— Que jeito?

— Com essa cara de... satisfação.

— Talvez porque eu estou satisfeito.

Miriam rolou os olhos, mas seu rosto corou. E, mesmo fingindo desdém, eu percebia o brilho no olhar dela.

Ela gostava da forma como eu a olhava.

— A gente precisa levantar.

— Ou a gente pode ignorar isso e ficar aqui mais um pouco...

Toquei seu joelho sob o lençol, deslizando meus dedos devagar pela curva da coxa. Seu corpo ainda estava quente do orgasmo que eu lhe dei, e eu queria mais.

Queria tê-la de novo.

Ela fechou os olhos por um instante, os lábios se entreabrindo. Mas, antes que eu pudesse continuar, um barulho seco ressoou pelo quintal.

PÁ!

Miriam congelou.

Eu franzi o cenho, me sentando.

Outro barulho.

Um rangido metálico.

O portão.

O ar ficou pesado de repente. Miriam se levantou num pulo, o lençol deslizando pelo seu corpo enquanto ela pegava a camisola jogada no chão.

— Não pode ser ele. — A voz dela saiu trêmula.

Eu já estava pegando minha calça, tentando acalmar minha respiração.

— Você disse que ele só voltava de noite.

Miriam prendeu o cabelo de qualquer jeito, as mãos trêmulas demais para conseguir abotoar a camisola direito.

Outro barulho. Passos.

Minha pulsação disparou.

Se Elias visse a cena do crime, eu estava fodido.

Miriam correu até a janela, espiando por uma fresta da cortina.

O rosto dela perdeu toda a cor.

— É ele.

O frio na minha espinha foi instantâneo.

Merda.

Ela se virou para mim, os olhos arregalados.

— Você precisa se esconder.

— Onde?!

Me vesti no tempo recorde de dois segundos enquanto olhava ao redor. O quarto não tinha muitos móveis grandes o suficiente para esconder um homem adulto. O armário? Muito óbvio. O banheiro? Se ele entrasse lá, eu estava encurralado.

O colchão!

— Debaixo da cama.

— O quê?

Outro barulho.

A maçaneta da sala.

— VAI!

Não precisei de mais incentivo.

Me joguei no chão e rolei para debaixo da cama no instante em que ouvi a chave girando na fechadura da porta da sala.

O tapete empoeirado roçou no meu rosto enquanto eu prendia a respiração.

Acima de mim, Miriam puxou o lençol sobre o corpo e se sentou na cama, tentando parecer normal.

Mas nada estava normal.

Elias estava em casa.

E eu estava escondido debaixo da cama onde, minutos atrás, eu fodia a mulher dele.

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