Eu, a noiva do meu pai, minha noiva e meu pai (parte 13)

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 976 palavras
Data: 08/03/2025 19:05:01

No dia seguinte ao casamento, chamei Pedro e Kátia para conversar na minha casa, a poucas horas deles embarcarem em um avião para a lua-de-mel deles. Apesar da festa ter se estendido até o sol amanhecer, Pedro parecia descansado, alheio a tudo que eu havia planejado. Já Kátia tinha grandes olheiras. Ela não havia dormido, tanto pela ansiedade dessa reunião, quanto pelo fato de que, ao invés de dormir, ela ficou acessando todas as contas de banco do meu pai, gastando tudo que podia no cartão de crédito e transferindo o máximo que podia de cada uma para nós.

Quando eles chegaram, meu pai entrou primeiro, e me deu um abraço. O toque daquele filho da puta me dava um asco terrível, porém, eu estava feliz. Aquela seria a última vez que tinha que ver a cara nojenta dele na minha frente.

Kátia vinha logo atrás, e apesar de sua cara revelar que não dormirá de noite, ela sorria para mim de uma forma deliciosa. Eu fui obrigado a beijá-la na frente do seu marido.

“Que porra é essa, André?”, meu pai gritou, vindo para cima de mim de forma ameaçadora.

“Se acalme que eu explico, seu corno hipócrita.”, disse com um tom autoritário.

Pedro parou no meio do caminho, claramente surpreso pelo meu tom. Ele olhou para Kátia, esperando algum tipo de reação, mas ela apenas cruzou os braços, o sorriso agora sumido, substituído por uma expressão séria.

"Como é que é?" Pedro rosnou, ainda tentando processar o que estava acontecendo.

Kátia ficou ao meu lado, sua postura tranquila, mas seus olhos refletindo a tensão do momento. "Pedro, é melhor você sentar. Temos muito o que discutir," ela disse, a voz firme e decidida.

"Vamos direto ao ponto, pai," comecei, deixando claro que não havia espaço para rodeios. "Você vai transferir tudo o que tem para o nome da Kátia e para o meu. Isso inclui todos os seus bens e a casa de praia. Está tudo aqui." Apontei para uma pasta sobre a mesa, onde estavam todos os documentos que precisavam ser assinados.

Pedro riu, mas era um riso nervoso, forçado. "Vocês estão malucos, não é? Acham que vou cair nessa? Vocês dois não vão receber merda nenhuma. Eu posso muito bem invalidar esse casamento. Vou para a justiça e vou acabar com isso tudo."

"Acho que você deveria reconsiderar, Pedro," Kátia disse, em um tom quase gentil. "Antes de tomar qualquer decisão precipitada, por que não dá uma olhada nisso?" Ela pegou o celular e, com um toque, mostrou a Pedro os vídeos que tínhamos dele – ele e Milena juntos, claramente em situações comprometedoras.

A cor sumiu do rosto de Pedro. Ele arregalou os olhos, incapaz de esconder o choque. "Vocês... como conseguiram isso?" Ele gaguejou, sua voz falhando.

Milena, ao fundo, via toda a discussão, sem falar nada. Ela havia gravado os vídeos que eram parte fundamental do meu plano para meu pai assinar aquele acordo horroroso que nós oferecíamos.

Ela tinha trabalhado arduamente e tolerado diversas provas para conseguir o meu perdão, e eu me sentia até um pouco mal, sabendo que havia a usado e agora ela seria descartada, já que não existia nenhuma chance de nós dois voltarmos.

Pedro olhou para os vídeos no celular de Kátia, e a mudança em sua expressão foi instantânea. O choque, o medo, e finalmente a aceitação amarga de que não tinha outra escolha. Ele pegou a pasta com os documentos, a mão trêmula enquanto folheava os papéis. Seus olhos escureceram de ódio, e ele parecia querer me queimar vivo.

"Vocês são uns desgraçados," ele rosnou, pegando a caneta. "Nunca pensei que meu próprio filho... Eu vou acabar com todos vocês. Isso não vai ficar assim." Ele começou a assinar os papéis, cada assinatura mais pesada que a anterior, como se quisesse imprimir todo seu desprezo ali.

Quando Pedro terminou, ele jogou a caneta na mesa e levantou com um salto. Seu rosto estava vermelho, e ele me empurrou com força. "Você é um ingrato, André! Eu deveria ter te dado uma surra quando você era pequeno. Quem você pensa que é?!"

Por um segundo, pensei que ele realmente fosse tentar me bater, mas me mantive firme, olhando diretamente em seus olhos. "Eu sou quem você ensinou a ser, pai," respondi, minha voz calma.

Pedro então soltou um grito de raiva, xingando tudo e todos ao nosso redor. Fez um belo show, jogando um vaso que estava próximo contra a parede e apontando o dedo para mim, como se quisesse gravar aquela cena na minha memória. Eu apenas esperei ele se acalmar.

Quando ele finalmente parou, respirando pesado, eu me aproximei dele, falando baixo, mas de forma clara: "Pode ir, Pedro. Eu e Kátia precisamos preparar nossa viagem. Eu esqueci de avisar, mas obviamente não faz sentido você ir na lua-de-mel, então eu vou no seu lugar."

Pedro me olhou, incrédulo, mas não disse mais nada. Ele se virou e saiu da casa, batendo a porta com força. Essa foi a última vez que vi meu pai, e aquele momento não poderia ter sido mais perfeito depois de tudo que ele fez.

Depois que ele se foi, a tensão na sala diminuiu, eu me voltei para Milena, que estava encostada na parede, com seu olhar perdido.

"Espero nunca mais cruzar o seu caminho," falei. "Se isso acontecer, seu destino vai ser pior do que o do meu pai. Eu não vou hesitar."

Milena arregalou os olhos por um momento, claramente surpresa com a dureza das minhas palavras. Ela engoliu em seco e então apenas assentiu. Sem dizer mais nada, ela se afastou, caminhando em direção à porta. Eu a observei sair, e quando a porta se fechou, foi como se um peso tivesse sido retirado dos meus ombros.

<Continua>

O final do conto você encontra no meu blog! http://www.ouroerotico.com.br

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Comentários

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Milena foi fraca, mas ele oi muito escroto com ela tb. Abusou psicologicamente é tão imoral quanto o pai dele.

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Concordo!! Até pq ela se arrependeu no primeiro momento!!!

Mas a raiva é foda né? Mas essa parte eu não curti muito!!! Ela se redimiu, deveria ter outro final p ela...

Mesmo se não ficassem juntos...alguma recompensa ela deveria ganhar pelo menos

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Concordo que ela foi fraca,mas não concordo que ele foi um escroto não.

Ela traiu não foi uma vez só,foram diversas vezes,imagina um cara com uma noiva fazendo jogo duro,não liberando nem a pau,ficou por anos com ele dizendo só depois de casar e de repente no primeiro final de semana libera para o pai dele,não tem perdão,tem que ser cruel com uma pessoa dessa.

Ele foi bonzinho ainda,ela merecia uns bons tapas por enrolar ele por tanto tempo e ficar com outro.

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