A troca de nudes rolou numa sexta à noite, e eu já sabia que aquele final de semana seria mais tranquilo. Mamãe tinha avisado que não queria ninguém perturbando, porque o namorado dela ia passar lá em casa. Já falei dele, né? O “novinho”, oito anos mais novo que ela. Ele era gente boa, gostava de cozinhar, e isso me deixava feliz porque ajudava mamãe nas coisas de casa. Pelo menos assim ela conseguia descansar um pouco.
No sábado de manhã, mandei mensagem pra Mariana pra contar das novidades com o Matheus. Ela riu e me incentivou pra caramba, cheia das ideias. Fiquei meio sem graça de mandar a foto que ele tinha me enviado e inventei que tinha deletado. No fundo, eu estava preocupada se ele não iria mostrar as minhas fotos por aí. Não dava pra me reconhecer de cara, mas quem frequentava minha casa saberia que era eu em dois segundos.
Mariana, doida como sempre, já queria que eu marcasse logo alguma coisa. Mas isso era impossível. Lá em casa nunca daria, e eu também não estava afim de perder minha primeira vez no meio do mato. A gente ainda falou do Pedro, meu primo que eu era caidinha fazia um tempo. Só que ele era lerdo pra caralho. Matheus era mais esperto, e isso me deixava mais tranquila em fazer algo com ele.
Eu não contei pra Mariana sobre a história com a Carla. Só de pensar já me dava vergonha. E, pra ser sincera, acho que ela nem ia acreditar em mim se eu abrisse o jogo.
A ideia de dar não saía da minha cabeça desde a semana passada. Estranho, porque antes eu não pensava nisso desse jeito. Quer dizer, eu fantasiava, gostava da ideia, mas nunca fazia planos pra isso. Depois do dia da lavanderia, quando eu chupei a Carla e o namorado dela, parecia que algo em mim havia mudado. Eu nem sei como tive coragem de fazer aquilo. Só de lembrar da sensação de dominar os dois, de como meu corpo reagia, eu já ficava maluca.
Ainda na cama, depois de fofocar com a Mariana, abri a foto com o pau do Matheus. Aquilo me deixou com fogo. Arrastei a calcinha pro lado, o short do conjuntinho era largo o suficiente pra não atrapalhar. Minha mão deslizou direto, e fiquei molhada em segundos. Eu adorava sentir meu toque, minha textura. A pele lisa, fofinha. Molhada, meus dedos deslizavam com facilidade, e isso me dava ainda mais tesão.
Mas eu queria mais. Queria enfiar os dedos, sentir por dentro. Só que, toda vez que tentava, doía. Forcei um pouco pra ver se cedia, mas nada. A dor era bem na entrada, como se algo estivesse rasgando toda vez que eu empurrava. Era frustrante. Meu corpo pegava fogo, mas do jeito errado. A dor atrapalhava, não deixava eu ir até onde queria.
Ficava imaginando como seria com um pau de verdade. Só de pensar, sentia um aperto, uma dor antecipada, como se meu corpo já soubesse o que estava por vir. Atrás, então, nem um dedo conseguia entrar. Mas eu não parava de pensar nisso. Fantasiava que, talvez, pudesse dar atrás e continuar virgem, uma solução absurda para o medo de ser descoberta. Se minha mãe perguntasse algo à ginecologista, eu estaria fodida. Ela ia querer saber com quem eu tinha transado, e eu não tinha como inventar uma desculpa.
Tentei de novo colocar um dedo. Foi rápido. Um desconforto insuportável e nojento me fez parar. Quando puxei de volta, estava sujo, e só de imaginar ele vendo aquilo, meu estômago revirou. Fora que todo mundo dizia que doía muito mais atrás do que na frente.
Cansada de me frustrar sozinha, levantei, lavei o rosto na pia, tentando afastar os pensamentos. Escovei os dentes, fiz meu xixi matinal, lavei as mãos e desci pra cozinha com a roupa que dormi. Short velho, blusa larga, nada de sutiã. Era sábado, e eu achava que estava tudo vazio. Minha mãe tinha saído, mas ele estava lá, meu padrasto, onde sempre ficava de manhã, preparando o café.
Quando me viu, sorriu e veio me dar um beijo no rosto, como fazia todos os dias, natural, quase automático.
— E aí, mocinha? Dormiu bem?
— Dormi sim, tio — respondi. Sempre chamei ele assim. Era hábito.
Ele tomou um gole do café e comentou casualmente:
— O Matheus perguntou de você ontem.
A menção me pegou de surpresa.
— Ah, é? — disfarcei, sem saber direito como reagir. — Sei lá…
Fiquei nervosa. Matheus era o filho dele. Não sabia que tinham falado de mim.
— Senta aí pra comer — disse ele, abrindo a sacola com pães. — Comprei hoje cedo.
Tentei me acalmar e sentei. A manhã parecia normal, mas eu sentia algo diferente no ar, ainda que não soubesse o que era.
Eu preparava meu café, no mesmo ritual de sempre. Ele puxava assunto de forma casual, tentando ser agradável. Eu gostava dele, confesso. Meu pai era um velho insuportável, sempre reclamando, distante. Ele, por outro lado, era o oposto, atencioso e educado. Mas havia algo diferente naquela manhã. Era só nós dois na cozinha. Meus irmãos deviam ter saído cedo para pegar uma praia. Ainda assim, o ambiente parecia apertado demais, sufocante até. Enquanto mexia o café, senti aquele incômodo inexplicável. Aquele tipo de coisa que não se vê, mas se sente. O olhar dele estava lá, denso, preso em mim.
Fingi que não percebi, virei de costas, tentando disfarçar o desconforto. Passei a mão de leve pela barra da minha blusa, como se procurasse algo fora do lugar. Talvez fosse paranoia. Ou não. “Porra de peito arrepiado… Era isso!” Eu odiava quando isso acontecia. Saí do quarto sem sutiã, e agora estava com o farol aceso, como duas pedras, apontando sem motivo. Nem estava frio para justificar aquilo. Respirei fundo e me obriguei a relaxar. Não dava para tomar café com os braços cruzados. Além disso, ele era meu padrasto. Não tinha razão para me importar.
Me sentei à mesa, tentando ignorar a situação. Enquanto eu mastigava devagar, ele estava encostado na pia, de frente para mim. Segurava a xícara com uma das mãos e o celular com a outra, como se estivesse distraído. Mas eu sabia que não estava. Seus olhos subiam e desciam na direção dos meus peitos, e dessa vez eu vi. Nossos olhares se cruzaram, e ele engasgou com o café, tossindo como se tentasse se recuperar da própria vergonha. Não sei o que esperava sentir naquele momento. Vergonha, talvez. Mas não. O que veio foi uma curiosidade inquietante.
Eu sempre achei que meu corpo não causava nada em homem algum. Pequena, sem graça. Incapaz de despertar desejo. Mas ali estava ele, um homem mais velho, claramente travando uma batalha interna para continuar olhando sem ser flagrado. Disfarcei um sorriso, uma satisfação estranha que subiu pelo peito. Confesso que fiquei levemente excitada. Ver ele tão incomodado, tão fora de controle, trouxe aquela sensação familiar que me preencheu outro dia na lavanderia: dominação.
Decidi experimentar. Me espreguicei de olhos fechados, mais do que o necessário, o suficiente para arquear as costas e alongar os braços de um jeito que eu sabia como ficavam meios seios. Conhecia meu corpo. Sabia exatamente como ele se movia, como o tecido da blusa ia se moldar à curva dos meus seios. Depois, como quem não quer nada, deixei a alça da blusa caír um pouco de forma displicente. Era quase inocente, mas deixava à mostra a borda onde a pele dos meus mamilos começava a mudar de tom. Fingi distração, como se meu celular fosse mais interessante que tudo ao redor, mas eu sabia. Sentia o peso do olhar dele, quente, hesitante. Era como se ele me devorasse em silêncio, tentando se convencer de que não estava fazendo nada de errado.
Por um momento, pensei em minha mãe. Ela me mataria se soubesse. Mas só consegui rir. Ela jamais acreditaria que eu estava instigando o próprio padrasto. E, pior, que estava fazendo isso de propósito.
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