Ir a uma boate trans. Era tudo o que Bruninho queria de sua mamãe Gilda, em sua primeira noite na Cidade Maravilhosa, onde no dia seguinte tomariam o navio para Barcelona.
Mas Bruninho se frustraria, naquele sábado, único pernoite dos cinco viajantes no Rio de Janeiro. E, dos cinco, o impeditivo para a sonhada ida à boate trans vinha de duas pessoas, justamente os pais do namorado do viadinho.
Bruninho e sua mãe gostosona viajavam com o casal Diego (amante de Gilda) e Magali (a corna), pais de Artur que também junto. E o veto veio exatamente de Magali e de Diego, embora por razões muito diferentes.
O voo, no qual Bruninho mamara Artur até o gozo duas vezes, chegara no início da manhã no Galeão e o grupo passeara por shoppings, pontos turísticos e restaurantes, quase o dia inteiro.
Feliz com a aceitação pelos sogros (embora suspeitasse que Diego o tratava bem só para continuar comendo Gilda) Bruninho tentava ser um viadinho assumido e moderadamente afetado.
Mas, para desgosto da bichinha, a ideia de Bruninho e Artur saírem sozinhos na madrugada carioca, enquanto os pais descansavam no hotel, apavorou Magali, que na mesa de jantar proibiu a aventura.
- De jeito nenhum! Com a violência do Rio? E a homofobia? Não vão, não! Vocês vão ter todas as noites do navio pra farrear. E no navio, Bruninho vai se vestir como quiser e vai ficar lindinha, né, criança? Eu mesma ajudo!
- Mas tia Maga...
O sóbrio Diego complementou os argumentos e defendeu a esposa.
- Magali tem razão. E além do que ela falou, tá todo mundo cansadão.
- Mas nós, não, tio Diego.
- Vocês também têm que dormir cedo, Bruninho. E se vocês se perdem, ou se atrasam, perdemos o navio. O navio não espera pra sair e, se agente perde, perdeu. Não é como avião, que a gente apenas pega o próximo voo.
Na verdade, o foco de Diego era outro. Enquanto argumentava, o espanhol sentia excitado as ferozes unhas de Gilda, que sentada à sua esquerda arranhava a virilha do macho, enquanto a esposa, sentada à direita dele, olhava convictamente para Bruninho.
Diego havia alojado todos estrategicamente no hotel carioca. Ele e Magali numa suíte, Gilda em outra, um andar abaixo e Bruninho e Artur numa terceira, dois andares acima. A ideia era minimizar encontros constrangedores, quando ele transitasse entre a cama da esposa e a cama da amante. E o espanhol estava animado pelas unhas de Gilda e porque a esposa Magali, ali mesmo, no restaurante, anunciara que naquela noite precisaria muito de seu remédio para dormir, por causa do cansaço.
Contrariado, Bruninho voltou para o hotel de táxi, ao lado da mãe no banco de trás, com Artur sentado na frente. Mas logo a mão de mamãe Gilda esfregava discretamente o piruzinho do filhinho viado e o chamava para um cochicho cúmplice.
- Não fica assim, bobinha! Tu vai ficar de menina a viagem toda! Vai dar muito, montada de fêmea!
Foi um viadinho amuado que choramingou baixinho com Gilda, em resposta:
- Mãe! A senhora nem mandou pra cá a mala com meu enxoval surpresa, que me prometeu!
- Shiii! Deixa de ser boba! Tua mala vai estar te esperando na cabine de vocês, no navio!
E tomando cuidado para Artur não ouvir, Gilda continuou na orelha de Bruninho:
- Confia em mim! Hoje tu descarrega essa frustração no pau do teu namoradinho, que no navio, toda montadinha, tu vai poder “distribuir” pra muita gente!
Bruninho não acreditou muito na história da mala. Como, afinal, a mãe faria aquilo? Mas, de qualquer maneira, a bichinha se excitou tanto com a ideia de “distribuir o cuzinho pra muita gente, que quase agarrou a rola do namorado sentado à sua frente e mal esperou entrar no elevador do hotel para se atracar num beijo incendiário com o nadador.
E Gilda, no mesmo elevador, ensopou a buceta assistindo à pegação dos jovens e começou ali mesmo a se preparar mentalmente para mais uma tórrida noite de paixão com Diego.
Cerca de uma hora depois, mãe gostosona e filhinho andrógino, cada um em seu quarto, davam gostoso de quatro para seus respectivos machos. Diego e Gilda gozaram quase juntos, mas no quarto do viadinho só Artur gozou, como quase sempre acontecia.
E, além de ser o único dos quatro a não gozar, Bruninho foi também o único a passar a noite quase toda em claro, ansioso demais pelo embarque no navio; ansioso para ver se encontraria mesmo sua prometida mala com o enxoval feminino; e ansioso pelas rolas desconhecidas que passaria a “conhecer”.
Com aquele estado de espírito, a longa maratona que foi desde o café da manhã no hotel até o embarque, depois de check-out, táxi, check-in, despacho de malas e Polícia Federal, foi uma imensa tortura para o boiolinha. Mas ao chegar na cabine que ele e Artur ocupariam, tudo foi compensado.
Assim como no hotel, Diego escolhera com cuidado as cabines. Todas com varanda, a dele e de Magali ficavam no 11° andar e a de Gilda, e a de Artur e Bruninho no 9° andar, mas uma de cada lado do navio. E com o casalzinho gay sozinho na cabine deles, apenas Artur viu os pulinhos e gritinhos afetados da bichinha, quando abriu a pesada porta da habitação e encontrou uma enorme mala rosa choque.
- ÁÁÁIII, TUTU! É UM SONHO! MAMÃE FALOU A VERDADE!
- Viu? Tu devia acreditar mais na minha “sogrinha querida”.
Artur se traiu e manifestou no “sogrinha querida” seu recente tesão por Gilda, querendo concorrer com o pai. Mas o entusiasmo da bichinha era tanto que ela nem notou o tesão do namorado por sua mãe, assim como não deu atenção a uma caixa cilíndrica, também rosa choque, de uns 30cm de diâmetro e mais ou menos a mesma altura, posta sobre a cama e fechada com um grande laço de fita.
- Eu vou olhar tudo, Tutu! E vou arrumar tudo no armário!
- Pô, Bruninha! Nossas malas de Belém nem chegaram ainda! Tu num vai deixar espaço nenhum pra eu colocar minhas roupas.
- Amor! Tu é homem! A fêmea aqui, sou eu! Tu depois coloca nossas malas deitadas ali, ó, do lado da poltrona, e empilha tuas roupas encima!
- Caralho!
- Ah, disso eu gosto muito! Tem pra mim?
Sem deixar nenhum espaço para Artur, Bruninho abriu a mala rosa choque ao lado do estreito armário e foi examinando e arrumando item por item. Haviam biquinis, calcinhas, sutiãs, meias 7/8, três sandálias plataforma (uma preta, uma vermelha e uma branca), chinelinho decorado de florezinhas, cangas, shortinhos, blusinhas e vestidos.
- Eu não acredito que mamãezinha comprou isso tudo!
- Tu vai ficar um tesão! E eu é que vou me dar bem!
Artur tentou agarrar Bruninho, mas o viadinho se esquivou.
- Péra, Tarado! Deixa eu arrumar tudo e já cuido da tua rola!
A bichinha pendurou vestidos e blusinhas, e quase lotou as prateleiras com o resto do enxoval. Achou também uma fantasia de coelhinha, com meia-calça arrastão, maiô e arco de orelhinhas, tudo branco, porém, sem o rabinho de pompom, do qual deu falta. Mas ainda restava uma outra fantasia, a última peça dentro da mala.
- Tutu! Não acredito! Espia só! É lindo!
Artur viu Bruninho de pé, segurando inteiro, depois de desdobrar, um lindo e curto vestido de seda branca, com decote profundo indo até a larga faixa da cintura e dali pra baixo uma saia plissada muito armada e aberta.
- É lindo mesmo. Puxa! Parece aquele vestido da...
- Marylin!!! Mamãe me deu um cosplay da Marylin Monroe! Puxa! Pena que não tem a peruca...
- A caixa!
- Será que...
Bruninho desamarrou o laço e em um segundo retirou com cuidado uma linda peruca platinada, curta, cheia e com as pontas em curva, perfeita para encarnar Marylin Monroe. Emocionado, o viadinho começou a chorar mansinho.
- Ái, Tutu! Que linda!
- Tu merece!
- Obrigada! Mãezinha e você são muito bons pra mim!
- Bora lá pra cima, ver o navio sair pro mar?
- Tenho uma ideia melhor! Bora ver daqui, da nossa varanda, mesmo! Deixa só...
Nesse momento a campainha tocou e como Bruninho estava mais perto da porta, foi ele quem abriu. O funcionário do navio já tinha dado as costas, levando um pesado carrinho cheio de bagagens pelo corredor, para distribuir, e o casalzinho gay colocou para dentro as duas malas que trouxeram de Belém.
- Agora mesmo, que eu não tenho lugar pra minha roupa!
- Mas em compensação, tu vai estrear o cuzinho da Marylin!
- É já!
- É já, nada! Peraí!
A viadinha rapidamente abriu a sua mala vinda de Belém e sacou dela um grande estojo de maquiagem.
- Aaahhh, Bruninha!
- É só uma make rápida, rapidinho, bobinho!
Bruninho pegou no armário um conjuntinho de short feminino marrom claro e blusinha regata baby look, listrada de abóbora e amarelo, e se trancou no banheiro com tudo isso e mais a peruca, para desgosto de Artur.
- Rapidinho... Sei!
Artur foi para a varanda ver o navio manobrar e apreciar a paisagem. Oposta às varandas das cabines de Diego e Magali, e de Gilda, a dos jovens ficava do lado do navio voltado para Niterói. E a grande nave já se movia lentamente, com o impaciente Artur vendo a Baía da Guanabara, quando Bruninha saiu do banheiro.
- Prontinha!
- Tu demor... uau!
A CDzinha parou ao lado do macho e imediatamente Artur achou que valera a pena, a espera. Com a peruca platinada e uma base mais clara do que o tom da pele da bichinha, o rostinho da fêmea estava lindo!
- Gostou?
Artur viu a boquinha sempre entreaberta que ele adorava beijar, tanto quanto adorava em sua pica, com os lábios pintados de um laranja forte e os olhos com lápis e rímel.
- Caralho, Bruninha!
- Isso! Caralho! Tá aqui, tá?
Toda risonha, a “Marylin” patolou a piroca de Artur, dentro da bermuda e só enroscou brevemente a língua na de seu homem, sem deixar os lábios se tocarem.
- Quero te sujar de batom é em outro lugar!
Bruninha se colocou entre Artur e o guarda-corpo fumê da varanda e se ajoelhou para num instante tirar a bermuda e a cueca do namorado, em seguida caindo de boca na conhecida rola cônica, branquela e de cabeça rosada, que ainda estava flácida.
- Óh... Bruninha... que boca gostosa!
- Huuuuuummmmmm...
A CDzinha adorou tudo. A sensação, com a Ilha das Enxadas se aproximando à medida em que o navio se movia meio de lado, era de que ela boqueteava Artur em espaço público. Aliado a isso, o sabor e o cheiro do suor nas partes íntimas de seu macho, a excitavam. E, para culminar a entrega à chupeta, a pica do nadador, de início mole, crescia em sua boca, o que era raro e delicioso!
- Huuuuuummmmmm...
- Tu... caralho... tu gosta, né?
- U-huuummm!
A rola logo ficou completamente tesa e então Bruninha se levantou, dando um beijinho carinhoso em Artur e pedindo.
- Agora me come aqui na varanda, por favor?
Sem esperar resposta, a CDzinha se virou de costas para Artur, tirou o shortinho feminino e a calcinha e se posicionou para levar rola, empinando o rabão de pernocas abertas e segurando o alto do guarda-corpo.
- Vem, Tutu! Por favor!
Artur não hesitara. Sua demora havia sido só pelo tempo necessário para ele se posicionar. O rapaz dirigiu com a mão a pica para o cuzinho já tão conhecido e foi metendo aos pouquinhos, encontrando a bainha de sua espada já bastante lubrificada.
- Huuummm... gostoooso, Tutu...
- Tu se preparou, num foi?
- Foooiii... passei o “Ultra” no banheiro.
Bruninha seguira o conselho de mamãe Gilda e se besuntara de KY. No navio, ela não queria “dar”. Queria é distribuir! E para isso, precisava se cuidar para não ficar assada e fora de jogo.
- Aiiihhh... comé bom, Tutuuu!
A viadinha sentiu só prazer. Bruninha conseguia segurar o guarda corpo com as duas mãos e empinar mais ainda o traseiro. A rola cônica de Artur alargava seu anelzinho do amor quando a ocupava toda e afrouxava ao sair até quase a cabeça. E as vibrações do navio em movimento pareciam aumentar o prazer da femeazinha.
- Meu Deus... comé bom dar no navio!
A maioria dos passageiros estava no topo do navio, assistindo à Cidade Maravilhosa desfilar sob seus olhos. Mas, no lado em que ficava a varanda da dupla adolescente, um casal de sexagenários na varanda de uma cabine um andar acima da de Bruninha, e duas cabines mais para a ré, ouvia os gritinhos da viada penetrada.
- Aiiiinnnhhh... iiisso... mete!... aiiinnnhhh... mete em miiimmm...
Os sexagenários riram entre si e esticaram os pescoços para ver quem pedia rola. Conseguiram localizar a varanda de onde vinham os sons, mas como o navio era um pouco mais antigo, com as laterais retas e não em pirâmide, o idoso só conseguiu ver as mãos de Bruninha no guarda-corpo.
- É ali, Amor! Olha as mãos! Dá pra ver até como seguram!
- Ali onde? Aaahhh, vi! Nossa! Huuummm... Amor... acho que você gostou dessa pouca vergonha, hein?
Com a mão no sexo do marido, que se inflava, a sexagenária o puxou pra dentro do quarto e contagiados por Bruninha e Artur, os veteranos se dedicaram a reencenar com gosto um tesão muitas vezes vivido.
Enquanto Bruninha e Artur contagiavam os vizinhos, Diego estava numa amurada da passarela, um andar acima do deck das piscinas do navio, abraçando a amante Gilda de um lado e a esposa Magali do outro, os três curtindo o visual. A Zona Portuária e depois a Ilha Fiscal, ficaram para trás, e eles passavam pelo aeroporto Santos Dumont.
O som estonteante dos autofalantes do navio, com muitas falas do narrador e música de péssimo gosto, parecia insuportável e os três quase gritavam para conseguir conversar.
Ignorando que a mão de Diego acariciava o generoso traseiro de Gilda ao mesmo tempo que abraçava a si, Magali perguntou aos berros à índia e depois pediu a Diego:
- Gilda! Tu toma uma caipirinha?
- Claro!
- Tu pega pra gente, Diego?
O cinquentão bonitão saiu do meio das duas e Magali, guardando o espaço do marido com os braços abertos por causa da multidão, gritou para Gilda.
- Ái, Gildinha! Espia o Pão de Açúcar! Comé lindo!
- É mesmo, Maga!
- Sabe, amiga? Eu quero fazer coisas novas nessa viagem! Coisas que nunca fiz!
Gilda prestou atenção no rosto da corna e pela primeira vez, em quase vinte anos que conhecia Magali, viu uma luz e energia muito animadas na face da esposa de Diego.
- Tipo o que, Maga?
A pergunta ficou no ar por um tempo, até vir a resposta, enquanto Gilda dava asas à imaginação.
- Coisas que queria fazer na época do Enem e não fiz... vamos vendo, né?
Os olhos de Magali estavam arregalados e o sorriso quase retangular era sincero. É verdade que a amiga não se cuidava, usando um óculos de grau muito careta e um penteado armado bastante convencional. Mas Magali não era feia. Naquele instante, Gilda intuiu que, se bebesse o bastante com Magali e as duas ficassem sozinhas numa cabine...
Enquanto a mãe imaginava como seria a buceta de Magali, o filhinho de Gilda era deliciosamente enrabado pelo filhão da desejada esposa de Diego. E Bruninha já gritava de tesão.
- AAAHHH, TUTUUU!!!... ASSIM! SOCA!!! SOCA NA TUA PUTA!!!
- Úrrrhhh
Os dois já fodiam há minutos em velocidade acelerada, com o saco de Artur batendo deliciosamente na popinha esquerda da bundona de Bruninha, quando o navio passou a impressionante fortaleza de Santa Cruz.
- Ái, Tutu... ái, Tutu...
Em outros tempos o menino Bruninho iria imediatamente pesquisar sobre aquele forte histórico, mas agora ele era a fêmea Bruninha levando rola! As mãos grandes de Artur, segurando seus quadris, a alucinavam, assim como a piroca passeando em seu canal apertado. Ela era dele. Ela era fêmea. Ela era de todo mundo!
- Isso!... Assim, Tutu... Assim, mesmo! Acelera! Goza! Me enche do teu leite!
Artur já bombava há uns bons minutos em velocidade de gozo, quando o navio passou a boca da barra e uma onda mais forte deu uma primeira sacudida, inédita para eles.
- TUTU!!!
Bruninha instintivamente fez mais força nas mãos que agarravam o guarda corpo, e nas pernas e no bundão. E Artur, por reflexo, esmagou nas mãozonas de nadador os quadris da viadinha e meteu a pica o mais fundo que conseguia, naquele cuzinho amado.
E Artur gozou!
- ÚÚÚRRRGGGHHH... ÚÚÚRRRHHH...
- ÁÁÁIII-QUE-DE-LÍ-CI-AAA!!!
Foi a primeira esporrada que Bruninha levou no navio. A primeira de muitas!