Além da Imaginação - O botão

Um conto erótico de RYU
Categoria: Heterossexual
Contém 4283 palavras
Data: 11/03/2025 11:13:11
Última revisão: 11/03/2025 21:30:14

*** Esse conto é uma livre adaptação do conto “Button, Button”, publicado na revista Playboy em 1970; existe também uma adaptação da história para Série “Além da Imaginação” ( The Twilight Zone) - Episódio “Button, Button” do ano de 1985 (S01 E20b). Por último a história serviu de base para o filme “The Box”, lançado em 2009.

São Paulo, ano 2000

Sou apaixonada pelo meu marido, mas essa falta de dinheiro já me fez pensar em muitas coisas. Não há amor que resista.

O Cleyton me come gostoso, mas a vida não é só sexo!

Quero uma casa melhor, boas roupas, viagens, tudo de bom que a vida tem para oferecer!

Nossa casa alugada é bem simples e antiga, tem apenas um quarto, a cozinha e sala são juntas, quase formando uma peça única. Estamos na periferia de São Paulo, numa Vila bem humilde.

O salário dele na construção civil já não era grande coisa, mas piorou depois que ele teve que mudar de profissão devido a um problema nas costas.

Agora trabalha como porteiro noturno em um Condomínio luxuoso.

Estou desempregada, cuido da casa. Tá difícil emprego e quando aparece é só empreguinho de merda, mal remunerado.

Já pensei até em me prostituir, sou bonita, sabe? Com certeza ganharia bem mais que ele.

Sou morena clara, 25 anos, 1,70m, e sem falsa modéstia, tenho um corpo bonito.

Mas ainda fico pensando em nós, no nosso casamento. No jeito que o Cleyton me pega na cama, e me faz gozar gostoso.

Ele também é moreno claro, 1,85m, cabelos pretos curtos, barba grossa e uma voz bem máscula. Musculoso e tatuado.

Mas mesmo assim, não sei quanto mais vou aguentar nesse casamento, nessa vida de pobre!

Naquele dia eu estava em casa, como sempre, em uma tarde tranquila, quando ouvi o som de um carro parando em frente à nossa casa. Ali da cozinha, enquanto mexia na panela, olhei pela janela, curiosa, para ver quem poderia ser. Era um daqueles carros que fazem entregas rápidas. Eu sabia que o pacote que eu estava esperando estava para chegar, então fui até a porta.

O entregador me deu dois pacotes. Um eu já sabia o que era, uma cinta peniana que havia comprado, algo simples que me daria o prazer de comer o cu do Cleyton. O outro... o outro me deixou completamente surpresa. Era um pacote misterioso, sem remetente, sem explicação. Só tinha o meu nome, Maitê ... o endereço estava certo. Não sabia o que pensar. Eu não estava esperando mais nada, e aquilo parecia... estranho. Mas a curiosidade falou mais alto, então entrei em casa com os pacotes nas mãos.

Deixei a cintaralha de lado e fui logo abrir o pacote misterioso. Quando rasguei o plástico, encontrei uma caixa de madeira. Ela era robusta e impressionante, como se tivesse sido feita por um artesão cuidadoso, com acabamento impecável. A caixa tinha aproximadamente 30 cm de largura, 30 cm de comprimento e 20 cm de altura. Eu fiquei parada olhando para ela. Era bonita, forte, resistente. Mas algo nela me incomodava, uma sensação estranha de que não era qualquer coisa. Como se fosse algo valioso.

A verdade é que eu não gostava da vida que tinha. Eu sempre sonhei com mais, e às vezes a frustração apertava meu peito de uma maneira que eu não conseguia explicar.

Voltei a olhar para a caixa de madeira, e foi aí que reparei no topo: um botão vermelho, coberto por uma cúpula de vidro.

Tentei pressioná-lo, mas parecia impossível sem abrir a cúpula. E então, na lateral da caixa, notei uma fechadura. Ah, a fechadura... deve ser ela que abre a cúpula, mas o problema é que não encontrei nenhuma chave dentro do pacote.

Fiquei ali, parada, com a caixa nas mãos. A curiosidade estava me consumindo, mas também algo dentro de mim sentia um medo estranho. O que poderia significar aquela caixa com um botão em cima? Quem teria enviado aquilo? Eu queria que fosse algo bom, alguma surpresa que mudasse a nossa vida, mas ao mesmo tempo, me senti insegura. A cada segundo, mais perguntas surgiam na minha cabeça, e mais ansiosa eu ficava.

Será que essa caixa tinha algo a ver com meus desejos? Com a minha vontade de mudar a nossa situação? Com o sonho de uma vida melhor? Eu queria, desesperadamente, que isso fosse a resposta para todos os meus problemas.

Enquanto pensava, senti o Cleyton me abraçando por trás e me encoxando.

- Olha só amor, que engraçado essa caixa que chegou para mim! – falei para que ele me ajudasse a descobrir o que era.

Ele nem deu bola, me abraçou com mais força e começou a apalpar meus seios e a beijar meu pescoço.

- Aí, para amor! Deixa eu ver essas coisas que chegaram! Aqui em cima da caixa tem botão, pra que será que serve!? – falei já gemendo de prazer.

Ele colocou a mão por dentro da minha calça e começou a esfregar o dedo no meu cu:

- O único botão que me interesse é esse! Vamos ver o que acontece se eu apertar – falou isso e enfiou o dedo no meu cu!

- AAíí, safado! – gemi alto.

Ele me agarrou e arrancou minha roupa. Fez com que eu ficasse joelhos na frente dele, e de costas para a parede. Me colocou para mamar.

Eu fiquei encostada na parede, e ele levantou as minhas duas mãos ficando com que ficassem unidas logo acima minha cabeça. Nessa posição ele segurou meus dois pulsos unidos, fazendo com que meus braços ficassem imobilizados. E ao mesmo tempo socava a rola dentro da minha boca, quase até minha garganta.

- Tá gostando putinha?

Eu mal conseguia respirar direito, com aquele pau enorme na minha boca, a minha nuca pressionada contra a parede, e os braços imobilizados.

Não conseguia responder. Só mexi a cabeça, fazendo o movimento de “sim”.

Ele tirou o pau da minha boca, e colocou o saco, para que eu engolisse suas bolas. Cleyton adorava isso. Ouvi seus gemidos de prazer, enquanto eu sugava e lambia suas bolas.

Por último ele bateu com rola na minha cara, em seguida me pegou pelos cabelos e me levou até a mesa.

Me fez ficar debruçada. Da cintura pra cima reclinada sobre a mesa, com os pés apoiados no chão, e com a bundinha bem empinada, oferecendo a bucetinha exposta, para que ele me penetrasse.

Ele colocou meus dois braços nas minhas costas, prendendo-os novamente, segurando ambos os pulsos com força.

Logo eu senti minha bocetinha sendo invadida pelo seu cacete gostoso. O vigoroso movimento de vai e vem , que me enche de prazer.

Enquanto ele socava na minha PPK, ficava brincando com meu “botão”, enfiando o dedo na entradinha do meu cuzinho.

- Sua puta safada! Me diz de quem é esse cuzinho gostoso?

- Aí Cleyton, é todinho seu! Pode usar e abusar!

Ele tirou aquele cacetão da minha buceta, e já senti ele colocando na entradinha do meu cu.

O Cleyton nunca foi muito delicado.

Foi forçando o pau no meu cu, abrindo espaço, arregaçando. Até que entrou todinho! Até o talo!

- Tá gostando de tomar no cu, vagabunda?

- Tô adorando! Você sabe que eu gosto do teu cacete no meu rabinho!

Cleyton socou com vigor, como sempre fazia. Quando começou a gemer, ele soltou meus braços, e eu já sabia que ia gozar.

Levantei, me virei de frente para ele, fiquei de joelhos e engoli seu pau.

Não demorou muito para eu começar a sentir aquele líquido quentinho, enchendo minha boca e escorrendo pelo meu rosto e pescoço.

Cleyton estava gozando mais que um jegue, e ainda finalizou no meu rosto.

Tinha leitinho dele espalhado pelo chão.

- Depois você limpa tudo! Agora vai lá preparar o meu jantar!

Já estava na hora do jantar mesmo. Ele entrava as 20h, tinha que sair de casa as 19h, e já eram 18:30h.

- Vou preparar! – disse e comecei a vestir minha roupa.

Ele me deu um tapa na bunda e disse:

- Prepara assim mesmo, peladinha. Vai ser mais gostoso!

Fiz a vontade dele. Eu e o Cleyton combinamos quando se trata de sexo. Ele é bem cachorro e tem pegada, e eu adoro me sentir uma putinha.

Enquanto eu lhe servia o jantar, o safado aproveitava para apalpar meu corpo nu.

Antes dele ir para o trabalho, ainda lhe presenteei com um boquete caprichado.

Ele saiu em cima da hora, foi pegar o ônibus, porque o nosso carro velho estava estragado e não temos o dinheiro para o conserto. Não deu tempo nem de lhe mostrar melhor a caixa misteriosa.

Passa todas as noites fora, no trabalho, e eu só volto a vê-lo no dia seguinte de manhã.

Uns quinze minutos após Cleyton ter saído, ouço um barulho de batida na porta da sala.

Achei que era ele, que tinha esquecido alguma coisa. Mas decidi olhar pela janela antes.

Na nossa porta, não era o Cleyton, mas sim uma linda mulher, que eu nunca tinha visto antes, que estava a bater. Loira, olhos claros e bem gostosa!

Fiquei assustada pelo fato dela estar já na porta de casa. Como teria passado pelo portão?

Dei uma rápida olhada, e percebi que Cleyton tinha esquecido de trancar o cadeado no portão. Não era a primeira vez que ele esquecia!

Ela me viu pela janela, e quando percebeu que eu a estava observando, levantou a mão direita, me mostrando uma chave.

“Esta deve ser a chave que abre a cúpula da caixa” – pensei.

Fiz sinal para ela esperar um pouco, eu ainda estava completamente nua!

Fui até o banheiro, lavei o rosto, para tirar os vestígios da ejaculação do Cleyton, depois fui correndo no quarto e vesti um roupão.

O meu coração estava acelerado. Sabia que deveria ser cautelosa, mas não conseguia evitar o magnetismo daquela mulher. Era como se algo dentro de mim, algo profundo e primal, chamasse para deixar a estranha entrar. A chave que segurava parecia ser a resposta para tudo o que mais desejava

Eu estava tão ansiosa por aquela chave, e para saber do que se tratava a caixa, que abri a porta sem pensar duas vezes!

Assim que abri a porta, a mulher se apresentou:

- Boa noite Maitê! Eu sou a Sonia, vim lhe trazer a chave da cúpula! – disse ela enquanto me olhava profundamente.

Sem maiores cerimônias foi entrando em minha casa, mesmo sem ter sido formalmente autorizada.

Meus olhos se fixaram nela, figura imponente e enigmática que estava diante de mim. Sonia parecia uma aparição, como se tivesse saído de um sonho.

Sonia era como uma visão de outro mundo, uma figura que parecia transcender qualquer conceito de beleza.

Sua beleza era inacreditável, tudo nela parecia perfeito de uma forma quase irreal. Seus cabelos, longos e sedosos, pareciam capturar a luz. O seu rosto era uma obra de arte – seus olhos profundos, com um olhar penetrante, seus lábios carnudos, cheios e perfeitamente contornados.

Ela estava vestida de forma impecável, com roupas finas, elegantes e caras, que só destacavam sua postura altiva e refinada. Cada peça parecia ter sido escolhida não apenas por sua beleza, mas para realçar seu magnetismo, tornando-a ainda mais fascinante.

O charme de Sonia ia além da sua aparência; ela exalava uma confiança natural, que me fazia sentir como se estivesse sendo puxada para ela sem sequer perceber

- Você está pronta? Sonia perguntou, sua voz suave e melódica, com uma confiança inabalável. Seu olhar fixo nos meus olhos, transmitia algo profundo, como se soubesse exatamente o que se passava na minha mente.

Cada palavra de Sonia era carregada de uma suavidade encantadora, mas também de uma autoridade sutil, como se sua presença fosse inquestionável.

- Si-sim - balbuciei

Ela se dirigiu até a caixa. Colocou a chave na fechadura e demonstrou como abria a cúpula.

- Esta é a chave que abre a cúpula. Irei deixa-la com você e assim você terá acesso ao botão. Caso decida apertar o botão, duas coisas irão acontecer! PRIMEIRO: depois que apertar o botão , uma pessoa que você não conhece irá morrer!

- Como é que é? Se eu apertar esse botão uma pessoa vai morrer?

- Exatamente, uma pessoa que você não conhece vai morrer. É a primeira coisa que irá ocorrer. E a SEGUNDA: você irá receber 5 milhões de reais!

Fiquei surpresa e incrédula. Aquilo simplesmente não podia ser verdade. Mas Sonia falava com absoluta seriedade.

Ela trancou a cúpula e colocou as chaves na minha mão:

- A decisão é sua Maite! Deixei a cúpula trancada. Pense bem antes de tomar sua decisão. Agora eu tenho que ir!

- Espere! Antes de ir eu quero pedir algo mais!

- O que é?

Eu abri meu roupão e joguei-o no chão, fiquei completamente nua, me aproximei de Sonia e a beijei na boca:

- Eu sempre tive a vontade de foder com outra mulher! Você é linda, por favor realize essa minha fantasia sexual! – disse eu quase implorando.

- Como eu te disse Maitê, eu tenho de ir agora – disse Sonia friamente, quase que indiferente – Mas quem sabe numa outra oportunidade ...

Ela saiu, e levou seu encanto junto. Parecia que eu tinha saído de um estado de hipnose.

Fiquei tão impressionada que não conseguia dormir. Fiquei refletindo sobre tudo o que aconteceu, e sobre aquela caixa, e a possibilidade de ganhar 5 milhões!

Quando percebi o dia já estava amanhecendo, e logo o Cleyton deveria retornar. Estava ansiosa para contar o que tinha acontecido.

Já era de manhã, no horário que costumava acordar para esperar o Cleyton. Comecei a preparar o café.

Logo em seguida ele chegou, e já notou minha cara de cansada.

Falei tudo o que aconteceu, mostrei novamente a caixa, e também a chave que a Sonia me entregou.

Contei a ele sobre a proposta que ela me fez. Apertar o botão, uma pessoa desconhecida morrer e sobre eu ganhar 5 milhões de reais.

E, claro, ele riu:

- Isso não faz sentido, Maite! Deve ser uma brincadeira, alguma pegadinha. Talvez seja uma pesquisa para saber quantas pessoas apertam o botão.

Ele parecia tão certo de si, tão cético.

Olhei para ele, ainda com a caixa nas mãos, e disse:

- Mas Cleyton, e se for verdade? E se eu apertar esse botão e alguém morrer, e eu receber os 5 milhões?

Mas ele continuou a rir:

- Não existe 5 milhões de reais assim, do nada. Deve ter uma câmera e um microfone acoplados nesta caixa. Talvez estejam nos filmando agora!

Ele então pegou a caixa, olhou para os parafusos na parte de baixo e pegou uma chave de fenda. Fiquei ali, observando-o, tentando entender o que ele estava fazendo.

Cleyton começou a abrir a caixa, para verificar se havia algum truque, algo escondido. Ele foi retirando os parafusos com calma, e quando a tampa da parte de baixo finalmente se abriu, eu senti um frio na barriga. A caixa estava... vazia. Só havia o botão. Nada mais. Nenhum equipamento eletrônico, nenhuma câmera, nenhum microfone. Só o botão.

Ele olhou para mim, um pouco mais sério agora, mas ainda com um sorriso no rosto:

- Eu te disse. É só uma pegadinha, Maite. Não tem nada aqui.

Mas, ao olhar aquele botão, não conseguia me livrar da sensação de que algo estava errado. Como uma brincadeira poderia ser tão... estranha? Por que alguém faria isso, e por que comigo? Eu queria acreditar que era só uma pegadinha, como ele dizia, mas a sensação de que havia algo muito mais profundo por trás disso não me deixava. Eu não sabia o que fazer, e me perguntei o tempo todo se apertar aquele botão poderia realmente mudar algo, e se o preço seria mais alto do que eu imaginava.

- O melhor que temos a fazer é jogar essa coisa fora!

Cleyton pegou a caixa colocou num saco e pôs tudo na lixeira. Depois voltou para casa, tomou o café da manhã e foi para o quarto dormir.

Eu havia passado a noite em claro, também estava com sono e queria dormir. Mas havia algo que me atraía para aquela caixa.

Esperei o Cleyton adormecer, fui até a lixeira, peguei a caixa de volta e a trouxe até a sala. Fiquei contemplando aquele objeto por alguns minutos.

Eu não conseguia parar de pensar nisso. Cinco milhões de reais… é uma quantia tão absurda, tão distante da minha realidade, que parece até um sonho. Mas, e se fosse verdade? E se eu tivesse essa chance? O que faria com tanto dinheiro? O que minha vida seria depois disso?

Eu imagino. Primeiro, a casa. A casa onde eu vivo hoje… é simples demais. Não tem muito, mas é o que eu tenho. Mas com esse dinheiro, eu poderia finalmente sair da periferia, daquelas ruas sujas e apertadas. Eu teria uma casa grande, com espaço, um jardim, um lugar bonito. Algo que eu pudesse chamar de lar, não só um abrigo. Imagino a sensação de entrar nela, olhar para o espaço vazio e saber que é meu, completamente meu.

E o carro… Ah, o meu velho carro. Aquele que já me deixou na mão tantas vezes. Seria um alívio poder comprar um carro novo, sem medo de que ele parasse no meio da rua, sem precisar depender de transporte público lotado. Eu poderia me deslocar com mais facilidade.

Eu poderia viajar, finalmente! Sempre sonhei em ver o mar de perto, sentir a brisa no rosto, ver os lugares que eu só vi na televisão. Quem sabe uma viagem para fora do Brasil? Eu poderia conhecer outros países, outras culturas, expandir a minha visão de mundo. A ideia de estar em um lugar novo, de viver novas experiências, é algo que me atrai profundamente.

E se eu conseguir fazer isso, se eu tiver essa chance, a minha vida vai mudar de uma forma que eu nunca imaginei. A vergonha de andar com as roupas rotas, de não ter o suficiente para o básico, de ter que me preocupar com as contas, com a comida… tudo isso ficaria para trás. Eu poderia ajudar quem está na mesma situação que eu. Acho que poderia fazer muito bem com esse dinheiro, muito mais do que eu jamais pensei ser capaz.

Mas... há um preço. Uma vida. Como eu posso pensar em algo tão maravilhoso sabendo que alguém pode morrer? Eu sei que a dor de perder alguém é algo que não se compara a nada. Eu já vi, já senti, e sei como dói. Eu não sei se conseguiria viver com o peso de saber que alguém pagou com a própria vida para eu realizar meus sonhos. Mesmo que tudo isso me pareça tão tentador, tão necessário, eu não sei se poderia… viver com isso.

Eu fecho os olhos e vejo o futuro. Mas o futuro tem um custo. Não sei o que fazer. Não sei se posso.

Abri a cúpula e continuei a olhar para a caixa.

Comecei a tremer, a dúvida me corroía. Senti uma lágrima caindo de meus olhos ... duas, três...Não consegui conter o choro.

Finalmente não resisti mais e apertei o botão!!!!

Olhei ao redor, e tudo exatamente igual, nada aconteceu. Não ouvi nenhum barulho ao apertar, nenhuma luz se acendeu. Tudo igual e normal!

Escondi a caixa atrás de um armário e fui até o quarto dormir também.

Dormi por horas. Quando acordei, já estava na hora de preparar alguma coisa para comer, o Cleyton já estava se preparando para sair para o trabalho.

Eu fiquei completamente decepcionada, cheguei mesmo a acreditar que ia ganhar o dinheiro. Cheguei a consultar o saldo do banco, mas nada!

Cleyton jantou e até me procurou para fazermos sexo antes dele sair, conforme era nosso hábito. Mas eu estava tão para baixo que não quis nada com ele naquele dia.

Quando ele saiu para ir pegar o ônibus para o trabalho, falei para não esquecer de fechar o cadeado.

Fui com ele até o portão e conferi que ele fechou o cadeado.

Voltei para dentro de casa e fui assistir televisão, para distrair um pouco e sair daquela tristeza.

Passados 20 minutos, ouvi alguém batendo na porta. Levei um susto, meu coração acelerou!

Fui correndo olhar pela janela, e quase não acreditei quando ví a Sonia. Ela me viu na janela e levantou a mão, me mostrando a pasta que estava segurando.

Eu olhei para o portão, e estava trancado com cadeado. “ Como ela passou pelo portão” – pensei por um momento.

No entanto eu estava tão ansiosa com o retorno de Sonia que fui correndo abrir a porta.

Novamente, ela entrou sem nenhuma cerimônia, com absoluta confiança de quem se sente dono da situação.

Com um sorriso no rosto, ela colocou a pasta em cima da mesa, a abriu e disse:

- Aqui está seu prêmio Maitê, desejo que aproveite bem!

A pasta estava cheia de notas de 100 e de 50 reais.

- Mas como assim, que dinheiro é esse? É para mim? – disse eu incrédula.

- Ué, não foi o que combinamos, que se você apertasse o botão ganharia 5 milhões de reais? Está aqui! O dinheiro é todo seu! Só preciso que você traga a caixa até aqui!

- Te...te...tem 5 milhões aí?

- Tem sim, se você quiser conferir, contar o dinheiro, fique a vontade, eu espero!

- Não precisa! – disse eu, enquanto fechava a pasta.

Fui pegar a caixa que estava guardada e a coloquei em cima da mesa. Fiquei pensativa, era algo surreal ela realmente ter voltado e ter me entregado todo esse dinheiro:

- Mas então, uma pessoa morreu mesmo!

- Sim querida, conforme te expliquei e ficou combinado, depois que apertou o botão, uma pessoa que você não conhece, morreu!

A Sonia disse isso de forma completamente indiferente, como se falasse sobre algo casual. Tentei não pensar muito nisso.

Ela se aproximou de mim, chegou bem perto e começou a fazer carinho no meu corpo, e com uma vez doce e sensual me falou:

- Hoje eu estou com mais tempo para você.

Eu estava completamente entregue aos encantos de Sonia. Ela era irresistível...

Não conseguia tirar os olhos dela. Sonia tinha algo que eu nunca tinha visto em ninguém, uma beleza que ia além do físico. Não era só a perfeição do seu rosto, ou a suavidade da sua pele. Era o jeito como ela se movia, ela tinha uma aura própria, algo que brilhava sutilmente, sem esforço, e eu estava completamente absorvida por isso.

O olhar dela, tão profundo, parecia atravessar minha alma, eu estava rendida, vulnerável.

Havia algo tão magnético nela, na forma como ela se aproximava de mim, que eu não conseguia mais pensar claramente. Era como se ela soubesse exatamente o que estava fazendo, como se fosse um jogo para ela – um jogo que eu não sabia como jogar.

Eu olhei para seus lábios carnudos e senti uma necessidade imensa de beijá-los, de desvendar o mistério que ela representava. A forma como ela falava, suave e cheia de significado, criava em mim um desejo que eu não sabia de onde vinha se intensificava a cada segundo que permanecia perto dela.

Será que ela é realmente deste mundo? Pensei de repente. A sensação era tão forte que comecei a me questionar se ela não seria uma vampira, ou uma E.T. ou um anjo, quem sabe, algo ainda mais... estranho. Algo que minha mente não conseguia explicar. Como podia uma pessoa ser tão sedutora, tão irresistível, sem sequer tentar? Era como se ela tivesse um poder invisível sobre mim, algo que não tinha explicação lógica, mas que estava ali, inegável.

Eu não conseguia parar de olhar para ela, e cada vez mais, me sentia perdida na beleza de seu corpo.

Havia algo em Sonia que me desconcertava, mas algo além da minha compreensão.

Quando dei conta, já estávamos nuas, em cima da minha cama. E eu completamente molhada.

O jeito que ela me toca, me beija é inexplicável.

O seu corpo perfeito me atrai de uma forma completamente irresistível. Como é prazeroso beijá-la, lambê-la, chupá-la.

Gozei muito ao esfregar o meu corpo no dela, nossas vaginas se encontrando de uma forma inesquecível.

Estou de 4 por ela, literalmente.

Ela achou a cinta peniana e me penetrou de uma forma como ninguém nunca fez antes.

Ela puxa meu cabelo, enquanto soca gostoso em mim, me dominando completamente.

Após horas de um sexo prazeroso, percebo que o dia já está amanhecendo.

Olhei no relógio e estava quase na hora do Cleyton chegar.

Ainda deu tempo de tomarmos banho juntas e nos vestirmos.

Depois do banho, já vestidas e completamente recompostas, quando Sonia já estava na sala, se preparando para ir embora, o Cleyton chegou.

Ele entrou em casa e deu de cara com Sonia, ficando completamente surpreso:

- Cleyton, essa é a Sonia, a mulher de quem lhe falei. Que fez a proposta! – falei enquanto abria a pasta e lhe mostrava o dinheiro.

Ele não respondeu nada, parecia completamente atônito com a situação.

Sonia o cumprimentou:

- Prazer em conhecê-lo Cleyton! Espero que aproveitem bem o dinheiro!

- O-o-obri ... obrigado! – respondeu Cleyton trêmulo e gaguejando.

- Bem , já cumpri tudo o que tinha para fazer aqui – Disse Sonia, enquanto pegava a caixa que estava em cima da mesa – Está na hora de eu ir embora!

- E o que acontece agora? Perguntou Cleyton

- Bem, agora vocês gastam o dinheiro – disse Sonia de uma forma absolutamente natural.

- E a caixa? Você vai levá-la embora?

- Vou sim! A caixa nos pertence. Vamos reprogramá-la e oferecê-la a outra pessoa!

- Vocês vão oferecer a caixa para outra pessoa!? - Perguntei surpresa

- Vamos sim – respondeu Sonia, com a caixa nas mãos, já caminhando em direção à porta de saída.

Quando ela estava passando pela porta para sair, ela parou, olhou diretamente nos meus olhos e falou de uma forma firme :

- Ah sim Maitê, pode ter certeza que vamos oferecer a caixa para uma pessoa que você não conhece!

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Foto de perfil genéricaRYUContos: 20Seguidores: 10Seguindo: 6Mensagem Olá. Eu sou o RYU ( tudo em maiúsculas mesmo – porque o nome "Ryu" estava indisponível, então fiz esse ajuste, mas até prefiro Ryu). Cresci em um ambiente religioso muito rígido, que me ensinou a ver o mundo de uma maneira bem limitada. Mas, com o tempo, percebi que a vida é muito maior, mais complexa e diversa do que me fizeram crer. Sou hetero e entendo que o reconhecimento da diversidade beneficia a todos. Hoje minha certeza é de que cada um tem liberdade de ser quem é. O amor não está limitado a uma crença, a um grupo de pessoas ou à rigidez de gêneros. O amor é amplo, diverso e se manifesta de formas incríveis – mas sempre com respeito e consenso mútuo. Hoje, sigo minha própria verdade, baseada nesses valores e no desejo de construir conexões genuínas. Espero poder compartilhar histórias, ideias e até mesmo boas risadas por aqui !

Comentários

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Eu já conhecia a história, sua adaptação ficou boa.

E sobre A Praia dos Amores, vai dar continuidade?

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Obrigado Letícia.

Sim, Só falta mesmo o último capítulo, vou postar até sexta.

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