Amor em Alta Intensidade - Capítulo 21

Um conto erótico de Teça
Categoria: Lésbicas
Contém 847 palavras
Data: 02/03/2025 14:02:32

O coração disparou, como se quisesse romper as barreiras do peito. O ar pareceu rarefeito, difícil de puxar, enquanto um calor incontrolável subia pelo pescoço e tomava conta do rosto. As mãos ficaram mais trêmulas, inquietas, os pelos dos braços se arrepiaram num choque súbito. O estômago revirou, uma tensão profunda se instalando na base do ventre, quase como um aviso, um alerta indecifrável entre medo e desejo. A pele ficou mais sensível, cada movimento parecia mais nítido, como se os sentidos estivessem à flor da pele. As pupilas dilataram, buscando cada detalhe, cada ínfima mudança ao redor. A respiração tornou-se curta, errática, e um formigamento inquietante percorreu a espinha. Era impossível ignorar, impossível fingir que nada estava acontecendo. O corpo inteiro reagia como se antecipasse algo inevitável, algo que queimava no silêncio e na proximidade, algo que pedia para ser consumado.

Nicolly me leva aos céus sempre que me toca, e ela sempre se supera. Eu estava respirando após um gozo intenso quando percebi ela se levantando para tirar sua roupa, fiquei admirando seu corpo perfeito de academia, em um pulo eu já estava com ela colocando-a contra a parede e eu sabia o que queria.

Maya: Afasta as pernas é a minha vez de ouvir seus gemidos.

Nicolly obedeceu seus olhos que queimavam como brasas sob a penumbra, fixos nos meus com um desafio silencioso. O sorriso que curvou seus lábios não era de ternura, mas de provocação – lento, atrevido, carregado de um jogo não declarado. Meu coração disparou. Não tive dúvidas de que queria aquilo pelo resto da minha vida, aquele olhar a meia luz era tudo o que eu queria.

A beijei e passei as mãos pelas suas coxas, sem me aproximar de sua intimidade, a cada toque um gemido saia de seus lábios, e Deus como eu adorava ouvir os gemidos dessa mulher, poderiam escrever uma sinfonia apenas com esse som.

Nicolly: Maya….

Eu sabia o que ela queria, mas provocá-la era tão bom, tão gostoso. Desci minha boca pelos seus seios e seus gemidos ficaram mais altos.

Nicolly: Maya… por favor… Ahh…

Ela mal terminou de falar e eu a penetrei enquanto olhava em seus olhos, senti suas unhas nas minhas costas e não havia dúvidas de que ela estava em êxtase, em poucos minutos senti seu corpo se contrair e um gemido mais longo sair de seus lábios, seu corpo caiu sobre meu relaxado, mas eu queria mais. Continuei acariciando seu clitóris e a levei para a cama, Nicolly continuava com o mesmo sorriso, mas agora estava mais leve e com o ar menos desafiador. Então a beijei suavemente, em um movimento subi minha mão a sua cintura e encaixei nossas bucetas, queria senti-la em mim. Nossos movimentos que começaram lentos buscando aproveitar cada momento, logo já estavam mais rápidos e fazendo com que nossos gemidos se misturassem naquele ambiente. Eu sentia cada parte do meu corpo sendo atingida por uma onda elétrica, eu Nicolly sentia o mesmo, não demorei a gozar e sentir ela gozando junto a mim, deitei ao seu lado e beijei sua boca.

Maya: Eu te amo.

Nicolly: Eu também amo você, e às vezes acho que isso tudo é um sonho.

Maya: Então deixa eu fazer esse sonho mais prazeroso.

Passamos a noite nos amando como se nossas vidas dependessem disso. Pela manhã acordei e apenas tive certeza que Vanessa não seria um problema, mas que eu deveria resolver aquela situação de uma vez por todas. O que eu não esperava naquela manhã era topar com ela, infelizmente aconteceu assim que cheguei na panificadora para buscar as coisas para o café, isso chegava a ser ridículo. Me aproximei para dar um fim a isso.

Maya: Olá Vanessa. Acho que precisamos conversar, não quero que você me entenda mal, mas eu amo a Nicolly e não tem nada nem ninguém que irá me fazer trocá-la, por favor nos deixe em paz.

Vanessa: Bom dia Maya. Ontem eu percebi isso, mas não estou atrás de você, estou apenas fazendo o trabalho pelo qual fui contratada.

Maya: Como assim trabalho?

Vanessa: Os sogros de Nicolly me contrataram para descobrir se você a trairia, eles acham que ela só está com você para passar pelo luto de ter perdido o filho deles. E eu como detetive particular tentei provar nas duas primeiras semanas que você tinha outra, mas você tem uma rotina bem tranquila e sempre está com ela. Então precisava verificar se dentro da academia acontecia algo.

Maya: Espera aí, eles querem provar que eu traio ela?

Vanessa: Sim, e que você é má influência para a criação do Nicolas.

Maya: Vanessa, você vai comigo para casa agora. Quero que conte isso para Nicolly, e quero todos os detalhes. O café da manhã será por minha conta.

Segui para casa com Vanessa a tiracolo, ao entrar vejo Nicolly.

Maya: Bom dia amor, encontrei uma pessoa na panificadora, e acho que você precisa ouvir o que ela tem a dizer.

Nicolly ao ver Vanessa fecha o semblante e cruza os braços.

Nicolly: O que essa mulher está fazendo aqui?

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