Logo mais…
O fim de tarde, dava espaço para a noite estrelada. O céu tingia-se de tons alaranjados quando um brado ecoou pela mansão dos Ferreiras.
— “Tânia… Tânia, acorde… Meu Deus, Tânia!” — Lilia encontrava-se parada no pé da escada, os olhos arregalados e o coração amartelando no peito ao encontrar a empregada caída no chão, os membros espalhados de modo desajeitado.
Suas passadas apressadas ressoaram no piso. Ela se ajoelhava ao lado da empregada.
— “Tânia, me escuta!” — chamou, a voz trêmula, sacudindo-a pelos ombros. Nenhuma resposta.
O afogo se intensificou quando Lilia pegou o pulso de Tânia, buscando desesperadamente um sinal de vida. Sua pele estava fria, porém, o batimento estava ali, fraco, mas constante.
Um alívio efêmero percorreu Lilia, todavia, o pânico logo voltou. Com mãos titiladas, pegou o celular no bolso e discou rapidamente para a polícia.
— “Socorro… me ajudem. Preciso de uma ambulância! Minha empregada está desacordada!”
À medida que esperava, Lilia sentiu a aflição tomar conta de seu corpo. O pensamento seguinte foi correr até a casa de hóspedes.
Antônia situava-se sentada calmamente na poltrona quando ouviu as batidas frenéticas na porta. Ao abrir, encontrou Lilia pálida, os olhos esguichados em lágrimas.
— “Antônia, por favor, me ajuda! A Tânia, está desacordada no pé da escada. Ela não acorda!”
A viúva, tivera que manter a expressão de surpresa, embora já soubesse do ocorrido.
— “O quê? Meu Deus, que horror!” — exclamou, colocando a mão sobre o peito, enquanto seguia Lilia apressadamente até a mansão.
Ao chegar, Antônia examinou a cena, porém, sua feição permaneceu bonançosa.
— “Parece que ela tropeçou… Essas escadas são traiçoeiras.” —
A voz era firme, todavia, com uma pitada de falsa preocupação.
Lilia, ainda em solavanco, caiu na narrativa da loira e concordou.
— “É, só pode ter sido isso.”
Foi essa a versão que Lilia contou aos policiais e paramédicos assim que chegaram. A maca foi trazida, os médicos examinaram Tânia rapidamente antes de levá-la com cuidado ao hospital.
Enquanto isso, Lilia pegou o celular e ligou para Humberto.
— “Amor… aconteceu um acidente aqui em casa… A Tânia caiu da escada.”
Do outro lado da linha, na imobiliária, Humberto respondeu com preocupação, prometendo que voltaria o mais rápido possível.
Lilia também ligou para os parentes de Tânia e os informou do acidente. O último a saber foi Marcelo, quando chegou do futebol, suado e ofegante.
— “O que aconteceu?” — perguntou o jovem, ao notar o clima tenso na casa.
Lilia ciciou fundo, abraçou o filho com os olhos pingando em lágrimas.
— “A Tânia caiu da escada. Está no hospital.”
Marcelo ficou apavorado com a notícia do acidente da empregada, que ele conhecia desde pequeno. Ao lado deles, Antônia. Ela manteve a expressão de tristeza, porém, no fundo, encontrava-se decepcionada em saber que Tânia ainda se encontrava viva.
Sem Tânia na cozinha, a linda viúva aproveitou a oportunidade para ocupar seu lugar. Antônia cozinhou para os, Ferreiras.
A casa fora tomada pelo aroma quente do refogado, misturado ao cheiro do arroz recém-cozido e da salada fresca.
Na mesa, Humberto, Lilia e Marcelo, saboreavam cada garfada, surpresos com o talento colinear da loira.
— “Isso está maravilhoso, Antônia. Você cozinha muito bem!” — elogiou Humberto, levando um pedaço suculento de carne à boca.
Lilia concordou com o marido e sorriu.
— “Realmente, querida, você nos salvou hoje. Sem Tânia, eu teria pedido comida.”
— “Está muito saboroso, Antônia. Parabéns” — disse Marcelo, olhando para a viúva, de um modo que beirava o sexual.
Antônia tivera que disfarçar o olhar de Marcelo para ela com discrição. Ficou satisfeita por conquistar a confiança deles.
— “É um prazer ajudar. Gosto de cozinhar quando estou inspirada.” — respondeu ela.
Humberto, impressionado, repousou os talheres e a olhou com interesse.
— “Por favor. Sente-se e coma conosco.”
Era exatamente o que Antônia queria. Fazer parte da família. Aproximar-se ainda mais.
Após o jantar, Marcelo subiu direto para o quarto. Humberto seguiu para o escritório. Na cozinha, ficaram Antônia e Lilia, lavando os pratos lado a lado. A água morna corria entre os dedos, misturando-se ao som ritmado da louça tilintando na pia.
— “Obrigada por tudo, Antônia. Não sei o que vou fazer agora, com a Tânia hospitalizada. Sinto que posso contar com você.” — disse Lilia, sua voz repleta de sinceridade.
Antônia sorriu, vergando levemente a cabeça.
— “Sempre que precisar, estarei aqui pra ajudar.” — respondeu a loira, terminando de secar o prato.
A despedida das mulheres foi cordial, e a viúva voltou para a casa de hóspedes, satisfeita com seu progresso.
Quando a noite se aprofundou, e o silêncio reinava pela propriedade, três batidas suaves ecoaram na porta.
Antônia, que acabara de soltar os cabelos e vestia uma camisola preta de cetim que deslizava suavemente por seu corpo, franziu a testa. Caminhou até a porta e a abriu lentamente.
Do outro lado, Marcelo estava parado, inseguro, com as mãos nos bolsos da bermuda e o olhar ansioso.
— “O que você quer aqui, Marcelo?” — sua voz soou baixa, mas firme.
Os olhos do jovem deslizaram pelo belo corpo dela, admirando como o tecido fino da camisola se moldava às suas curvas.
— “Eu… é… eu só queria…” — Marcelo pigarreou, tentando buscar as palavras.
Antônia acorcovou uma sobrancelha e cruzou os braços.
— “Eu já disse e vou repetir: só voltaremos a transar se você tirar uma nota acima de nove.”
O semblante de Marcelo caiu.
— “Desculpa… eu pensei que…” — ele coçou a nuca, sem graça.
Antônia riu internamente da cena, mas manteve-se impassível.
— “Amanhã é sua prova de matemática. Volte para o seu quarto.”
Antes que ele pudesse argumentar, a viúva fechou a porta, deixando-o parado ali, frustrado. Na parte de dentro, Antônia ajeitou o fecho da camisola e, num riso, brincou em seus lábios.
Na manhã do dia seguinte…
O celular de Lilia vibrou sobre a mesa de cabeceira. Meio sonolenta, ela atendeu. A voz do outro lado era de Javier, irmão de Tânia. O tom grave denunciava a notícia nada animadora.
— “Dona Lilia… minha irmã perdeu os movimentos das pernas. Os médicos dizem que pode ser permanente. E… ela continua em coma.”
Lilia sentiu um aperto no peito, levou a mão à testa e suspirou, incrédula.
— “Meu Deus… Javier, eu sinto muito. Eu… vou ajudar no que for preciso.”
A notícia logo se espalhou pela casa. Marcelo, chocado, garantiu que visitaria Tânia assim que possível. Pouco depois, ele saiu de carona com Fabrício para a escola, e Lilia partiu para o trabalho, pensando sobre o acidente da empregada.
Enquanto isso, na casa de hóspedes…
Antônia tomava um banho tranquilizante. A água quente escorria por sua pele. Ao sair do chuveiro, escolheu um vestido curto e leve, de tecido florido. De cabelos soltos, úmidos e chinelas, ela caminhou em direção à mansão para tomar café da manhã. Tinha total acesso à casa.
Ao entrar pela porta da cozinha, ouviu a voz de Humberto vinda do escritório. Sentindo que era a oportunidade perfeita. Serviu uma xícara de café e caminhou até lá.
Sem cerimônia, abriu a porta sem bater.
— “Bom dia, seu Humberto. Aceita um café?” — perguntou, sua voz carregada de doçura.
Humberto, sentado atrás da mesa, sobressaltou-se.
— “Ah, meu Deus, Antônia! Você me assustou.” — Ele passou a mão pelo rosto, respirando fundo.
Ela fingiu arrependimento.
— “Me desculpe. Devia ter batido antes de entrar.”
— “Está tudo bem. Pode deixar aí em cima. Obrigado.” — respondeu Humberto, olhando para Antônia.
A viúva colocou a xícara sobre a mesa e ajeitou as alças do vestido, puxando o tecido para baixo sutilmente, deixando ainda mais à mostra suas pernas bem cuidadas.
— “Não foi trabalhar hoje na imobiliária, seu Humberto? — perguntou, o olhar fixo no homem.
Humberto suspirou, surpreso com a pergunta dela.
— “Daqui a pouco. Estava em uma reunião importante.”
— “E alguma notícia sobre Tânia?” — perguntou a viúva.
Ele passou a mão pelos cabelos, frustrado.
— “O irmão dela ligou. Pode ficar paraplégica. Ainda não acordou.”
— “Que horror… sinto muito.” — Antônia colocou a mão no peito, mas, por dentro, comemorava.
Humberto fechou a maleta com os documentos e desviou o olhar, como se a dor pesasse em seus ombros.
— “Primeiro mataram meu amigo Luiz Otávio… agora isso com a Tânia. Estou com medo de quem será o próximo.”
Antônia riu por dentro e se aproximou, falando num tom quase hipnótico:
— “Lilia, se culpa por isso?”
— “Sim. Ela acha que poderia ter feito algo para evitar.” — respondeu o homem, tristonho.
— “Mas isso é ridículo. Foi um acidente.” — Antônia elevou a voz, expressando indignação.
Humberto se ergueu da cadeira, reorganizando os papéis na mesa, e percebeu quando Antônia deu a volta e se colocou atrás dele.
A proximidade entre os corpos era mínima. Sua respiração quente tocou a pele do homem quando ela sussurrou:
— “Ninguém tem culpa, Humberto… Você está muito estressado. Precisa relaxar… talvez tirar umas férias.”
Antes que ele pudesse reagir, sentiu o toque sutil do queixo dela em seu ombro. O perfume doce e envolvente da loira pairou no ar, mexendo com seus sentidos. Ele se afastou num sobressalto, caminhando para a porta.
— “Tem medo de mim, Humberto?” — a voz dela soou provocativa.
Ele parou de costas para ela, fechando os olhos por um instante, como se travasse uma batalha interna.
— Olha, a minha vida não está fácil… Tânia trabalha conosco há dezoito anos. Minha esposa está se culpando. Meu filho me odeia por tirar o veículo dele. E agora, estou aqui, fugindo de você.
A voz dele vacilou ao completar e continuou:
— “Fugindo porque tenho medo. Medo de olhar demais. Medo de não me segurar. Medo de me arrepender depois.”
Antônia encontrava-se séria, se aproximando como uma predadora, querendo devorar sua presa.
— “Eu posso te ajudar a relaxar…” — murmurou, seus olhos fitando os deles, os lábios quase roçando os dele.
Então, a viúva se afastou lentamente, virou de costas e caminhou até a mesa. Com calma, apoiou as mãos sobre o tampo de madeira e, sedutoramente, inclinando-se sedutoramente, deixando as curvas das coxas à mostra.
Por cima do ombro, lançou um olhar de autorização a Humberto.
— Pode vir. Confie em mim. — disse ela, sussurrando, empinando o traseiro para ele.
Humberto, aproximou-se lentamente. Suas mãos, cheias de intenção, deslizaram pela bunda dela. Ele levantou a parte de baixo do vestido, descobrindo que Antônia não vestia calcinha.
O clima entre eles ficou mais quente, ardendo no fogaréu.
Sem hesitar, ele baixou as calças, tirou os sapatos. Seu cacete já se encontrava rijo. Começou a penetrá-la. A força com que Humberto entrou a fez gemer e sacolejar o corpo, um som que ecoou pelo escritório vazio.
— “Mais forte… Humberto”, ela gemia pedindo, se segurando na quina da mesa, sua voz entrecortada pelo prazer.
E o homem atendeu, estocando-a com toda a intensidade, segurando firme na cintura dela. O som da carne batendo contra a carne enchia o ambiente, misturado aos gemidos de Antônia e à respiração ofegante de Humberto. O pênis de dezoito centímetros dele, se situava completo nela. A loira se sentia completa, dominada pelo inimigo de uma maneira que a fazia perder o controle.
De repente, Humberto a virou de frente, fazendo-a sentar na beirada da mesa. Ele tirou a camisa azul, revelando o torso peludo e definido. O homem continuou a penetrá-la. Os corpos deles se moviam em sincronia. Eles se beijaram profundamente, os lábios pressionando-se, enquanto Antônia arranhava os ombros dele, deixando marcas que provavam a intensidade do momento.
Mas Humberto não estava satisfeito em parar ali. Ele a queria de todas as maneiras possíveis. Sentou-se na cadeira, segurando o membro. Antônia posicionou-se de costas para ele, sem hesitar, abaixou-se, oferecendo-se a ele seu cu.
O anal começou com ela guiando o ritmo, cavalgando-o profundamente e deliberadamente. A viúva sentia cada polegada dele dentro, o prazer misturado com uma sensação de entrega total.
— “Seu cu é maravilhoso, Amélia” — ele sussurrou de desejo, e continuou a estocar.
“Que pau gostoso, seu Humberto” — ela respondeu, ganindo alto. — “Me come mais. Me faz sua.”
Ele aumentou o ritmo, suas mãos segurando firme nos quadris dela, enquanto a penetrava com força. O som de pele contra pele, os gemidos dela, tudo se misturava em uma sinfonia de prazer.
Antônia sentia o orgasmo se aproximando, uma onda que a consumia por inteiro. Mas Humberto não queria que ela gozasse ainda. Ele queria mais.
“Vem aqui” — ele ordenou, puxando a viúva para cima. Antes que ela pudesse reagir, Humberto a posicionou de joelhos na frente dele, seu membro duro e pulsante bem diante de seu rosto.
— “Me chupe, Amélia. Quero sentir sua boca” — ele a ordenou.
Antônia, de joelhos, envolveu o membro de Humberto com os lábios, sugando-o profundamente. Ele gemia, seus dedos entrelaçados nos fios loiros dos cabelos dela. Sua boca quente e úmida trabalhando-o com habilidade. O sujeito sentia o orgasmo se aproximando, inevitável e avassalador.
— “Vou gozar, Amélia” — ele avisou, sua voz suspirando.
— “Goze na minha boca, Humberto” — ela respondeu, seus olhos brilhando com desejo, encostando os lábios no membro dele. — “Não demore, ande, dê tudo.”
E ele deu. Com um grito abafado, Humberto deleitou, seu esperma quente e espesso, tomou a boca da viúva. Antônia saboreou o sêmen inimigo na língua, engolindo tudo. Depois, o chupou mais um pouco, selando o momento de desejo entre os dois.
Quando Humberto finalmente se acalmou, Antônia, toda esbaldada de esperma, olhou para ele, perguntou:
“E então… seu Humberto, relaxou?” — ela perguntou, sussurrando, passando a língua pelos lábios provocantemente.
Humberto, completamente ofegante, puxou viúva para cima e perto dele, passando firmemente as mãos nos seios dela.
— “Sim… demais. Além de linda… você é gostosa, Amélia.”
Ela riu baixinho, esfregando a bunda no membro dele, um som suave, porém, intenso.
— “A Tânia no hospital, sem poder andar, e a gente aqui, na putaria”. — disse Antônia, sentindo o pênis de Humberto alisar a pele das nádegas.
Ela o empurrou de volta na cadeira, limpando o canto direito dos lábios, colocando o vestido no corpo.
— “Vá trabalhar, depois a gente conversa.”
Humberto permaneceu sentado na cadeira, observando a viúva vestir-se, saindo do escritório em direção à cozinha. Logo após, ele saiu arrumado, carregando sua maleta na mão esquerda, saindo da mansão, entrando no seu veículo e indo trabalhar.
— Seguimos para o sexto capítulo —