Meu nome é Ricardo, vulgo Ricardinho, sou branco, meio russo, cabelo na régua, 1,79m, 78Kg e o corpo como, saradinho. Nascido no bairro de Ramos, criado solto no Complexo da Maré, gamado em pepeca larga e fã número um das gordinhas, porque elas aguentam vara até o talo e é com elas que eu posso me soltar sem pena. Não que eu recuse pepeca, pelo contrário, visito todas elas. Mas uma gordinha do rabetão tem seu valor, as cheinhas me ganham fácil.
O que me fez ser putão assim é que eu descobri a putaria cedo. Minha mãe saía de madrugada pra trabalhar como governanta num condomínio no Recreio, meu pai nunca deu as caras, eu voltava do colégio e ficava sozinho, à toa no barraco. A diversão era ver revista de mulher pelada, tocar punheta e melar as páginas de leite, até o dia que experimentei a primeira xoxota, depois do baile da Nova Holanda, e nunca mais perdi tempo na bronha. Em outras palavras, eu comecei sendo o maior punheteiro da favela e me transformei num verdadeiro comedor de novinha aqui na comunidade. Máquina de fazer sexo, metelhão profissional, o tal do faixa preta, famoso rei delas.
Posso mandar a real? Não sei como ainda não virei papai do ano nesses meus 18 anos de correria. Né querendo me gabar, não, mas eu amassei todas as piranhas de Ramos a Bonsucesso, das santinhas às coroas, meti piru nelas tudo e graças a Deus nunca deu em nada, o guerreiro saiu ileso das batalhas. Essa parada de bater punheta nunca serviu pra mim, porque meu bagulho é varetar xoxota e gastar piru até encher de leite. Nasci pra foder, papo reto. Penso em sexo 24h por dia, já acordo envergadão pra direita, tortão, doido pra esfolar uma e despejar caldo dentro.
Até no ônibus, quando broto no futsal lá em Bangu, já virou rotina sentar no fundão, colocar um pornozinho no celular e ficar galudo durante o trajeto. Sem ninguém ver, claro, até porque não sou nenhum punheteiro viciado pra me masturbar no busão. Meu vício mesmo é trepar, ostentar pica até chamar atenção de alguma piranha olhuda e ela liberar a xereca pra nós fazer aquela pirraça, dar aquela gastada. Só de falar e pensar, meu caralho anima e eu tenho que me controlar enquanto lembro das altas putarias que já aprontei na favela. A maior delas foi no carnaval.
De vez em quando, a minha coroa desenrola a moto dela emprestada e eu faço uns bicos de mototáxi e de entregador aqui na Maré. Levo gente do pé ao alto do morro, boto a mochila nas costas e entrego lanche, bebida, sacolas de mercado... É nesse corre que eu faço a grana que vou torrar nos rolés do fim de semana, no baile e também dou uma moral em casa. Posso dizer que as duas paradas que eu mais amo na vida são comer buceta, óbvio, e ganhar dinheiro. É um efeito dominó: sem grana, eu não broto no baile; sem resenha, não encho a cara; sem whisky, não fumo balão; e sem marola, não tem putaria até altas horas no setor. Uma coisa chama a outra, então eu dou meu suor quando subo na moto.
Aquela terça-feira de carnaval foi muito zoada, fora do normal. Comecei o dia com goteira caindo do teto, molhando minha cama e quase queimando meu celular. Eu já tava puto por não ter arranjado uma minazinha pra foder nos últimos dias, saí de casa de pau durão e resolvi caçar puta na rua. O foda é que precisava de grana pra esvaziar o saco e isso me forçou a trabalhar a tarde toda de pau durão. No início até que deu pra disfarçar e passar batido nas entregas, mas chegou um momento que meu saco começou a doer, as bolas pesaram entre as pernas e eu senti quase que um desespero pra trepar.
- “Hoje não vai ter como. Se não pintar uma novinha pra brincar com o garotão, vou ter que gastar o braço na punheta mesmo. Que se foda o orgulho...” – cheguei bem perto de me render à masturbação, não nego.
Pleno carnaval, o povo gastando onda na rua, galerinha viajando pra fora do Rio, eu fodido, mal pago, sem dinheiro e carentão, subindo as paredes pra dar umazinha. A oportunidade de cruzar surgiu quando liguei o aplicativo do mototáxi, busquei uma passageira em Pilares e fui surpreendido pela ruiva gostosa e cavaluda que subiu na minha garupa. De vestidinho curto, mó peitão, as coxas grossas, cara de boqueteira... Minha piroca foi nas alturas em questão de segundos, não tive como segurar a emoção. Fiz de tudo pra disfarçar, a mulher passou a mão na minha cintura pra se segurar e eu atravessei 24Km de piroca latejando, sofrendo de tesão acumulado, tesão extremo. Meu alívio só chegou quando a gostosa desceu da moto.
- A senhora vai pagar no PIX, né? Tá aqui no aplicativo.
- Vou, sim. Deixa só eu pegar o celular ali na passarela com meu marido, só um minuto. – ela apontou pro outro lado da pista e um sujeito calvo acenou de longe.
- Tá certo. Eu aguardo.
A ruiva atravessou, eles deram as mãos, se beijaram, saíram andando e simplesmente me ignoraram no meio da avenida. Na hora bateu uma raiva do caralho, porque foi a primeira vez que tomei calote na cara de pau e eu ainda não tava ligado que a plataforma cobre o mototaxista nesses casos. Meu corpo borbulhou de ódio, cheguei a ter um espasmo físico e, acho que por efeito do excesso de tensão, meu pau também gritou na calça. Pensei em voltar pra casa e dormir, mas tinha que fazer grana, tinha que esvaziar as bolas, tinha que isso, que aquilo e o caralho a quatro.
- Na moral, que dia merda! Tomar no cu! – chutei a pedra na beira da avenida, respirei fundo e liguei a moto.
Saí da Cidade Nova quando o relógio bateu 1h da madrugada, o sono me apertou e a melhor coisa que eu poderia fazer por mim naquele momento era descansar, nem que fosse pra acordar melhor no dia seguinte e rodar cedo. Foi o que eu decidi, mas esqueci de desligar o aplicativo no celular e pintou passageiro na altura do Caju, no caminho onde eu estava. Um tal de Denis tava indo justamente pra Ramos, onde eu moro, e, apesar de estar boladão, de cara fechada e encaralhado pra foder, resolvi fazer a última corrida da noite.
- “Por que não?” – pensei.
Parei a moto na beira da Avenida Brasil, o maluco subiu na garupa e lá fomos nós. Logo de cara, reparei que ele pôs as mãos na minha cintura, mas não reclamei e nem comentei. Passamos num buraco no asfalto, a moto pulou, a mão do filho da puta esbarrou na minha virilha sem querer e já subiu aquele aviso de alerta na cabeça.
- “Epa! Esse cara é boiola, só pode. Tô fodido...”
Como era meu caminho diário e ele também morava ali, nós entramos na comunidade, o doidão informou a rua exata, lá no alto do morro, e eu o deixei basicamente na porta de casa. Ele saiu da moto, abriu o portão, segurou o celular no alto e riu pra mim.
- É que eu tenho que pegar o sinal do Wi-Fi pra fazer o PIX. Entra aí, não vai demorar. Me fala tua chave, por favor.
Eu já tava de saco cheio, literalmente, então deixei escapar um suspiro desaforado, me vi forçado a desligar a moto e desci pra entrar no quintalzinho.
- Vai, fala a chave.
- É CPF. Um, seis...
Ele anotou, eu tirei o celular do bolso pra ver se a transação tinha sido feita e não chegou notificação nenhuma.
- Vê se foi.
- Ainda não. Tô vendo aqui. Colocou o CPF certo?
- Pera. Ah, não... Não acredito, Ricardo. – me chamou pelo nome.
- Mandou pra pessoa errada, mano? Caô?
- Não, não. Acredita que o Spotify comeu meu último dinheiro da conta? E agora?
- Agora? Tu ainda pergunta? Dá teu jeito, irmão, se vira! Não vou tomar outra pernada na mesma noite, não, chega! É contigo, trata de desenrolar a grana!
- Pô, cara... Já sei. – o desgraçado perdeu o olho na minha pica, chegou perto de mim e meteu a mão no meu pau, e olha eu já tava inchado e bolado àquela altura do jogo.
Meu mundo deu uma parada repentina, só nesse instante eu reparei no passageiro e o tirei de baixo a cima, com ele massageando os dedos no meu caralho. Denis é gordinho, tetudo, tem mó peitão, rabão, pele escura e cabelo de franjinha loira. Ele tava voltando bêbado do bloco, estava de blusa enfeitada e o shortinho socado no cu, com as polpas da bunda de fora. Mó bundão!
- O que se passa na tua cabeça pra enfiar a mão no pau de outro maluco assim, seu merda? Tem medo de morrer não?! Perdeu a noção do perigo!? Tá pensando o quê?! – peguei pelo pescoço, apertei e ele amansou.
- Calma, Ricardo, só tô brincan-
- BRINCANDO É O CARALHO, SEU PUTO! DESPIROCOU, FOI?! TÁ ACHANDO QUE EU SOU O QUÊ?! TEUS AMIGUINHOS?! SOU SUJEITO HOMEM, PORRA!
- Eu só queria te aliviar! Vi que você tá de pau duro e pensei em oferecer uma mamada, só isso! Mas se você não gosta, desculpa! Eu faço o PIX agora mes-
- Claro que faz! Tu vai fazer o PIX agora, cuzão, pode apostar! – peguei na nuca, dei outra apertada truculenta e senti o pretinho tremer na base.
- Não precisa me humilhar, cara!
- Humilhar?! Não, tô humilhando não! Vou humilhar agora, tu vai ver o que é bom pra tosse! – desci ele no chão, cerquei no canto do muro e o viadão morreu de medo da minha reação. – Vem cá, ô prostituta! Sua puta, rampeira! Biscate! Cheira aqui, cheira! Disso que tu gosta, né?
Pressionei o volume da trave na cara dele, fiz o arrombado a cheirar, ele mordeu minha caceta por cima da bermuda e esquentou as narinas, farejando meu suor através da roupa. Pra ser honesto, admito que eu também dei uma tremida na base e não parei pra pensar no que estava fazendo, porque era a primeira vez que eu me envolvia com viado e se pensasse muito acabaria desistindo no meio do caminho. Só que eu me encontrava em estado de bomba, prestes a explodir e pronto pra entrar em erupção: um lado meu precisava urgente foder e esvaziar os galões, enquanto meu outro lado buscava vingança dos calotes que tomei na madrugada. Primeiro a ruiva, depois o viado.
- Pensou em dar calote só pra entrar na vara, viadinho?! Achou que ia passar batido, né? Cheira aí! Cheiro de pica pra tu! Gosta?! Cheira essa porra, mas cheira bem! Passei o dia trampando, tá do jeito que tu merece! Boiola, baitola! Sente o cheiro do meu suor, sua puta! – borbulhei por dentro.
Pareceu uma catarse me revirando do avesso e me fazendo enxergar o Denis com outros olhos. Ele é homem, tô ligado, mas eu só via um viadão afeminado, com o corpo rechonchudo do jeitinho que eu gosto e a maior cara de quem aguenta levar vara. De repente ganhei outros olhos, minha raiva se misturou com o tesão explosivo e gerou uma fome selvagem dentro de mim. Eu precisava descontar naquele infeliz tudo que me irritou e encheu meu saco ao longo da terça-feira de carnaval, como se ele fosse o culpado de tanto estresse.
- NÃO PEDIU PRA CHEIRAR!? CHEIRA AGORA, VADIA! PUTA! – cuspi na língua dele, dei tapão na cara, esfreguei meus pentelhos suados na fuça do filho da puta e ele pareceu cachorrinho feliz diante da recompensa, só faltou abanar o rabão.
- É disso que eu tô falando, Ricardo! Mmmm! Sua pica deve tá saborosa suadinha, hein? Posso ver?
- Tu vai é engasgar nessa porra, que se foda! – arriei a berma, lasquei cabeçada direto na garganta e abracei a cabeça do Dênis contra meu púbis, pra ele não escapar do meu grude.
- GGHHRRRR! – o boqueteiro engasgou, chorou, não se rendeu e ainda agarrou meu quadril, na tentativa de nunca mais tirar minha carrapeta da goela.
- TENTOU DAR GOLPE PRA CHUPAR MINHA PIROCA, NÃO FOI?! AGORA ENGOLE ELA TODA, QUERO VER ENGASGAR! SSSS!
Fiz pra ver o maldito pagar o preço, mas ele encarou de boa e se derreteu na minha atitude truculenta. Quanto mais cuspi, bati, engasguei e puxei o cabelo do gordinho, mais ele se ficou à minha mercê e se deixou levar pelo meu tom taxativo, dominador.
- ENGASGA NA MINHA BOLA, BORA LOGO! FFFFF! VIADO! GAZELA! GOSTA DE PIRUZÃO, GOSTA!? É ISSO QUE TU MERECE, QUENGA! GRRRR! – meti cintura com força, tirei, remeti, retirei, repeti os movimentos e só deu pra escutar o GLAGH, GLAGH, GLAGH dos engasgos sucessivos.
Abri a mão atrás da cabeça dele pra ganhar aquele escoro maldoso, fodi a garganta na base do ódio e ele só me olhando com carinha de pidão, os olhos derrubando lágrimas de nervoso e o eco das ferroadas explodindo no quintalzinho. Bom mesmo foi segurar pelas orelhas, empurrar o quadril inteiro e sentir as amídalas aveludadas agasalharem a ferramenta inteira. Não sobrou rola fora do bocão do Denis, ao ponto de eu quase tirar os pés do chão pra cavalgar na cara dele.
- MANDEI ENGOLIR TUDO, DESGRAÇA, QUERO VER ENGOLIR! AAARGH! VAI ATÉ O SACO, ANDA! FFFFF! – eu forçando e ele não se rendendo.
- GHHHRRR!
- AGUENTA, PORRA! ISSO QUE DÁ QUERER MENTIR PRA MENTIROSO, SEU FILHO DA PUTA! NASCEU PRA SER BRINQUEDO DE MACHO, TÁ VENDO AÍ!? SUSTENTA TEUS B.O., PUTINHA! VAI TOMAR BORRACHADA PRA APRENDER QUEM MANDA NESSA PORRA, TÁ ESCUTANDO!?
- Tô escutando, meu macho!
- NÃO ME RESPONDE, FODIDA! QUER MORRER!?
- Só se for de tanto levar paulada no cuzinho, Ricardo. Já imaginou?
- CARALHO, Ô SUA MALDITA! CALA A BOCA, PORRA! VEM CÁ, VIRA!
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