Sob o Sol de Isla Esmeralda

Da série Clara e Marcos
Um conto erótico de pedrocamargo
Categoria: Heterossexual
Contém 1662 palavras
Data: 15/03/2025 09:04:42
Última revisão: 23/03/2025 11:43:34

O calor úmido da Isla Esmeralda parecia abraçar Clara e Marcos assim que desceram do pequeno avião particular que os trouxera até ali. Era março de 2024, quase um ano após os eventos tumultuados na fazenda de Rafael, e o casal decidira que, para sobreviver, precisava de algo mais do que conversas difíceis e promessas frágeis. Precisavam de um recomeço visceral, algo que os tirasse da zona de conforto e os jogasse de volta ao fogo que um dia os uniu. A ilha, com suas praias de areia branca, selvas densas e um ar carregado de sal e promessas, parecia o lugar perfeito.

Clara, agora com 33 anos, sentia o vento quente roçar sua pele morena enquanto ajustava o chapéu de palha sobre os cabelos longos. Vestia um biquíni verde-esmeralda coberto por um vestido leve e quase transparente que dançava com a brisa, revelando as curvas que Marcos, por tanto tempo, negligenciara. Ele, aos 39, parecia diferente também: o terno habitual fora trocado por uma camisa de linho aberta e calças leves, o corpo mais definido por meses de academia — um esforço silencioso para reconquistar o que quase perdera. Seus olhos castanhos, antes apagados pelo trabalho, agora brilhavam com uma mistura de determinação e desejo.

A viagem não era apenas uma fuga. Após a fazenda, eles enfrentaram meses de terapia, brigas e silêncios cortantes. Mas, entre as rachaduras, surgiu um acordo tácito: se queriam continuar, precisavam se redescobrir como amantes, não apenas como marido e mulher. Isla Esmeralda, com sua reputação de ser um refúgio hedonista para casais em busca de renovação, prometia isso e muito mais.

O Primeiro Fogo

A villa à beira-mar que alugaram era um sonho tropical: paredes de vidro com vista para o oceano turquesa, uma piscina infinita que parecia se fundir com o horizonte e uma cama king-size coberta por lençóis de seda vermelha. Assim que entraram, Clara jogou a bolsa no chão e caminhou até a varanda, o vestido esvoaçante revelando suas coxas bronzeadas. Marcos a seguiu, parando atrás dela, as mãos hesitando antes de tocar sua cintura.

— Esse lugar é... diferente de tudo — ela murmurou, sentindo o calor do corpo dele contra suas costas.

— Você é diferente de tudo — ele respondeu, a voz rouca, deslizando os dedos pela curva de seus quadris. — Quero que esses dias sejam nossos, Clara. Só nossos.

Ela virou-se lentamente, encarando-o. Havia algo novo naquele olhar — não apenas desejo, mas uma fome crua, como nos primeiros anos, quando mal conseguiam esperar para arrancar as roupas um do outro. Sem dizer nada, Clara puxou a camisa dele para baixo, expondo o peito firme, e mordeu o lábio ao deslizar as unhas pela pele quente.

— Então me mostre — ela provocou, os olhos faiscando. — Mostre que ainda sabe me fazer sentir como antes.

Marcos não hesitou. Com um movimento rápido, ele a ergueu nos braços, levando-a para a cama. O som das ondas quebrando ao longe misturava-se aos suspiros dela enquanto ele arrancava o vestido, expondo o biquíni que mal continha seus seios. Ele parou por um instante, admirando-a, o Pau já pulsando contra o tecido da calça.

— Você é minha — ele sussurrou, antes de mergulhar os lábios no pescoço dela, mordiscando a pele sensível enquanto suas mãos desamarravam o biquíni com urgência.

Clara gemeu, arqueando as costas, sentindo a Buceta ficar úmida só com o tom possessivo da voz dele. Ela puxou a calça dele para baixo, libertando o Pau rígido e quente, e o acariciou com dedos ansiosos. — Então me tome — ela respondeu, guiando-o para sua entrada já encharcada.

Quando ele a penetrou, foi com uma força que a fez gritar, os corpos colidindo em um ritmo frenético que lembrava os primeiros encontros, cheios de desespero e paixão. A Buceta dela o apertava, pulsando a cada estocada, enquanto Marcos segurava seus pulsos acima da cabeça, dominando-a de uma forma que ela não sentia há anos.

— Mais forte — ela implorou, as unhas cravando nas costas dele. — Me fode como se nunca tivesse me perdido.

Ele obedeceu, os quadris batendo contra os dela, o som úmido dos corpos se misturando ao calor sufocante da ilha. Quando o orgasmo veio, Clara gritou sem pudor, a Buceta contraindo-se violentamente ao redor do Pau dele, enquanto Marcos gozava dentro dela, marcando-a com um gemido gutural que ecoou pela villa.

Ofegantes, caíram juntos na cama, o suor brilhando em suas peles. Clara riu, um som leve e livre, e virou-se para ele. — Isso... isso é o que eu precisava.

Marcos sorriu, puxando-a para um beijo lento. — Não terminamos ainda.

A Dança do Perigo

No dia seguinte, eles decidiram explorar a ilha. Um guia local, Diego, os levou a uma praia escondida, acessível apenas por um caminho estreito entre falésias. Diego era um nativo de 28 anos, alto e bronzeado, com cabelos negros cacheados e um sorriso que parecia saber mais do que dizia. Seu corpo esguio, moldado por anos nadando e escalando, exsudava uma energia selvagem que Clara não pôde ignorar.

Enquanto caminhavam, Diego contava lendas da ilha — histórias de amantes perdidos e rituais sensuais sob a lua cheia. Clara sentia os olhos dele sobre ela, mas, desta vez, não era apenas o desejo alheio que a excitava. Era o olhar de Marcos, atento, quase desafiador, como se ele quisesse provar algo.

Na praia, sob o sol escaldante, Diego sugeriu um mergulho. Clara tirou o vestido, revelando um biquíni preto minúsculo, e correu para a água cristalina. Marcos a seguiu, mas Diego ficou por último, os olhos fixos nas curvas dela enquanto ela mergulhava. Quando emergiu, a água escorrendo pelo corpo, Clara viu Marcos nadando em sua direção — mas também notou o brilho nos olhos dele ao perceber o interesse de Diego.

— Ele quer você — Marcos sussurrou em seu ouvido, a voz carregada de algo novo: não ciúme, mas excitação. — E eu quero que ele veja o que é meu.

Clara sentiu a Buceta pulsar com a provocação. Era como na fazenda, mas diferente — agora, Marcos estava no controle. Ela sorriu, mordendo o lábio, e nadou até ele, envolvendo as pernas ao redor de sua cintura na água rasa.

— Então me mostre pra ele — ela desafiou, sentindo o Pau dele endurecer contra sua Buceta mesmo sob a água.

Marcos a puxou para um beijo feroz, as mãos deslizando para suas nádegas, apertando-as com força enquanto Diego observava da margem. Clara gemeu alto, propositalmente, sabendo que o som chegaria ao guia. Marcos a ergueu ligeiramente, posicionando-a para que o Pau, agora livre da sunga, roçasse sua Buceta por baixo do biquíni.

— Você é minha — ele grunhiu, empurrando o tecido de lado e penetrando-a ali mesmo, na água, com Diego a poucos metros.

Clara gritou de prazer, a Buceta apertando-o enquanto as ondas batiam contra seus corpos. Cada estocada era uma afirmação, um espetáculo para Diego, que não desviava o olhar. Quando gozaram juntos, Clara sentiu o corpo tremer, a adrenalina da exibição misturando-se ao prazer puro.

Na margem, Diego aplaudiu lentamente, um sorriso malicioso nos lábios. — Vocês sabem aproveitar a ilha — ele disse, sem esconder o desejo na voz.

A Noite do Ritual

À noite, Diego os convidou para um ritual local na selva — uma dança sob a lua cheia, com tambores e fogo, reservada a casais que buscavam "renovar seus votos de paixão". Clara e Marcos aceitaram, intrigados. Vestida com uma saia longa e um top que mal cobria os seios, Clara sentia-se uma deusa pagã. Marcos, com uma camisa aberta e calças leves, exsudava uma masculinidade que ela quase esquecera.

A clareira na selva estava viva com tambores e corpos dançando ao redor de uma fogueira. O ar cheirava a madeira queimada e ervas exóticas. Diego, agora sem camisa, liderava o ritual, seu corpo brilhando sob a luz do fogo. Ele entregou a Clara e Marcos uma bebida âmbar, doce e ardente, que fez o sangue deles correr mais rápido.

— Dancem como se fosse a primeira vez — ele instruiu, os olhos fixos em Clara.

Ela puxou Marcos para o centro, os corpos colados, movendo-se ao ritmo dos tambores. O calor da fogueira e a bebida os deixaram leves, selvagens. Clara sentiu as mãos dele subirem por suas costas, puxando o top para liberar seus seios, que ele tomou nos lábios com fome. Ela gemeu alto, indiferente aos olhares dos outros casais e de Diego, que batia os tambores com mais força.

— Quero você aqui, agora — ela sussurrou, arrancando a camisa dele e caindo de joelhos no chão quente da selva.

Marcos gemeu quando ela tomou seu Pau na boca, chupando-o com uma intensidade que o fez agarrar seus cabelos. Os tambores aceleraram, os corpos ao redor dançando mais rápido, enquanto Clara o levava ao limite. Antes que ele gozasse, ela se levantou, empurrando-o contra uma árvore e montando-o ali mesmo, a Buceta encharcada recebendo-o com facilidade.

— Me fode como nunca — ela exigiu, os olhos brilhando sob a lua.

Ele a segurou pelos quadris, estocando com uma força primal, os gemidos dela ecoando pela selva. Diego assistia, os tambores marcando o ritmo, enquanto outros casais se inspiravam, tornando a clareira um antro de desejo coletivo. Quando Clara gozou, gritando o nome de Marcos, ele a seguiu, inundando-a com um prazer que os uniu como nunca antes.

O Novo Começo

De volta à villa, sob o céu estrelado da Isla Esmeralda, Clara e Marcos deitaram-se na rede da varanda, nus e exaustos. O som das ondas era o único ruído além de suas respirações.

— Ainda somos nós — ela sussurrou, traçando círculos no peito dele.

— Mais do que nunca — ele respondeu, puxando-a para um beijo lento. — Não vou te perder de novo.

A ilha os transformara. O fogo que quase se apagou na fazenda agora ardia mais forte, alimentado por um desejo que não conhecia mais limites. Sob o sol e a lua de Isla Esmeralda, Clara e Marcos não apenas resgataram a fervura do início — eles a reinventaram, mais intensa, mais perigosa, mais deles

Primeiro Ebook - O Prazer Compartilhado: Guia Prático para Casais Curiosos: https://go.hotmart.com/JJ

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 2 estrelas.
Incentive pcamargo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricapcamargoContos: 12Seguidores: 7Seguindo: 1Mensagem Escritor fanático por contos sensuais.

Comentários