É corno ou não é corno?

Um conto erótico de Feminive
Categoria: Heterossexual
Contém 2274 palavras
Data: 16/03/2025 19:25:01

Tem coisa que só acontece na adolescência. Aquela fase em que a gente se sentia adulta, mas ainda corria de mãos dadas com as amigas, rindo alto, suspirando por qualquer olhar dos meninos. E, claro, sempre tinha aquela amiga – ou no meu caso, minha prima – que adorava arrastar a gente pras aventuras mais duvidosas.

Foi num desses dias que ela chegou toda empolgada, me puxando pelo braço antes mesmo de eu entender o que tava acontecendo.

— Bora ali comigo? Preciso ver meu peguete.

— E-eu? Pra quê?

— Ah, ele tá com um amigo.

Pronto. Já sabia onde isso ia dar. Ela me olhava daquele jeito de quem já decidiu tudo e só tava esperando que eu obedecesse.

— Não, né? Tou namorando! — minha voz saiu meio fraca, porque até eu tinha dúvidas sobre o que eu tava dizendo.

— Namorando quem, criatura? Aquele que nem te assume?

Travei. O estômago deu um nó, como se ela tivesse chutado bem onde doía. Eu gostava dele, gostava mesmo. Mas a real? Ele não me levava a sério. Eu esperava mensagens que nunca vinham, ele ficava comigo quando queria, sumia sem explicação. E eu, besta, continuava nessa.

Minha prima bufou, revirando os olhos.

— Prima, pelo amor de Deus. Ele nem liga pra você, tu sabe.

— Liga sim… às vezes.

— Tá bom. Então diz, quando foi a última vez que ele te chamou de namorada?

— E-eu… Ele… Ah, não sei!

Ela cruzou os braços, vitoriosa.

— Pronto. Agora bora.

— Mas e esse amigo, pelo menos é bonitinho?

— É lindo e gostoso!

— Ai, prima…

— Só uns peguinhas, mulher! Para de frescura.

E lá fui eu, com o coração batendo na garganta, entrando numa casa de vila apertada, um pouco escura, com cheiro de roupa limpa estendida no varal. Os meninos estavam lá, jogados no sofá, rindo de alguma coisa. O amigo do peguete dela me olhou de canto, ajeitando a camisa, como se já soubesse pra quê eu tava ali.

E o pior? Eu também sabia.

A social cheia de indiretas durou meia hora. Eles cruzavam olhares, trocavam sinais, rindo entre si como uma matilha de hienas, me estudando, esperando o momento certo de jogar a isca. Eu me sentia ridícula, tentando fingir que não percebia, espiando o chão, as paredes, qualquer coisa que não fossem aqueles olhares.

O garoto... eu não vou negar. Era um magricela de cabelo lisinho, caindo perfeito no rosto, um sorriso gostoso e olhos claros. Se a vida fosse outra, eu podia muito bem me apaixonar por ele. Mas não era.

Assim que minha prima decidiu que já tinha se divertido o bastante, levantou e puxou o peguete pelo braço, levando pro quarto sem nenhuma cerimônia. Me largou ali, sozinha, com o outro. Ele não demorou nem cinco segundos pra se mexer, escorregando no sofá até sentar mais perto. Eu podia sentir o olhar dele, mesmo sem coragem de retribuir.

— Então… — a voz dele veio baixa, arrastada, meio sorriso nos lábios.

Meu corpo tava tenso, meus dedos apertando o tecido da minha blusa sem que eu percebesse. Eu queria sair dali? Talvez. Eu queria ficar? Talvez mais ainda.

Uns beijinhos não vão me matar.

Respirei fundo e virei o rosto na direção dele. Os olhos claros buscaram os meus num convite silencioso. Quando ele se inclinou, eu fechei os olhos.

O beijo veio macio, lento. A boca dele era quente, úmida do jeito certo, um encaixe fácil no meu ritmo. Ele não avançou de cara, deixou que eu ditasse o passo. A ponta da língua dele roçou na minha, explorando devagar, num jogo de paciência que me fez arrepiar os braços. As mãos dele subiram pelo meu braço, leves, como se perguntassem antes de tocar de verdade.

Eu suspirei contra a boca dele. Ele sorriu.

E então, como vocês perceberam, eu sou uma pessoa muito tímida. Mas, quando me ateiam fogo, eu inflamo rápido.

O beijo, que começou leve, foi ganhando corpo. E junto dele, veio a mão boba. Primeiro, de um jeito suave, testando terreno, encostando de leve na minha cintura, nos meus braços. Eu ia desviando, tentando fingir que não sentia. Mas a verdade? Eu sentia.

Aquele calorzinho começou pequeno, tímido como eu, mas foi crescendo. Primeiro no estômago, depois descendo, espalhando entre as pernas, pulsando num latejar lento que me deixava inquieta. Meus seios começaram a ficar sensíveis, cada mínima roçada no tecido da blusa fazia meu corpo reagir. E ele parecia saber disso. O toque dele era gostoso, firme na medida certa. A mão grande apertava de um jeito que me fazia amolecer. Eu já não desviava mais tanto. Me deixava ficar.

Então, no meio daquele beijo, senti ele pegar minha mão. Não entendi na hora, tava de olhos fechados, perdida na sensação. Só quando minha palma encontrou algo quente, rígido, que a ficha caiu.

Abri os olhos num susto.

Ele me olhava de canto, um sorriso safado nos lábios. Meus dedos sentiam a pressão da calça dele, o volume evidente ali, quente fora do tecido.

Tentei tirar a mão, mas ele segurou.

— Pega aqui, só um pouquinho…

E então, como vocês perceberam, eu sou uma pessoa muito tímida. Mas, quando me ateiam fogo, eu inflamo rápido. O beijo, que começou leve, foi ganhando corpo. E junto dele, veio a mão boba. Primeiro, de um jeito suave, testando terreno, encostando de leve na minha cintura, nos meus braços. Eu ia desviando, tentando fingir que não sentia. Mas a verdade? Eu sentia.

Aquele calorzinho começou pequeno, tímido como eu, mas foi crescendo. Primeiro no estômago, depois descendo, espalhando entre as pernas, pulsando num latejar lento que me deixava inquieta. Meus seios começaram a ficar sensíveis, cada mínima roçada no tecido da blusa fazia meu corpo reagir. E ele parecia saber disso. O toque dele era gostoso, firme na medida certa. A mão grande apertava de um jeito que me fazia amolecer. Eu já não desviava mais tanto. Me deixava ficar.

Então, no meio daquele beijo, senti ele pegar minha mão. Não entendi na hora, tava de olhos fechados, perdida na sensação. Só quando minha palma encontrou algo quente, rígido, que a ficha caiu.

Abri os olhos num susto.

Ele me olhava de canto, um sorriso safado nos lábios. Meus dedos sentiam a pressão da calça dele, o volume evidente ali, quente sob o tecido.

Tentei tirar a mão, mas ele segurou.

— Pega aqui, só um pouquinho…

A voz veio rouca, quase um pedido, quase uma ordem.

Eu ainda tentava puxar a mão, mas ele insistia, o olhar fixo no meu, como se soubesse que, mais um pouco, eu cederia. Meus dedos ainda estavam ali, incertos, sentindo o calor daquele pau duro, quente, pulsando na palma da minha mão. Ele tinha tirado pra fora sem que eu percebesse, o tecido da calça meio abaixado, deixando tudo exposto. O choque inicial me fez prender a respiração, mas não demorou muito pra curiosidade vencer a hesitação.

Toquei de leve, os dedos deslizando hesitantes pela pele macia, quente, sentindo como ele pulsava sob meu toque. Ele soltou um suspiro pesado, os olhos meio fechados, os lábios entreabertos.

— Assim… — ele murmurou, a voz rouca, guiando minha mão com a dele.

Comecei devagar, um movimento tímido de vai e vem. A textura era diferente, uma mistura de firmeza e suavidade que me deixava hipnotizada. Ele reagia a cada toque, a respiração ficando mais pesada, os quadris se mexendo levemente contra minha mão.

Fui pegando o jeito, apertando um pouco mais, sentindo o deslizar gostoso da pele sob meus dedos. A glande quente e úmida contra minha palma, os pequenos tremores que subiam pelo corpo dele, o jeito como ele mordia o lábio pra segurar os gemidos.

A mão dele, com dedinhos atrevidos, foi descendo sem pressa, os dedos habilidosos se infiltrando entre as frestinhas da minha roupa até encontrarem minha boceta. Eu senti o primeiro toque leve, quase uma provocação, e o corpo inteiro se arrepiou. Ele percebeu. Sem que eu precisasse dizer nada, ele insistiu, deslizando os dedos devagar, sentindo o quanto eu já estava molhada. Eu não neguei, nem fingi resistência. Já tinha passado daquele ponto.

O prazer começou a subir em ondas pequenas, espalhando calor por todo o meu corpo. Minhas pernas se abriram um pouco mais, e eu mordia o lábio, tentando conter os sons que queriam escapar. Mas ele não queria silêncio. Queria me ouvir. Quando senti um dedo deslizar mais fundo, empurrando devagar, um gemido baixinho escapou da minha boca. Ele sorriu, satisfeito, e me dedou mais fundo, explorando cada curva da minha intimidade, cada ponto que fazia meu corpo tremer.

O desejo bateu forte, subindo como uma febre. E então, sem pensar muito, fui escorregando pra baixo, me deitando em seu colo enquanto minhas mãos continuavam o seu trabalho.

Olhei pra cima, os olhos dele nublados de tesão, o peito subindo e descendo mais rápido. Ele continuava com os dedos dentro de mim, me deixando mole, enquanto eu me inclinava e passava a língua na ponta do pau dele, sentindo o gosto quente e salgado da excitação.

Ele soltou um suspiro forte, a cabeça caindo um pouco pra trás.

— Porra…

Aquilo me atiçou mais. Mantendo o ritmo, continuei chupando, sentindo o volume pulsar contra minha língua, enquanto os dedos dele enterravam fundo na minha boceta, me fazendo rebolar contra a mão dele sem nem perceber.

Num súbito, ele se levantou, me puxando pelo braço, a boca colada na minha num beijo urgente, cheio de fome. Meu coração martelava, as pernas ainda tremiam da forma como ele tinha me dedado minutos antes.

— Vem pro quarto — ele murmurou contra os meus lábios, a voz rouca, carregada de tesão.

Eu fui. Nem hesitei. Me deixei levar, o corpo quente, os pensamentos turvos.

Minha calcinha desceu antes mesmo da porta ser fechada. Ele puxou rápido, os dedos deslizando pela minha pele enquanto me guiava pra trás, me fazendo cair na cama com ele entre as minhas pernas. O peso do corpo dele sobre o meu, a pele quente contra a minha, cada músculo tenso, pronto pra me tomar. Ele não perdeu tempo. Segurou minhas coxas, abrindo mais, e eu senti a ponta do pau roçar na minha entrada, deslizando contra minha carne molhada, provocando antes de entrar. Eu gemi, as unhas cravando nos ombros dele, pedindo sem precisar falar.

Então ele afundou.

A cabeça passou primeiro, abrindo caminho devagar, fazendo meu corpo se ajustar ao tamanho dele. Um gemido escapou da minha garganta, as pernas apertando ao redor da cintura dele. Mas ele queria mais. Segurou minha cintura firme e empurrou de uma vez, entrando fundo, até me preencher inteira. O ar saiu dos meus pulmões num suspiro forte. A sensação de ser tomada, de ser invadida daquela forma, quente e intensa, fez minha mente girar. Ele segurou meu rosto, me olhando nos olhos enquanto começava a se mover, estocando fundo, ritmado, cada investida arrancando um gemido da minha boca.

Meu corpo respondia sem resistência, o prazer subindo rápido, cada estocada me puxando pra um lugar onde tudo era puro desejo e urgência. Eu rebolava contra ele, sentindo a fricção deliciosa me levar pra cima, o calor crescendo, cada vez mais perto do limite.

E ele sabia.

— Assim… gostosa pra mim… — ele murmurou, a respiração pesada no meu ouvido, acelerando os movimentos, me fodendo mais fundo, mais forte, até eu não conseguir mais pensar em nada além do que ele tava fazendo comigo.

Ali, deitada, as pernas abertas em arco, completamente entregue a um homem que eu acabara de conhecer, meu corpo vibrava, tomado pelo desejo, o prazer escalando rápido demais pra que eu pudesse controlar. Cada estocada dele me puxava mais fundo, o suor quente colando nossos corpos, e minha mente já não conseguia formar nenhum pensamento coerente.

O orgasmo vinha galopante, subindo pelo meu ventre, pronto pra me atropelar sem piedade. E ele sentia isso.

— Toma… toma… gostosa… tá sentindo meu pau? — a voz dele veio arrastada contra meu ouvido, os gemidos abafados pelo meu pescoço enquanto ele continuava me martelando, sem dar trégua.

Eu ia gozar. Eu sabia. Ele sabia.

Mas então, do nada, o barulho de passos apressados no corredor, gritos abafados que foram crescendo, ficando cada vez mais perto. Ele não percebeu, ou talvez não quisesse perceber. Só continuava, me fodendo com força, me segurando como se nada mais existisse.

E então a porta se escancarou com um estrondo.

Meu corpo congelou. O orgasmo ainda ali, prestes a me levar, mas minha mente despertando num choque frio.

A figura na porta me fez perder o ar.

Ele. O garoto que eu gostava. O que eu queria que me assumisse. O que nunca fazia questão. Agora ali, parado, a cara fechada, os olhos brilhando em puro ódio.

— É assim, sua puta, que você quer namorar comigo?!

Eu abri a boca. Queria responder, queria pedir desculpas, dizer qualquer coisa, mas foi tarde demais.

O orgasmo veio avassalador, explodindo no meu ventre com força, o corpo tremendo sem controle enquanto a respiração se rasgava num gemido sufocado. Sob o olhar furioso dele, eu gozei. Gozei sem conseguir segurar, sem poder evitar, um espasmo quente me dominando inteira.

A vergonha queimou no meu rosto, no meu peito, em cada pedaço de mim.

E da minha boca, num fio de voz, só saiu um gemido longo, carregado de prazer e derrota.

— Aaaahnnnnn…

Eu não ousei levantar os olhos.

🔥 Explore histórias sensuais e envolventes! 🔥

Curtiu esse conto? No https://meuscontoseroticos.com.br, você encontra ainda mais histórias para despertar seus desejos. 🌶️💋

📢 Me conta o que achou! Seu comentário faz toda a diferença e me motiva a escrever mais. O que você sentiu lendo esse conto? Tem alguma fantasia que gostaria de ver por aqui? Deixa seu comentário! ⬇️✨

********

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive Feminive a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Foi ótimo.....quente.....minucioso.....bem relaxante.....manda mais......

0 0
Foto de perfil de foxua

❤️A capa­­cidade de despir qualq­­uer mulher, de vê-la nua) Avaliar ➤ https://ucut.it/nudo

0 0
Foto de perfil genérica

Quero ver a continuação antes de votar.

0 0
Foto de perfil genérica

O conto é uma delícia, mais podia ter continuado, parou bem no ápice!

0 0