Meu príncipe, meu irmão - Capítulo 34: Filipe

Um conto erótico de Th1ago-
Categoria: Gay
Contém 3089 palavras
Data: 16/03/2025 19:59:28

Quatro meses haviam se passado desde meu surto. Desde então, eu simplesmente comecei a ignorar toda a minha família. Eles não significavam mais nada para mim. No fim das contas, eu já tinha o Gustavo. Ele era tudo que eu precisava.

As coisas corriam bem. Gustavo estava se aproximando do fim do curso e já havia conseguido um emprego em um restaurante no turno da tarde. Era perfeito. Passávamos o dia fora trabalhando e, à noite, tínhamos um ao outro. Compartilhávamos nossas conquistas, nossos desafios, nossas pequenas vitórias diárias. Tudo era nosso. Aquela era a vida que sempre sonhamos.

Era uma quarta-feira, e estávamos deitados na cama. Ambos sem camisa, a pele quente em contato, os corpos relaxados no colchão macio. Minha cabeça repousava sobre o peito dele, ouvindo o ritmo tranquilo de sua respiração, enquanto uma série qualquer passava na televisão. O calor do seu corpo e o cheiro familiar me traziam uma paz indescritível.

— Está tudo como eu sempre sonhei — murmurou ele, enterrando o rosto em meu cabelo e inspirando profundamente.

Sorri, mas havia algo dentro de mim que ainda pulsava inquieto.

— Podia estar melhor — soltei sem pensar.

Senti Gustavo se mexer. Ele se ergueu um pouco e se apoiou nos cotovelos, me encarando com uma expressão de confusão.

— Peraí... Você não está feliz? — Sua voz soou hesitante, como se tivesse medo da resposta. Seus olhos começaram a marejar. — Eu achei que estávamos bem.

Me sentei de frente para ele e segurei seu rosto entre as mãos, sentindo a tensão em seus músculos.

— Gus… — falei suavemente. — Já faz um tempo que eu queria te dizer isso, mas eu acho que… acho que não consigo mais ter só você na minha vida.

O olhar dele se apagou de imediato. Seus lábios se entreabriram e ele pareceu prender a respiração, como se tivesse levado um golpe no peito.

— Como assim? — Sua voz saiu embargada. — Você tem outra pessoa?

— Claro que não, seu doido! — ri, apertando seu rosto de leve entre minhas mãos.

Ele piscou algumas vezes, confuso.

— Então…?

Respirei fundo e olhei nos olhos dele antes de soltar, de uma vez:

— Eu acho que poderíamos começar a pensar em adotar uma criança.

O silêncio pairou entre nós por um instante. Gustavo me encarou, como se estivesse processando minhas palavras. E então, eu vi. Vi o momento exato em que ele entendeu. Seu corpo relaxou, seus ombros caíram, e um brilho novo surgiu em seus olhos. Ele sorriu, mas foi um sorriso hesitante, como se tivesse medo de acreditar que aquilo era real.

— Jura? — sua voz tremeu. — Jura que você quer ter uma família comigo?

Uma lágrima escorreu por seu rosto e eu a enxuguei com o polegar, sentindo meu coração se apertar.

— É claro que sim — sussurrei.

— Leo, eu te amo tanto! — Ele mal terminou de falar antes de me puxar para um beijo, um beijo cheio de emoção, de promessas silenciosas, de sonhos que começavam a se tornar realidade.

Os lábios de Gustavo estavam quentes contra os meus, e cada beijo parecia incendiar meu corpo. A respiração dele estava ofegante, misturando-se à minha, e eu sentia o peito subir e descer em um ritmo frenético. Suas mãos deslizavam pelas minhas costas, apertando minha pele com desejo, e a forma como ele me puxava para mais perto deixava claro o quanto me queria ali, naquele momento, entregue a ele.

Minhas mãos correram por seu peito, sentindo a firmeza de seus músculos enquanto nossos corpos se alinhavam perfeitamente sobre a cama. As poucas peças de roupa que ainda tínhamos já não faziam sentido. Gustavo levou as mãos até a barra da minha calça, deslizando-a lentamente para baixo, provocando um arrepio que percorreu toda minha espinha. Eu retribuí o gesto, puxando a dele com a mesma urgência. Nossos corpos se encontraram por completo, sem barreiras, sem espaços, apenas pele contra pele, calor contra calor.

Ele me deitou suavemente sobre os lençóis, sua boca explorando cada pedaço do meu pescoço, descendo pelo meu peito enquanto suas mãos traçavam caminhos quentes pela minha cintura. Eu arqueei as costas, deixando escapar um gemido baixo, sentindo cada centímetro de seu toque. Gustavo sabia exatamente como me fazer perder o controle, como me fazer esquecer de tudo, como me deixar ali, vulnerável e entregue.

O quarto estava mergulhado em uma penumbra confortável, iluminado apenas pelas luzes suaves da cidade que entravam pela janela. O som da nossa respiração preenchia o ambiente, criando um ritmo próprio, um compasso intenso que aumentava a cada novo toque, a cada novo movimento. Seus olhos encontraram os meus, e ali não havia dúvidas, não havia medos. Apenas desejo. Apenas nós dois.

Ele me puxou para cima dele novamente, e nossos corpos se encaixaram como se tivessem sido feitos um para o outro. Suas mãos firmes seguraram minha cintura, guiando-me enquanto nossos movimentos se tornavam mais intensos, mais urgentes. Meu coração martelava contra o peito, meus dedos se enterravam em sua pele quente, e o mundo lá fora deixava de existir. Ali, naquele instante, só havia Gustavo e eu, queimando juntos em um fogo que parecia nunca se apagar.

–Eu quero que você me foda com força, eu preciso de você todo dentro de mim – falei olhando em seus olhos.

Era o que ele precisava ouvir, em um movimento rápido, Gustavo me levantou e me colocou de bruços na cama, puxando minha bunda pra cima e fazendo com que eu empinassse bem para ele. Quando dei por mim, ele ja estava enfiando todo seu pau dentro de mim enquanto um pé dele estava na cama e o outro pisando em minha cabeça. Eu estava completamente imobilizado apenas sentindo ele me preencher por inteiro, e a sensação era maravilhosa.

–Esse cu vai ser meu pra sempre – disse ele enquanto metia.

Eu não conseguia falar nada, apenas gemia de prazer, estava sendo simplesmente uma das nossas melhores transar até hoje. Esse lado dominador dele eu ainda não conhecia, mas estava amando conhecer.

Gustavo saiu de cima de mim e me colocou de frango assado na cama, assim, com seu corpo em cima do meu, ele voltou a me penetrar de uma maneira forte. Eu sentia seu suor pingando em meu resto enquanto ele metia, então, num lapso de tesão passei a língua em seu pescoço suado e dei um chupão nele, fazendo com que ele se arrepiasse e prendesse meus braços com suas mãos.

Senti suas mãos em meus pulsos esticando meus braços pra cima da cama, seu pau entrava todo em mim, seu suor pingava em meu rosto, minha língua percorria seu pescoço e instantâneamente pisquei meu cu, fazendo com que ele gozasse instantâneamente. Um gemido de prazer veio e enquanto ele gozava, senti meu pau molhado, mas não pelo gozo dele, mas sim pelo meu. Eu acabará de gozar sem sequer me tocar, apenas com o prazer dele me comendo.

Seu corpo caiu em cima do meu, e ficamos ali, suados, deitados, eu por baixo e ele em cima de mim, recuperando seu fôlego.

Após aquele momento intenso, onde nossas respirações se misturaram e nossos corpos se encontraram de uma maneira que ainda não conseguia processar, Gustavo e eu nos levantamos, nos apoiando um no outro. A cada passo, o prazer ainda queimava em minha pele, como se os momentos que passamos juntos fossem tatuagens em minha memória. Ele puxou-me para o banheiro, e, sob o jato quente do chuveiro, a água parecia limpar não apenas o suor de nossos corpos, mas também os rastros daquela intensidade.

Ficamos em silêncio por um tempo, só ouvindo o som da água e sentindo o calor envolvente, até que, finalmente, Gustavo se virou para mim. Seus olhos, ainda um pouco marejados de desejo, refletiam uma suavidade que parecia contradizer o que havíamos vivido.

— Eu te amo — disse ele, com a voz rouca, mas firme. — Você é tudo para mim, Léo.

Eu sorri, sentindo uma onda de emoção tomar conta de mim. Nunca imaginei que um dia alguém me amaria dessa forma, alguém que fosse capaz de me dominar, me amar e me consumir ao mesmo tempo. Meus olhos brilharam, e, sem pensar, eu respondi:

— Eu também te amo, mais do que posso explicar. Você... você me fez sentir mais vivo do que nunca, Gustavo.

Nós ficamos ali, trocando olhares e sorrisos, enquanto a água continuava a cair sobre nós, como se o tempo tivesse parado para que pudéssemos apenas existir naquele momento.

Após sairmos do banho e nos enrolarmos nas toalhas, fomos para a cama. O calor do corpo dele ao meu lado me dava uma sensação de segurança, como se, ao me deitar ali, eu tivesse encontrado finalmente meu lugar no mundo. Ele me abraçou, e deitamos juntos, com nossas pernas entrelaçadas, nos aquecendo mutuamente.

Antes de fechar os olhos, uma reflexão tomou conta da minha mente, algo que nunca havia pensado antes. O desejo… os desejos que a gente tem na vida, eles vêm e vão tão rápido, como um flash. E naquele dia, aquele desejo que compartilhamos juntos, aquele momento, parecia apenas mais um entre tantos. Mas, eu não sabia… não sabia que algo naquele dia ia mudar nossas vidas para sempre. O destino, com sua mão invisível, já estava escrevendo nossa história, e nem nós, nem ninguém, tinha a mínima ideia do que nos aguardava.

Fechei os olhos, sentindo o calor de Gustavo ao meu lado, e logo caímos em um sono profundo.

Horas depois, a campainha tocou.

Eu acordei, sonolento, com um susto. Meu corpo estava ainda pesado pela dormência do sono, e eu tentei entender o que estava acontecendo. Gustavo, que ainda estava semiacordado, também escutou o som da campainha e se levantou.

— Quem será a essa hora? — ele murmurou, parecendo também desconcertado.

A campainha tocou de novo, dessa vez mais insistente. Olhei para ele, e ele me olhou de volta, com um olhar que dizia que ambos já sabíamos que algo não estava certo. Era tarde demais para ser uma visita casual.

Me levantei da cama e vesti uma camiseta qualquer, ainda com os cabelos molhados, enquanto Gustavo fazia o mesmo. Nós trocamos olhares rápidos e, sem palavras, nos dirigimos até a porta.

Ao abrir, encontramos nossa vizinha da frente, descontrolada. Ela estava pálida, com as mãos na barriga, respirando rapidamente, como se estivesse em pânico. Por mais que eu soubesse quem ela era, pois ja acabei esbarrando com ela e o marido dela algumas vezes, eu nunca tinha trocado uma palavra a mais que um bom dia.

— Por favor, me ajudem! Meu marido… ele não está em casa… estou grávida e acho que estou entrando em trabalho de parto! Não sei o que fazer! — Ela parecia desesperada, os olhos marejados de pânico.

Gustavo foi o primeiro a reagir, tomando a liderança da situação.

— Calma, vamos cuidar de você — ele disse, colocando uma mão gentilmente em seu ombro.

Eu, ainda meio atordoado, olhei para a cena. Aquela situação, inesperada e urgente, era o que menos imaginávamos naquela noite. O que era para ser um momento de calma e introspecção se transformou em algo completamente diferente.

Eu olhei para Gustavo, e, ao ver a expressão de preocupação em seu rosto, percebi que aquele momento, aquela noite que começava a ser marcada por nossa conexão profunda, agora seria para algo muito maior do que imaginávamos.

Eu entrei em casa rapidamente, ainda atordoado, e vesti uma camisa qualquer que estava jogada na cadeira. Não dava para pensar em nada além do que acabara de acontecer. Minha mente ainda estava nublada pelo sono e pelo calor do corpo de Gustavo, mas a urgência da situação me fez agir rápido.

Quando saí, encontrei Gustavo já conversando com nossa vizinha, que estava pálida e visivelmente aflita. Ela tentava controlar a respiração, mas o medo estava estampado em seu rosto.

— Acalme-se, por favor, — Gustavo dizia, com uma suavidade impressionante para alguém que parecia tão forte momentos antes. — Vai dar tudo certo, só respire fundo.

— Ele… ele é médico, meu marido, e… eu não sei o que fazer — ela quase sussurrou, com os olhos fixos na barriga, como se a dor começasse a ser insuportável. — Eu... acho que devo ir para o hospital.

Gustavo olhou para mim e, em um instante, sabíamos o que fazer. Ele assentiu, e eu disse:

— Vamos levá-la para o seu marido, só nos diz em qual hospital ele trabalha.

Descemos para a garagem e Gustavo, sem perder o ritmo, ajudou a vizinha a se apoiar enquanto ela se acomodava no banco de trás do carro, ainda respirando pesadamente. Ele entrou ao lado dela, tentando mantê-la calma, enquanto eu me dirigia ao volante, ligando o carro e saindo em direção ao hospital.

Enquanto dirigia, meu pensamento flutuou. A situação era tão diferente do que eu esperava para aquela noite. A sensação de urgência e a tensão do momento, porém, não conseguiam ofuscar o que eu estava sentindo. O olhar de Gustavo, aquele que me dominava por completo, estava ali, agora focado em cuidar daquela mulher.

Ele era sempre assim. Gentil, atento, capaz de se preocupar com todos ao redor, e não só com ele mesmo. Percebi o quão virtuoso ele realmente era, sem que eu tivesse dado a devida atenção antes. Nunca imaginei que um dia ele pudesse ser tão altruísta, tão dedicado aos outros, com uma empatia que transbordava. Isso me fez pensar em como o amor dele por mim também seria tão forte. Ele se preocupava com as pessoas de uma forma que eu nunca tinha visto, e, agora, ele estava fazendo tudo o que podia para ajudar aquela mulher.

Fiquei observando no retrovisor enquanto ele falava com ela, suavemente. Ele dizia coisas tranquilizadoras, pedindo que ela se concentrasse na respiração, que não se desesperasse, que tudo estava sob controle. A preocupação dele transparecia em cada palavra, em cada gesto.

Enquanto isso, meu coração batia mais rápido, não apenas pela adrenalina da situação, mas também pela admiração que eu sentia por ele, por sua capacidade de amar o próximo.

Finalmente, chegamos ao Hospital São José. Estacionei o carro rapidamente, e Gustavo saiu correndo para ajudar nossa vizinha a sair do veículo. Ele a apoiou, segurando-a cuidadosamente, enquanto eu os seguia para dentro, preocupado com o que viria a seguir.

O futuro, com sua incerteza, estava logo ali, e eu sabia que, mais uma vez, algo tinha mudado entre nós, sem nem sequer percebermos.

Assim que entramos na recepção, eu, ainda preocupado, olhei para a mulher ofegante e perguntei, sem saber direito como abordar:

— Qual o nome do seu marido?

Ela parecia concentrada no esforço de respirar, mas respondeu com esforço, ainda em meio às contrações:

— Ele é médico, um cirurgião… Filipe. Ele vai me ajudar.

Eu imediatamente me virei para a recepcionista, um pouco desesperado, e falei:

— A esposa do doutor Filipe está aqui, em trabalho de parto. Precisamos falar com ele.

Antes mesmo que eu pudesse terminar a frase, a recepcionista já havia se apressado, dizendo:

— Claro, vou chamá-lo imediatamente.

Minutos depois, uma enfermeira veio rapidamente em nossa direção, nos guiando até uma sala. Colocamos nossa vizinha na maca e começamos a ajeitar tudo para que ela ficasse confortável. A tensão no ambiente só aumentava, e eu não conseguia parar de olhar para o rosto de Gustavo, que estava agora, sem palavras, com a expressão de quem estava preocupado .

Foi então que Filipe, o marido da nossa vizinha, entrou correndo pela porta. Ele estava com a máscara de médico ainda no rosto, visivelmente correndo para chegar até ela.

— O que está acontecendo? — ele perguntou, já se aproximando da esposa, mas parando quando me viu ali, junto com Gustavo.

Eu respirei fundo antes de responder:

— Ela bateu na nossa porta, pediu ajuda. Ela está em trabalho de parto e está com muita dor.

Nesse momento, ele tirou a máscara rapidamente, dando um sorriso breve, e se apresentou:

— Obrigado por ajudar, eu sou o Filipe.

Quando ele disse seu nome, algo na maneira como ele olhou para mim e depois fixou o olhar em Gustavo me fez perceber algo. Era como se tivesse algo familiar no ar. Eles ficaram um tempo em silêncio, se observando, até que Gustavo, com um leve suspiro, disse:

— Filipe... eu sou o Gustavo.

Foi como se o tempo tivesse parado por um momento. Eles ficaram se olhando, e algo não dito passava entre eles. A tensão se desenrolava lentamente, como se ambos estivessem tentando se lembrar de algo, mas antes que qualquer palavra fosse dita, a esposa de Filipe deu um grito de dor, interrompendo o momento.

— Eu preciso ir agora! — ele disse, se virando para a maca e chamando outros dois enfermeiros que passavam. — Segurem ela, por favor, vamos levar para a sala de cirurgia.

Eu e Gustavo ficamos ali, por alguns instantes, observando a rapidez com que eles começaram a levá-la. Foi quando a realidade da noite chegou completamente até nós. Tudo o que acontecera até aquele momento, toda a urgência, o cansaço e os sentimentos estranhos que surgiram… era apenas o começo de algo. Algo que nem imaginávamos.

— Gustavo, você está bem? — perguntei, me aproximando dele, notando a tensão em seu corpo.

Ele demorou um pouco para responder, como se o peso daquilo tudo tivesse lhe atingido de repente. Quando falou, sua voz estava baixa, como se ele estivesse tentando se convencer do que estava dizendo.

— É ele… É o Filipe.

Eu franzi a testa, tentando entender o que ele queria dizer.

— Filipe? Quem é Filipe?

Gustavo respirou fundo, seus olhos ainda fixos na porta. Ele parecia perdido em um mar de lembranças, e quando falou, sua voz estava cheia de emoção reprimida.

— O Filipe… — ele pausou, como se estivesse buscando as palavras certas, — O Filipe é aquele menininho que eu conheci quando eu tava morando na rua, quando tudo estava perdido, Léo. Eu… Eu tenho certeza que é ele. Ele foi o meu anjo da guarda quando eu estava prestes a morrer, prestes a me entregar… — disse ele agitado – Ele me salvou, Léo. Ele me deu a chance de continuar… e agora, ele tá aqui, como marido dessa mulher… Ele tá aqui na minha vida de novo, mas de uma forma tão diferente…

Eu fiquei em silêncio, absorvendo as palavras de Gustavo. A revelação de que o Filipe era alguém que havia marcado tão profundamente a vida dele mexeu comigo.

Sem saber o que dizer, apenas coloquei a mão no ombro dele, tentando oferecer algum conforto. A situação estava fora de nosso controle, mas uma coisa era clara: o passado de Gustavo estava voltando de uma forma inesperada e, de alguma maneira, tudo parecia se conectar de uma forma estranha e tensa.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Th1ago a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Jota_

Uau! Onde será que vai rumar essa coincidência??

Fiquei feliz pelo sexo dos dois hahaha. E o lado dominador do Gustavo, o Léo só não conhecia na cama mesmo haha

0 0
Este comentário não está disponível