Verdade ou Tesão? - Parte 3: O Limite

Um conto erótico de João
Categoria: Heterossexual
Contém 1737 palavras
Data: 18/03/2025 17:24:06

Uma semana depois daquela festa, e eu ainda não conseguia me livrar dessa merda que tava crescendo na minha cabeça. Bater punheta pensando na Clara tinha virado rotina, tipo escovar os dentes ou tomar café — eu fazia, gozava, e depois me sentia um lixo por uns dez minutos antes de tudo começar de novo. Caralho, eu não queria isso. Ela é minha irmã, porra. Minha irmãzinha de 19 anos que eu vi crescer, que me zoava por ser um punheteiro desde que eu comecei a trancar a porta do quarto aos 14. Mas agora, aos 21, eu tava aqui, olhando pra ela de um jeito que me fazia querer arrancar os olhos pra parar de sentir essa culpa do caralho.

A casa não ajudava em nada. Meu pai tava de volta da estrada, enchendo o saco como sempre, falando que eu precisava arrumar um trampo decente em vez de ficar consertando cabos na loja de eletrônicos. Mamãe passava o dia no mercado, voltava morta e só queria saber da novela das sete, deixando eu e a Clara sozinhos boa parte do tempo. Eu tentava ficar na minha, evitar ela o máximo que dava, mas era como se o destino tavasse me sacaneando. Toda hora ela aparecia, com aquelas roupas que me matavam aos poucos — o pijama curto, a legging preta, ou só uma blusa larga que escorregava e mostrava o ombro. Eu dizia pra mim mesmo que era coisa da minha cabeça, que eu tava vendo tesão onde não tinha, mas meu pau não concordava, e eu tava começando a perder a guerra contra ele.

Na sexta-feira, a casa tava um caos. Meu pai e minha mãe tinham brigado feio por causa de uma conta de luz atrasada — ele gritando que ela gastava demais, ela retrucando que ele não trazia dinheiro suficiente pra casa. Eu tava no sofá, tentando me afogar no controle remoto pra não ouvir os dois, quando a Clara apareceu. Ela tava com um vestido leve de verão, azul clarinho, que balançava nas coxas e marcava a cintura dela de um jeito que me fez engolir seco na hora. O cabelo tava solto, caindo nos ombros, e ela trazia uma tigela de pipoca que roubou da cozinha.

— Tá uma merda aqui hoje, né? — ela disse, jogando o corpo no sofá do meu lado e quase derrubando a pipoca no chão.

— Sempre é quando o velho tá puto — respondi, mantendo os olhos na TV, mas meu coração já tava disparado só de sentir o calor dela tão perto.

— Vamos ver um filme pra esquecer essa bagunça? — Ela pegou o controle da minha mão, roçando os dedos nos meus sem querer, e eu senti um arrepio que quase me fez pular do sofá.

— Você que manda — murmurei, cruzando as pernas pra esconder o volume que já tava começando a crescer na calça.

Ela botou uma comédia idiota na Netflix, mas eu não conseguia rir. A Clara tava ali do meu lado, jogando pipoca na boca e rindo alto de umas piadas que eu nem ouvia. O vestido subia um pouco nas coxas toda vez que ela se mexia, e eu tentava me concentrar na tela, mas meus olhos iam direto praquelas pernas branquinhas, pro jeito que o tecido abraçava os peitos dela quando ela levantava os braços pra pegar mais pipoca. "Para com isso, João, porra", eu pensava, apertando as mãos no colo como se pudesse segurar o tesão na marra. "Ela é sua irmã, seu doente." Mas quanto mais eu brigava comigo mesmo, mais eu sentia ele crescer, quente e duro, me traindo sem dó.

— Tá quieto pra caralho hoje, punheteiro — ela disse de repente, virando pra me olhar com aquele sorriso debochado que eu conhecia desde sempre. — Tá pensando na Bia, hein?

Eu forcei uma risada, tentando disfarçar o nervoso que subia pela garganta. — Vai se foder, Clara. Não penso naquela vadia o dia todo.

— Sei. Então tá pensando em quem? — Ela jogou uma pipoca em mim, e o grão caiu no meu peito. Quando eu fui pegar, ela riu e se inclinou pra roubar ele antes, o rosto dela ficando a centímetros do meu. O perfume floral que mamãe deu pra ela me acertou de novo, e meu pau endureceu de vez na cueca.

— Ninguém, porra — respondi rápido, me afastando um pouco no sofá pra ela não perceber o quanto eu tava ferrado. — Tá chata hoje, hein?

Ela riu alto, jogando o cabelo pra trás. — Você que tá estranho, João. Tá virando monge agora?

— Quem dera — murmurei, mas por dentro eu tava gritando: "Se você soubesse, Clara, você me dava um tapa na cara e saía correndo."

O filme acabou, e meu pai e mamãe finalmente pararam de se estranhar na cozinha. O velho apareceu na sala, resmungando que ia dormir, e minha mãe foi atrás, dizendo que tava exausta do dia. A Clara levantou do sofá, esticando os braços, e o vestido subiu o suficiente pra mostrar um pedaço da calcinha branca por baixo. Meu coração parou por um segundo, e eu virei o rosto rápido, fingindo que tava mexendo no celular pra não encarar. "Caralho, João, você tá no limite", eu pensei, sentindo o suor escorrer pela nuca enquanto tentava respirar direito.

— Vou pro meu quarto, punheteiro — ela disse, bocejando e se espreguiçando de um jeito que fez o vestido marcar ainda mais o corpo dela. — Não fica aí batendo uma no sofá, hein?

— Vai se foder — retruquei, mas minha voz saiu fraca, e ela riu antes de sair da sala, balançando o vestido de um jeito que quase me fez gemer alto.

Fiquei sozinho na sala, com o silêncio da casa me apertando o peito. Meu pau tava duro pra caralho, pulsando na calça, e eu sabia que não ia aguentar muito tempo sem fazer alguma coisa. Mas eu tava com raiva de mim mesmo, com nojo. Levantei, fui pro quarto e tranquei a porta. Tentei jogar videogame, rolar o Instagram, qualquer coisa pra tirar ela da cabeça. Mas não adiantava. O vestido azul, as coxas à mostra, o jeito que ela riu tão perto de mim — tudo voltava como um filme pornô que eu não conseguia pausar. Minha mão foi pra cueca, e eu lutei contra isso por uns minutos, xingando mentalmente: "Você é um lixo, João, para com essa porra." Mas o tesão venceu de novo. Bati uma imaginando ela, o corpo dela contra o meu no sofá, o cheiro dela me envolvendo. Gozei rápido, com força, mordendo o lábio pra não fazer barulho, e depois fiquei ali, ofegante, com a culpa me esmagando como um caminhão.

No sábado, as coisas ficaram ainda piores. Era fim de tarde, meu pai tinha saído pra tomar cerveja com os amigos dele, e mamãe tava no mercado comprando coisas pro almoço de domingo. Eu tava na cozinha, pegando uma lata de cerveja na geladeira, quando a Clara apareceu. Ela tava com um short de malha cinza, curtinho pra caralho, e uma regata branca que deixava o sutiã preto aparecendo por baixo. O cabelo tava preso num rabo de cavalo alto, e ela tava descalça, com as unhas dos pés pintadas de vermelho que eu nunca tinha reparado antes.

— João, me ajuda a trocar a lâmpada do quarto? — ela pediu, encostando no batente da porta com um sorriso leve que me fez engolir a cerveja errado. — A porra queimou de novo, e eu não alcanço o teto.

— Pede pro velho quando ele voltar — respondi, tentando soar indiferente, mas meu coração já tava disparado só de olhar pra ela daquele jeito.

— Ele vai chegar bêbado, você sabe como é. Vai, não seja um inútil — ela insistiu, fazendo aquele biquinho que ela usava quando queria me convencer de alguma coisa.

Eu suspirei alto, larguei a lata na pia e disse: — Tá, mas é rápido, hein.

Fui atrás dela pro quarto dela, que tava uma bagunça como sempre. O short de malha subia na bunda dela enquanto ela andava na minha frente, e eu tentava manter os olhos no chão, mas era impossível não ver. Ela pegou uma lâmpada nova na cômoda e apontou pro teto. "É ali, ó", ela disse, subindo na cama pra tentar alcançar. O colchão balançou, e ela ficou na ponta dos pés, esticando os braços. A regata subiu, mostrando a barriga lisinha e a curva da cintura, e o short marcou tudo quando ela se inclinou. Meu pau endureceu na hora, e eu senti o rosto queimar como se tivesse levado um tapa.

— Tá esperando o quê, punheteiro? Me ajuda! — ela chamou, rindo, e eu subi na cama atrás dela, tentando me concentrar na lâmpada e não no corpo dela tão perto. Segurei ela pela cintura pra dar apoio, e o toque foi como uma descarga elétrica. A pele dela era quente, macia pra caralho, e meus dedos apertaram sem querer, sentindo ela toda ali na minha mão.

— Cuidado, João, não me derruba! — ela disse, rindo de novo, mas o tom dela mudou por um segundo, como se tivesse sentido o toque de um jeito diferente.

— Então para de se mexer, porra — retruquei, minha voz saindo mais rouca do que eu queria, e eu tava quase tremendo enquanto segurava ela.

Ela trocou a lâmpada, girando a porra do bulbo com aqueles dedinhos finos, e eu a soltei rápido assim que ela terminou, descendo da cama como se tivesse corrido uma maratona. "Pronto, agora me deixa em paz", eu disse, saindo do quarto com o coração na garganta e uma ereção que eu mal conseguia esconder na calça. Ela gritou um "valeu, chato!" atrás de mim, mas eu não respondi. Fui direto pro banheiro, tranquei a porta e joguei água fria na cara, tentando respirar direito. Olhei pro espelho e me xinguei em silêncio: "Você tá no limite, João. Isso não pode continuar assim, porra."

Mas naquela noite, deitado na cama, com o silêncio da casa me sufocando, eu sabia que o limite tava ficando pra trás. Meu pai roncava no quarto ao lado, mamãe tava apagada depois do dia no mercado, e a Clara tava no quarto dela, provavelmente vendo TV ou mexendo no celular. Eu fechei os olhos e tentei dormir, mas tudo que eu via era ela — o short marcando a bunda, a cintura quente na minha mão, o jeito que ela riu enquanto eu segurava ela. Eu tava no limite, e uma parte de mim sabia que não ia demorar muito pra eu cruzar ele de vez.

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Comentários

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Que Cara devagar meu ,vai ficar olhando e só imaginando até quando ?nesse passo vai ficar velho e só na punheta sem tomar nenhuma atitude.

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