Dei rabada pra três peões esfomeados no canteiro de obras

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 2485 palavras
Data: 19/03/2025 03:55:39
Última revisão: 19/03/2025 13:10:51

Nunca precisei sair do armário pros meus colegas de trabalho. Me chamo Gonçalo, sou um cara de 28 anos, alto, pardo, trampo de pedreiro na construção civil e afirmo com convicção que nunca precisei chegar pros meus colegas e dizer “sou gay”, porque isso tá implícito nas nossas zoações, nos nossos comentários, brincadeiras e papos fiados que rolam no canteiro de obras. Não sou ingênuo, sei que existe estigma por eu ser viado e estar mergulhado num ambiente que é dominado por machos brutos e trogloditas, mas nunca tive qualquer problema com meus colegas em relação à sexualidade, talvez por eu ser forte, grandão e falar grosso igual a eles.

Toda vez que eu, o mestre de obras Denílson e os peões Evandro e Lisandro nos encontramos na obra, pode apostar que é pra trabalhar pesado, mas também pra zoar o plantão e dar gargalhadas. A gente só para quando o serviço tá feito e a casa construída, mas é o tempo todo rindo, se zoando, implicando e fazendo comentários de duplo sentido um com o outro.

- Se liga no papo, Gonçalo. Eu morava lá em Antares, né, num lugar que chovia muito. Quando chovia e o rio subia, aparecia jacaré na porta de casa. Mas aí teve um dia que a chuva parou, não caiu mais uma gota do céu e o rio secou. Te faço a pergunta: jacaré, no seco, anda? – Denílson falou a palavra “seco” de um jeito rápido, parecendo “seu cu”.

- Olha, macho, vou ser sincero: anda, corre, até nada. Hahahah! Se tem uma coisa que jacaré faz no seco é correr.

- E tu deixa, vacilão? – ele segurou a vontade de rir.

- Eu deixo. Correr de jacaré não é comigo, não. Encaro ele de frente, seguro assim no bichão. – respondi entre os risos.

- BAHAHAH! – todo mundo caiu na risada junto, até eu perdi a linha.

Esse tal de Denílson é um macho coroa e gostoso pra caralho, daqueles que exalam testosterona e virilidade no corpo. Casado, pai de três filhos, já meio agrisalhado, da pele morena, o físico parrudo, forte e extremamente peludo, inteiraço dos pés à cabeça. Sabe o cara dos ombros largos, do tórax aberto e o peitoral chapado? É ele. Normalmente tá de blusa escura e justa nos brações massudos, calça jeans pesada, biqueira de aço nos pés nº 46, o cinto do trabalho cheio de fivelas e ferros na cintura, barba meio cinza, a mala de ferramentas na mão esquerda e a direita apertando o malote. Denílson é simplesmente um dos homens mais maludos e sacudos que conheço e tem entre 45 e 50 anos, eu chutaria 49.

- E vem cá, Gonçalo. Tô pra fazer um churras lá em casa, lá na Estrada do Barro Vermelho. Convidei vinte cabeças, mais ou menos vinte pessoas, mas ainda não sei quanto de carne precisa comprar. Tu acha que com nove quilos de picanha, dá pra “vim te” comer? – foi a vez do Lisandro me zoar.

- Dá pra vinte, trinta, quarenta. Até cinquenta eu tô dando de comer. Comida é que não falta, vão comer à beça. Encher o bucho, palitar os dentes. – mandei na lata.

- Que isso, doidão! Dá tanto assim? Vinte, trinta?! Né muita carne, não?

- É que eu faço rabada como ninguém, a minha é única no Rio de Janeiro! UAHUAH! Geral gama, nego. Rabadão de responsa. – abaixei pra pegar o martelo no chão, empinei o rabo de propósito na direção da peãozada e escutei o burburinho.

- É... Rabada de responda mesmo, tô vendo. – ele coçou a barbicha e manjou meu lombo na cara de pau, não disfarçou. – BAHAHAH! Tu não vale nada, Gonçalo.

Até lambeu os beiços, o negão. Lisandro é um sujeito de quase 2m de altura, 1,94m, e o melhor jeito de descrevê-lo é chamando logo de deus afrobrasileiro. Barbinha no queixo, o braço esquerdo tomado de tatuagens, a pele na última tonalidade da melanina, hiper escura, e o corpo trincado, quase uma escultura insculpida no mais escuro e rígido dos mármores. Não sei se ele sabe, mas deixa qualquer galã da Globo e de Hollywood no chinelo, basta abrir o sorrisão safado que ganha o mundo. Bom... O mundo, não sei, mas a mim, ele ganha de segunda à sexta.

- Tu entende de “cuzinha” mesmo, paizão? Porque eu tô precisando dar uma comida legal. A patroa não tem dado de comer lá em casa, pegou a visão? – levantou a camiseta, mostrou o tanquinho sarado, exibiu as descidinhas da cintura super afiada e me provocou.

- Eu “cuzinho” e muito, Lisandro! Cê não faz ideia das minhas habilidades cu-linárias. Hahahaha!

A macharia de pedreiros ficou em polvorosa ao nosso redor. Eles começaram a assobiar, bater palma e fazer algazarra no canteiro de obras.

- Esse gosta muito! – Denílson mergulhou de cabeça na brincadeira e plantou um tapa de mão cheia na minha bunda, ainda deu aquela apertada marota como quem não quer nada.

- Eita, porra! Vai deixar, Gonçalo? – até o Evandro, que costuma ser quietinho e na dele, riu pra mim.

- Denílson sabe que eu deixo tudo. Comigo não tem tempo ruim. Hahaha!

Evandro é um sujeito de quase 2m de altura, 1,94m, e o melhor jeito de descrevê-lo é chamando logo de deus afrobrasileiro. Sem barba no queixo, o braço direito tomado de tatuagens, a pele na última tonalidade da melanina, hiper escura, e o corpo trincado, quase uma escultura insculpida no mais escuro e rígido dos mármores... Ué, de novo esse cara? É que quando se trata de beleza extrema, o universo castiga e manda logo dois, testosterona em dose dupla. Você acha que um não é suficiente, aí o gameta divide e nascem dois iguais, irmãos idênticos no físico e perfeitos por natureza. Duplamente perfeitos, eu diria, pois não sei qual dos dois é o mais delicioso, se é o atentado Lisandro ou o quietinho Evandro.

- Papo reto que tu não liga quando te zoam, Gonçalo? – Evandro perguntou.

- Não ligo. No fundo, no fundo mesmo, não é só zoação. – confessei a ele.

- Tu gosta de ser zoado, né, viado? Heheheh! – ele riu, apertou a rola e ficou curioso no meu comportamento travesso.

- Adoro quando me dão atenção. Hahaha!

- Tô dizendo, porra, esse aí gosta muito. Da fruta que nós tem, ele chupa até o caroço. Se deixar, engole. Heheheh! – Denílson deu outro tapa no meu lombo e fingiu que tava apenas brincando.

- E gosta mesmo. Tehehehe... Deixa ele comigo. O que é dele tá guardado. – Lisandro me olhou torto, mordeu o beiço e piscou o olho.

Meu dia a dia na obra é estressante e regado a muito suor, mas o que ajuda a aliviar a pressão do trabalho pesado são os momentos de folga e diversão com esses três machos distintos. Mesmo os gêmeos, que são idênticos entre si, também são diferentes um do outro. É tanta macharia e testosterona nessa peãozada que eu fico tonto perto deles, e detalhe: os três sabem que mexem comigo. Tanto sabem que gostam de me perturbar, porque me conhecem e já sabem que eu sempre rendo pra eles.

Denílson, o quarentão parrudo, tem um jeito de macho cafajeste que me tira do sério. O pilantra é casado e pai de família, mas é daqueles que mexem com qualquer mulher que passa na rua. Senta de pernas abertas, cospe no chão, coça a pica em público e é bem ogro à moda antiga, típico coroa canalha e tirado a molecão. Teve uma vez que a gente tava se zoando, eu falei do tamanho das botinas dele e o sem vergonha resolveu contar sobre o dia que foi manjado por outro homem no transporte público.

- Eu venho de manhã dormindo no 393 e tal. Quando viro pro lado, tá o maluco olhando pro meu pé. Quem olha pra pé? Bagulho nojentão.

- É que teu pé é bonito. Imenso, veiúdo. Eu olho pro seu pé e já fico imaginando qual é o tamanho da... Mão. Hahaha! – não perdi a chance.

- Heheheh! Tô falando sério, Gonçalo. Não sabia que viado gosta de pé. Eu tava cochilando no busão, se ligou? O doidão me manjou e eu fiquei ouriçado.

- Ouriçado?

- É. Meio curioso. Tehehe! Mas passou. – Denílson admitiu.

A confissão dele me deixou de cuzinho piscando. Quando é que você vê um pedreirão casado admitir que viveu um episódio de curiosidade e de tensão sexual com outro homem assim? Achei maneiro e ao mesmo tempo ousado para um macho dito heterossexual. Era hora do almoço no canteiro de obras, a maior parte da peãozada havia saído pra comer e ficaram três, quatro pingados ali: eu, Denílson, Lisandro e Evandro descansando o bucho cheio na sombra. Apesar de ser o mais quieto do grupo, Evandro também abriu a boca e resolveu contar da experiência que viveu no carnaval do ano passado.

- E lá em Itacuruçá, que o cara ofereceu dinheiro pra me chupar?

- MENTIRA?! SÉRIO? – quase caí pra trás.

- Papo reto! Ofereceu cem conto pra eu deixar ele mamar no beco.

- Foi mesmo. Hehehe! Um viado que nós conheceu no meio do bloco. – Lisandro confirmou.

- E você, Evandro? – fiquei curioso.

- Eu o quê?

- Aceitou ou recusou?

- Evandro é cuzão. Levou na brincadeira, ficou envergonhado. Tehehe! – o gêmeo safado voltou a responder no lugar do outro. – Quando foi comigo, não pensei nem duas vezes.

- Pera, você também já recebeu proposta, Lisandro?

- Do mesmo viado. Nós é gêmeo, pô. O viado não conseguiu com um e veio tentar com o outro.

- E você, topou? Ficou com a grana? Hahahah!

- Fiquei nada. Botei a piroca pra fora e o viado correu de medo, mó covarde! Viado fraco, não é de raça.

- MENTIRA?! – meu cu quase despencou da bunda.

- Fez mesmo. Mostrou a rola e o maluco fugiu. – Evandro confirmou a façanha do irmão.

- Fiz logo assim, ó. – Lisandro ficou de pé, arriou a calça na nossa frente e simplesmente botou a penca de piru pra jogo.

- BAHAHAHAHA! Sossega o facho, cuzão! Para com essa porra! – Denílson não se aguentou.

Geral começou a rir e levou na zoação, menos eu. Meu queixo caiu, os olhos arregalaram, eu manjei a chibata do negão Lisandro batendo de uma perna à outra e fiquei ESTARRECIDO com o tamanho, o peso e o barulho do estalo. Sabe o que é mais luxuoso? Ver que Evandro ficou envergonhado, apesar de rir da atitude do irmão. Sua timidez tinha nome: eles são gêmeos, ou seja... Minha visão percorreu a mala de um, depois voltei a analisar a tora do outro balançando fora da calça e me faltou reação. O corpo parou e custei a reagir.

Enquanto Evandro tem comportamento mais quieto e na dele, Lisandro é o oposto. O macho usa aliança no dedo, mas come tudo quanto é mulher na rua, trai sem se arrepender e ainda acha que tá certo. Sabe o traste, aquele pilantra folgado que se sente o cara, o alfa do grupo? É ele. E todos eles, incluindo o parrudo Denílson, me enchem de tesão nesses momentos de piadas, zoações e confissões masculinas entre colegas de trabalho. Sempre fica um clima gostosinho quando surgem esses papos, sabe? Parece que a gente senta até mais perto um do outro, rola mó tensão do caralho.

É dessa tensão que chega a quarta-feira de cinzas. Aquela quarta-feira quente e cansativa, onde parte da peãozada não foi trabalhar e quem apareceu teve que trampar dobrado pra compensar quem não deu as caras. Foda, né? Quebrei pedra desde cedo, de ressaca e puto por não conseguir a tão sonhada folguinha. Já tinha me planejado pra pegar praia, mas os planos foram arruinados em cima da hora e eu trabalhei de cara fechada, mais quieto do que de costume. Só que isso também me deu uma sensação de... Fogo no cu. Inquietação misturada com revolta por não estar na praia, tá entendendo? Aí que o bicho pegou. Justamente na hora do almoço, quando os peões saíram do canteiro de obras e eu fiquei sozinho.

- Coé, Gonçalo. – o quarentão Denílson me pegou a sós.

- Ah, cê tá aí? Pensei que tivesse ido almoçar com a galera.

- Fui não. Na realidade, ainda nem almocei. Mas confesso que tô cheio de fome, doido pra comer.

- E por que não foi ainda?

- Porque eu tô interessado num prato diferente hoje. Fiquei pensando naquela rabada gostosa que tu falou que sabe fazer.

Essa resposta me fez virar pra trás e encará-lo, só então percebi que Denílson apertava a piroca na calça enquanto falava comigo. Seu olhar astuto vasculhou meu lombo, ele chegou perto de mim sem deixar de me olhar, comeu pelas beiradas e me sondou.

- Será que tua rabada é boa mesmo? Vou comer de lamber os beiço, tu acha?

- Quem provou aprovou.

- Saquei. Então só experimentando pra saber, é, Gonçalo?

- É. Quer provar? Vale à pena, com certeza alimenta um cara forte e grande que nem você.

- Experimento, experimento com todo prazer. Meu estômago tá roncando. Tem um cadinho de rabada pra me dar, viado?

- Tenho. Vem cá ver. – fui pra parte mais remota e isolada da obra, ele me seguiu, agarrou minha cintura e já veio roçando o volumão na minha bunda.

O moreno não quis esperar e nós não tínhamos muito tempo até o pessoal retornar do almoço, então não ajoelhei pra mamar, já fiquei logo de quatro sobre a tábua de madeira que os outros peões usaram mais cedo, arriei a calça e empinei o lombo pro paizão de família. Ele abriu o zíper, botou o piruzão preto, curto e gordo pra fora, arregaçou a cabeça suada, cuspiu nela e procurou abrigo além das minhas pregas, me abrindo no meio e enchendo meu couro de ardor.

- SSSSS! Será que é rabada das boas?!

- Depende! Já comeu rabada antes, Denílson? Mmmmm!

- Nunca, primeira vez! FFFF! Mas já tô gostando do sabor, hehehe! Pelo visto, vou me acabar de comer! – ele segurou meu quadril, me puxou e cravou a pica até o talo. – AAARGH! TÁ BEM TEMPERADO, QUENTINHO! PORRA, MÓ LUXO!

- OOOHNN! COME GOSTOSO, VAI! É pra encher o bucho, sem miserinha! Aqui é banquete, não quero ninguém passando fome perto de mim!

Pra você ter noção de como rolou na correria, na adrenalina e na maior clandestinidade, acabou que eu nem chupei ele antes, fora que o lubrificante foi a saliva do quarentão. Nossa rapidinha combinou com o ambiente rústico, suado e grosseiro do quintal da obra, Denílson me tocou sem remover as luvas de trabalho, a calça suja de poeira ou as botinas encardidas de resto de cimento. Ele vestia capacete de proteção, fivelas presas no cinto de trabalho e a blusa aberta no peitoral peludo, verdadeiro pedreirão exalando testosterona em mim.

- OOORGH! BEM QUE TU FALOU QUE É BOM DE CUZINHA, VIADO!

- E VOCÊ É BOM DE BOCA, SEU COMILÃO! AAARFFF!

- COMO MESMO, AINDA MAIS QUANDO TÔ CHEIO DE FOME! FFFF!

- COME COM FORÇA, PODE COMER! COME TUDO, NÃO DEIXA SOBRAR NADA! METE O DENTE NESSA CARNE, PREDADOR! SSSSS!

Continuação no Privacy.

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