Eu não sei como cheguei na casa da tia Simone. Minhas pernas tremiam tanto que mal me seguravam, e meu rosto estava encharcado de lágrimas que eu não conseguia parar. A calça de couro ainda estava desajeitada, o cheiro dele — meu pai — grudado em mim como uma marca que eu não podia lavar. A nota de cinquenta amassada queimava no meu bolso, um lembrete do quanto eu valia pra ele: nada. Um lixo jogado no chão de um banheiro imundo. Abri a porta com as mãos trêmulas, e quando entrei, desabei no sofá, o choro explodindo num soluço que eu não conseguia controlar.
"Larinha? Meu Deus, o que aconteceu?", ouvi a voz da tia Simone vindo da cozinha. Ela apareceu na sala em segundos, ainda com um pano de prato na mão, os olhos verdes arregalados de preocupação. Ela era um mulherão — loira, alta, com um corpo que parecia desafiar os 42 anos —, mas naquele momento tudo o que eu via era o amor no rosto dela. Ela largou o pano no chão e correu pra mim, se jogando no sofá e me puxando pros braços dela sem nem perguntar.
"Tia, eu... eu não passei no teste", consegui dizer entre os soluços, enterrando o rosto no ombro dela. "Me humilharam, me trataram como lixo." Era uma meia-verdade, mas eu não podia contar o resto — que eu tinha transado com meu pai de novo, que ele me seduziu e eu deixei, que eu gozei com ele me chamando de puta. O pavor me comia viva. Como eu podia sentir tanto tesão por algo tão errado? Por ele?
"Shh, calma, meu amor", ela sussurrou, acariciando meu cabelo com uma ternura que só ela tinha. "Quem te humilhou não merece nem um segundo do seu choro. Você é incrível, minha menina, não deixa ninguém te fazer sentir menos que isso." Ela me apertou mais forte, o calor do corpo dela contra o meu, o perfume doce dela me envolvendo como um cobertor. Eu queria contar tudo, despejar aquele peso, mas como? Ela me amava mais que qualquer um, e eu era um monstro.
Eu me sentia suja, não só pela porra dele que ainda melava minha coxa, mas por dentro. Meu corpo traía minha cabeça toda vez que ele me tocava — o jeito que ele me olhava, me provocava, me dominava. Eu odiava o quanto aquilo me acendia, o quanto eu queria mais, mesmo sabendo que era meu pai. Meu pai! O homem que me carregou no colo quando eu era criança, que agora me jogava fora como uma vadia qualquer. As lágrimas vinham mais fortes enquanto eu me agarrava à tia Simone, o peito apertado de vergonha e medo.
"Você quer me contar o que rolou, Larinha?", ela perguntou, afastando meu cabelo do rosto com os dedos delicados. O olhar dela era tão puro, tão cheio de carinho, que eu quase desabei de novo. "Foi no trabalho de dublê, né? Esses diretores idiotas não sabem o que tão perdendo." Ela sorriu, tentando me animar, e beijou minha testa com uma suavidade que me fez fechar os olhos.
"É, tia... foi isso", murmurei, a mentira queimando minha língua. "Eu não fui boa o bastante." Ela bufou, puxando meu queixo pra me fazer olhar pra ela.
"Não fala besteira, sua peste. Você é a melhor coisa que já aconteceu pra mim, e eu não aceito ninguém te tratando mal. Vem cá, deixa eu te mimar um pouco." Ela me levantou do sofá, me guiando pra cozinha como se eu fosse uma criança de novo. Fez um chocolate quente, daqueles bem cremosos que ela sabia que eu amava, e ficou contando histórias idiotas sobre o vizinho que tentou consertar o portão e caiu na rua. Eu ri fraco, mas o coração dela estava ali, me segurando quando eu queria afundar.
Passei a noite no colo dela, vendo um filme bobo na TV, com ela acariciando meu braço e me chamando de "minha princesinha". Era o único lugar onde eu me sentia segura, mas mesmo assim o nojo de mim mesma não ia embora. Eu era um poço de culpa, desejo e medo, e não sabia como escapar.
No dia seguinte, meu celular vibrou de novo. Outra mensagem do app: "Quero que você teste meu namorado. Acho que ele tá me traindo com a ex. Pago 1.200 reais." Meu estômago revirou. Eu não queria mais isso — cada trabalho me lembrava do meu pai, do que eu tinha virado —, mas o dinheiro era minha única saída. Pensei por horas, andando de um lado pro outro no quarto da tia, o peso da última noite ainda me sufocando. "Talvez se eu continuar, eu esqueça", pensei. "Talvez eu consiga me livrar dele na minha cabeça." Era uma mentira que eu contava pra mim mesma, mas aceitei. Cliquei no "sim" e comecei a me preparar, tentando apagar o rosto dele — e o meu reflexo sujo — da minha mente.
Eu ainda estava tremendo quando aceitei o novo trabalho, mas precisava disso — precisava de algo pra tirar o gosto do meu pai da minha cabeça. A cliente me passou os detalhes: o namorado dela, Rafael, 24 anos, trabalhava numa loja de games no shopping. “Acho que ele tá me traindo com a ex”, ela escreveu. “Testa ele pra mim.” Era simples, direto, e eu já sabia o que fazer. Peguei uma peruca castanha cacheada, coloquei lentes cinza e vesti uma calça jeans com uma camiseta de banda que parecia desleixada o suficiente pra combinar com o ambiente. No espelho, eu era “Mari”, uma garota comum, não a Lara que se afogava em culpa.
Cheguei no shopping no fim da tarde, o lugar cheio de adolescentes e famílias barulhentas. A loja de games era pequena, com prateleiras lotadas de jogos e action figures, e Rafael estava atrás do balcão, mexendo num controle de videogame velho. Ele era magrelo, cabelo bagunçado caindo nos olhos, óculos de armação preta e uma camiseta do Super Mario. Não parecia o tipo que trai — parecia mais um nerd tímido que mal sabe flertar. Sentei num banquinho perto do balcão, fingindo olhar uns jogos, e puxei papo.
“Ei, esse aí é bom? Tô querendo algo pra jogar no fim de semana”, disse, apontando pra um jogo qualquer na prateleira. Ele levantou os olhos, surpreso, e gaguejou um pouco antes de responder.
“Ah, é... é legal, sim. Você curte RPG? Esse tem uma história boa”, ele falou, a voz baixa, mexendo nos óculos como se estivesse nervoso. Eu sorri, tentando deixá-lo à vontade.
“Curto, sim. Você joga muito?”, perguntei, inclinando o corpo pra ele. Ele corou na hora, desviando o olhar pro controle.
“Um pouco... quer dizer, bastante, né? Trabalho aqui, então...”, ele riu, um riso meio desajeitado, mas fofo. Era fácil gostar dele — ele não tinha aquele ar de macho que eu estava acostumada a encarar. Ficamos conversando, e aos poucos ele relaxou. Falamos de jogos, de filmes ruins de ficção científica, até de um anime que ele adorava e eu fingi conhecer. Era uma amizade instantânea, daquelas que parecem naturais, e por um segundo eu esqueci que estava ali pra testá-lo.
Mas eu tinha um trabalho a fazer. Quando o papo tava fluindo, joguei o primeiro flerte. “Você é muito legal, Rafael. Aposto que sua namorada morre de ciúmes de você trabalhando aqui, cercado de meninas gamers, né?”, falei, dando um sorriso mais provocador e tocando o braço dele de leve. Ele ficou vermelho até as orelhas e puxou o braço rapidinho.
“Não, ela... ela confia em mim. Quer dizer, acho que sim”, ele disse, rindo nervoso e coçando a nuca. Eu insisti, me aproximando mais, deixando minha voz ficar mais suave.
“Sei não, hein. Um cara como você, todo simpático... eu não te deixava sozinho num lugar desses”, falei, mordendo o lábio de leve. Ele engoliu em seco, os olhos arregalados, mas balançou a cabeça.
“Eu... eu amo ela, sabe? Não faria nada pra machucar”, ele respondeu, firme, mas com a voz trêmula. Eu não desisti. Puxei ele pra perto de uma prateleira no fundo da loja, fingindo pedir ajuda com um jogo, e deixei meu corpo roçar no dele “sem querer”. Ele ficou tenso, mas não se afastou de cara. “Você já pensou em ter uma aventura, só pra variar?”, sussurrei, olhando nos olhos dele. Por um segundo, ele hesitou — vi o brilho de curiosidade, o rosto vermelho, a respiração mais rápida —, mas logo recuou, quase derrubando uma pilha de caixas.
“Não, eu não posso. Eu amo minha namorada”, ele disse, mais decidido, ajustando os óculos com as mãos tremendo. “Desculpa se eu dei a entender alguma coisa, mas... não rola.” Ele sorriu, meio sem graça, e eu senti um alívio estranho. Ele tinha passado no teste.
“Relaxa, eu só tava brincando”, falei, rindo pra disfarçar. “Mas me conta, como é essa namorada que você ama tanto?” Ele abriu um sorriso bobo e se encostou no balcão, os olhos brilhando.
“Ela é incrível, sabe? Meio ciumenta, às vezes briga comigo por besteira, tipo se eu demoro pra responder mensagem. Mas ela me faz rir, e quando tá tudo bem, é a melhor coisa do mundo. Eu não trocaria ela por nada”, ele disse, todo apaixonado. Eu escutei, sentindo um aperto no peito — uma pontada de inveja, talvez, de algo tão simples que eu nunca ia ter.
“Você é um cara de sorte, Rafael”, falei, sincera, e me despedi com um aceno. Saí da loja com o coração mais leve. Ele era fiel, e pela primeira vez em dias eu não me sentia um monstro. Voltei pra casa da tia Simone à noite, o shopping já quase vazio, e me joguei no sofá dela com um suspiro. Não tinha sido uma noite de humilhação, nem de desejo sujo — tinha sido só... normal. Fechei os olhos, quase sorrindo, mas o celular vibrou no meu bolso. Outro pedido? Será que eu ia querer abrir?
Eu mal tinha fechado os olhos no sofá da tia Simone quando o celular vibrou de novo. Outro pedido no app, mas esse era diferente — um homem. “Quero que você teste minha esposa, Clara, 28 anos. Ela é bi, vive em festas com as amigas, toma banho com elas e jura que não acontece nada. Acho que é papo, mulher não é assim. Pago 1.800 reais.” Minha cabeça girou. Era o primeiro cliente homem que eu pegava, e a história dele me deixou curiosa. Será que a esposa era mesmo safada ou só curtia uma liberdade que ele não entendia? O dinheiro era alto, e a curiosidade pesou mais que o cansaço. Aceitei.
Ele me passou o lugar: uma festa num bar da zona sul onde Clara estaria com as amigas. Peguei uma peruca ruiva curta, coloquei lentes castanhas e vesti um vestido vermelho colado, com um decote que chamava atenção sem esforço. No espelho, eu era “Júlia”, uma garota desinibida que combinava com o clima que eu imaginava. Cheguei no bar por volta das onze, o lugar lotado, música alta e cheiro de bebida no ar. Clara era fácil de achar — morena, cabelo liso até os ombros, rindo alto com um grupo de quatro amigas numa mesa cheia de copos.
Me aproximei com um sorriso, fingindo esbarrar na mesa. “Ops, desculpa! Posso sentar com vocês? Tô sozinha hoje”, disse, jogando um charme descontraído. Elas me olharam, riram e me puxaram pra mesa. Clara foi a mais simpática, me oferecendo um gole da bebida dela. “Claro, fica à vontade, ruiva!”, ela disse, os olhos brilhando. As amigas eram barulhentas, contando histórias picantes sobre ex-namorados e rindo de piadas sujas. Eu entrei no clima, jogando comentários safados pra me enturmar. “Vocês são fogo, hein? Aposto que já aprontaram muito juntas”, falei, piscando pra Clara. Ela riu, me dando um tapa leve no braço.
“Imagina, a gente só curte a vida!”, ela respondeu, mas o jeito que as amigas trocaram olhares dizia mais. Depois de umas duas horas, Clara se inclinou pra mim. “Ei, Júlia, a gente vai pra casa da Bia agora, uma festinha especial. Vem com a gente?” O convite tinha um tom que eu conhecia bem. Aceitei na hora.
A casa da Bia era um sobrado simples, mas o clima lá dentro era puro tesão. Luz baixa, música sensual, e as três — eu, Clara e Bia — já estavam rindo e se esfregando no sofá. “Você é quente, ruiva”, Clara sussurrou, puxando meu rosto pra um beijo molhado. Bia riu, se juntando, e logo as mãos dela estavam nos meus peitos enquanto Clara mordia meu pescoço. Eu gemia baixo, entrando no jogo, as coxas delas roçando nas minhas. “Vamos pro quarto”, Bia disse, e subimos as escadas, as roupas caindo pelo caminho.
No quarto, Clara me jogou na cama, rindo, e Bia tirou o vestido dela, revelando um corpo firme que pedia toque. Eu chupei os seios de Clara enquanto Bia abria minhas pernas, a língua dela me fazendo arquear as costas. “Porra, que delícia”, Clara gemeu, montando no meu rosto pra eu chupar ela enquanto Bia me comia com a boca. Estávamos perdidas no calor, gemidos altos enchendo o quarto, até que a porta abriu de repente.
Era o marido da Bia, Thiago, um cara alto, barba malfeita, com um ar de macho escroto que me lembrou meu pai na hora. “Que festinha boa, hein?”, ele disse, rindo, os olhos cravados em mim. Clara se levantou, nua, e foi até ele. “Relaxa, amor, ela é nossa convidada. Quer brincar com a gente?”, ela perguntou, e ele assentiu, já chamando um amigo que esperava na sala. O amigo, um moreno de cabelo curto, entrou rindo, e o clima virou uma suruba sem volta.
Thiago me puxou pelos cabelos, bruto como meu pai, e me jogou de quatro na cama. “Você é uma putinha safada, né?”, ele grunhiu, metendo em mim com força enquanto eu gemia alto, o pau dele grosso me abrindo inteira. Clara chupava o amigo do lado, os gemidos dela misturados aos meus, e Bia se esfregava na coxa do moreno, rindo enquanto assistia. “Isso, fode ela, Thiago”, Clara mandava, e ele obedecia, batendo na minha bunda até arder, me chamando de “vadia” e “cachorra” como meu pai fazia. Eu gozei rápido, o corpo tremendo, a cabeça gritando que era errado, mas o tesão me dominando.
O amigo trocou de lugar, metendo na minha boca enquanto Thiago me comia por trás, os dois me usando como um brinquedo. “Engole tudo, sua puta”, o moreno disse, segurando minha cabeça, e eu obedeci, o gosto dele na minha língua enquanto Thiago gozava dentro de mim, quente e bruto. “Igualzinho ele”, pensei, o rosto do meu pai piscando na minha mente, o jeito que ele me tratava voltando como um soco. Clara gozou chupando Bia, as duas caindo na cama enquanto os caras riam e se vestiam.
“Boa foda, ruiva”, Thiago disse, jogando uma cerveja pra mim como se eu fosse uma qualquer. Eles saíram do quarto, e eu fiquei ali, nua, suada, a cerveja na mão e o nojo subindo de novo. Clara era uma safada, o marido dela tinha razão, mas eu não era melhor. O jeito que Thiago me pegou, me usou, era meu pai de novo — dominante, escroto, me deixando vazia. Peguei minhas coisas e saí da casa sem olhar pra trás, o eco dos gemidos e da humilhação me seguindo até a rua.
Cheguei na casa da tia Simone quase rastejando, o corpo pesado e a mente um caos. Joguei o vestido vermelho no canto do quarto, tomei um banho rápido pra tirar o cheiro daquela noite e desabei na cama. Dormi um sono inquieto, sonhando com o Thiago, com o meu pai, com os gemidos que eu não conseguia calar. Dias depois, eu ainda estava tentando me recompor quando ouvi a voz dele na sala. "Oi, Simone, vim ver como vocês estão." Meu pai. Meu sangue gelou, e eu fiquei branca, parada na porta do quarto como uma estátua.
Ele entrou, todo sorrisos, com aquele jeito carinhoso que eu conhecia desde pequena. "Larinha, como tá minha menina?", ele disse, me puxando pra um abraço que eu não consegui recusar. O calor dele, o cheiro da colônia que eu sentia em casa, era o mesmo que me sufocava no bar, no banheiro, no carro. Eu sabia quem ele era fora dali — o tarado que me usava e jogava fora —, mas ali ele era só o pai, gentil e distante como sempre. "Tô bem, pai", murmurei, me soltando rápido, o coração disparado.
Ele ficou conversando com a tia Simone, rindo de alguma história dela, enquanto eu me encolhia no canto do sofá, tentando não olhar pra ele. Meu celular vibrou no bolso — outro pedido no app. "Quero que você teste meu amigo, Lucas, 26 anos. Ele me pediu em namoro, mas quero saber se ele gosta de mim pra esperar minha resposta ou se vai se jogar em outra. Pago 1.400 reais." Era uma chance de sair dali, de fugir daquele ar que ele ocupava. Aceitei na hora, sem nem pensar direito, só pra ter uma desculpa pra me mexer. Mas logo depois ele se levantou, deu um beijo na testa da tia e foi embora. "Até mais, meninas", ele disse, e eu fiquei olhando a porta, o pedido já aceito no meu colo.
O teste era num barzinho tranquilo, e eu fui como "Ana", peruca loira reta e um vestido azul discreto. Lucas era um cara legal — alto, cabelo castanho, um sorriso tímido que me lembrou o Rafael. Ele estava tomando uma cerveja sozinho, e eu puxei papo fácil. "Oi, posso sentar? Tô esperando uma amiga que furou comigo", menti, e ele assentiu, simpático. "Claro, fica à vontade." Pensei que ia ser mais um fiel, mas então vi ela — Clara, a esposa do cliente anterior, entrando no bar com um vestido preto curto, os olhos me encontrando na hora.
Ela veio até mim com um sorriso falso, se inclinando pra falar baixo. "Você? Vestida diferente, mas eu te conheço, ruiva. Vem comigo agora", ela sussurrou, me puxando pelo braço pra fora do bar antes que Lucas pudesse ouvir. No canto da entrada, ela me encarou, o rosto duro. "Você foi paga pelo meu marido pra me testar, né? Eu juntei tudo. Ele jogou na minha cara ontem, achando que eu ia chorar." Eu tentei falar, mas ela levantou a mão. "Quero o dinheiro dessa noite toda, ou eu espalho que você é uma vadia que testa gente por aí. Acabo com seu esquema." Meu coração afundou.
"Clara, por favor, a gente pode conversar", tentei, mas ela riu, se aproximando mais. "Vamos voltar lá e brincar com ele. Você me paga depois, ou já sabe." Sem escolha, eu assenti, e voltamos pra mesa. Lucas nos olhou, confuso. "Lucas, essa é minha amiga Clara. Ela tava me zoando por te achar um gato", menti, forçando um sorriso. Clara entrou no jogo, rindo e se sentando do lado dele, a mão já no ombro dele. "É, Ana disse que você é um partidão. Que tal a gente te mostrar como se diverte de verdade?", ela disse, a voz melíflua, enquanto eu me aproximava do outro lado.
Ele corou, gaguejando um "sério?", mas não recuou. Clara tomou a frente, roçando a coxa nele e sussurrando no ouvido dele. "Você já imaginou duas gatas como a gente te levando pro céu?" Eu beijei o pescoço dele, sentindo ele tremer, e Clara abriu um botão da camisa dele, rindo. "Olha só, Ana, ele tá todo durinho já. Vamos esquentar esse menino antes de levar pro carro." Ela passou a mão no peito dele, descendo devagar até a cintura, enquanto eu mordia o lóbulo da orelha dele, sussurrando um "você é gostoso, sabia?". Ele gemia baixo, as mãos hesitantes nas minhas costas, e Clara riu mais alto. "Tá vendo, Ana? Ele é fácil. Vamos levar ele pro estacionamento e mostrar como se faz." Lucas assentiu, os olhos vidrados, e fomos pro carro dele.
No banco de trás, Clara guiava tudo, safada pra caralho. "Tira a calça, gatinho, deixa eu te mostrar como uma mulher de verdade faz", ela mandou, abrindo o zíper dele e chupando ele devagar, a língua enrolando na cabeça enquanto me encarava. "Isso, Ana, beija ele enquanto eu chupo. Mostra que você sabe ser uma putinha obediente", ela disse, me humilhando com um sorriso cruel. Eu beijei a boca dele, a língua dele tímida contra a minha, e Clara subiu, montando no colo dele. "Agora me fode, Lucas, enquanto ela lambe meus peitos. Vamos ver se ela presta pra alguma coisa", ela ordenou, puxando meu cabelo pra me guiar até os seios dela. Eu chupei, sentindo ela gemer alto enquanto rebolava nele, jogando na minha cara. "Viu, Ana? Você é só uma vadia que eu mando, uma baratinha que rasteja por dinheiro."
Lucas metia nela com força, os gemidos dele enchendo o carro, e Clara me puxou pra baixo de novo. "Chupa ele agora, sua puta, deixa eu ver você se sujar pra mim", ela disse, rindo enquanto eu descia pra chupar o pau dele, o gosto salgado dela misturado ao dele na minha boca. Ela assistia, se esfregando nos peitos dele, e mandava mais. "Vai, Lucas, mete nela agora, fode essa cachorra enquanto eu olho", ela provocou, e ele me puxou pra cima, metendo em mim devagar no começo, as mãos nas minhas coxas. Clara riu, mordendo meu ombro. "Isso, geme alto, sua vadia, mostra que você não vale nada." Ele acelerou, me fodendo com força enquanto ela batia na minha bunda, me chamando de "puta barata" e "lixo gostoso". Eu gozei tremendo, o tesão e a humilhação me quebrando, e Lucas gozou logo depois, gemendo rouco enquanto Clara me empurrava pra trás, rindo. "Tá vendo? Você é só isso, Ana."
Ela desceu dele, limpando a boca com um sorriso satisfeito. "Bom trabalho, sua baratinha", ela disse, irônica, e me encarou fora do carro enquanto Lucas se recuperava. "Me paga tudo agora." Eu suspirei, o peito apertado. "Clara, por que isso tudo?" Ela riu, olhando pro chão por um segundo antes de me encarar. "Puta tem que ser puta, sabe? Eu tentei ser uma esposa direitinha, fiel, e olha onde deu — ele me testando como se eu fosse um brinquedo quebrado. Você é igual eu, mas ainda não assumiu isso. Dá pra ver que você se odeia por gostar, e essas são as melhores." Ela pegou meu celular, eu fiz o pix de 1.400 reais, e ela me deu um tapa leve no rosto, rindo. "Fica tranquila, não tô nem aí pro teu trabalho. Até gostei de te foder junto com ele, sua safada. Se precisar de uma parceira pras festinhas, me chama." Ela me beijou, um beijo quente e debochado, e foi embora com o dinheiro na mão.
Fiquei ali, o vestido amassado, o gosto dela na boca, o Lucas apagado no banco de trás. Ela não sabia quem eu era de verdade — eu podia ser outra amanhã —, mas as palavras dela ecoavam como facas. Saí do carro, o silêncio da noite me envolvendo, até que meu celular vibrou de novo. Outro pedido? Ou seria ela, querendo mais de mim?
Continua...