No conto anterior, contei como foi minha primeira vez com Danilo. Eu tinha acabado de fazer 21 anos e, apesar de namorarmos escondido, nossa conexão era intensa. Estudávamos na mesma faculdade e sempre dávamos um jeito de nos encontrar no apartamento dele.
Aquela noite marcou nosso relacionamento. Foi a primeira vez que transamos de verdade. E, depois disso, meu apetite sexual só aumentava. Estar com ele me fazia feliz — não era só o sexo. A gente amava sair, rir, curtir uma praia ou o cinema... Mas, acima de tudo, adorávamos transar. E aproveitávamos cada oportunidade pra nos devorar.
Há algumas semanas, eu reclamava de uma goteira no meu quarto. Mas meu pai é do tipo que só resolve algo quando o problema atinge ele diretamente. E numa noite de chuva pesada, cheguei da faculdade e o estrago estava feito: o forro de gesso tinha encharcado e desabado. Meu notebook foi pro lixo. Briguei feio com meu pai, chorei de raiva. Dormi naquele quarto destruído me sentindo sufocado.
No dia seguinte, ele finalmente começou a reforma. Aproveitei a deixa e pedi à minha mãe pra dormir na casa de uma amiga. Inventei que tínhamos trabalho da faculdade e que usaríamos o computador dela. Minha mãe, querendo aliviar as tensões com meu pai, concordou.
Mas meu destino era outro: o apartamento do Danilo. E aquela seria a nossa primeira noite juntos. A gente teria a cama, o tempo e os novos brinquedinhos — sem pressa, sem culpa, só prazer.
Assim que cheguei, ele me puxou pela cintura e me beijou com fome. Tiramos as roupas aos poucos, no ritmo dos toques e dos sorrisos maliciosos. O corpo dele já era meu território conhecido, mas naquela noite ele parecia ainda mais meu. Ele ajoelhou e começou a mamar meu pau, me olhando de baixo com aquela expressão de entrega total, gemendo baixo, lambendo minha glande com a língua afiada, enquanto sua mão acariciava minhas bolas e a outra deslizava entre as próprias pernas, massageando o pau pequeno dele, mas tão duro de tesão quanto o meu.
— Me come, amor... mete essa rola em mim... — ele sussurrava entre uma mamada e outra, com a boca babada, sedento.
Eu adorava ouvi-lo implorar por pica. Aquilo me deixava insano. Virei ele de bruços na cama, amarrei seus pulsos nas costas com a algema preta que ele mesmo tinha comprado. Vendei seus olhos com a faixa de cetim e subi por cima dele, esfregando meu pau duro entre as nádegas, sentindo o calor da pele arrepiada sob meu corpo.
— Implora mais, vai... diz de quem é esse cuzinho — provoquei, com a voz grave no seu ouvido.
— É seu... só seu... mete tudo... me arromba... — ele gemeu.
Dei um tapa estalado na bunda dele. O som reverberou pelo quarto abafado. Abaixei-me e comecei a beijar suas costas, desci a língua até alcançar aquele cuzinho arrebitado, quente e contraído. Afastei as nádegas com força e comecei a chupar. Minha língua invadiu aquele anelzinho com vontade, fazendo movimentos circulares, lentos e profundos. Ele se contorcia, arfava, rebolava contra meu rosto, implorando por mais.
— Ahhh... que língua gostosa... chupa meu cu... mete essa rola logo... — ele implorava, totalmente entregue.
Passei lubrificante nos dedos e enfiei dois de uma vez, sentindo o cuzinho dele pulsar ao redor. Apesar das vezes anteriores, ele continuava apertado, como se aquele rabo fosse feito só pra mim. Dei outro tapa na bunda dele, marcando minha presença.
— Abre esse rabo pra mim, amor... deixa eu entrar fundo...
Ele gemia nos meus dedos, enquanto eu massageava por dentro. Lubrifiquei meu pau todo, posicionei a glande na entrada quente e comecei a pressionar.
— Ahhh... — ele soltou, sentindo a cabeça passar do anel.
Empurrei mais. Senti a carne dele me engolindo devagar, quente, apertada, perfeita. Segurei firme sua cintura, cravei meu pau com força e comecei a meter. Primeiro lento, depois mais fundo, mais bruto. Ele gemia alto, enlouquecido, rebolando, pedindo mais. E eu dava. Dava tudo.
A cada enfiada, os gemidos do Danilo ficavam mais intensos. Ele gritava meu nome, implorava por mais. Estava completamente entregue, vendado, algemado, com o cuzinho arrombado pelo meu pau duro. Só que, num instante, ele parou.
— Amor... — sussurrou ofegante — os vizinhos...
Aquela voz tremida, preocupada, contrastava com o corpo ainda arqueado de prazer. A venda nos olhos o tinha feito esquecer onde estava, quem podia ouvir. Ele mordeu o travesseiro, tentando conter os sons, enquanto eu continuava metendo. Mais forte. Mais fundo. Sentia o cu dele me agarrar com força, como se não quisesse que eu saísse nunca mais.
Segurei firme sua cintura e enfiei com tudo. O som da pele batendo abafado pelo colchão e os gemidos abafados pela espuma do travesseiro. Ele estava tenso, trêmulo, gemendo sem controle. Até que, com o corpo todo arqueado, sem tocar no próprio pau, ele gozou. Forte. O esperma espirrou no lençol, nas coxas, na barriga.
Aquela cena me enlouqueceu. Enterrei até o talo e gozei dentro dele, sentindo cada jato sair em ondas, enquanto ele ainda rebolava no meu pau grosso, rindo baixinho de prazer, mordendo o travesseiro com força.
Soltei suas mãos. Tirei a venda. Ele se virou, colou o corpo no meu, ainda suado, respirando pesado. Ficamos ali, abraçados, com os corações acelerados, como se nossos corpos falassem mais do que qualquer palavra.
Depois, fomos pro banho. A água quente escorrendo pela pele, os beijos lentos, os carinhos... Era como se ainda estivéssemos presos naquele momento. Voltamos pra cama e adormecemos nus, abraçados.
***
Acordei cedo, antes do sol nascer por completo. O som dos carros passando na avenida me despertou. Danilo ainda dormia, deitado de lado, com a bunda empinada em direção a mim. Estávamos nus, enrolados nos lençóis.
Aproximei meu corpo do dele e o abracei por trás. Meu pau, já duro, se encaixou naturalmente na curva da bunda dele. Ele empinou levemente, ainda de olhos fechados — talvez acordado, talvez fingindo — e eu entendi tudo.
Sem dizer uma palavra, posicionei minha rola na entrada do seu cuzinho, que ainda parecia quente e inchado da noite anterior. Empurrei devagar, sentindo o anel me abrir aos poucos. Ele soltou um gemido rouco, quase inaudível, mas não se mexeu. Só empinava mais, me oferecendo.
Comecei a meter com calma, cadenciado, como se o tempo tivesse desacelerado. O mundo lá fora já estava acordado, mas a gente ainda pertencia à madrugada. Ninguém pra ouvir. Só nós dois.
Fodemos assim, silenciosos, colados, íntimos. E eu não queria mais nada da vida. Depois que gozei de novo dentro dele, nos enrolamos no cobertor e dormimos mais um pouco, como se nada mais existisse.
Acordamos por volta das 7h, ainda sonolentos, com os corpos marcados da noite anterior. Tomamos outro banho juntos, trocando carícias rápidas, sorrisos cúmplices e beijos molhados. Depois me vesti, e Danilo me levou de moto até em casa.
No caminho, eu ia em silêncio, com as mãos apoiadas discretamente nas laterais da moto. Não me atrevia a abraçá-lo — o medo de sermos vistos juntos ainda pesava. O trânsito começava a ganhar ritmo, pessoas apressadas cruzavam os sinais, carros buzinavam, o mundo já girava a todo vapor.
E mesmo cercado de movimento, minha mente estava presa à madrugada. Ao corpo dele. Ao nosso ritmo. Ao jeito como ele gemeu, gozou, se entregou.
E eu pensava, com o peito apertado:
Eu amava aquele homem.
E queria, com tudo em mim, que aquilo durasse pra sempre.