Comi o vizinho do meu ex-namorado por vingança

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Gay
Contém 1132 palavras
Data: 21/04/2025 21:38:20

No último conto, contei sobre a melhor noite de amor que tive com Danilo, meu primeiro namorado. E se eu digo que ele foi o primeiro... é porque não foi o único.

Nosso namoro era, aos meus olhos, perfeito. Eu me sentia completo ao lado dele. Mas tudo desmoronou de forma fria e covarde. Depois de uma viagem que ele fez para um congresso acadêmico, recebi uma mensagem pelo WhatsApp:

"O problema não é você, sou eu. Acho melhor a gente terminar."

Sim. Ele terminou comigo por mensagem. Sem dar uma explicação decente. Eu fiquei inconformado. Exigi conversar pessoalmente, ainda cheio de esperança de convencê-lo a voltar atrás. Afinal... a gente não se amava? Não era feliz? Tudo aquilo tinha sido mentira?

Fui até o apartamento dele. Tentei de tudo. Me humilhei. Perguntei, num misto de desespero e orgulho ferido, se ele tinha me traído durante a viagem. Disse que, se fosse isso, eu perdoaria. Mas ele não disse nada. O silêncio foi pior que qualquer resposta.

Sofri em silêncio. Ninguém sabia do nosso namoro, então não tinha com quem dividir minha dor. Meu amor foi se transformando em raiva. Uma raiva surda, contida, que queimava em mim sempre que eu cruzava aquele prédio.

Passava em frente à varanda dele todos os dias a caminho da faculdade. Era automático: meus olhos procuravam aquela janela. A mesma janela do banheiro onde transamos pela primeira vez. A varanda onde bebíamos vinho. A cama onde ele dizia que me amava. Tudo virou lembrança. E doía. Como doía.

Até que um dia, passando ali de novo, vi ele na varanda. Não estava sozinho. Ao lado dele, rindo de alguma piada, estava o vizinho. Sim, o mesmo vizinho que a gente tentava evitar ouvir nossas transas. Aquele olhar curioso agora parecia íntimo demais. E eu entendi tudo.

Localizei o Levi no Instagram. Fisioterapeuta, 28 anos. Comecei puxando assunto como quem não quer nada. Ele respondeu. Papo vai, papo vem, passamos a conversar todo dia. Uma noite, ele comentou que fazia tempo que não me via no prédio.

Respondi:

— É só me convidar.

Parecia loucura, e talvez fosse. Mas eu queria machucar o Danilo. Queria que ele me visse com o cara que ele provavelmente estava pegando. Queria provar que eu ainda era desejado. Que eu era melhor.

Matei aula naquela noite. Peguei um ônibus, desci algumas quadras antes do prédio e fui andando devagar. O coração acelerado, os pensamentos a mil. Era estranho voltar ali depois de tudo. O prédio, a calçada, o cheiro familiar do portão — tudo igual, mas eu não era o mesmo.

Levi abriu a porta do apartamento com uma cerveja na mão, descalço, usando apenas uma bermuda de moletom. O cheiro da bebida misturado com algum desodorante cítrico me invadiu. Ele sorriu como quem já esperava.

O apartamento dele tinha a mesma planta do de Danilo. Cada cômodo estava no mesmo lugar. O corredor, a varanda, até a janela do banheiro onde tivemos nossa primeira transa. Apenas os móveis eram diferentes.

Conversamos bastante. Ele era simpático, direto. Em algum momento, ele soltou:

— Eu escutava vocês — ele disse, do nada, se jogando no sofá, abrindo outra cerveja.

— Como assim?

— Quando vocês transavam... dava pra ouvir tudo. Gemidos, tapas, cama batendo na parede... Eu me masturbava ouvindo vocês.

— E em qual posição você se imaginava? — perguntei sentando ao lado dele no sofá

Levi me olhou, sério, direto:

— As vezes eu queria estar no lugar dele. As vezes no seu.

Ele tentou me beijar. Eu virei o rosto. Ele riu baixo, sem se abalar, como quem sabe exatamente o que quer — e que cedo ou tarde vai conseguir.

— Eu sou versátil, sabia? — disse, a voz baixa, quase num sussurro. — Podia te fazer sentir o que você fazia com ele... Ou te deixar me usar, se preferir.

O jeito como ele falava me deixava em alerta. Ele era mais velho, mais vivido. Cada palavra tinha um peso. Ao contrário de Danilo, Levi não pedia. Ele oferecia.

— Me mama de joelhos — eu disse, encarando ele.

Ele obedeceu de imediato, sem um pingo de orgulho ferido. Puxou meu pau pra fora e começou a mamar com vontade. Não era como Danilo, que sempre começava devagar, testando. Levi chupava com intensidade, com domínio, com um desejo escancarado. A boca dele sabia o que fazia. Sugava fundo, babando, gemendo baixo, sem perder o olhar. Não era carinho. Era tesão cru.

Depois, ele se levantou, tirou a bermuda e ficou nu na minha frente. O pau dele era maior que o meu, era grosso, imponente, com veias saltadas. Por um segundo, fiquei em silêncio. Ele percebeu.

— Dá vontade, né? — provocou. — Só um pouquinho... só pra você ver como é...

Me rendi a lábia do Levi. Eu queria estar no comando, mas me ajoelhei e chupei o pau dele. Era como se eu engolisse tudo o que não consegui dizer ao Danilo. A traição, o abandono, o silêncio. Levi gemia e segurava meu cabelo com firmeza. A cada enfiada, ele forçava um pouco mais, como se dissesse: “você aguenta, eu sei.”

Nos beijamos com força, dentes batendo. Ele tentou inverter de novo, me virou, passou a mão na minha bunda. Me arrepiei. Eu nunca havia sido tocado daquela forma.

— Hoje não — cortei, firme. — Quem vai te foder sou eu.

Ele sorriu.

— Então mete com força. Faz ele ouvir.

Ouvir.

Aquela palavra me incendiou.

Danilo estava ali perto. Talvez em casa. Talvez com outro. Mas agora era o som do vizinho dele sendo fodido por mim que podia atravessar a parede. Não era mais ele gemendo comigo. Era o Levi.

Levi se posicionou no sofá, empinou. Passei a camisinha com a mão trêmula. Meu pau tava duro, latejando. Apontei a glande e comecei devagar. Ele era apertado, mesmo com a experiência. Gemeu alto. E eu comecei a meter com tudo.

Cada estocada era uma frase que o Danilo nunca me deixou dizer. Cada tapa na bunda era uma resposta ao abandono. O sofá rangia, o barulho da pele batendo enchia o ambiente. Levi gemia alto, se agarrando na almofada, sem pudor.

Gozei em silêncio, mas com força. Continuei metendo, querendo que o som não parasse. Que ecoasse até o outro lado da parede. Que deixasse marcas no chão, no ar, no corpo.

Caí junto com ele. Cada um para um lado do sofá.

— Você comeu o Danilo? — perguntei.

Ele apenas riu. E ficou em silêncio.

Na volta pra casa, sentia o cheiro da transa, a lembrança da raiva. Nunca soube o motivo do término. Talvez Danilo só quisesse se libertar. Curtir outros corpos, outras vozes, outros quartos.

Mas ele não se só libertou de mim.

Ele me libertou também.

E agora... era minha vez. Minha vez de viver o melhor dos meus vinte e poucos anos. Comendo quem eu quisesse. Inclusive o vizinho dele.

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Comentários

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FIQUEI NA DÚVIDA. AFINAL O VIZINHO COMEU DANILO OU DANILO COMEU OVIZINHO? ESPERANDDO A CONTINUAÇÃO PRA SABER. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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Valter, o silêncio de Levi não nega e nem confirma. Talvez Levi e Danilo tenham se envolvido, talvez Levi desejasse Danilo e nunca rolou nada, talvez Daniel projetou uma "traição" que nunca existiu... Levi pode ter calado para se proteger, por curiosidade... Se quiser, trago essa história pelo ponto de vista do Levi.

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