15 – Duas cadelas em uma festa liberal

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Grupal
Contém 6448 palavras
Data: 23/04/2025 00:18:24

CAPÍTULO - 15

Depois da transa com Natália nossa vida passou por uma mudança radical e iniciamos uma relação que podia ser considerada como um trisal. Eudora e eu praticamente passamos a morar no apartamento dela, mas como fiz questão de manter o meu, ainda tinha a vantagem de me isolar dela quando desse vontade.

Era uma relação muito peculiar, pois minhas duas cadelinhas não tinham nada em comum. Cada uma delas tinha suas particularidades que com o tempo fui aprendendo a distinguir e a respeitar.

Eudora, por exemplo, era submissa a mim em tempo integral. Ela não era dócil apenas quando estávamos transando e agia o tempo todo como se dependesse de mim para tudo. Muitas vezes eu ficava com a impressão de que até o ar que respirava dependia de mim. Natália, por outro lado, só era submissa durante as transas e quando não estávamos na cama agia normalmente e não aceitava nenhuma interferência em sua vida. Tanto é que, mesmo com minha desaprovação, ela continuou a trabalhar no Sex Shop e continuava oferecendo seus serviços atendendo normalmente aos seus clientes. A única alteração que ocorreu foi que, durante as seções de sexo que ela oferecia aos seus clientes, nunca aceitava ser submissa e atendia apenas àqueles que desejavam ser submissos a ela.

Além disso, era muito reservada quanto a sua vida particular. Nunca falava de seus pais ou quaisquer outros parentes e só depois de quase um ano morando juntos que fui descobrir que ela era a proprietária do Sex Shop e não uma funcionária como gostava de se apresentar. E essa descoberta só ocorreu por acaso.

A outra coisa que eu admirava era que a Eudora nunca se submetia à Natalia e, quando ela se esquecia disso e lhe dava um tapa ou uma pegada mais forte, o troco vinha na mesma hora. Com relação à loira, a minha cadelinha morena era do tipo ‘bateu, levou’.

E eu adorava quando isso acontecia. Não sei explicar o motivo, mas todas as vezes que a Eudora reagia e devolvia qualquer agressão recebida de Natália, essa era cometida de um tesão enorme e era nessas ocasiões que nossas transas ficavam ainda mais intensas. Outra coisa é que a Natália adorava chupar e beijar a Eudora que só permitia que isso acontecesse depois de pedir o meu consentimento.

Isso não quer dizer que, quando sozinhas, elas não aproveitassem o tempo ocioso para transarem sem a minha presença. Isso acontecia sim, porém, sempre dependia da minha aprovação. Se não conseguisse falar comigo por telefone para saber se eu consentia, nada rolava entre elas.

Isso causou algumas alterações no meu comportamento no trabalho. Todas as vezes que a Eudora pedia e eu consentia, ficava no meu local de trabalho morrendo de tesão imaginando o que as duas cadelas estavam fazendo e quase sempre eu tinha que me trancar no banheiro e bater uma punheta para acalmar esse tesão.

Esse foi, sem sombra de dúvidas, o melhor período que passei em minha vida. Chegar em casa depois de um dia estressante de trabalho e ser recebido por duas mulheres dispostas a te dar todo o conforto do mundo não tem preço. Até mesmo para tomar banho eu recebia a ajuda de uma delas ou das duas.

Durante seis meses vivemos em uma harmonia quase total, só quebrada quando Natália se esquecia de que não podia se impor sobre Eudora e recebia o troco das agressões sobre ela, mas que, em vez de atrapalhar o sexo, o tornava ainda mais intenso, no resto não havia discussão. Então a Natália começou a aparecer com umas ideias estranhas.

Como ela convivia diariamente com pessoas liberais e liberadas, era sempre convidada para aparecer em festas oferecidas por alguns deles e durante muito tempo recusava. Ela sempre falava desses convites e que tipo de festas era de uma forma normal, ou seja, agindo da mesma forma que eu agia comentando sobre alguma coisa que acontecesse na agência em que eu trabalhava.

Logo depois de completarem seis meses de nosso relacionamento de trisal, notei que ela estava mudada e, quando comentava desses convites, demonstrava estar interessada em comparecer em um deles e, no dia em que eu a questionei a respeito disso, ela disse apenas que se tratava apenas de curiosidade. Mas não demorou em que essa ‘curiosidade’ passasse a ser interesse e chegou o dia em que ela me perguntou se eu não queria ir com ela em uma delas.

Eu fingia não perceber o interesse de Natália e sempre mudava de assunto, mas ela continuava a me falar desses convites até que chegou o dia em que ela não resistiu. Lembro-me como se fosse hoje quando ela, depois de falar que tinha recebido um convite, comentou:

– Nossa! Esse vai ser da hora! Tem até nome!

– É mesmo? E qual o nome que deram à festa?

– “VACINE SEU CÃO OU CADELA". – Falou ela quase gritando por não conseguir controlar o seu entusiasmo.

– Nome esquisito. Queria saber como serão essas vacinas.

Como ela não estava no seu modo cadelinha, se irritou com o meu comentário e falou com rispidez:

– Não se faça de bobo. Você sabe muito bem que tipo de vacina é.

– Não sei não. Afinal, nunca vi falar sobre isso. – Falei me defendendo só para deixá-la ainda mais irritada.

– É vacina de porra, Nassau. Ou você está achando que vão dar vacina antirrábica.

– E quem é que vai aplicar essa injeção nas cadelinhas?

– Os donos delas ou algum convidado. Quem você acha que poderia ser?

– Não sei. – Falei já irritado e depois resolvi provocá-la: – De repente tem mais cadela que vacinador e acabe precisando que eu vacine outras cadelas.

– Provavelmente vai acontecer. Mas não se esqueça de que também pode acontecer de uma cadela precisar receber mais de um tipo de vacina e necessite de outro vacinador. Ou vacinadora.

Touché! Eu tinha me esquecido que a Natália não era a Eudora. Se fosse a minha cadela morena eu daria uma bofetada nela e depois foderia o seu cuzinho e tudo estaria sob controle, mas com a cadela loira não era assim que funcionava. Antes de se submeter a mim ela tinha que passar pelo estágio da transformação, deixando de ser aquela mulher empreendedora e decidida e entrar no personagem de cadela submissa. Então não falei mais nada, mas ela ainda tentou mais uma vez dizendo:

– Vai ser daqui a uns quarenta dias. Vai demorar ainda.

No dia seguinte a Natália voltou a tocar nesse assunto e seus olhos brilhavam com a expectativa de eu aceitar. Resolvi então colocar um ponto final no assunto e perguntei:

– Você está a fim de ir nessa festa?

– Ah! Não sei. Fico pensando se não é bom fazer alguma coisa diferente só para variar.

– Mas você pode ir. Ninguém vai te proibir de ir.

O que eu pensei que ia deixá-la tranquila, pois já sabia de antemão que ela entenderia esse meu comentário como uma liberação, causou efeito contrário, pois Natália reagiu com uma violência que me pegou desprevenido:

– Deixe de ser idiota, Nassau. Você está pensando que eu sou uma vira-latas? Cadela sem dona é vira-lata e acaba sendo usada por todo mundo. É isso que você quer? Ser corno de um monte de machos?

Não tive a oportunidade de rebater o ataque dela que, antes mesmo de acabar de falar, já tinha ido para o quarto de hóspedes pisando duro. Aquela foi a primeira vez desde que começamos a transar juntos que a Natália não dormiu na mesma cama que a Eudora e eu.

Para piorar, quando fui transar com a Eudora, percebi que ela estava fria comigo e só se deixou ser fodida porque ela não sabia como dizer não para mim.

E eu descobri uma faceta da loira que ainda era nova para mim. Ela passou três dias dormindo sozinha no quarto de hóspedes e só falava comigo de forma ríspida. Isso sem falar que tinha parado de usar a coleira com a inicial do meu nome quando estava em casa e eu já sabia que, sem aquela coleira, ela se encontrava no papel de empresária e dona de casa e, o que é pior, nesse período se revelou ser daquelas donas de casa muito chata que implica com tudo.

No terceiro dia da birra de Natália, aconteceu algo que me deixou arrasado. Depois de transar com a Eudora, fui tomar um banho e quando voltei para o quarto ela estava deitada de bruços sobre a cama, ainda nua e quando olhei seu corpo fiquei estarrecido, pois sua aparência é de quem tinha acabado de passar por um moedor de carnes. Manchas roxas cobriam suas costas e sua bunda e quando eu fiz com que ela se virasse e ficasse de frente para mim vi que eu tinha exagerado. Seu olho esquerdo estava vermelho e inchado. Eu já sabia que ela acordaria no dia seguinte ainda sem poder abrir aquele olho que estaria roxo e inchado e as marcas de meus dentes em seus seios e pescoço também levariam dias para desaparecer.

Com os olhos toldados pelas lágrimas, me debrucei sobre ela e comecei a pedir perdão. Eudora, sempre passiva, tentou sorrir, porém, o seu sorriso só serviu para deixar tudo pior, porque mais parecia que ela estava fazendo uma careta e o seu gemido de dor me desarmou por completo. Fiquei na cama deitado de bruços, com o rosto enterrado no travesseiro, enquanto ela fazia carinhos em meus cabelos sem dizer nada. Eu sabia que ela não estava falando nada porque, diante do estado que se encontrava, era penoso para ela até mesmo falar.

Não bastasse o estado de auto recriminação que me impus, ainda tive que aguentar a Natália gritando comigo e me chamando de monstro, entre outras ofensas que eu prefiro nem lembrar. Aliás, essa foi outra faceta daquela loira que eu ainda não conhecia, pois confesso que até aprendi uns palavrões novos que antes não conhecia.

Aquilo só serviu para que meus próximos dias ficassem ainda piores do que já estavam. Natália voltou a dormir na mesma cama que eu e a Eudora, mas informou que só estava fazendo aquilo para impedir que eu machucasse ainda mais nossa companheira e amante, elevando minha classificação de monstro para monstro maldito e espancador de mulheres.

Nesse período, pude perceber que havia uma ligação forte entre aquelas duas cadelas, pois elas respeitavam uma a vontade da outra e Natália só saia da linha, assim mesmo em raras ocasiões, quando estava tomada pelo tesão. Mas como sempre recebia o revide de cada agressão que fazia, ela foi aos poucos parando de tentar fazer com que a Eudora se submetesse a ela. E a prova mais forte de que elas se preocupavam uma com a outra foi a de que, nesses três dias, eu só não era totalmente ignorado por Natália quando ela resolvia atirar algumas ofensas na minha cara.

Por incrível que pareça, quem tomou uma atitude e resolveu essa situação foi a Eudora. A mais submissa e, portanto, mais improvável que agisse no sentido de endireitar as coisas entre Natália e eu.

Era um sábado e acordei por volta das oito horas e senti que havia um corpo nu encostado em mim. Era a Eudora que me abraçava por trás em uma posição de conchinha e o motivo de eu ter acordado foi o fato de ela estar esfregando a sua bucetinha em minha bunda. Fazia três dias que agente não transava e o meu pau não precisava de estímulo para ficar duro, pois além do período de abstinência, ele estava sob o efeito de uma ereção matutina. Continuei imóvel fingindo que ainda estava dormindo e ficaria assim durante uma eternidade se ela não falasse baixinho:

– Você está magoado comigo?

Eu? Magoado com ela quando o sentimento que me deixava sem condições de tomar a iniciativa para nada era o de arrependimento? Então continuei fingindo que dormia e ela, depois de esperar por uma resposta que não foi fornecida, voltou a falar:

– Você me desculpe se eu fiz alguma coisa que te magoou. Já faz três dias que você não me come. Eu juro que se fiz alguma coisa que você não gostou, é só falar que eu não faço mais e você pode me castigar do jeito que quiser.

Porra. Isso foi o fim da picada. Eu remoendo o meu remorso por ter passado da conta e machucado a Eudora e ela ali pedindo desculpas quando na verdade era para sequer estar me dirigindo a palavra. Vai entender! Então virei para ela e ficamos com nossos rostos quase colados e meus olhos presos no abismo negro que eram os seus enquanto ela se limitava a me encarar descansando uma de suas mãos em minha barriga. Foi olhando nos fundos de seus olhos que compreendi que ela estava sofrendo tanto quanto eu, mas seu sofrimento não era por causa da dor que infligi a ela, mas sim por pensar que aquele episódio infeliz provocado por mim tinha causado uma ruptura no nosso relacionamento. Foi vendo isso que resolvi explicar:

– Eu que tenho que pedir desculpas. Nunca quis te machucar e…

– Você não me machucou nada. Olha para mim. Não estou inteirinha aqui? – Disse ela com voz chorosa.

– Não se trata disso, Eudora. A gente tem um relacionamento diferente do convencional, mas mesmo assim, eu nunca te machuquei antes. Eu não sei o que deu em mim.

– Eu sei o que deu em você. Todo esse seu descontrole se deve ao fato de você estar sentindo falta de Natália. Isso é compreensível. Eu sei que você está amando a ela.

– Que bobagem é essa. Eu não amo a Natália. Eu não amo ninguém. Além disso, a Natália só ama a si mesma. Ela não é capaz de amar ninguém.

– Eu sei. Tudo isso é verdade. Ela não te ama e não me ama. Você não ama nenhuma de nós. Mas eu estou aqui e amo por nós três. Eu não vivo sem você e estou descobrindo que vai ser difícil viver sem se um dia isso acabar. Então não se preocupe que eu te prometo que vou dar conta de amar vocês. Meu amor é muito grande. É ele que torna tudo isso possível.

Fiquei refletindo sobre o que a Eudora falou e pensei se eu não estava apenas me aproveitando do amor dela para ter uma mulher gostosa e submissa ao meu lado. Mas sabia que o que eu sentia pela Eudora não era amor. Não sei dizer se era desejo, se ela me deixava pra cima por ser tão obediente ou sei lá o que. Mas amor não era. Estava pensando nisso quando ouvi a voz de Natália que falou sem se virar para nós:

– O que vocês dois estão cochichando aí? O estuprador aí está querendo te molestar, Eudora?

– Não. Não tem ninguém me molestando. Só acho que precisamos conversar e pôr um fim nessa situação.

– Essa situação não tem fim, querida. Eu é que não vou deixar esse homem colocar as mãos em mim. Vai que ele resolve me machucar também;

A reação de Eudora foi imediata. Assim que a Natália fechou a boca ela se levantou da cama, foi até o armário e começou a tirar todas as roupas que ela tinha trazido e depois fez o mesmo com as minhas. Depois foi até o quarto de hóspedes e voltou carregando duas malas, as mesmas que usara para trazer nossas roupas para o apartamento de Natália e começou a arrumar as roupas no interior delas, sob o protesto de Natália que falava com voz chorosa:

– Não faça isso, Eudora. Vocês dois não vão embora dessa casa. Eu não vou deixar.

Enquanto falava, ia retirando as roupas que a Eudora colocava dentro da mala. Era até engraçado, uma colocando as roupas dentro da mala e a outra tirando e jogando para qualquer lado. Não demorou e havia roupas esparramadas por todo o quarto e eu ri, fazendo com que as duas parassem e olhassem para mim. Foi Natália que teve o bom senso de pedir:

– Olha gente. Eu sei que estou errada, mas o Nassau também está. Se for para nós terminarmos, tudo bem. Eu aceito. Mas só depois que a gente sentar e conversar. Vamos falar sobre isso.

Troquei um olhar com Eudora e notei que ela estava cedendo. Com meu sentimento de culpa por causa dos ferimentos que provoquei nela, achei que devia deixar que a decisão ficasse por sua conta e falei:

– Eu topo. Vamos conversar. Mas só se a Eudora quiser.

Eudora balançou os ombros em seu jeito característico de dizer que estava de acordo. Fomos para a sala e as duas se sentaram no sofá enquanto eu ocupei a poltrona, ficando de frente para elas. Ficamos os três em silêncio até que eu sugeri:

– Muito bem. Já que você deu a ideia, então pode começar. – Falei me dirigindo à Natália.

Ela ficou pensativa por alguns segundos e depois começou:

– Antes de tudo eu quero pedir desculpas para vocês dois. Eu sei o quanto vocês se gostam e se o Nassau machucou a Eudora, foi um ato impensado e ele já provou que está arrependido por causa disso.

– Então, por que você fica insistindo nisso? – Perguntei.

– Isso foi burrice minha. Eu estou encucada com outra coisa e aproveitei para pegar no seu pé. Desculpe. Não vou fazer mais isso. – Depois, voltando-se para Eudora pediu: – Eu só não quero que vocês saiam desta casa. Gosto tanto de ter vocês aqui e a gente estava num relacionamento tão legal. Eu não vou aguentar ficar sem vocês.

– O que você acha, Eudora? – Disse eu querendo deixar claro que a decisão final seria dela.

Mas aí eu já estava querendo demais. No que se referia a nós, ela jamais foi capaz de tomar uma decisão e até mesmo para se vestir ela dependia de alguém e, como eu nunca me importei com isso, ela deixou que a Natália assumisse o controle dessa parte com resultados positivos. Depois que a loira entrou em nossa vida, ela passou a usar roupas que valorizavam os pontos positivos de seu corpo e produtos de beleza que deixavam claro o quanto ela era bonita. Sendo assim, a resposta dela foi a de sempre:

– O que você decidir, para mim está bom.

– Muito bem. Então podemos ficar. Mas isso só depois de resolvermos a outra questão.

– Que questão? – Perguntou Natália curiosa.

– Por que você quer tanto ir naquela festa?

– Ah! Eu achei que seria legal. – Respondeu Natália em uma tentativa clara de esconder a verdade.

– Sem essa. A gente está aqui para conversar. Se vamos continuar juntos, é preciso que não deixemos nada pendente. Você não quer ir lá só porque é legal. Tem mais alguma coisa.

Natália abaixou a cabeça e notei que sua face ficou vermelha, provando que havia algo atrás daquela determinação dela em ir à festa. Aguardei sem forçar até que ela disparou:

– Olha Nassau. E Eudora. Essa relação da gente é muito gostosa. Eu jamais pensei em me dedicar tanto assim a uma só pessoa, mas depois que conheci vocês descobri o quanto é bom ter alguém para a gente cuidar e que cuide da gente. Eu amo vocês dois e falei sério, não vou conseguir mais ser a mesma se vocês me abandonarem.

– Sobre essa parte nós já conversamos. Agora estamos falando sobre esse seu desejo de ir nessa festa.

– Eu já chego lá. Calma.

Um silêncio pesado cobriu a sala e voltei a olhar para a Eudora notando que ela estava até com a respiração suspensa e fiquei impressionado em descobrir algo que até então não tinha percebido. Ela também estava adorando aquela relação a três. Mas quando ia comentar sobre isso, a Natália voltou a falar:

– Então. É maravilhoso, mas já está se tornando uma rotina. Desculpem-me vocês dois, mas eu sou assim. Eu gosto de novidades. Sempre fui assim e foi essa curiosidade que me levou a montar aquela loja. A princípio, era apenas um local aonde as pessoas iam para comprar artigos que apimentassem a relação deles, mas logo percebi que era pouco e que eles queriam mais. Então ampliei e comecei a fornecer esse tipo de serviço também.

– Você é a dona daquela loja? Mas você sempre disse que era só uma funcionária lá.

– Eu sei. É que ninguém sabe que eu sou a proprietária. Estou falando para vocês agora porque confio em vocês dois e sei que não vão ficar falando disso por aí. Na verdade, eu me encontrei nessa atividade porque adorava o que fazia.

– Adorava? Quer dizer que não adora mais?

A partir dessa minha pergunta, a Natália falou por mais de vinte minutos. Contou como agia antes de me conhecer, confessou que quando me viu em mim um futuro colaborador com quem ela poderia contar para atender a alguns clientes, mas logo desistiu da ideia porque, por incrível que pareça, sentia ciúme de mim, explicando que, sem ser a Eudora, ela não gostava de me ver perto de outras mulheres. Também confessou que chegou a pensar em convencer a Eudora a trabalhar com ela, mas desistiu por dois motivos. Um por também sentir ciúme dela e o outro porque descobriu que ela não se submetia a ninguém mais a não ser a mim, explicando que a Eudora não era uma submissa para qualquer homem e apenas eu conseguia tirar isso dela. Por fim, falou da festa dizendo que, por mais que gostasse de ficar com a gente, ela queria experimentar algumas coisas novas, mas só faria isso se fosse junto com a gente, pois tinha certeza de que não sentiria a vontade se a Eudora e eu não estivéssemos juntos.

Enquanto ouvia aquilo, eu ficava imaginando a Natália sendo fodida por outro na minha frente e confesso que as sensações que me invadiram eram conflitantes, pois se um lado sentia ciúme de imaginar a cena, de outro sentia que meu tesão aumentava ainda mais. Então troquei a personagem da minha imaginação e vi a Eudora na mesma situação e os resultados foram idênticos. Nem melhor nem pior, apenas amplificado em imaginar as duas sendo fodidas por outros homens, ou mulheres, na minha frente. Quando a Natália concluiu seu pensamento, perguntei para a Eudora o que ela achava de participar de algo desse tipo, esperando ouvir uma longa dissertação da parte dela. Mas, como sempre, ela respondeu apenas:

– Se for com a aprovação do Nassau e para o prazer de vocês dois, eu não vejo problemas.

Enquanto procurava palavras para tentar demover Eudora disso, vi a Natália dar um gritinho de viva e pular no colo de Eudora, começando a beijá-la na boca. O resultado disso é que, em questão de minutos, estávamos os três na cama e fizemos sexo até a madrugada e no dia seguinte também. Só parávamos para comer alguma coisa e, quando um de nós era vencido pelo cansaço, os dois que permaneciam acordados continuavam a transar.

O impressionante naquela pequena orgia entre nós três foi que, em momento algum, precisamos de nenhum artifício. Os plugues e vibradores descansavam naquele final de semana.

No domingo à noite. Em um dos raros intervalos que tivemos, logo depois de devorar uma pizza, eu perguntei para a Eudora:

– Então a putinha está disposta a ir em uma festa para ser fodida?

– Se você quiser me ver sendo fodida, quero sim.

– Então está decidido. Natália pode providenciar os convites. Ah! E encomende algumas fantasias legais. Já que é para serem cadelas, quero duas cadelinhas autênticas.

A reação das duas, como não poderia deixar de ser, foram distintas. Enquanto a Eudora ficava com o rosto vermelho e abaixava a cabeça, Natália deu um grito de felicidade e pulou sobre mim cobrindo meu corpo de beijos, só parando para falar para a Eudora:

– Não fique aí parada sua putinha. Vem me ajudar a dar prazer ao nosso macho.

Já na segunda-feira, faltando mais de um mês para a realização do evento, Natália começou a se preparar. Arrastando Eudora para a sua loja, começaram a planejar a roupa e os acessórios que iriam usar na tal festa. Quanto a mim, fui informado que, como dono das cadelinhas, usaria roupas informais e sem nada que chamasse a atenção. Mesmo assim, Natália fez questão de comprar uma camisa de seda, uma calça jeans de grife, cueca e meias novas e um tênis de marca, algo que há muito tempo eu não usava.

Quando mais se aproximava do evento, mais aumentava a minha ansiedade, pois as duas se aliaram contra mim e não houve como eu saber como seria a apresentação delas. Quando disse que não queria ser surpreendido na frente dos outros convidados, a Eudora falou:

– Lógico que não. Você vai ser o primeiro a nos ver. Vamos te mostrar quando estivermos prontas para sair de casa.

Outra coisa que aconteceu e me deixou contrariado foi que a Natália, quando faltava uma semana para a data marcada, informou que a partir daquele dia a gente não transaria mais, explicando que queria chegar à festa subindo pelas paredes. Porém, para a decepção dela, Eudora falou:

– Isso não faz parte do que combinamos, Natália. Além do mais, se o meu dono quiser me foder, eu vou dar para ele sim. Você sabe que sou incapaz de dizer não para ele. Você que fique só assistindo.

O que a princípio foi algo que desagradou Natália, logo se transformou, pois ela não aguentou e, na primeira vez que estava transando com a Eudora, no momento em que judiava do seu cuzinho socando meu pau com força, ela não resistiu e nua, se sentou diante dela com as pernas abertas e falou:

– Vem cá putinha. Chupa minha buceta e me faça gozar junto com você.

Eudora olhou para trás e viu que eu consentia com um movimento da cabeça. Então mergulhou naquela bucetinha suculenta e a chupou com muita vontade. Gozamos os três ao mesmo tempo e continuamos a transar durante toda a semana. A aproximação do evento nos deixava com o tesão à flor da pele.

Finalmente chegou o dia tão esperado. Era um sábado e tinha um jantar marcado para começar às vinte horas. A explicação que passaram para a Natália, pois somente ela mantinha contato com os organizadores, era que esse jantar tinha o intuito de fazer com que as pessoas se conhecessem um pouco antes de começar a festa propriamente dita e isso significava que seria um jantar normal. Na sexta-feira, minhas duas putinhas passaram o dia inteiro no salão de beleza, mas chegaram em casa depois que eu já tinha regressado do trabalho e, ao notar que não havia nada de diferente nelas, comentei:

– Que porra de salão de beleza vocês foram? Não tem nada de especial em vocês.

– Você que pensa. – Respondeu Natália enquanto arrastava Eudora para o quarto para evitar que ela dissesse o que tinha feito durante o dia.

No sábado, quando acordei, elas já tinham saído. Encontrei um bilhete dizendo que estavam no salão de beleza junto com algumas instruções de onde eu deveria encontrar o meu almoço. Voltaram quando já passava um das dezessete horas e estavam lindas. Eudora estava quase que irreconhecível com seu cabelo escovado, com uma presilha de um lado e os cachos se derramando sobre seus ombros. Natália, que já era linda sem a ajuda de ninguém, estava pronta para deixar qualquer marmanjo de boca aberta. Elas passaram por mim indo direto para o quarto de hóspedes.

Como elas desapareceram de minhas vistas, continuei assistindo a um filme na TV e depois das dezoito fui tomar um banho e vestir as roupas. Depois de pronto, ainda fiquei na sala esperando por mais de meia hora até que ouvi a Natália gritando:

– Querido. Se prepare que estamos indo. – E depois de abafar o riso, avisou: – Se prepare.

Tentei. Mas não tinha como me preparar para o que vi a seguir. A primeira coisa que percebi foi que elas fizeram um bronzeamento artificial e o resultado disso foi diferente. Enquanto o corpo de Natália parecia estar banhado em ouro, o de Eudora era de um tom de cobre que resplandecia. Mas o que mais me chamou a atenção foi o fato de não haver nenhuma marca em seus corpos, pois elas estavam bronzeadas por inteiro.

No pescoço as duas usavam uma coleira com a inicial de meu nome. Fiquei pasmo quando fui informado que fora feito em ouro e em ambas foram incrustadas algumas pedras preciosas. No de Eudora eram rubis e no de Natália esmeralda. Se eu não estivesse tão alterado com a visão que tinha das duas, ficaria preocupado com o valor daquelas joias. As coleiras eram fabricadas em prata e em cada uma delas tinha a argola com um guia preso, mas não era um guia normal, pois cada uma de suas extremidades estava presa ao pescoço de uma delas e na metade dele uma argola que entendi que deveria ser onde eu prenderia outra guia.

O significado disso ficou claro para mim. Elas tinham decidido que, independente do que acontecesse, estariam sempre juntas.

Os seios estavam expostos. Mas não era só isso. Elas tinham presilhas presas em seus mamilos que tinham uma corrente pendurada, formando um arco sobre suas barrigas lisas. Também não usavam calcinhas. Nenhuma delas. Em vez disso, usavam cinta liga que prendiam meias de seda. A de Natália era preta com enfeites prateados e a de Eudora vermelha com enfeites pretos. Em seus pés, sandálias de saltos de dez centímetros e com as cores combinando com as roupas.

Então elas se viraram de costas para mim. Pelo fato de terem suas coleiras presas na mesma guia, tiveram que fazer movimentos que tinham ensaiado antes, pois conseguiram fazer isso sem que um fio de seus cabelos saísse do lugar. Então olhei para suas bundas e vi um rabo espesso e comprido pendurado nos plugues que estavam enfiados em seus cuzinhos. Pareciam mais rabos de raposas, mas preferi não dar a minha opinião. Também não estava em condições de falar nada

Em seguida, a Natália soltou a guia de sua coleira e fez o mesmo com a ponta que estava presa na coleira de Eudora e depois foi até a poltrona onde pegou algo que ela jogara quando entrou e eu não tive condições de ver. Era outra guia, essa normal e entendi que seria presa na argola que tinha no centro da outra, o que me deixaria em condições de segurar as duas usando apenas um guia. Depois sumiram pelo corredor em direção ao quarto de onde voltaram usando um vestido de abotoar na frente que cobria a nudez delas. Em suas mãos, os rabos que elas desprenderam do plugue e me entregaram, enquanto a Eudora falava:

– Quando for a hora, você coloca novamente no lugar.

Fiquei admirado ao perceber que, embora conseguisse disfarçar, Eudora estava empolgada com a oportunidade de participar daquela festa. Saímos e a viagem até o local onde se realizaria o encontro demorou mais ou menos meia hora e nesse período Natália demonstrava sua empolgação e falava sem parar enquanto Eudora, como sempre, sorria com os comentários dela, mas não falava nada.

Quando chegamos, nos deparamos com vários convidados, todos vestidos normalmente e fomos informados que, além do casal anfitrião, dezesseis pessoas tinham sido convidadas. Essas dezoito pessoas eram formadas por seis casais, uma mulher acompanhada de dois homens e eu com minhas duas cadelinhas. Nesse momento fui informado que estavam aguardando por dois casais que completariam o número de vinte e dois previstos, porém, logo o Tarcísio atendeu ao telefone e, depois de uma rápida troca de palavras, informou a todos que os dois casais que eram esperados ligaram dizendo que tiveram problemas de saúde na família e não poderiam comparecer. Em seguida, solicitou a todos que se dirigissem ao salão onde o jantar seria servido.

Qualquer pessoa que não fizesse parte do grupo de convidados, ao ver aquela mesa enorme rodeada por dezoito pessoas conversando sobre os mais variados assuntos, jamais imaginaria o objetivo daquela reunião. Depois ficamos sabendo que nem mesmo o pessoal do bufê contratado para servir o jantar sabia o que aconteceria depois do jantar, pois seriam dispensados. Depois de um delicioso jantar, todos se levantaram para se servirem de um Cointreau e algumas rodinhas foram se formando. Notei que a Natália era conhecida de várias pessoas presentes, pois foram vários que se aproximaram dela para trocar algumas palavras e ela nos apresentou dizendo que se tratava de clientes do Sex Shop. O anfitrião passou muito tempo à nossa volta, assim como sua esposa.

O casal proprietário do local onde se realizava a festa e que se esforçava para dar a todos o mesmo tratamento, se chamavam Tarcísio e Vanessa. Ele, um homem na casa dos quarenta anos, alto, com um físico que denunciava ser um frequentador assíduo de academias, cabelos negros aparados com presteza e com alguns fios brancos. A Vanessa mais parecia uma ninfeta, com seus olhos negros e oblíquos denunciando sua descendência japonesa, cabelos negros e lisos que atingiam sua cintura em um corpo delgado, mas cheio de curvas, com seios médios e um bunda arrebitada. Foi Natália que informou que, embora com uma aparência de ninfeta, tinha vinte e cinco anos.

Em um raro momento em que nenhum dos dois estavam próximos a nós, perguntei para a Natália qual deles era o dono e quem era o cachorro e ela, com um sorriso malicioso, disse que era melhor eu esperar e descobrir isso sozinho e depois me provocou:

– O que foi? Está torcendo para ser ela a cadelinha? Está a fim de foder aquela bundinha arrebitada dela?

Olhei para as duas e vi que a Eudora, embora tentasse se manter impassível, tinha o rosto corado, indicando que estava sentindo ciúme. Preferi fingir que não notei a reação dela e mudei de assunto, mesmo porque, o Tarcísio se aproximava com uma garrafa de vinho e Vanessa vinha atrás dele com cinco taças. Ao se aproximar, ele falou:

– O pessoal está indo se trocar agora e vão para o salão. O pessoal do bufê já está se retirando e vocês podem ficar a vontade que desse momento em diante, apenas os participantes da festa se encontram aqui.

Natália, animada, se apressou em perguntar onde nós deveríamos ir para que ela e Eudora ficassem vestidas a caráter, porém, Vanessa a surpreendeu dizendo:

– Gostaríamos que vocês ficassem por último. Queremos que vocês três entrem juntos com a gente.

Aceitamos e ela apontou para um salão que ficava a cerca de cem metros de onde estávamos e, em volta deles, várias barracas de lona estavam armadas. Fomos informados que as barracas serviam para que os convidados se preparassem e o salão seria o local onde a festa aconteceria. No exato momento em que olhávamos para onde a Vanessa apontava, embora estivesse escuro, pois a iluminação fora do salão era praticamente inexistente, pudemos ver alguns casais saindo das barracas e se dirigindo para a porta. Naquela distância não era possível ver exatamente o que eles usavam, porém, uma coisa ficava clara. Quando o homem ou a mulher não estavam completamente nus, era porque ambos estavam.

Logo o Tarcísio se juntou a nós e fomos caminhando lentamente até a barraca que era a maior entre todas e também a mais distante do salão. Quando lá chegamos, vimos dois casais entrando no salão, assim como uma mulher segurando dois guias com cada uma delas presa a uma das coleiras que envolviam os pescoços dos dois homens que caminhavam na sua frente. Fiquei admirado quando vi que, ao chegarem à porta que dava acesso ao salão, ela disse alguma coisa e os dois se colocaram de quatro e foi assim que eles ultrapassaram a porta. Senti um arrepio quando vi que os dois portavam um rabo, indicando que tinham plugues enfiados no cu.

Quando chegamos à entrada da barraca, a Vanessa colocou a mão no meu peito e falou:

– Você espera aqui. Não quero que você nos veja antes que estejamos prontos.

– E por que ele vai entrar? – Perguntei apontando para o Tarcísio que, acompanhando minhas duas cadelinhas, já entrava na barraca.

– Porque ele também vai se trocar. A não ser que você também queira ser um cachorro, é melhor esperar aqui. – Vanessa riu da sua própria piada sem graça nenhuma para mim, mas depois falou algo que me deixou com um frio no estômago: – E olha que eu adoraria ser coberta por um cachorro dessa sua raça, mas isso não será impossível, me aguarde.

Depois disso, a mestiça sumiu dentro da barraca, deixando sua risada cristalina soando no meu ouvido e meu pau completamente duro sendo pressionado pela calça jeans que eu usava.

Menos de quinze minutos elas surgiram diante de mim. Primeiro saiu Vanessa que usava apenas uma coleira e sandálias de salto alto. Olhei para aquele corpo de falsa magra, com sua bunda cheia e arrebitada e seios médios com os mamilos de um tom marrom claro e os bicos enrugados e duros e um sorriso nos lábios. Atrás dela vinha o Tarcísio que, para não dizer que estava idêntico a ela, não usava nada em seus pés. Apenas uma coleira e notei que seu pau, embora não estivesse completamente duro, era bem maior que o meu e devia, depois de totalmente ereto, ultrapassar os vinte centímetros. Estranhei o fato de que, embora ambos usassem coleiras, nenhum dos dois segurava um guia e perguntei:

– Quem é o cachorro e quem é o dono? Nenhum dos dois usa um guia!

– Nós somos dois vira latas e não temos donos. Somos de quem nos quiser.

Foi nessa hora que notei que o Tarcísio, ao contrário de Vanessa, não tinha nenhum rabo, o que indicava que, ao contrário dos outros homens fantasiados, ele não usava um plugue em seu cu. Perguntei pelas minhas duas cadelas e a Vanessa respondeu:

– Não sei. A barraca tem algumas divisões e não as vi desde o momento em que entramos.

Como se respondesse à minha pergunta, a cortina que cobria a porta da barraca foi afastada do lado e as duas surgiram vindas em minha direção e Natália entregou a ponta da guia, que já estava fixa na argola que existia naquela que manteria as duas juntas.

Olhei para elas com a boca aberta de admiração, pois apesar de já tê-las vistas daquele jeito em casa, parecia que havia algo a mais que as deixavam ainda mais sedutoras. Olhei para o casal ao meu lado que, assim como eu, tinham uma expressão que variava entre a admiração e o desejo e, baixando a vista, observei o pau de Tarcísio apontado para cima e vi que eu estava certo. Aquele cacete realmente passava dos vinte centímetros. Depois fiquei sabendo que sua medida exata era de vinte e três.

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