Eu Disse: Vai Ser Feliz, mas Volta Pra Mim

Um conto erótico de TioG
Categoria: Heterossexual
Contém 738 palavras
Data: 23/04/2025 10:38:35

Esse conto é real.

Tenho 40 anos. Minha esposa tem 39. Sou um cara normal, básico. Barriga de chopp, não pratico muitos exercícios. Sou bom pai, bom marido. Cuido da casa, troco resistência de chuveiro, conserto o que precisa, sei usar ferramentas.

Ela... ela é bonita. Tem 39, magrinha, uns 55 quilos, seios de mãe — não muito caídos — bundinha empinada e uma cinturinha que dá vontade de segurar com as duas mãos e beijar até perder o fôlego. Não é o tipo safada, mas também nunca foi santinha.

Nos conhecemos na roça, eu trabalhava em fazenda. A gente ficou, ela engravidou, casamos. Estamos juntos há 22 anos.

Mas tem um passado...

Quando eu tinha uns 20, eu a traí. Ela descobriu. Brigamos muito. Pedi perdão. Ela me perdoou. Desde então, sempre. Fui fiel, porque tenho medo de perdê-la. Mas, em todas as nossas discussões, mesmo depois de anos, ela jogava isso na cara. Era a arma dela. E doía.

Há cinco anos atrás, estávamos em casa, bêbados, só nós dois. Eu peguei o celular dela pra trocar de música. Aí vibrou. WhatsApp. Uma mensagem:

"Vamos combinar algo então."

Meu sangue ferveu.

Abri na hora. Mas o resto da conversa tinha sido apagado. Só aquela frase ali, sozinha.

Comecei a perguntar, fiquei maluco.

— Você tá me TRAÍNDO? O que é isso? Vamos combinar o quê? Quem é esse cara?

Ela tentava pegar o celular, nervosa.

— Não, não tô te traindo! — dizia ela.

Mas eu insistia, louco de ciúmes.

— Então por que essa mensagem? Por que apagou tudo?

Ela começa a chorar. Aquele choro com soluço, com mágoa guardada.

— Você me traiu — ela disse. — Eu nunca entendi por quê. Só queria entender... você nunca me disse por que me traiu. O que eu fiz? O que tava errado?

Chorava muito. A voz dela tremia.

E eu... eu sem argumento, já alto de cachaça, soltei:

— E você acha que vai resolver isso me traindo?

Ela respondeu com um "SIM" seco. Mas logo emendou:

— Mas, nunca te traí, eu não te traí. Não tenho nada com esse cara, nunca tive.

Me acalmei, abracei ela. Beijei, mesmo com as lágrimas escorrendo pela cara.

E falei com a alma rasgada:

— Te amo. repeti uma dezenas de vezes. Amo muito... Amo tanto que te digo... se isso vai trazer paz pro teu coração, vai. Pode fazer!

Ela parou de chorar. Me olhou surpresa.

— Você tá me mandando transar com ele?

— Tô. Vai. Talvez aí eu entenda o que você sentiu. Vai doer, mas quero ver você feliz.

— E se eu gostar?

— Faz de novo.

— E se eu gostar mais ainda?

— Faz de novo e de novo. Quantas vezes quiser. Mas faz tudo. Tira as vontades do peito. Dá a bucetinha, o cuzinho. Chupa, morde, belisca, geme, grita. Dorme com ele. E faz de novo, tudo de novo, com vontade.

Ela me olhava, como se não acreditasse.

— Você não tem ciúmes de mim?

— Tenho. Tô destruído por dentro. Mas se tua felicidade for sentar no pau de outro... então senta. Mas não senta de qualquer jeito. Faz esse cara gozar e dizer: “A mulher do T é gostosa pra caralho.”

Se eu vou ser corno... que seja do melhor jeito.

Ela respirou fundo. Continuou me olhando, balançando a cabeça devagar, tipo em negação. Ainda sem acreditar.

Naquele momento, eu senti... ela ficou com tesão. Mordeu os lábios, se aproximou e me beijou como não fazia há anos. Um beijo molhado, com gosto de "me fode agora". Intenso, de língua, roçando o corpo dela no meu.

Falou que me amava, colado no meu ouvido. Repetia “te amo, te amo, te amo...” enquanto minha pica já latejava por baixo do short. Ela pegava nele sem pressa, sem fala, como se dissesse com os dedos tudo que não tinha coragem de dizer em voz alta.

Parou. Ainda com a mão no meu pau. Olhos cheios de lágrima, daquele jeito que só uma mulher em conflito sabe ter — entre o desejo e a culpa.

— Amor... eu não tenho coragem... — ela sussurrou.

Mas eu não deixei ela terminar. Tampei a boca dela com um beijo e falei, com voz firme:

— Tem só um detalhe.

Não quero saber o dia, nem a hora. Você vai continuar a conversa como estava fazendo. Sem eu saber de nada. Só me promete uma coisa...

Ela assentiu, calada.

— Quando acontecer... depois que você fizer... só me diz, me beijando:

“Amor, agora você está perdoado de verdade.”

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Comentários

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Dessa forma a balança fica totalmente desequilibrada e isso não é justo, será apenas mais uma muleta para transformar o marido em corno manso e subimisso. mas isso agora é regra né, eu estou fora.

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Oi lindinho tudo bem com você?

Amiguinho aprenda, água de morro abaixo e fogo 🔥🔥🔥🔥 de morro acima e mulher quando quer dar ninguém segura 😅😅😅😅😅🤣🤣🤣🤣🤣.

Gostei do conto , você escreve bem, uma narrativa simples e objetiva, parabéns.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘😘

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Fez muito bem em liberar a esposa. Deixa ela decidir...

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O pior é que ela não vai lhe perdoar nunca. E, talvez, saia dando por aí e quando você reclamar ela vai dizer "mas você daquela vez..."

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