Puta Fiel 08

Um conto erótico de Branca
Categoria: Heterossexual
Contém 904 palavras
Data: 01/04/2025 09:25:38

Saímos da casa de swing, e o ciúme se dissipou assim que a dançarina saiu do alcance dos olhos do meu marido. Minha irritação se dissolveu, dando lugar a uma sensação amarga de culpa. Porém, nossa cumplicidade era grande demais para eu manter esses sentimentos em segredo.

Toquei seu ombro com delicadeza antes de entrar no carro e ele se virou para me encarar.

"Preciso te contar uma coisa", falei, hesitante. "Eu não sei exatamente o porquê, mas fiquei um pouco irritada quando vi você todo animado com a dançarina."

"Sério?" Ele perguntou, surpreso.

"Eu sei que não faz sentido" respondi, envergonhada.

Um sorriso suave brincou nos lábios do meu marido.

"Você ficou com ciúmes?"

"Parece que sim" Confessei, sentindo um nó na garganta, ninguém gosta de admitir esse tipo de sentimento.

Henrique tocou meu queixo com a ponta dos dedos e guiou meus lábios para um beijo rápido e suave.

"Estou muito feliz por você se abrir comigo." Ele disse, sem me julgar, sem me questionar, como se a única coisa realmente importante fosse saber como eu me sentia. Soltei um suspiro, sentindo um peso se desfazer das minhas costas. Ficamos ali, encostados no carro, trocando carícias como dois namorados. De repente, um tesão incontrolável dominou minhas ações, arrastei meu marido para o banco de trás do carro. Abri o zíper da sua calça, puxei a pica para fora, sentei no seu colo, joguei a calcinha para o lado. A penetração foi lenta, profunda e deliciosa. Quando finalmente encaixou, meus quadris subiram e desceram lentamente, fazendo minha buceta saborear toda extensão da pica.

Respirei fundo e me entreguei totalmente ao prazer. Comecei a quicar, subindo e descendo cada vez mais rápido. O carro balançava, um véu de vapor cobria os vidros, o som dos nossos corpos se misturava aos estalos da carroceria. Eu quicava sem controle enquanto a sensação gostosa do início de um orgasmo crescia. Segurei o rosto do meu marido com firmeza, meus lábios encontraram os dele no mesmo instante que gozei, meus gemidos foram abafados por um beijo faminto, profundo. O corpo tremendo à medida que a sensação do orgasmo se despedia. Porém, antes da adrenalina diminuir, segurei a pica entre meus dedos e guiei até a borda do meu cu. O contato enviou um arrepio delicioso pela minha pele.

Vi uma expressão de surpresa se formar no rosto do meu marido, ele não esperava que ia comer meu rabo. Mas ele não perdeu tempo, seus dedos deslizaram pela minha bunda para abrir o meu cu e facilitar a penetração.

Rebolei suavemente, tentando encaixar a pica, o cu fechadinho criava uma resistência que tornava tudo ainda mais gostoso. A sensação da pica rompendo as pregas do meu cu é ao mesmo tempo familiar e surpreendente, um desconforto sutil, um aperto que se torna prazer aos poucos. No momento que entrou, um suspiro escapou dos meus lábios, um misto de alívio e satisfação. Mordi o lábio e meu quadril começou a se mover, rebolando como se estivesse trançando um círculo. Os movimentos foram suaves no início, porém não demorou para ficar mais rápido, mais urgente, como se meu cu implorasse por mais. O carro voltou a balançar enquanto o vidro embaçado tornava o mundo lá fora invisível. O espaço apertado do banco de trás intensificava o prazer.

A respiração acelerada do meu marido batia contra meu pescoço e suas mãos percorriam minha bunda.

E então, ele inundou meu rabo com uma carga enorme de porra. O leite quente transbordava e a pele ao redor do meu cu pulsava em resposta. O calor do seu leite me aquecia por dentro de forma intensa e deliciosa.

Assim que a respiração voltou ao ritmo normal, trocamos um olhar cúmplice e rimos baixinho. Minhas pernas tremiam um pouco quando saí de cima dele. Procurei ajeitar minha roupa e ele fez o mesmo. Quando saímos do carro, do lado de fora, um pequeno grupo de pessoas nos observavam, com expressões que variavam entre divertimento, curiosidade e surpresa. Eu fiquei tão envergonhada que desejei desaparecer.

Meu marido, por outro lado, apenas soltou um "boa noite" na direção dos curiosos e seguiu em frente como se nada estivesse fora do normal. Eu me apressei a entrar no carro, tentando ignorar os olhares. Nem percebi quando meu marido se acomodou ao meu lado, apenas ouvi o clique da porta e o ronco do motor sendo ligado.

"Foi um show e tanto, hein?" Ele brincou, com um sorriso travesso nos lábios enquanto manobrava para sair dali.

Eu soltei uma risada, a adrenalina ainda percorrendo minhas veias.

"Acho que os curiosos terão uma boa história para contar."

A viagem de volta pareceu curta, ou talvez eu tenha cochilado durante o trajeto. Só sei que chegamos em casa antes do dia amanhecer. Por incrível que pareça, nós não estávamos cansados, por isso, tivemos a brilhante ideia de pegar uma garrafa de vinho, servir duas taças e sentar na varanda para ver o sol nascer.

Entre goles e risadas, entre carícias e olhares cúmplices, ergui minha taça e deixei as palavras fluírem, sem medo:

"Amor, de agora em diante só vou transar com outro homem quando eu estiver pronta para deixar você transar com outra mulher"

Henrique apenas sorriu, não havia qualquer exigência dele, nenhuma cobrança. Mas eu sabia que era hora de retribuir, era necessário dar a ele os mesmos direitos que ele me deu, eu não podia continuar sendo egoísta.

CONTINUA...

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Comentários

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Olá a todos, estou postando os textos a cada 4 dias. 🥰😘. E o tempo do maridão revisar.

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Olá Branca. Só quero te dizer que é um prazer imenso ler teu conto. Admiro imensamente o amor, respeito e cumplicidade de vcs. O teu caráter é a serenidade do seu marido são admiráveis. Estou cansado de ver neste site tantos contos de traição, falta de respeito mútuo e hombridade da maioria dos personagens "masculinos". Vc faz a diferença. Parabéns e gratidão por nós proporcionar uma leitura tão agradável.

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Olá J.Car, fico muito feliz por você estar curtindo nossas aventuras, seu comentário é muito bem vindo. Algumas narrativas neste site, muitas vezes, ficam exageradas, concordo com você. Ficamos lisonjeados por você acompanhar nossas história, fique a vontade para comentar sempre que quiser, eu respondo sempre.

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Olá Branca, tudo bem? Vc falou "algumas narrativas neste site, muitas vezes ficam exageradas" verdade, mas não é o caso seu. Acho teus contos bem enxutos, claros e objetivos e admiro muito a cumplicidade entre vc e seu marido. Não sei se seus contos são realidade ou ficção, mas isso é indiferente. O que importa é o respeito mútuo entre vcs.

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Hum muito bom! Sensacional você enxergar que o relacionamento de vocês estava desnivelado. É muito bom ver que além de gostosa pra caralho você também é uma mulher inteligente. Já fiquei com alguns casais liberais, e por isso fiz aquele comentário no conto anterior. No mundo liberal há vários tipos de relacionamentos. E até esse conto de hoje, não conseguia definir qual era o de vocês, porque não tinha entrado uma outra mulher na história. Não sabia se o Henrique era apenas um marido que tinha esse fetiche unilateral. Mas ele não me parecia apenas um marido cuckold, que gosta de ser o corno sem exigir nada em troca, a passividade me levou até a pensar que ele fosse também submisso, mas alguma coisa me dizia que não. E venhamos e convenhamos você deve ser um mulherão da porra, pois até nos textos a sua presença domina tudo. É gostoso ver uma mulher que se conhece e gosta de sexo, sabendo diferenciar o que é sexo e o que é sentimento. Descoberto depois da vacilada com o Caio, mas mesmo assim valendo. Acho que você ainda vai sofrer um pouco ate aceitar ele com outra, afinal o desejo de compartilhar a companheira era dele desde início, não era uma fantasia sua. Mas como tudo em um bom relacionamento pode ser acertado com uma boa conversa, com regras e limites acertados, tudo vai ficar bem. Parabéns pelos contos até agora, vou acompanhar tudo que vc postar, afinal morro de tesão por você só de ler suas histórias kkkkk. Sobre essa coisa de swing, eu postei três contos a pouco tempo contando um episódio que aconteceu comigo e que de uma certa maneira toca em alguns pontos que vcs passaram. Se quiserem ler, visite meu nick CacoMoreno22. Bj no seu bj Branca e uma braço no Henrique.

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Olá Caco22, que comentário espetacular, ficamos admirados com sua capacidade de observações. Fico muito agradecida pelo carinho!

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Muito boa sua história até aqui!!!

Normalmente as histórias e relatos desse site vao no sentido totalmente contrário...

Essa honestidade e essa cumplicidade são os combustíveis de QQ relacionamento. Isso e o respeito.

Infelizmente, há uma outra história em que o marido aos poucos vai sendo substituído pelo o amante se tornando cada vez mais submisso e passivo. A história da Iza, do marido (esqueci o nome) e o comedor Nelson. Espero inclusive que ele leia sua história.

Esse tipo de história que ocasiona comentários não tão legais e que muitos atribuem ao tipo de relacionamento. Mas a vdd, se aquela história for real, o cara apenas se perdeu no próprio fetiche...qd a realidade bater o que restar vai ser um homem destruído por dentro. Passei 06 meses ouvindo esses homens (principalmente)... é tão pesado que nem psiquiatria quis seguir depois desse estágio (optativo do internado)

Enfim...vcs estão de parabéns...a história de vcs é isso, superação pelo casal...desde a primeira série, em que quase se perderam, até agora.

Fiquem com Deus!!

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Olá Manfi, seus comentários são sempre uma aula de percepção, agradecemos imensamente por acompanhar nossas aventuras e nos presentear com seus comentários.

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Se é verdade o q escreve, transmite honestidade consigo mesma, e com o teu parceiro. Relações felizes sempre são iguais, ou buscam esse requisito essencial. Ainda q o outro não exija pq tende a ser despojado de preocupações consigo mesmo, pois há pessoas q estranhamente pensam mais nos outros do q em si mesmas, qdo o seu direito é respeitado e valorizado, há reconhecimento pq essa necessidade é latente, aumenta a confiança entre o casal, e cresce a qualidade do relacionamento. Embora os maridos digam aqui se satisfazer apenas em ver a mulher sentir prazer, me incomoda somente ela transar, e jamais aceitaria essa condição.

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Exatamente esse é o sentimento de muitos.

Não só isso, mas TB o que disse acima. Essa história que eu citei é o exemplo inverso do que vimos com esse casal até agora!!

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Olá Sarm, ficamos felizes por cada comentário seu, principalmente por você demonstrar uma visão panorâmica e coerente nos comentários, parabéns!

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