Nos dias seguintes, refleti sobre minha promessa e decidi que era hora de agir. Se eu realmente queria equilibrar as coisas entre nós, precisava encontrar uma mulher para Henrique. O problema? Nós éramos novos na cidade e eu não tinha amigas para me ajudar nessa missão.
Depois de algumas tentativas frustradas em aplicativos e uma conversa desanimadora com uma garota de programa, tomei uma decisão: deixaria Henrique procurar por conta própria. Mas havia uma condição. Eu tinha que participar do processo. Henrique concordou, porém impôs outra condição. Não podia ser uma mulher próxima.
Ele criou um perfil de casal numa rede social para casais liberais, eu nem imaginava que isso existia.
O tempo passou e Henrique começou a me contar sobre suas interações no site. Nada demais no início. Até que uma noite, ele me entregou um número.
"Este é o contato de uma mulher, o nome dela é Laura, conversamos bastante. Ela pareceu aberta à ideia de conhecer um casal como nós. Agora, quero que você converse com ela e tire suas próprias conclusões."
Forcei um sorriso, mesmo sentindo um aperto estranho no peito. "E você quer que eu fale com ela agora?"
"Eu não quero te pressionar, mas acho que vocês duas se dariam bem"
Olhei para o papel e respirei fundo, sentindo a insegurança se agitar dentro de mim. Eu sabia que esse momento chegaria, mas nada me preparou para essa realidade.
"E o que eu escrevo na mensagem?" Perguntei, forçando minha voz a soar firme.
"Manda um oi e diz que é a esposa, só isso" Ele respondeu.
Peguei meu celular, tentando ignorar o frio na barriga, salvei o número e enviei a mensagem.
A resposta veio pouco tempo depois:
"Oi, é um prazer conversar com você, posso te ligar?"
Demorei alguns segundos para processar aquela pergunta, sentindo o estômago revirar. Juntei toda coragem para digitar uma palavra simples:
"Sim"
O telefone vibrou e eu tomei um susto. Com mãos trêmulas, atendi a ligação.
A conversa começou tímida, mas logo encontrou seu próprio ritmo. Assuntos surgiam, se misturavam, tomavam direções inesperadas. Quando finalmente nos despedimos, a tela registrava quase duas horas de chamada. Eu não esperava me sentir tão à vontade com uma mulher que queria dar o rabo para o meu marido.
Depois desse episódio, as ligações se tornaram quase diárias. Com o tempo, as conversas ganharam um tom mais íntimo.
"Branca, não sei se acontece com você, mas quando faço depilação, fico absurdamente sensível" Laura comentou, a voz melosa.
"Sensível como? Fica dolorido?" Perguntei, querendo mais detalhes.
Ela riu, aquele riso autêntico de quem ouviu uma piada inocente.
"É que... Quando minha buceta está lisinha, qualquer toque me deixa molhada. Fico elétrica, pronta pra gozar"
Mordi o lábio, sentindo um arrepio correr pela espinha.
"Meu marido cuida da minha. Ele adora me depilar, faz tudo com calma, bem direitinho…" Falei, sem saber exatamente porque eu estava revelando isso para ela.
Laura suspirou do outro lado da linha.
"Coisa boa… Eu tô aqui, me segurando, mas esse fogo tá impossível. Vontade de dar, de ser bem fodida…"
Nós duas rimos.
"Branca, posso confessar uma coisa?" A voz dela soou mais baixa, como se fosse um segredo proibido.
"Pode sim, fique à vontade. Não me deixe curiosa" incentivei, sentindo uma empolgação diferente dentro de mim.
"Eu adoro ser marmita de casal."
Ela fez uma pausa, talvez esperando minha reação. Fiquei em silêncio, sentindo meu corpo responder antes mesmo da mente processar.
"É quando estou com um casal que gozo mais gostoso", ela continuou.
Aproximei o celular do rosto, a respiração levemente alterada. Aquelas palavras cutucaram algo dentro de mim, algo quente e pulsante.
"Mas você já fez isso antes?" Perguntei, a voz mais rouca do que pretendia.
"Sim, uma vez. Só de lembrar da esposa abrindo minha buceta pra pica do marido entrar… Já fico perto de gozar aqui."
Senti um calor úmido entre minhas pernas. A cena se desenhou na minha mente sem esforço.
"E nunca rolou ciúmes?" insisti, querendo entender, querendo sentir mais.
"Na verdade, o tesão dela foi maior que qualquer outra coisa" Laura sussurrou, e sua respiração pelo telefone ficou mais pesada.
"E eu nunca imaginei que seria tão gostoso um homem casado me comer na frente da própria esposa… Mas a melhor parte foi ouvir a mulher mandar ele foder minha buceta."
Uma onda de arrepios percorreu meu corpo. A umidade entre minhas pernas denunciava o efeito das palavras dela. Fechei os olhos e a imagem veio sem esforço: meu marido entre as pernas de Laura, ela aberta, entregue, e minha voz, autoritária e faminta, ordenando para ele foder aquela buceta.
Um suspiro escapou dos meus lábios.
"E tem outra coisa que eu ainda não te contei…" Laura fez uma pausa, como se saboreasse minha expectativa do outro lado da ligação antes de soltar a próxima frase. "Eu gosto de buceta. Gosto de cair de boca até sentir o mel descer, até a mulher tremer e gozar na minha língua."
As palavras ficaram suspensas no ar. Senti um arrepio frio gelar minha espinha, um choque direto entre minhas pernas. A revelação foi inesperada, mas meu corpo reagiu antes mesmo que minha mente conseguisse processar. Minha buceta latejava.
Respirei fundo, tentando manter a voz firme.
"Você é bi?"
"Não sei…" Laura riu baixinho, um som carregado de malícia. "Mas quando estou com um casal, eu me transformo em uma putinha completa."
Minha respiração vacilou. Não percebi quando minha mão desceu, mas de repente, meus dedos já massageava minha buceta molhada, explorando o efeito que aquelas palavras tinham sobre mim.
"Não tem sensação melhor…" Laura continuou, a voz trêmula pelo tesão. "Do que ficar de quatro, recebendo a pica do marido enquanto chupo o néctar quente da buceta da esposa…"
Mordi os lábios, meu prazer aumentando só de imaginar a cena.
"Se eu te disser que estou doida para me tornar uma buceta delivery para vocês dois?"
Foi a gota d’água. Eu gozei, o orgasmo veio como um choque elétrico, forte, incontrolável.
"Porra… Estou gozando!" Minha voz saiu trêmula, a prova do prazer transbordando nas minhas próprias mãos.
Do outro lado da linha, ouvi o barulho úmido dos dedos de Laura trabalhando rápido entre as pernas dela.
"Estou gozando também... Caralho!" Ela gemeu, compartilhando aquele orgasmo à distância.
Ficamos ali, ofegantes. O som da nossa excitação vibrava no ar.
E então, um riso delicioso e cúmplice preencheu a linha, como se naquele instante um pacto tivesse sido selado entre nós. Deitei na cama, o celular ao lado do meu rosto, sentindo a buceta ainda pulsar de leve com o resquício do orgasmo. Era uma sensação inédita, uma mistura de excitação e adrenalina que fazia meu coração bater acelerado.
Uma energia quase adolescente tomou conta da minha voz quando sussurrei:
"Laura... Vamos marcar esse encontro?"
A resposta veio rápida, carregada de desejo.
"Sim!"
Mais tarde, quando meu marido chegou, a conversa com Laura ainda persistia na minha mente, cada palavra incendiando meu corpo de um jeito novo. Assim que ele entrou, avancei sem aviso, faminta, como uma predadora que finalmente encontrou sua presa.
Ele mal teve tempo de reagir. Interrompi qualquer pergunta com um beijo intenso. Minhas mãos ágeis foram direto ao que eu queria, cinto desfeito, zíper abaixado, pica exposta.
Ajoelhei sem hesitar, os lábios logo envolvendo a cabeça latejante. Chupei fundo, saboreando cada centímetro enquanto pensamentos proibidos se infiltraram na minha mente.
"Essa pica vai estar dentro de outra boca. Laura vai sentir esse gosto na língua."
O pensamento me deixou ainda mais faminta. Aumentei o ritmo do boquete. Estava tão perdida na minha fome que nem percebi os sinais. Quando dei por mim, uma explosão quente preencheu minha boca. Engoli tudo, minha garganta agradecendo o leite espesso como um néctar sagrado. Lambi lentamente a ponta da pica, saboreando os últimos resquícios de porra, antes de estalar a língua com a satisfação de quem acabou de provar a coisa mais gostosa que existe.
Levantei devagar, os olhos fixos nos dele, cheios de malícia.
"Já marquei com a Laura. Ela vem nos visitar em breve." Não precisei entrar em detalhes.
Meu marido respirou fundo, se recompondo, e apenas respondeu.
"Que bom."
Existe um prazer oculto por trás das camadas do ciúmes, um prazer secreto e proibido: o prazer de compartilhar. Se você conseguir atravessar todas as camadas, vai encontrar esse prazer inexplicável. E foi exatamente esse prazer que eu estava começando a descobrir.
CONTINUA...