Tantra com GP e a libertação bissexual (parte 1 - marcando o encontro)
Hoje estou com 30, casado. Meu porte físico é normal e pau na média. Uma pessoa real. Sempre tive mais libido do que ela e uma mente cheia de fantasias sexuais que ela nem desconfia. Há muito tempo queria experimentar o tantra. Com um homem.
Estava tenso com a ideia de contratar um GP. Seria uma traição, algo que nunca fiz em nenhum relacionamento ao longo da vida. Muitas dificuldades de aceitar esse desejo cada vez mais crescente, cada vez mais presente nas longas punhetas. Gosto de controlar a respiração e estímulo, fui treinando a durar bastante.
Entregar-me ou não a essa fantasia? Era certo? Pensei muito, e bem, fui feito bissexual. Precisava de pelo menos uma experiência masculina na minha vida. Experiência que anseio desde que me apaixonei pelo meu melhor amigo dos 12 aos 14 anos. Nunca nem nos beijamos. Nunca houve contato. Eram outros tempos. Ter desejo por homem era algo repugnante. Ele também me desejava e me amava, eu sentia... Sempre indiretas, tensão sexual no ar quando sozinhos. Poderíamos ter tido uma vida diferente se fosse nos tempos atuais, em escolas de mente mais aberta. Mas brigamos feio e não seguimos à diante.
Depois disso nunca mais me interessei por algum homem na vida real, talvez um aqui, outro ali, sem nunca beijar nem demonstrar. Sempre oscilando épocas de me masturbar pensando em homens ou mulheres. Sempre transando com mulheres. Amando chupar aquelas bocetas com gosto de mel. Gosto de fazer amor, mais do que sexo. Mesmo com saídas casuais, sempre fui romântico. Até com garotas de programa eu beijava na boca sempre que elas deixavam. Sem isso acho tudo muito artificial.
Muitos anos depois do casamento, esse desejo por homens volta com tudo. Crio coragem de procurar sites de acompanhantes. Os depoimentos me fazem gozar, bastante, fantasiar. Vi um tântrico e me interessei bastante. Como falei, gosto de masturbação e sexo com minha mulher demorados, curtindo todo o processo, não apenas o gozo. Teria agora uma oportunidade incrível de reproduzir com um profissional, mas homem, com um pau bonito. Sonhei em chupar, sonhei em encostar no meu rosto, beijar, lamber, cheirar, tocar em toda a extensão. Até pensava que eu poderia ser ativo, mas tudo que queria era dar para aquele homem bonito, nada fora do comum, mas que seria meu homem, pelo menos pelas horas de programa que ele oferecia.
Após meses de conflito, decidi assumir e entrar em contato. Ele era de outra cidade. Estava disposto a gastar o que fosse. Seria só uma vez, só dessa vez. Pelo medo de ser gravado, considerei encontrar em um motel. Teria maior visibilidade para vigiar caso colocasse câmeras. Grande paranoia... Entrei em contato. Ele foi um fofo em todos os momentos. Demonstrava interesse em me ajudar a me descobrir. Pedi muitos beijos na boca e ele disse também preferir assim. Já comecei a salivar de imaginar nossos lábios e línguas se tocando. Queria muito que o pau dele encostasse no meu corpo enquanto nos beijávamos. Duro, junto ao meu. Ultrapassando o meu. As pessoas em geral ficam ansiando pelo gozo, pelo sexo anal, oral. Eu estava mais focado nos toques. Queria entender o que é sentir um corpo masculino no meu. Cheirar o pescoço. Beijar a bochecha, chupar a orelha, morder os lábios. Seria minha única experiência, precisava entender o que recalquei a vida inteira e aproveitar.
A data estava chegando e eu não parava de me masturbar. Criei coragem de comprar um vibrador de próstata para começar a acostumar meu rabo a receber uma pica. Queria estar pronto. Com muito lubrificante, fui entendendo meu cu, meus pontos. O vibrador não bastava, comprei um pinto de plástico. Pregava ele na parede do banho e ficava dando sem parar. Treinando resistência, achando ângulos. Que delícia.
Conseguimos marcar em um motel, escolhi 4 horas de programa e um lugar com jacuzzi. Tinha receio de, após gozar, me arrepender e cessar o programa. Mas me prometi ir até o fim. Beijo no começo e no fim. Sem culpa. Entendendo quem eu sou e o motivo dessa experiência.
Chegou a data. Fui para o motel, de taxi, para não ter registro nem no caminho do uber. Fui com celular secundário. Totalmente escondido. Mapeei o local e tirei a roupa. Esperei de cueca boxer. Limpei, metia aquela água me preparando. Pau duro e babando, que ansiedade.Era um dos dias mais esperados da minha vida. Será que ele me daria oi com beijo na boca? Do lado? Como poderia disfarçadamente espiar se ele não estaria me filmando? Estava cheiroso o suficiente para esse macho gostoso? Poderia soltar gemidos mais afeminados como segurava no meu casamento? Seria adequado?
Tocaram o telefone da suíte. A espera entre o telefonema e ele chegar no quarto foi acompanhada de intensa taquicardia. Parecia um adolescente prestes a transar pela primeira vez. Esperei perto da escada, para não ficar plantado na porta e parecer idiota. Ajeitava meu cabelo, os ângulos que ficaria encostado a parede para parecer mais sexy. Ao bater na porta, fui me aproximando, tenso, provavelmente vermelho. Abri. E lá estava ele. Lindo, cheiroso, normal. Antes de mais nada, olhou no fundo do meu olho, parecia estar lendo todo meu sentimento. Veio o oi. Dei oi baixinho, engasgado, olhos lacrimejando. Chegara a hora.
Aguardei a iniciativa, mas ele apenas me deu beijo na bochecha. Molhado. Respirei fundo e curti aquele gelado que dá quando molhamos a pele. Subimos para o quarto. Desde o primeiro momento ele se esforçava para quebrar o gelo. Explicava o processo, tentava me ouvir. Eu estava com poucas palavras, meio engasgado, absolutamente tímido.
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