O SABOR DE UMA DOCE VINGANÇA ! Cap.21

Um conto erótico de Alex Lima Silva
Categoria: Gay
Contém 2912 palavras
Data: 05/04/2025 22:54:12

Cheguei na sorveteria mais cedo do que o habitual. Abri a porta de vidro, senti o cheiro doce do açúcar no ar e sorri, como se aquele lugar fosse uma espécie de abrigo meu.

Camila já estava atrás do balcão, organizando os copinhos coloridos e ajeitando o avental com aquele jeito alegre que ela sempre teve.

— Bom dia, chefinho! — disse ela com um sorriso que iluminava qualquer segunda-feira.

— E aí, Camila, tudo certo? Já conquistando mais corações hoje? — brinquei, me apoiando no balcão.

Ela deu uma risada leve.

— Você sabe que sim. Os clientes me amam, fazer o quê?

Camila realmente se tornara a queridinha da galera. Criança, adolescente, senhorinha da praça… todo mundo queria ser atendido por ela. E, sinceramente, eu entendia. Ela tinha uma leveza no olhar e um carisma que fazia até casquinha sem cobertura parecer especial.

Enquanto a gente conversava sobre bobagens — como a vizinha fofoqueira que disse ter visto um disco voador na roça do Zé ou o novo sabor de sorvete que ela queria testar com paçoca e goiabada —, Mateus apareceu vindo do fundo, vestindo o uniforme da sorveteria e passando a mão nos cabelos úmidos, recém-lavados.

— Bom dia — disse, meio sonolento ainda.

— Bom dia, Mateus — respondi, tentando não deixar meu olhar demorar demais. Ele estava bonito. Mais do que eu gostaria de admitir.

Mateus era eficiente, chegava cedo, fazia de tudo, e os clientes estavam começando a se acostumar com ele. Wellington, por outro lado, tinha ganhado uma folga hoje — merecida, diga-se de passagem. Ele vinha ajudando muito.

Estava tudo tranquilo, clientes entrando aos poucos, a cidade acordando devagar, quando a porta se abriu de novo. Um tilintar do sininho anunciou a chegada dele.

Arthur.

De farda, como sempre, óculos escuros no rosto e aquele ar de autoridade forçada que ele nunca perdeu desde o colégio.

— Pedro — disse, com aquele tom de voz neutro que me incomodava —, posso falar com você um minuto? Lá fora?

O sorriso que eu tinha caiu no mesmo instante.

— Claro.

Saímos juntos, o sol já forte batendo na calçada. Caminhamos até a frente da sorveteria e, ao virar para ele, Arthur olhou por cima do meu ombro e congelou.

Mateus estava limpando as mesinhas da área externa, de costas para nós, mas virou ao sentir o olhar. Quando os olhos de Arthur encontraram os dele, o tempo pareceu parar por um segundo.

Houve um silêncio incômodo, denso, quase como se o calor tivesse dado lugar a uma brisa gelada.

— Mateus... — murmurou Arthur, como se cuspir o nome fosse difícil.

Os dois se encararam por um instante. E eu senti meu corpo endurecer.

Ali, parado entre os dois, me vi transportado para os corredores da escola. Pro banheiro onde me encurralaram. Pro riso cruel ecoando quando rasgaram minha mochila. Pro soco no estômago, pro empurrão na saída, pras palavras ditas no fundo da sala.

Arthur e Mateus. Aqueles dias ainda estavam vivos dentro de mim, mesmo que meu rosto, meu corpo e minha vida tivessem mudado tanto.

E ali estavam eles. Como fantasmas que voltam quando a gente acha que já não assombram mais.

Arthur que me olhava como se eu ainda fosse aquele garoto indefeso. Mateus que trabalhava comigo agora, mas que fazia parte do mesmo inferno.

Eu respirei fundo.

Sorri, por fora.

Mas por dentro, o gelo era maior que qualquer sorvete que eu já tenha servido.

— Então, Arthur... o que queria falar comigo? — perguntei, tentando manter a voz firme.

Arthur tirou os óculos escuros e passou a mão na nuca, desconfortável. Evitava olhar de novo pra Mateus, que agora fingia limpar uma mesa já limpa.

— Pedro... — ele disse, com a voz mais baixa. — Aquele dia no parque... foi bom. Fazia tempo que eu não conversava com alguém assim. Que não falava o que tava preso aqui dentro.

Eu arqueei uma sobrancelha.

— Ué... e por que não fala com sua namorada?

Ele riu, sem graça, olhando pro chão.

— A gente terminou. Tem umas duas semanas.

— Sério?

— É. Ela disse que tava se sentindo sozinha mesmo estando comigo. Que eu andava distante, fechado. E... ela tinha razão. Eu tava me afundando no trabalho, sem ver ninguém, sem sentir nada direito. Ela quis ficar sozinha, e eu... não posso culpar.

Ele me olhou, como se quisesse dizer mais alguma coisa, mas antes que eu pudesse responder, meu celular vibrou no bolso. Atendi sem nem olhar quem era, e só escutei a respiração ofegante do outro lado.

— Pedro! Pedro, sou eu, Felipe! — a voz dele estava desesperada. — Tem alguém na minha casa! Eu tô trancado no banheiro, não sei o que fazer! Eu ouvi passos, coisas caindo... Pedro, por favor, me ajuda!

Meu coração disparou.

— Calma, Felipe, respira! Você tá sozinho em casa? Trancou a porta do banheiro?

— Tranquei, mas tô com medo! Não sei se é ladrão, se é alguém... escutei a porta da sala batendo forte!

— Fica na linha comigo, eu tô indo pra aí agora. Não faz barulho, não sai daí.

Arthur se aproximou, percebendo minha expressão.

— Aconteceu alguma coisa?

— Um amigo meu... tá trancado em casa, parece que tem alguém lá. Você pode me ajudar?

Arthur já tirava o rádio da cintura, o olhar agora alerta.

— Bora. Me dá o endereço.

— Você vai de viatura? — perguntei enquanto saíamos apressados da frente da sorveteria.

Arthur negou com a cabeça, já tirando a chave do bolso.

— Deixei ela parada umas duas ruas atrás. Tava dando uma volta a pé pra esfriar a cabeça.

Olhei pro canto da calçada e apontei.

— A minha moto tá ali. Mas não sei se vou conseguir pilotar rápido, tô tremendo.

Arthur não hesitou.

— Me dá a chave. Eu piloto.

Entreguei, já passando o endereço exato.

— Rua das Palmeiras, número 84, casa de portão azul.

Ele assentiu, montando na moto como se já fosse dele.

— Sobe aí.

Subi rápido, ajeitando as mãos nos ombros dele, mas antes que eu decidisse onde me segurar direito, Arthur virou levemente o rosto.

— Segura firme na minha cintura, Pedro. Acelerar sem isso não dá certo.

Obedeci, enlaçando os braços ao redor do corpo dele. E foi nesse instante, enquanto ele encaixava a chave e dava partida, que senti.

O abdômen firme, trincado, como se cada músculo ali tivesse sido desenhado com precisão. Meu peito colado às costas dele, minha mão encostando de leve na lateral quente da barriga.

Aquilo me causou uma sensação estranha. Um choque de prazer e desconforto. Como se algo dentro de mim estivesse rindo da ironia. Anos atrás, ele era meu pesadelo. E agora eu tava ali, segurando firme, sentindo o corpo dele contra o meu como se isso pudesse me dar alguma segurança.

A moto acelerou, e o vento bateu no meu rosto. Mas não foi o vento que fez meu coração disparar.

Foi ele.

E eu não fazia ideia do que fazer com isso.

A moto parou com um tranco seco diante da casa de portão azul. Arthur desceu primeiro já com sua arma em mãos, ágil, os olhos atentos a cada detalhe ao redor. Eu mal conseguia respirar, o coração batia alto dentro do peito. Corremos até a porta da frente, que estava escancarada, rangendo com o vento.

— Felipe?! — gritei. — É o Pedro! A gente já chegou!

Entramos. A cena parecia saída de um pesadelo. A sala estava destruída — almofadas rasgadas, televisão caída no chão, móveis fora do lugar, cacos de vidro espalhados por todos os cantos. A madeira rangia sob nossos pés enquanto avançávamos, e o cheiro de medo, suor e sangue tomava o ar.

Foi quando ouvimos um gemido vindo do fundo do corredor. Corremos até lá e encontramos Felipe, caído no chão do banheiro, a porta ainda entreaberta. Ele estava com o rosto ensanguentado, a camisa rasgada e marcas roxas nos braços. Seu olhar tremia, desesperado, mas aliviado ao nos ver.

— Meu Deus… Felipe — me ajoelhei ao lado dele, segurando seu rosto com cuidado. — Fica calmo, a gente tá aqui.

Arthur se agachou ao meu lado, inspecionando os ferimentos com olhar clínico.

— Quem fez isso? Quem entrou aqui em plena luz do dia?

Felipe tossiu, engasgando um pouco com o próprio sangue.

— Eram... dois caras... estavam de máscara... eu não consegui ver o rosto de nenhum…

Peguei o celular e, tremendo, disquei para a emergência.

— É urgente. Um homem ferido, agressão em domicílio. Rua das Palmeiras, 84. Precisamos de uma ambulância agora!

A ambulância chegou em menos de dez minutos, as sirenes rasgando o silêncio tenso da rua. Médicos desceram correndo, colocaram Felipe na maca com cuidado e fizeram os primeiros atendimentos ali mesmo. Ele gemia de dor, mas ainda tentava explicar o que lembrava. Arthur ficou ao lado o tempo inteiro, em silêncio, olhando cada detalhe da cena como se quisesse gravar tudo com os olhos.

Quando a ambulância partiu, levando Felipe, ficamos ali parados. A porta da casa ainda aberta, o vento balançando as cortinas sujas de sangue.

Arthur passou as mãos no rosto, andou de um lado pro outro, depois parou e deu um chute seco numa lata caída.

— Eu tô falhando. — Sua voz saiu baixa, carregada. — Sou o delegado dessa cidade e olha o que tá acontecendo. Em plena luz do dia, invadem uma casa, espancam um garoto... e os meus homens? Onde estavam? Onde tá o controle?

Ele se virou pra mim, os olhos cheios de raiva e frustração.

— Eu tô conduzindo mal isso tudo. Meus subordinados tão perdidos, a cidade tá virando um mar de violência...

Sem pensar, no automático, fui até ele e o abracei. Eu não sabia o que dizer. Só sabia que precisava fazer algo, qualquer coisa, pra ele parar de se culpar.

Ele me abraçou de volta, forte. E foi nesse momento, mais uma vez, que senti.

O volume duro e firme pressionando meu quadril. O corpo tenso, cheio de raiva e vergonha, mas também de alguma coisa que eu não sabia nomear.

A ereção dele estava ali, latente, impossível de ignorar.

Meu corpo congelou, mas não me afastei. Fiquei ali, com os braços ao redor dele, tentando entender se o calor que subia pelo meu corpo era do nervosismo... ou de alguma coisa muito mais perigosa.

Arthur respirava fundo, tentando se acalmar.

E eu? Eu estava completamente confuso. Mais uma vez.

Arthur soltou um suspiro pesado e se afastou um pouco, mas não o suficiente pra quebrar totalmente o contato. Levou uma das mãos discretamente até a frente da calça, tentando ajeitar o volume evidente, mas não escapou dos meus olhos. Ele percebeu que eu notei e bufou, meio sem graça.

— Isso tá começando a ficar... estranho — ele murmurou, olhando pro lado. — Toda vez que você me toca, esse meu brinquedo resolve aparecer.

Eu dei de ombros, meio sem saber se era brincadeira ou desabafo.

— Talvez ele só goste de atenção.

Arthur soltou uma risada seca e coçou a nuca.

— É, talvez. Mas acho melhor eu voltar pra delegacia. Ver se consigo organizar a bagunça lá antes que tudo desmorone de vez.

— Tá certo. Eu vou passar na sorveteria rapidinho e depois vou pro hospital ver como o Felipe tá.

Ele assentiu, já me estendendo a chave da moto.

— Agora você pode pilotar. Já tá mais calmo.

Peguei a chave, tentando não pensar no que ainda sentia no corpo por conta daquele abraço. Montei na moto e me ajeitei. Antes de dar partida, Arthur subiu atrás de mim, como se fosse natural.

E quando ele segurou minha cintura — dessa vez com firmeza, os dedos pressionando meu abdômen —, o mundo pareceu girar mais devagar.

A sensação de novo. A ereção dele ainda ali, presente, encostando em mim com toda aquela tensão não resolvida no ar.

Acelerei, tentando me concentrar na estrada. Mas era difícil. Muito difícil. Porque entre as ruas da cidade e a memória do sangue de Felipe, agora morava também a dúvida latejante sobre Arthur...

E o que, diabos, ele realmente queria de mim.

Assim que estacionei a moto em frente à sorveteria, ainda sentia as mãos de Arthur marcando minha cintura. O calor do corpo dele, o peso daquele clima estranho, parecia ter grudado em mim como poeira de estrada.

Arthur desceu primeiro, ajeitando a farda meio amassada, e lançou um olhar rápido pra própria calça. A ereção ainda estava lá, evidente. Ele soltou um resmungo abafado, e antes de se afastar, virou-se pra mim com um meio sorriso cínico e um olhar carregado de cansaço e algo mais difícil de decifrar.

— Olha… antes de resolver qualquer coisa, vou dar um jeito nisso aqui. — Ele apontou com o queixo para a própria calça, depois completou, sem o menor filtro: — Vou me masturbar no banheiro rapidinho. Não dá pra seguir assim.

Soltei uma risada nervosa, sem saber se ria da sinceridade absurda ou da situação toda.

— Tá bom… boa sorte aí com isso.

Ele sumiu da sorveteria, e eu fiquei parado na frente, olhando pro chão e tentando me reconectar com a realidade. A vitrine colorida dos sorvetes contrastava com a confusão que girava dentro da minha cabeça.

Eu respirei fundo.

"Você tá aqui pra se vingar, Pedro. Lembra? Pra destruir esses caras, um por um. Não pra ficar excitado com o delegado que um dia fez da sua vida um inferno."

Mas por mais que eu repetisse isso pra mim mesmo, era impossível ignorar o que meu corpo sentia toda vez que o dele se aproximava.

Enquanto eu ainda estava parado na porta da sorveteria, tentando organizar meus pensamentos depois daquela saída *inusitada* do Arthur, vi uma figura familiar se aproximando pela calçada com um sorriso enorme no rosto. Era o Flávio, usando óculos escuros, jeans rasgado e uma sacolinha na mão.

— Olha o que eu trouxe pra você, criatura! — ele anunciou, entrando como quem já era da casa.

Tirou de dentro da sacola uma camisa branca com a estampa enorme da Adele bem no centro, com os dizeres: *“Hello from the other side”*.

— Flávio… — levei a mão à boca, segurando a risada e o constrangimento. — Você não presta!

— Eu sei. Mas você ama, e essa camisa é a sua cara, admite!

Peguei a camisa e a encarei com carinho. Era brega, cafona e totalmente eu. Sorri de verdade pela primeira vez no dia.

— Tá bom, tá bom... você me ganhou.

Entramos na sorveteria e eu fui até os fundos tirando a camisa antiga suada e vestindo a nova. Depois troquei o short também por um modelo de academia que deixava as pernas bem à mostra. Voltei prao balcão e avisei a Camila que tava de saída!

— Vai pra onde todo arrumadinho assim, hein? — Flávio perguntou, se encostando no balcão.

— Academia. Já tô atrasado, inclusive. Preciso focar, o projeto continua.

Ele me lançou aquele olhar malicioso de sempre.

— Pedro, você ia tá gostoso até lavando roupa na chuva, amor.

Soltei uma risada alta e empurrei o ombro dele de leve.

— Para de me iludir. Eu ainda preciso ficar mais, tipo... mais mesmo.

Flávio ergueu uma sobrancelha.

— Se você ficar mais, a cidade vai entrar em colapso.

Sorri, ajeitando a barra da camisa da Adele.

Mas no fundo… eu sabia. Não era só o corpo que eu queria esculpir. Era o controle. O domínio. A chance de jogar com todos eles, do meu jeito.

E mesmo que uma parte de mim estivesse se confundindo com essa coisa com o Arthur, a outra ainda lembrava do motivo de tudo.

E esse motivo tinha nome.

Vingança.

Me despedi do Flávio com um beijo leve no canto da boca, o tipo de carinho casual que só a gente entendia — uma mistura de afeto e amizade que me dava segurança mesmo nos dias mais caóticos.

— Vai lá ficar mais gostoso, vai — ele disse, me empurrando pela porta da sorveteria.

— Fica aqui administrando minha fanbase, por favor — respondi, rindo.

O caminho até a academia foi rápido. A cidade parecia mais viva com o sol baixo da tarde dourando os telhados. Assim que entrei, o cheiro de suor e de música alta me abraçou como um lembrete de que ali era meu lugar de foco.

Vi Thales perto dos pesos livres, mexendo no celular.

— E aí… desculpa o atraso — falei, já pegando a toalha do ombro e ajeitando a camisa da Adele. — Dia meio doido hoje.

Ele levantou o olhar e deu aquele sorriso de sempre.

— Relaxa, Pedro. Ainda tá cedo. Bora treinar.

A gente começou o circuito juntos, alternando os aparelhos. Thales estava concentrado, como de costume, mas ainda assim puxava conversa leve aqui e ali. Era estranho vê-lo tão simpático depois de tudo que ele foi no passado… mas talvez isso também fizesse parte do jogo.

Durante uma pausa, me levantei pra trocar de aparelho e, ao passar por trás dele, sem querer — juro que foi sem querer — olhei para a tela do celular dele. Estava desbloqueado, apoiado sobre o banco, e aberto na galeria de fotos.

Foi automático: uma imagem ocupou toda a tela.

Era Gabriel. Nu.

De frente. Sem censura.

Parei no meio do passo, o coração batendo mais forte que qualquer exercício.

Thales percebeu minha reação e rapidamente virou o celular, bloqueando a tela. Não disse nada. Nem esboçou Não sei se ele percebeu que eu tinha visto a foto!Então não disse nada de imediato. Só fui até o próximo aparelho e sentei, mas a cabeça girava.

Thales.

Gabriel.

Foto pelado.

Que tipo de ligação existia entre os dois?

E por que, diabos, Thales tinha aquilo no celular?

O treino, de repente, se tornou só pano de fundo. A real carga agora não estava nos pesos, mas nas perguntas que começavam a se empilhar dentro de mim.

Continua...

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Comentários

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Posso está enganado, mas acho q o Arthur mudou, parece alguém melhor e as cenas com ele me da muito tesão kkkk

Flávio, Felipe, Thales devem de alguma forma estão ligados a morte do Gabriel, acredito que a Camila e mulher contratada para seduzir o Gabriel tbm. acredito até que o Felipe fingiu a invasão na casa dele.

Já o Mateus é o mais escroto, merece o pior !

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Não sei, mas acredito que tenha um emaranhado de coisas mal resolvidas entre os objetos da vingança e o Flávio, porém acredito que somente o Arthur esteja limpo nesta historia e talvez, o passado tenha sido algo tipo o desejo por você que ele não admitia...conjecturas somente. Ansioso por um novo capitulo.

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