Renata devia estar com calor de novo, porque abriu o zíper do saco de dormir e o deixou escancarado até a cintura. Foi aí que eu percebi o que os caras estavam encarando de verdade. A alça esquerda da camisola dela tinha escorregado do ombro e agora descansava no braço, deixando o seio esquerdo completamente à mostra, escapando do tecido. Guilherme e Junior não estavam só olhando pra Renata; estavam devorando o peito dela com os olhos!
Dei uma espiada pra trás na sala e vi que os dois continuavam hipnotizados pelo seio dela. Não dava pra deixar ela exposta daquele jeito, então sussurrei o nome dela baixinho, tentando acordá-la. Precisei repetir antes que ela finalmente entreabrisse os olhos, ainda meio grogue. "Olha tua blusa", murmurei.
Renata ergueu a cabeça devagar e olhou pra baixo. Os olhos dela se arregalaram quando viu o peito pelado. Rapidinho, ela puxou a alça de volta, cobrindo o seio. Depois, deu uma olhada pela sala e viu todo mundo a encarando. Meu sussurro deve ter acordado os outros também. Mesmo sonolenta, dava pra ver o rosto dela queimando de vergonha.
Não sei se era a leve ressaca que todo mundo carregava ou o que, mas ninguém abriu a boca sobre o peito de Renata à mostra. Ninguém falou nada, como se aquilo nem tivesse rolado.
Levantamos, começamos a tomar banho e preparar o café da manhã. Aline foi uma das primeiras a ir pro chuveiro, então não deu pra curtir ela por muito tempo com a camisola da Renata. Já a Renata foi uma das últimas a se arrumar. Por quase uma hora, ela ficou desfilando pela cabana enquanto a gente não tirava os olhos dela. Ninguém conseguia desgrudar do corpo dela naquela camisola curtinha. Mesmo em pé, a parte de cima dos seios ficava pelada, pedindo atenção. Bastava ela se inclinar um pouquinho pra frente pra oferecer uma vista dos deuses. E acredite, todo mundo sabia disso, mas ninguém dizia nada, como se tivesse medo de ela perceber o quanto tava vulnerável. Eu achava que ela sabia sim, então fiquei só na espera, observando pra ver se ela ia se abaixar pra coçar o pé ou pegar algo no chão. Era louco pensar que, a qualquer segundo, os caras podiam ter uma visão privilegiada daqueles peitos. Uma ou duas vezes, ela se inclinou de leve, e tenho certeza de que os sortudos na frente dela pegaram um ângulo melhor, mas eu nunca tava na posição certa pra ver tudo.
Quando chegou a vez dela, Renata foi pro banheiro tomar banho. Aline tava lá dentro com ela e as duas fecharam a porta. Ouvi a água correndo e, logo depois, Aline saiu, mas deixou a porta entreaberta. Achei que ela tinha esquecido, então perguntei: "Aline, e a porta?"
"Renata quis deixar aberto por causa da ventilação", ela respondeu.
Era verdade, Renata tinha tomado banho com a porta aberta no dia anterior também, então não era novidade. "Beleza", eu disse, sem fazer alarde.
Mal terminei de falar, os caras já começaram a rondar o banheiro, fingindo que tinham algum motivo pra passar por ali. Claro que as intenções eram óbvias. Fui junto, querendo ver o que ia rolar.
Enquanto Renata tava no chuveiro, Gustavo soltou: "Mostra o peito pra gente de novo?"
Ela riu e respondeu: "Não, acho que vocês já viram o bastante!" Depois, completou: "Alguém sabe quanto tempo ele ficou pra fora?"
Guilherme respondeu rápido: "Eu notei uma hora antes, quando fui no banheiro. Então, pelo menos uma hora."
"Por que não me avisou, seu safado?" Renata retrucou.
"Não quis te acordar. E, olha, não me incomodou nem um pouco a vista. Nem consegui dormir depois", Guilherme disse, com aquele tom de quem tá se achando.
"Então você ficou só encarando meu peito por uma hora?" Renata perguntou, meio incrédula.
"Mais ou menos isso", ele respondeu, sem nem piscar.
Quando terminou o banho, Renata pediu: "Alguém me passa uma toalha?" Ao mesmo tempo, ela esticou a mão — e depois o braço todo — pra fora da cortina. Enquanto a mão dela esperava a toalha, o peito ficou pressionado contra o tecido do chuveiro. Não dava pra ver os detalhes, mas os contornos rosados daqueles peitos eram impossíveis de confundir. Os caras só ficaram olhando, boquiabertos. Eu não sabia se valia a pena falar algo. Não era como se desse pra ver tudo, mas também não era uma cena que se via todo dia. Depois de uns segundos, ela pediu de novo, e Ricardo finalmente pegou a toalha e entregou. Renata se secou, saiu enrolada só na toalha e depois expulsou todo mundo do banheiro pra se trocar.
O domingo foi tranquilo. A caminhada de sábado tinha deixado a gente meio quebrado, então só demos um rolé de carro por uma cidadezinha perto, passeamos um pouco pelo camping e ficamos de boa na cabana. À noite, como sempre, rolou muita bebida. Acho que caprichamos demais, já que era nossa última noite ali. Renata e eu ficamos mais bêbados do que em muito tempo. Ela até mandou umas doses de vodca que o Gustavo trouxe, o que me surpreendeu, porque ela nunca curtia bebida forte.
Os caras, como de costume, tavam cheios de piada sobre sexo. Não me espantei quando Ricardo sugeriu strip poker ou verdade ou desafio, mas as meninas cortaram a ideia na hora. Pouco depois, Renata e Aline sumiram pro quarto. Quando voltaram, tavam com as mesmas camisolas da noite anterior. Dessa vez, era óbvio que a troca era pros caras curtirem, porque ninguém parecia nem perto de dormir. Renata me puxou de canto e cochichou que tinha convencido Aline a tirar a calcinha. Fiquei surpreso por não ter notado antes — sinal de que eu tava bem chapado. Sabendo disso, não conseguia parar de olhar pras duas. Fiquei esperando Aline sentar, mas elas continuaram em pé, claramente sabendo o risco que era relaxar.
Mais tarde, Aline foi pra cozinha. Com ela de costas, Renata acenou pros caras, chamando atenção, e se esgueirou atrás dela. Num movimento rápido, Renata levantou a barra da camisola da Aline — não muito, mas o suficiente pra mostrar a metade de baixo daquela bunda gostosa. Aline deu um gritinho fofo e puxou a camisola pra baixo, cobrindo tudo de novo. Tava chocada e envergonhada, mas o sorriso no rosto dela entregava que não tava tão brava assim. Os caras começaram a soltar comentários sobre a bunda dela, deixando ela ainda mais sem graça, mas, pela reação, parecia que ela até curtia a atenção.
Não demorou pra Aline se vingar. Renata tava voltando pra sala com umas cervejas nas mãos. Aline se aproximou de fininho e puxou uma das alças da camisola dela pra baixo. O peito de Renata caiu pra fora na hora, bem na frente de todo mundo. Ela olhou pra baixo, viu o seio exposto e, em vez de se desesperar, só ficou surpresa. Um sorrisinho safado cruzou os lábios dela enquanto olhava pra trás e via todos encarando. Como tava com uma cerveja em cada mão, demorou um instante pra puxar a alça e se cobrir de novo.
Os caras logo começaram a botar pilha: "Vai, Renata, agora tira a dela!" Alguns até sugeriram deixar ela pelada de vez. Renata parecia pensar na ideia, e Aline ficou com uma cara de quem tava morrendo de medo — mas um medo meio adorável. Comecei a imaginar as duas brigando, puxando as camisolas uma da outra bem ali na frente dos caras. Aline era mais alta, mas Renata era mais forte e esperta, então não tinha dúvida de quem ia ganhar. Minha mente já tava viajando nessa cena quando elas fizeram as pazes e decidiram parar com as provocações. Os caras gemeram, frustrados, porque tavam sentindo que algo épico tava pra rolar. Mas, com as duas ainda desfilando com aquelas camisolas reveladoras, não dava pra reclamar muito.
Talvez uma hora depois, o pessoal começou a apagar de vez. Alguns de nós foram pro quarto pra dormir, mas Aline e uns caras ainda tavam na vibe da bebida, sem sinal de cansaço. Renata se jogou no sofá, e eu peguei um beliche de baixo — não tava a fim de arriscar um tombo subindo bêbado. Quem ficou no quarto caiu duro nas camas, e ninguém se deu ao trabalho de apagar a luz. Eu vi que ela tava acesa, mas tava tão chapado que nem liguei. Acho que todo mundo tava na mesma.
Naquele estado de porre, eu apagava e voltava o tempo todo. Na primeira vez que acordei, parecia que tinham passado só uns minutos. Aline, Guilherme e Gustavo ainda tavam na sala, e a luz do quarto continuava acesa. Renata tava dormindo no sofá, mas notei que ela tinha aberto o saco de dormir inteiro e tava só com a camisola cobrindo o corpo. Pra piorar, uma das alças tinha escorregado de novo, e o seio tava quase pulando pra fora. Ela tava sexy pra caralho daquele jeito, mas não dava pra deixar assim. Levantei, ajeitei a alça dela e puxei o saco de dormir por cima, sem fechar o zíper. Voltei pra cama e apaguei de novo.
Acordei logo depois e vi que Renata tinha chutado o saco de dormir pra longe outra vez. A alça tinha caído de novo, e o peito tava completamente à mostra. Olhei em volta: Ricardo parecia apagado, mas Junior tava acordado, com os olhos grudados nela. Levantei mais uma vez, consertei a alça, mas deixei o saco de dormir de lado — ela devia tá com calor mesmo. Dava pra ver que ela se mexia um monte, e eu botava a culpa na vodca, que ela não tava acostumada a tomar.
Apaguei de novo e acordei com o barulho do Gustavo entrando no quarto. Olhei pra Renata e quase caí pra trás: os dois peitos tavam pra fora da camisola agora, e ela devia ter se contorcido tanto que a barra tinha subido até a cintura, deixando a buceta dela exposta. Junior ainda tava acordado, babando por ela, e Gustavo parou na hora pra curtir a vista. Levantei, ajeitei a camisola dela pra cobrir os peitos e puxei a barra pra baixo. Voltei pra cama exausto. Tava morto de cansado.
Quando acordei outra vez, a camisola da Renata tava toda embolada na barriga, deixando os peitos e a buceta pelados pra quem quisesse ver. Guilherme e Gustavo tavam na porta com copos na mão, encarando o quarto, enquanto Aline dormia num beliche de baixo. Ricardo e Junior tavam nas camas deles, acordados, com os olhos cravados no corpo dela. A luz ainda tava acesa, iluminando tudo direitinho. Pensei que aqueles caras eram colegas de trabalho dela, gente que ela via todo dia, e agora tavam vendo ela inteira, sem nada escondendo. Gustavo e Ricardo já tinham pegado uns flashes rápidos dela num churrasco lá em casa, mas nada comparado a essa exposição total que tava rolando agora.
Olhei pra Renata e vi que ela se mexia um pouco, como se tivesse tendo pesadelo ou só desconfortável no sofá. Mesmo assim, era impressionante como ela conseguia se livrar daquela camisola tão rápido.
Eu tava quase levantando pra cobrir ela de novo quando ela acordou. Os olhos dela mal abriram enquanto ela jogava as pernas pra fora do sofá e sentava. Os caras tavam todos olhando, mas ninguém falava nada. Ela ficou ali uns segundos, se situando. Pegou a camisola embolada na barriga e fez uma cara de irritada. Devia tá incomodando pra caralho, porque ela puxou o pano, arrancou ele do corpo e jogou no chão. Agora tava ali, peladona no sofá, com quatro colegas de trabalho babando em cima dela.
Ela levantou o olhar e viu que tavam todos encarando, mas não reagiu muito. Sem sorriso, sem vergonha, sem preocupação, só um olhar vazio. Acho que a bebida tava batendo forte e ela não tava nem aí pra ser vista nua. Levantou e começou a caminhar pro quarto. Pra passar pela porta, teve que esbarrar no Gustavo e no Guilherme. O Guilherme tava bem no caminho, e os dois tiveram que virar de lado pra ela passar. Não dava pra ter certeza, mas parecia que os corpos roçaram de leve enquanto ela seguia.
Depois que ela saiu, os dois viraram pra ver a bunda dela balançando. Nesse ponto, eu só observava, mas se eles fossem atrás, eu sabia que ia ter que levantar. Eles não foram. Ouvi ela entrando no banheiro, e todo mundo ficou num silêncio esquisito, esperando. Poucos minutos depois, ela voltou, foi direto pro sofá e desabou de bruços, pelada em cima do saco de dormir. Tava claro que ela não ligava mais pros caras vendo ela assim. Apagou quase na hora. Fiquei acordado mais uns minutos, vendo os caras babarem por ela.
Na próxima meia hora, acordei várias vezes. Parte era o álcool me ferrando, mas eu também tava ligado por ter minha mulher pelada no meio de um monte de macho bêbado. Toda vez que eu abria os olhos, Renata tava numa posição diferente. Às vezes de bruços, com a bunda pra cima. Outras de lado. E numa delas, de costas, com uma perna dobrada e a outra esticada, deixando a buceta escancarada. Tirando o Ricardo, que tinha apagado de novo, os outros caras tavam acordados, grudados na cena dela dormindo pelada. Num momento, acordei e vi que Gustavo e Guilherme tinham ido pras camas deles e apagado a luz. Acho que só aí eu consegui relaxar e dormir de vez.
Acordamos todos de manhã com o barulho de um caminhão passando perto da cabana. O sol já tava alto, e a sala tava cheia de luz. Renata sentou no sofá, ainda pelada. Ela botou a mão na cabeça, e eu sabia que a ressaca tava pegando pesado. Não era só ela — todo mundo tava gemendo de dor. Acho que eu era um deles.
Depois de uns minutos, o pessoal começou a falar. Não demorou pra alguém tocar no assunto da nudez da Renata. Ricardo perguntou: "Perdeu tuas roupas, Renata?"
Ela respondeu: "A camisola não parava de me enrolar, tava me irritando pra caralho. Aí tirei."
"Então, valeu!" Ricardo soltou, rindo.
Os outros caras agradeceram também. Pela primeira vez naquela manhã, Renata deu um sorriso.
Logo depois, ela disse que precisava de analgésico e água e levantou, com todos os olhos cravados nela. Pegou a camisola do chão e saiu da sala, ainda peladona. Todo mundo começou a se mexer também. Quando cheguei na sala, vi que ela tava pegando uma camiseta pra vestir, e senti um alívio — pelo menos ela não ia ficar pelada o dia todo. A camiseta que ela escolheu era básica, e, quando vestiu, a bunda e a virilha continuaram de fora. Ela mexeu na mala de novo, pegou uma calcinha e falou: "Queria ter trazido um short, mas isso aqui vai ter que servir."
Vestiu a calcinha e fechou a mala. Naquele momento, nem me surpreendi que ela ia ficar só de camiseta e calcinha. Comparado com antes, até parecia que tava vestida demais.
A manhã foi devagar. Todo mundo ficou na sala, esperando o analgésico, a água e o café fazerem efeito. Aos poucos, acho que a vontade dos caras foi acordando junto, animada por ter duas mulheres seminuas ali. Eles tavam mais focados na Aline agora. Ficavam pedindo pra ela sentar, dizendo que ela podia tirar a camiseta se tivesse com calor e botando pilha pra Renata levantar a dela de novo. Toda vez que rolava um comentário, Aline ria ou só dava um sorriso, o que só atiçava os caras mais ainda.
Depois de um tempo, Aline foi pro banheiro tomar banho. Logo que a água começou, Renata caminhou pra lá também. Eu fiquei esperto na porta. Se ela fosse abrir só um instante pra entrar, eu não ia perder a chance de dar uma espiada na Aline. Não tava botando muita fé — ela já devia tá no chuveiro —, mas não custava tentar.
Quando Renata abriu a porta, vi que não dei sorte. Só dava pra enxergar a silhueta escura da Aline atrás da cortina. Mas, pra minha surpresa, Renata não fechou a porta atrás dela. Na hora, todo mundo correu pro banheiro pra tentar ver mais. Aline percebeu a porta aberta e perguntou, meio nervosa: "Que que tu tá fazendo, Renata? Por que a porta tá aberta?"
Renata nem respondeu direito, só disse: "Ninguém vê nada por essa cortina mesmo. Relaxa."
"Tu tá brincando, né? Esse chuveiro não é tão grande assim. Essa cortina vive abrindo, e não consigo segurar ela fechada direito. Vão acabar vendo tudo!" Aline falou, já quase em pânico.
"Para de drama, o chuveiro é grande pra caralho. Cabe duas pessoas tranquilo", Renata retrucou.
Aline ficou quieta. Aí Renata disse: "Quer ver? Eu provo."
De repente, Renata se abaixou, arrancou a camisola e ficou peladona de novo. Mesmo depois de todo mundo já ter visto ela nua, os caras tavam claramente felizes com mais uma chance de olhar. Pra mim, aquilo já tava passando do ponto. Perder a camisola bêbada e dormindo era uma coisa, dava pra culpar a bebida. Mas agora era de propósito, e ela tava sóbria. Mesmo assim, lá tavam os quatro colegas de trabalho dela, babando no corpo nu da minha mulher.
Renata abriu a cortina uns trinta centímetros. Eu consegui dar uma espiada rápida nas costas e na bunda da Aline antes que ela se tocasse do que tava rolando. Aline deu um grito e cobriu a bunda com a mão na hora. Renata entrou no chuveiro e fechou a cortina de novo.
Aline tava em choque, perguntando o que ela tava fazendo. Renata respondeu: "Tô só provando que cabe duas aqui." Logo as duas tavam rindo, então Aline não parecia brava de verdade. A gente do lado de fora trocava olhares, com as sobrancelhas levantadas, rindo também. A cortina abria de vez em quando, e a gente pegava uns flashes rápidos e incríveis do corpo delas.
Aí Gustavo soltou: "Cabe mais um aí?"
Uns caras riram, mas Renata respondeu: "Claro, Gustavo, entra aí!"
Fiquei em choque total, boca aberta, olhos arregalados. Minha mulher tinha acabado de convidar outro cara pro chuveiro com ela?
Aline deu um gritinho enquanto Renata ria. Gustavo não perdeu tempo: largou o short e foi pro chuveiro. Aline tava no lado direito, Renata no esquerdo. Ele abriu a cortina do lado da Renata e entrou rápido, deixando minha mulher espremida entre ele e Aline.
O chuveiro era normalzão. Com duas pessoas já devia tá apertado, mas com três era sufoco na certa. Todo mundo ria, meio nervoso. De vez em quando, uma das meninas soltava um gritinho seguido de mais risada. Quando Renata disse: "Ei, cuidado com essa coisa aí", eu fiquei imaginando o que tinha rolado. Sabia que os corpos iam acabar se encostando, mas até onde?
Olhei pros outros caras — eles tavam adorando, mas dava pra ver a inveja do Gustavo estampada na cara deles. Aí Guilherme falou: "Beleza, vamos tentar com quatro!" e já foi baixando o short.
Aline gritou: "Não, três já tá de bom tamanho!" Mas aí veio outra onda de risada do chuveiro.
Guilherme puxou a cortina do lado direito, querendo entrar perto da Aline. Com ela já espremida no canto, a cortina aberta deixou o corpo dela todinho à mostra. Aline gritou de novo, mais por causa do empurrão do Guilherme do que por ser vista nua, e disse: "Sério, não cabe!"
Era óbvio que ela tava certa. Guilherme insistiu mesmo assim, tentando enfiar pelo menos uma perna e um braço. Aí Aline declarou: "Tá bom, eu saio!" e começou a pular fora do chuveiro.
Quando Aline saiu do chuveiro, eu tive uma visão frontal de tirar o fôlego daquele corpo magrinho dela. Ela tava simplesmente incrível, com a pele molhada brilhando e aquele rubor de vergonha no rosto que só deixava ela mais gostosa. Rapidinho, ela pegou uma toalha e saiu correndo do banheiro, mas aquela imagem da Aline pelada vai ficar gravada na minha cabeça por um tempo danado.
Enquanto isso, percebi que Renata tava lá no chuveiro, espremida entre Gustavo e Guilherme. Ela não parava de rir, mas não rolava muita conversa. As sombras deles se mexiam atrás da cortina, e era óbvio que não tavam só parados ali. Eu só conseguia imaginar o que tava acontecendo naquele espaço apertado.
Aí me caiu a ficha que aquilo tava passando do ponto. Nunca quis envergonhar a Renata na frente dos outros, falando o que ela pode ou não fazer, mas ela tava cruzando uma linha ali. Comecei a caminhar pro chuveiro, já pensando em puxar a cortina, arrastar ela pra fora e, se precisasse, dar um jeito em alguém. Mas antes que eu chegasse, ouvi Renata soltar um: "Tá, tá, tá, chega, eu terminei!" — parecia que ela mesma tinha alcançado o limite.
De repente, ela abriu a cortina com tudo. Renata tava ali, grudada entre Gustavo e Guilherme, os dois de frente pra ela. Gustavo tava atrás, com o pau duro roçando a parte de cima da bunda dela. O peito dele encostava nas costas dela, e as mãos tavam pairando pertinho dos seios, a poucos centímetros dos lados. Guilherme também tava duro, com o pau dele pressionando firme o ventre da Renata. Os peitos dela tavam colados no peito dele. Eu só conseguia ver uma das mãos do Guilherme, e tava descansando na coxa dela.
Renata tava com um sorriso safado no rosto enquanto se espremia pra sair daquele sanduíche. Pegou uma toalha e deu um jeito de escapar rapidinho do banheiro. Os caras saíram logo atrás, e todo mundo foi se vestir. Surpreendente mesmo foi que quase não se falou do chuveiro depois. Talvez ninguém soubesse o que dizer.
O resto da manhã foi só arrumar as malas e dar uma geral na cabana. Eu tava louco pra conversar com a Renata a sós, mas sabia que ia ter que esperar até chegar em casa. Antes de irmos embora, ela virou pra todo mundo e mandou: "Olha, é melhor ninguém abrir a boca sobre esse fim de semana. Se eu ouvir a palavra ‘chuveiro’ no trabalho, juro que isso nunca mais acontece", disse, encarando o Gustavo. Todo mundo concordou na hora, mas eu fiquei surpreso — ela tava dando a entender que podia rolar de novo?
Já em casa, finalmente conseguimos conversar a sós.
"Bom, que fim de semana interessante, hein", eu disse, caprichando no ‘interessante’.
"É, acho que as coisas fugiram um pouco do controle. Me lembra de nunca mais tomar tanta vodca! Aquilo me derrubou mesmo. Dormi mal pra caralho ontem. Não devia ter escolhido o sofá, tava duro demais. Eu ficava com calor, coçando, e a camisola me irritando porque tava molhada e grudando em mim. Lembro de acordar em algum momento com ela toda embolada na cintura, aí arranquei sem nem pensar. Depois vi que os caras tavam me olhando. Percebi que tava pelada, mas, naquele momento, eles já tinham visto tudo, e eu tava mais preocupada com a cabeça explodindo. Fazia tempo que eu não tinha uma ressaca daquelas. Depois disso, nem me preocupei mais se tava nua ou não. Não era minha intenção dormir pelada, só aconteceu. Você viu que eu botei uma camiseta de manhã antes do café, né? Pensei em ficar nua mesmo, mas achei que ia pegar mal."
"É, teria sido um pouco demais", eu disse. "Mas me conta, o que te deu na cabeça pra entrar no chuveiro com a Aline?"
Renata soltou um suspiro, meio nervosa e envergonhada, enquanto lembrava. "Bom, começou como uma brincadeira. Os caras tavam loucos pra ver mais da Aline, e eu sabia que ela tava curtindo a atenção, então quis dar uma forcinha. Primeiro, só pensei em deixar eles darem uma espiada nela no chuveiro, como fizeram comigo, sabendo que não dava pra ver muito mesmo. Aí, quando ela reclamou que o chuveiro era pequeno, me veio a ideia de que ia ser bem sexy tomar banho com ela enquanto os caras olhavam. Então entrei.
"Você não viu, e ela nunca ia admitir, mas a Aline adorou. Tenho certeza. Tava morrendo de vergonha, mas com um sorriso de orelha a orelha. Eu tava me divertindo em deixar ela sem graça. Aí, quando o Gustavo perguntou se cabia mais um, eu disse ‘claro’ só pra ver a cara dela, sem esperar que ele fosse entrar mesmo. Mas, de repente, lá tava ele.
"Achei hilário ele entrando com a gente pelados. A Aline tava pirando, e eu não acreditava que ele tinha tido colhão pra isso. Com três ali, ficou apertado pra caralho. Eu sentia o corpo do Gustavo colado nas minhas costas. Ele ficou duro na hora, e o pau dele tava roçando minha bunda. Ninguém sabia onde botar as mãos, e esbarrar um no outro era inevitável. Primeiro, o Gustavo deixou as mãos nas minhas costas, mas depois começaram a passear um pouco."
"Passear como?" perguntei.
"Bom, ele desceu as mãos pros meus quadris, aí esfregou um pouco na minha bunda. Depois subiu de novo pras costas e foi pro lado, com os dedos roçando os lados dos meus peitos. Não era como se ele tivesse me agarrando com tudo, mas tava aproveitando o espaço, isso sim.
"Aí o Guilherme entrou, e a Aline pulou fora. Achei engraçado pra caralho o Guilherme se enfiar ali sem ser chamado, e a reação da Aline tentando escapar foi impagável. Mas aí fiquei eu, espremida entre os dois. O Guilherme ficou duro na hora, e a gente tava cara a cara, nariz com nariz. Meus peitos tavam apertados contra o peito dele, mas não tinha espaço pra nada. As mãos do Guilherme também tavam passeando, geralmente perto dos meus peitos."
"Ele tava agarrando eles?" perguntei.
"Quase isso. Não era bem ‘agarrando’, mas ele ficava se inclinando pra trás e deixando as mãos esfregarem nos meus peitos. Aí o Gustavo ficou mais saidinho e tentou botar as mãos neles também, mas esbarrou nas mãos do Guilherme, e os dois começaram a disputar espaço ali. A coisa tava um caos, histérica mesmo, completamente fora de controle. De repente, o Guilherme baixou a mão e começou a descer pra minha buceta, enquanto o Gustavo esfregava o pau na minha bunda com mais força. Foi aí que eu vi que era hora de pular fora e saí."
"Caralho, parece que você saiu na hora H", eu disse. Era tudo o que eu conseguia falar. Não acreditava que eles tinham metido a mão nos peitos e na bunda dela. E ela achando que era só “histérico” e um pouco fora da linha. Eu não achava nada histérico. Tava sentindo um monte de coisa: por um lado, aquilo me deixava excitado, e essa parte de mim não queria que ela parasse. Mas também tava com um pé atrás. Sabia que era um caminho perigoso. Não era como se ela tivesse me traindo ou algo assim — tava tudo às claras, sem rolo escondido com ninguém. Era só flerte, uma curtição. Enquanto fosse assim, eu achava que tava de boa, e a parte de mim que tava gostando até torcia pra continuar. Mas, ao mesmo tempo, parecia que a gente tava brincando com fogo.