Para compreender melhor o conto, vejam a parte 1, na qual marco o primeiro encontro gay da minha vida com um garoto de programa. Sou Drusius, nem me apresentei na parte 1, rs. O rapaz contratado é o Rogerio.
Ao me deparar com Rogerio, reparo que ele é um pouco mais moreno do que as fotos. Aquela marca de bronzeamento misturada com saúde, coisa linda de se ver. Será que teria marquinha de sunga? Mordi discretamente os lábios automaticamente ao imaginar um contraste branco com esse bronzeado espetacular.
Seu rosto era lindo. Seus detalhes já estavam decorados, de tantas punhetas que dediquei aquele lindo rosto. Olho verde piscina, com uma aura amarelada perfeita e chamativa. Cabelo curto, másculo. Os lábios eram maiores do que imaginei, mas nada exagerado. Hidratados, se é que esse detalhe faz diferença. Eu iria molha-los em breve.
Seu corpo não era musculoso, mas longe de ser gordo. Músculos definidos. Ele estava de regata e aquele braço era maior do que imaginei. Não tinha fantasiado em nenhum momento apertar aquele bíceps, agora era a única coisa que desejava. Precisava urgentemente dar para ele, apertando o braço definido e olhando no fundo do olho dele. Mordi os lábios de novo. Foram milésimos de segundos, mas minha mente estava tão acelerada que o raciocínio vinha fácil. Rápido. Natural. Como queria que fosse nosso encontro.
Treinei tanto para não me sentir culpado por trair a esposa que os pensamentos invasivos da traição eram breves e facilmente dispersados.
Oi Drusius, que bom que estamos nos vendo pessoalmente - disse Rogério
Oi lindo - respondi mais baixo do que tive intenção. Coração estava a 200 por hora?
Posso entrar?
Cl... claro - engasguei. Ele riu com naturalidade
Ao chegar mais perto de mim, me deu um abraço apertado, como se fossemos amigos de longa data nos reencontrando. Foi incrível. Ao nos afastarmos comecei a reparar naquele perfume adocicado muito parecido com o que escolhi. Seria o mesmo? Nos tornaríamos um por alguns momentos e o cheiro parecido era mais um sinal da escolha certa.
Ao entrar, ele foi explicando o que já havia explicado nas mensagens de texto. Como funcionaria. Após ele preparar o ambiente com velas e música, começaríamos de roupas íntimas, nos olhando e respirando juntos. Os próximos passos nem ouvi, já sabia. Como aguentar aquele batimento cardíaco acelerado?
Ele começou a fazer perguntas sobre a minha vida e desde quando sabia que era bissexual.
Só vamos confirmar se sou bissexual mesmo dependendo do que você fizer comigo hoje - falei, de forma não exageradamente sedutora. Ele deu um sorriso lindo
Então estou bem otimista que você sairá daqui bastante bissexual - respondeu - sei que está ansioso pelos toques, pelos beijos, está na cara... Mas tudo a seu tempo. Agora nós vamos nos olhar, meditar e nos conectar. Quero conhecer você, sua energia, sua vibração.
Nossa, você é muito sedutor Rogerio. Quero me entregar. Já estou me entregando. Sou totalmente seu.
Agora que estamos aqui, preciso falar. Fiquei lisongeado de ler o quando você já fantasiou com esse momento, com meu corpo, com a nossa troca. Mexeu comigo, de uma forma que vai além do profissional. Esse encontro vai ser único.
Deixei ele terminar os preparativos, não queria interromper, queria começar. Ele finalizou baixando a luminosidade. Pediu para que eu tirasse a roupa e fiquei só com a cueca boxer preta. Ele virou de costas e tirou a roupa, ficando com uma boxer vermelha. Olhei as coxas, as costas definidas, as pernas com pelos não exagerados, a bunda. Ele se virou devagar, ao som de uma música com sons de natureza.
Olhei seu pau marcado, para o lado direito, duro, lindo. Que vontade de pular toda a parte tantrica e chupar. Chupar muito. Chupar sem parar.
Ele se sentou na cama de pernas cruzadas e pediu para que eu fizesse o mesmo, de frente para ele.
Respira comigo de olhos fechados - e foi me guiando
Com a combinação da respiração, música, cheiro dele, voz grossa com toques afeminados e acolhedores, fui acalmando. Incrivelmente meu coração aceleradíssimo, não sei quando, ficou calmo e sereno. Uma sensação de paz me atingiu. Não tinha angústia, não tinha nada de ruim. Era o momento presente. Fiquei centrado.
Começamos depois um jogo de sedução. Foi natural abrir os olhos e trocar olhares entre as almas. Aquele verde... ah, que saudade desse dia.
Ele puxava o ar e soprava na minha boca. Eu puxava o ar soprado e precisava focar em leva-lo até a minha virilha. E soprava na boca dele. A cada soprada, ele se aproximava do meu corpo. Uma de suas mãos foi ao meu peito e a outra levou minha mão ao peito dele. Depois, a mão dele encostou no meu peito e foi descendo pelo abdomen até parar no meu ventre. Eu naturalmente o repeti e fiz igual. Aquela urgência de pegar naquele pau já tinha passado. Eu queria explorar o corpo dele aos poucos, enquanto ele descobria o meu.
Aos poucos começamos a respirar naturalmente, ainda mantendo o contato visual. Ele passeou as pontas dos dedos no meu peitoral e foi me abraçando. Pediu para que eu sentasse mais perto, entre as pernas agora abertas dele e agarrando a cintura dele com as minhas pernas. Obedeci. Ele pediu mais perto. Encostei. Nossas cuecas se tocavam com intensidade. Senti aquele pedaço dele encostado no meu. Não sabia quem estava mais duro. Nunca estive tão duro.
Nossas mãos passeavam pelas costas um do outro. Ele se aproximou e voltou inspirar e soprar na minha boca aberta. Eu sentia aquele hálito de menta, igual ao meu. A cada respiração nossos rostos se aproximavam. Meus olhos já estavam fechados. Voltamos a respirar normalmente quando nossas bocas abertas se encostaram. Os lábios estavam simetricamente encostados. Apesar da vontade de avançar, deixei ele guiar.
Fechamos a boca juntos. Virou um selinho. Outro selinho agora mais forte, mais demorado. Ele ergueu meu queixo e começou a beijar - "na trave", caminhando na bochecha, para a orelha. Chupou meu pescoço com uma intensidade um pouco mais forte. Nos pontos ideais. Desde a adolescência ninguém nunca acertara pontos tão intensos quanto aqueles. Repetiu do outro lado. Enquanto isso comecei a beijar seu rosto, seu pescoço.
A barba rala dele passeava de forma áspera na minha pele. Em uma vida heterossexual nunca havia experimentado uma sensação tão deliciosa. Tão "gay", sorri ao pensar.
Voltamos os rostos no centro, abrindo os olhos e dando um selinho novamente. Outro. Outro mais forte. Mordida de lábios. Sua boca abriu e eu sabia o que estava vindo. Nossas línguas dançaram devagar, sentindo cada parte uma da outra.
Comentem e votem para a parte 3.