Luanaa: Encontro com casal de amigo em porto alegre

Da série Nova fase
Um conto erótico de Luanaa
Categoria: Grupal
Contém 3319 palavras
Data: 09/04/2025 16:50:03

Oiêêê, meus amores!!!

Como vocês estão, hein?

Hoje tô super empolgada pra contar tuudo sobre a nossa viagem pra Porto Alegre — sério, foi incrível!!

Como sempre, peço que tenham paciência comigo, viu?

Vamo nessaaa!!

✈️✨❤️

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Nosso email: rogerleonino@hotmail.com

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Bom, deixa eu contar pra vocês do jeitinho que eu senti.

A gente tava naquele restaurante chique, sabe? Luz baixa, vinho caro, e aquela tensão no ar que só quem já viveu esse tipo de coisa entende. Quando eu e Jonas entramos e demos de cara com aquele casal… me deu um negócio por dentro. Meu coração até acelerou, mas não era só nervoso, era desejo mesmo. Eles eram o casal de gaúchos da mansão — sim, aqueles. Laura e Henrique.

Lindos como sempre. Elegantes. Olhar de quem já sabe o que quer e como provocar. E olha… a Laura não perdeu tempo, sentou do meu lado e logo começou a brincar com meus dedos por debaixo da mesa. Aquele toque leve, sabe? Que arrepia do pé até a nuca. Eu já tava derretendo ali mesmo.

Conversamos sobre tudo… e sobre aquela noite também. Eles até falaram de um novo evento secreto, e contaram que alguém de Florianópolis — alguém que conhecia nossa história — tinha nos indicado praquele mundo maluco e delicioso. Fiquei com aquilo na cabeça, mas confesso que, com a mão da Laura subindo pela minha coxa, ficou difícil pensar em qualquer outra coisa.

Foi aí que ela olhou pra mim com aquele sorriso safado e soltou:

— Que tal terminar a noite lá no nosso apê?

A mulher nem disfarçou. Eu olhei pro Jonas e soltei só um “e aí, amor?”, com aquele sorrisinho que só ele conhece. Henrique entrou na conversa e completou com aquele sotaque arrastado:

— Vamos, tchê. Vai ser tri.

E a gente foi.

Pra facilitar, Laura sugeriu que eu fosse com Henrique no carro dele e ela iria com o Jonas. Eu ri, dei um beijinho em Jonas e entrei no carro com o Henrique. A vibe já tava ali, pulsando no ar. Ele dirigia tranquilo, mas com aquele olhar quente de canto de olho, enquanto minha mão descansava na coxa dele, bem ali, pertinho da virilha, pertinho daquele volume gostoso que parecia estar ganhando vida.

Quando chegamos no prédio, Laura e Jonas já estavam rindo na portaria, parecendo dois adolescentes prontos pra aprontar. Subimos de elevador com aquela tensão deliciosa. Cada andar era uma batida a mais no peito.

Entramos no apê, moderno, bem decorado, com luz baixa e um cheiro de incenso suave. Laura já abriu mais uma garrafa de vinho caro, daqueles que a gente nem pergunta o preço. Sentamos na sala, os quatro, bebendo e trocando olhares que diziam tudo.

Henrique, do nada, se levantou, me estendeu a mão e falou:

— Quer conhecer o apê, Luana?

Eu levantei devagar, sentindo o calor subir pelas bochechas. Olhei pra Jonas, que assentiu com um sorriso calmo.

Henrique me levou até o quarto do casal. O quarto era aconchegante, com uma cama enorme, espelhos nas laterais e uma luz amarelada que deixava tudo com cara de cena de filme. Quando a porta fechou, ele ficou me olhando em silêncio, até chegar mais perto, devagar.

A ponta dos dedos dele encostou na minha cintura, subiu pelas costas, bem suave. Eu gelei por dentro… daquele jeito bom. Ele se aproximou, roçou os lábios no meu pescoço e sussurrou:

— Tu é ainda mais linda do que eu lembrava…

Ele se aproximou mais e roçou os lábios nos meus. Não foi um beijo cheio de língua, não… foi daqueles que mal encosta, mas acende.

Eu senti minha respiração travar, e fechei os olhos por um segundo.

Nesse momento, foi como se meu corpo me traísse — ou me libertasse, sei lá. Porque vieram os flashs da mansão… aquela primeira vez. Eu, ajoelhada. Diego em pé na minha frente. Aquele gosto estranho e novo na boca. O peso do olhar do Jonas do outro lado do espelho, me assistindo. E eu lá, com sua rola na boca, gemendo baixinho e me sentindo suja… e viva.

Voltei pro presente com a mão do Henrique subindo devagar pela minha coxa, já por dentro do vestido. Eu tremi de leve, mordi o lábio, mas não recuei. Pelo contrário.

— Tá tudo bem? — ele perguntou, baixinho, encostando a testa na minha.

Assenti com um sorrisinho tímido.

— É que… faz tempo que eu não fico assim… com outro… sozinha.

Ele sorriu de canto, aquele sotaque carregado deixando tudo mais quente:

— A gente não precisa correr. Mas se tu quiser… eu sei exatamente o que fazer contigo, guria.

Minhas pernas fraquejaram um pouco.

Henrique me virou de frente pro espelho lateral, ficou atrás de mim e começou a abrir meu vestido devagar, deslizando o zíper até a metade das costas. A mão dele foi fria de leve, mas o calor que subiu por mim foi de outro mundo. O vestido caiu, e eu tava só de calcinha e sutiã, me encarando no espelho, vendo ele ali atrás de mim, a boca colada na minha nuca.

— Te olha, Luana… olha como tu tá linda assim, toda arrepiada por minha causa.

Eu olhei. E o que vi… foi outra mulher.

Não era só a esposa do Jonas. Era eu. Com vontade. Com tesão.

Ele desceu os beijos pelas minhas costas, foi até a alça do sutiã e puxou com os dentes. Meu corpo respondeu com um suspiro longo, e eu já tava encostando a bunda nele sem nem perceber.

Henrique me virou, me olhou nos olhos e perguntou:

— Posso te beijar de verdade agora?

Não respondi com palavras. Só me joguei. A boca dele colou na minha com fome, mas sem pressa. Um beijo cheio de pegada, mão dele firme na minha nuca, a outra agarrando meu quadril, me grudando nele. Eu senti o volume entre as pernas dele pressionando minha barriga, e aquilo me fez gemer baixinho contra a boca dele.

Me ajoelhei.

De novo aquele momento. Igual ao da mansão.

Só que agora, sem espelho dividindo.

Eu olhei pra cima, vi o olhar dele me queimando, e abri o zíper da calça com as mãos tremendo — de nervoso e tesão. Quando tirei pra fora, encostei a ponta da língua devagar, sentindo aquele calor, aquele cheiro, aquele gosto que eu já conhecia… mas que era tão diferente do Jonas. Meu coração batia descompassado. Então coloquei sua rola na boca.

Henrique gemeu e encostou a mão na minha cabeça, mas não forçou. Eu fui no meu ritmo. Primeiro só a língua, circulando, provocando. Depois fui fundo, molhada, quente, sem tirar os olhos dele.

E o que mais me pegava… era saber que o Jonas tava ali na sala, com a Laura. Talvez me imaginando. Talvez ouvindo meus gemidos abafados.

Ou quem sabe… se deixando levar também.

Henrique segurou meu rosto, me ajudou a levantar, e colou o corpo no meu de novo.

— Agora é minha vez de te deixar louca, guria.

Me jogou na cama com carinho, mas com firmeza. Me abriu com as mãos, me olhou ali, molhada, ofegante, e murmurou:

— Nunca vou esquecer teu gosto.

Quando senti a língua do Henrique me devorando, eu perdi o fôlego. Era como se meu corpo tivesse se abrindo por completo, implorando por mais, por tudo. A boca dele fazia mágica. Ele sabia exatamente onde lamber, onde sugar, como me deixar tremendo, com os olhos virando sozinhos. Eu gemia baixinho, meio envergonhada, mas ao mesmo tempo querendo mais, querendo que ele me visse ali, completamente entregue.

— Me vira — sussurrei, entre os gemidos. — Me coloca de quatro.

Ele não pensou duas vezes. Me puxou com cuidado, me posicionou com o rosto contra o travesseiro e as pernas abertas. Me senti toda empinada, exposta, molhada, com o coração martelando no peito.

Henrique passou a mão nas minhas costas, desceu até meu quadril e me segurou com firmeza. Ele encostou a rola e encaixou… e entrou devagar, mas firme. Um gemido rouco escapou da minha garganta. A sensação dele me preenchendo assim, por trás, me fazendo arquear o corpo… foi absurda.

Eu tava ali, me derretendo, quando ouvi a porta do quarto abrir. Virei o rosto devagar, meio envergonhada, e vi Jonas e Laura entrando. Meu coração deu um pulinho. Me vi naquela posição, toda entregue pro Henrique, e por um segundo, senti aquela pontadinha de culpa… ou seria ciúmes? Não sei. O olhar do Jonas veio direto em mim. Ele me viu naquela pose, sentindo outro homem dentro de mim. E por um instante, os olhos dele ficaram intenso.

Mas Laura não deixou o clima pesar.

Ela passou a mão devagar no peito do Jonas, desceu até a cintura e então alcançou o que queria — a rola dele já dura, só de ver a cena. Ela segurou com firmeza, deslizando os dedos, e murmurou com um sorriso no canto da boca:

— Vem, amor… vamos fazer isso juntos. Os quatro. Na mesma cama.

Jonas olhou de novo pra mim, e dessa vez o olhar dele foi diferente. Era tesão, sim. Mas também amor. Um tipo de permissão mútua.

E isso me fez gozar mais ainda.

Henrique aumentou o ritmo, gemendo baixinho atrás de mim, segurando minha cintura com força, me metendo com vontade. E eu ali, empinada, suada, gemendo sem vergonha. Jonas se aproximou da cama, já nu, e Laura se ajoelhou atrás dele, chupando ele com fome, como se estivesse se preparando pra se juntar à dança.

Henrique continuava me metendo com força, cada estocada me fazia soltar um gemido mais alto, mais rouco, mais desesperado. Eu já tava no limite, de quatro, as mãos afundadas no colchão, os cabelos bagunçados caindo no rosto e o corpo tremendo inteiro de prazer.

Jonas chegou perto e passou a mão carinhosa nas minhas costas, me fazendo arrepiar inteira.

— Amor… — murmurei, quase sem voz. — Me beija.

Ele se ajoelhou na cama, bem na minha frente, e me puxou pela nuca. O beijo foi quente, intenso, com gosto de saudade e desejo. Nossos lábios se encontraram no meio da bagunça, e ali, mesmo com outro me fodendo por trás, eu senti aquela conexão com o Jonas me atravessar inteira. Era como se ele dissesse “tô aqui com você, até nisso”.

Laura veio logo atrás, com os olhos brilhando. Beijou o ombro do Jonas, depois desceu a língua pelo pescoço dele, até chegar ao peito. E sem cerimônia, montou nele. Se encaixou com um gemido e começou a cavalgar devagar, toda molhada, toda no controle.

Eu olhava aquela cena, com o corpo já em chamas, e pensei: “é isso… a gente é isso agora. E tá tudo certo.”

Henrique saiu de dentro de mim por um instante e me virou de lado. Ele ficou atrás, encaixando de novo, me segurando pela perna enquanto metia de ladinho, mais profundo, mais intenso. Minha boca se abriu num gemido longo, e eu me contorci inteira de prazer. Jonas e Laura se mexiam do lado, gemidos se misturando aos meus.

A cama balançava, os corpos se tocavam, o suor escorria. Laura olhou pra mim, os cabelos grudados no rosto, e disse entre dentes:

— Você é deliciosa, Luana… dá vontade de provar também.

E antes que eu respondesse, ela se debruçou sobre mim e me beijou. Um beijo molhado, quente, carregado de tesão. A língua dela dançando com a minha, enquanto os dois homens continuavam nos possuindo.

Henrique não parava. O jeito como ele segurava meu quadril, como entrava com força e depois diminuía só pra me provocar… me deixava fora de mim. E ver o Jonas com aquela mulher em cima dele, tão entregue, me deixava ainda mais acesa.

A noite foi longa. A gente mudou de posições mil vezes, trocamos beijos, carinhos, olhares. Teve hora que eu tava sentada no colo do Jonas, enquanto a Laura chupava meus seios. Teve outra que eu e ela estávamos juntas, lado a lado, deitadas, sendo comidas ao mesmo tempo, mãos dadas no meio do prazer.

Quando a última onda de prazer passou e nossos corpos finalmente desabaram exaustos no colchão, todos suados, respiração pesada, a Laura riu baixinho e disse:

— Acho que hoje batemos o recorde da mansão.

E eu sorri, encostando minha cabeça no peito do Jonas.

—Hoje a gente se superou.

Henrique levantou a taça vazia de vinho e soltou:

— A essa noite… e às próximas.

A gente ainda tava largado na cama, os corpos grudados, a pele quente, e aquele silêncio bom de depois de uma trepada memorável. Laura tava deitada entre eu e Jonas, com o rosto virado pro Henrique, toda relaxada, brincando com a taça de vinho, os dedos rodando devagar a borda do copo.

Ela soltou um suspiro e falou daquele jeitinho dela… manso, com malícia pingando em cada palavra:

— Tu sabe o que me deixou louca da última vez?

Todo mundo olhou pra ela, curioso. Henrique ergueu a sobrancelha, e eu senti Jonas dar aquela travadinha do meu lado. Ela virou o rosto pra mim, com um sorriso safado, e disse, sem nem piscar:

— Foi ver o Henrique comendo teu cuzinho, Luana… Aquilo me arrepiou de um jeito…

Minha barriga gelou. Eu fiquei vermelhinha na hora, nem sabia onde enfiar a cara. Sorri meio sem graça, escondendo o rosto no travesseiro.

— Laura… — ri, abafada, com vergonha gostosa.

Jonas deu aquela tossidinha desconfortável, meio sem saber se ria ou se se encolhia. Laura não perdeu tempo, virou pra ele e soltou:

— Ah, amor… fica assim não. Foi emocionante mesmo. Ver Luana tão entregue… me deu vontade de vê aquela cena novamente, e aí Luana deixa Henrique comer teu cuzinho novamente.

Eu olhei pra Jonas, e ele me olhou de volta com um sorrisinho torto, tipo “ai, meu Deus, lá vem”. E aí, do nada, sem pensar muito, saiu da minha boca:

— Tá… mas só se o Jonas comer o teu.

Silêncio.

Henrique largou a taça na mesinha de canto e olhou sério pro Jonas. Aqueles segundos pareceram uma eternidade. Laura mordeu o lábio e respondeu, sem perder o ar provocante:

— Acho mais que justo.

Jonas ficou me encarando, meio surpreso, meio curioso, e eu senti que ele tava tentando entender se era brincadeira ou provocação real. Mas eu já tinha falado, né? Então respirei fundo, segurei a mão dele e falei com aquele olhar:

— A gente já dividiu tudo essa noite… por que não experimentar mais um pouco?

Henrique soltou um “então tá” arrastado, aquele sotaque mais carregado que nunca, e passou a mão na minha cintura, dando aquele apertão que eu já conhecia — como quem diz “te prepara, guria”.

Laura riu, virou de lado e deu um tapinha na coxa do Jonas.

— E tu, amor… vem ver como é do outro lado agora, vem provar meu cuzinho.

Laura, sem perder tempo, se deitou de bruços na cama, empinando devagar, o quadril arrebitado daquele jeito que só atiça ainda mais. Ela virou o rosto pra Jonas e disse baixinho:

— Me mostra do que tu é capaz…

Ele foi pra trás dela, deslizando a mão pelas costas dela, devagar, explorando cada curva. Vi quando ele beijou a lombar dela, e Laura soltou um gemido leve, o corpo todo arrepiando.

Enquanto isso, Henrique me puxou pra ele, deitando comigo de ladinho, o peito dele colado nas minhas costas. A mão dele desceu pela minha barriga, e os dedos começaram a brincar entre minhas pernas, lá na minha buceta, com aquela calma provocante que só ele tinha.

— Tua pele ainda tá quente, guria… parece que tu tá em brasa — ele sussurrou, com a boca colada no meu ouvido.

Minha respiração já tava curta, meu corpo todo em alerta. Os dedos dele molhados escorregando entre meus lábios me deixavam tremendo.

— A gente vai repetir aquela cena… lembra?

Assenti com um gemido, enquanto ele me virava de novo de bruços. Minhas mãos apertaram o lençol, e eu senti ele se posicionar atrás de mim. Primeiro foi só o toque do membro dele roçando meu cuzinho, me deixando ofegante. Depois, aquela pressão leve… lenta… até ele entrar de novo, bem fundo.

Me posicionei e empinei bem o bumbum para que ele tivesse uma visão perfeita do meu furinho, agora preenchido com sua rola.

— Isso… assim — gemi, o rosto virado pro lado, observando o Jonas.

Henrique começou a me meter mais fundo, segurando meu quadril com firmeza. Cada estocada fazia meu corpo reagir, minhas pernas tremiam, e os gemidos saíam sem filtro nenhum. Eu já não tava mais tímida. Eu era só desejo. Pura entrega.

Senti ele deslizar a mão pelas minhas costas, segurar meus cabelos e puxar levemente, me fazendo arquear ainda mais. Ele entrou fundo, bem fundo, e eu gemi alto, sem vergonha.

Do lado, a Laura gemia o nome do Jonas, pedindo mais, chamando ele de gostoso, se entregando toda. E ele tava ali… firme, intenso, com aquele olhar selvagem que eu tanto amava.

A sincronia era perfeita. Quatro corpos, um só ritmo. Um só objetivo: prazer.

Henrique se abaixou sobre mim, beijando minha nuca enquanto me preenchia por trás.

— Tu é perfeita assim… toda minha.

Jonas olhou pra mim por cima do ombro da Laura. Nossos olhares se cruzaram. E mesmo naquele caos de gemidos, respirações pesadas e suor, eu vi nos olhos dele: amor. Cumplicidade. Excitação.

Eu sorri.

E gozei.

Forte. Inteira. Arqueando o corpo, tremendo dos pés à cabeça, com o Henrique gemendo junto atrás de mim, me acompanhando. Laura logo depois, gritando o nome do Jonas, enterrando o rosto no travesseiro. E o Jonas… ah, o Jonas… explodindo dentro dela, com os olhos cravados nos meus.

A cama desabou com a gente.

E tudo virou silêncio.

Um silêncio bom. Cheio. Satisfeito.

A gente ficou ali, largados na cama, os quatro misturados no lençol amarrotado, pele colada, respiração ainda um pouco pesada. Tava quente. O ar-condicionado até tentava dar conta, mas o calor vinha de dentro, sabe?

Henrique ainda tava deitado de lado, com a mão no meu quadril, fazendo carinho suave, como quem não queria me soltar. Eu sentia os dedos dele percorrendo devagar minha cintura, descendo até a curva da coxa… e aquilo me dava vontade de ficar ali pra sempre.

Jonas tava deitado do meu outro lado, com a cabeça encostada na minha e a mão entrelaçada na minha. Ele tava quieto, mas com um sorrisinho bobo no canto da boca. Era aquele sorriso que ele dava quando tava satisfeito… e, ao mesmo tempo, processando tudo.

Laura tava deitada com o peito nu apoiado no peito do Jonas, a perna jogada por cima dele, brincando com os fios de cabelo dele.

— Bom… — ela suspirou, quebrando o silêncio. — Isso definitivamente superou a última vez.

Henrique riu baixo.

— Eu diria que empatou com a cena do espelho… mas hoje teve um tempero diferente.

Eu ri baixinho, escondendo o rosto no travesseiro. Me sentia solta, leve… e viva. Era como se eu tivesse redescoberto um pedaço de mim que tava guardado num canto.

Jonas olhou pra mim e perguntou baixinho:

— Tá bem?

Assenti e sorri.

— Melhor impossível.

A gente ficou mais um tempinho em silêncio, só aproveitando aquela vibe boa. Foi quando Laura, ainda deitada, se esticou e pegou o celular da mesinha.

— A gente precisa manter contato. Chega dessa coisa de “o casal misterioso da mansão”. Tá na hora de parar com o suspense.

Ela virou o celular pra mim:

— Me passa teu número, Luana.

Peguei o aparelho e digitei, com os dedos ainda meio trêmulos. Depois estendi a mão pro Henrique, que fez o mesmo com o Jonas. Agora os quatro tinham os contatos salvos.

— Agora sim… — Laura disse, sorrindo. — Se rolar aquele novo evento que a gente comentou… e vocês forem convidados de novo, a gente vai saber antes. E se não forem, bom… a gente inventa um só nosso.

Henrique completou, com aquele sotaque que já me dava arrepio:

— E da próxima vez… quem sabe em Floripa? Ou a gente volta pro Sul, faz um fim de semana só nosso, numa cabana, vinho, lareira…

Olhei pro Jonas. Ele sorriu. Eu sorri de volta.

— Combinado.

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Comentários

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Simplesmente uma delícia . . . Nada como a sadia cumplicidade entre pessoas descoladas ! Nota dez e três merecidas estrelas.

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Foto de perfil de Majases ♠️♥️♠️

Deliciaaa sentir o swing raiz exalando em nossos poros.Ceder a invasão no cuzinho pelo experiente PA.

Adoramos

Adoramos

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Delícia Luana.. realmente vocês assumiram o mundo liberal e estão bem conectados. Sinceramente, a única coisa que pode desestabilizar é a paixão da Luíza por Jonas. e ela cismar, vai tentar acabar com a relação de vocês. Mulher apaixonada não vê limites.

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