Educação Sexual - Dia 10: Aparência de Um Cavalheiro

Um conto erótico de Zur
Categoria: Crossdresser
Contém 2350 palavras
Data: 10/04/2025 00:31:38

Quarta-feira / Décimo Dia

Minhas mãos desesperadas friccionam as paredes da gaiola de castidade, tentando encontrar qualquer tipo de alívio, mas é inútil. Meu corpo está em chamas, minha mente gritando por alguma sensação que pudesse aliviar essa frustração crescente.

"Eu não consigo..." murmuro, minha voz quebrada pelo desespero. "Eu não consigo... Eu não consigo sentir nada!!!"

A frustração toma conta de mim como uma onda, até que começo a acordar lentamente. Minha mente ainda está confusa. A sensação habitual da minha ereção matinal, suprimida pela gaiola, está lá, mas algo está diferente desta vez. É mais forte, mais insistente. Ainda estou sonhando?

Abro os olhos com dificuldade e vejo algo que me surpreende, uma visão de uma traseira muito familiar, perigosamente próxima do meu rosto. "Hum???" murmuro, ainda tentando entender o que está acontecendo.

Então, ouço a voz doce de Lívia. "Mmm... Bom dia, meu amor..." Sua risadinha suave preenche o quarto, mas logo é abafada por um som molhado e ritmado de sucção.

Meu corpo fica imóvel quando percebo o que está acontecendo. Lívia me segura delicadamente pelas bolas, enquanto sua boca ágil explora toda a extensão da gaiola de castidade. Posso sentir a sua língua nos poucos espaços de abertura presentes na gaiola, sem maiores sensações envolvidas do que angústia e tentação.

Solto um resmungo de dor, minha respiração entrecortada enquanto minhas bolas inchadas e a pressão constante do meu membro na gaiola se fazem presentes.

Lívia dá uma risadinha suave. "Já está sentindo as blue balls, amor?" pergunta com um tom zombeteiro.

Resmungo novamente, sem responder, ainda dominado pelo incômodo e pelo desejo.

"Que fofo..." ela diz, sua voz um misto de carinho e provocação. "Aproveite seu boquetinho, amor." Ouço sua risadinha antes que ela vá mais fundo com a boca, deslizando-a até tocar a base do meu pênis.

Quando finalmente recua, ela começa a lamber e chupar cada uma das minhas bolas, sua boca cuidadosa fazendo tudo com carinho.

Mesmo cuidadosa, a sensação é intensa, tanto para dor quanto para o desejo. Me fazendo murmurar entre os dentes, "Ahh... dói..."

"Eu sei," ela responde com um tom doce, mas cheio de malícia. "E sei que você ama isso de qualquer maneira." Sua risadinha cruel, faz meu corpo inteiro reagir, a frustração e a luxúria tomando conta de mim.

Ela continua, "Já que você está aí... Que tal me dar um pequeno agrado também?" Antes que possa responder, suas nádegas se aproximam, posicionando sua intimidade na minha boca.

Tento ignorar a dor latejante e concentro-me em agradá-la. Minha língua encontra sua bucetinha quente, e começo a chupá-la, explorando cada parte com dedicação. Fazendo seus gemidos de prazer logo preencherem o quarto.

No final, só um de nós teve um orgasmo. Não é difícil saber quem.

Lívia ainda suspira fundo, os resquícios de seu orgasmo evidentes em seu rosto. "Ah... surpresa..." ela murmura, ainda se recuperando.

"Ai... bom dia, amor..." Murmuro, frustrado e cheio de dor.

Ela ri suavemente, seus olhos brilhando de diversão. "Ah, que delícia, amor... Mas já é hora de levantar. Vamos, já estamos atrasados. Seu amiguinho já acordou."

Lívia desliza a mão até minha gaiola mais uma vez, segurando meu membro pulsante para dar uma balançadinha provocativa.

"Quer dizer... mais ou menos." Sua risadinha brincalhona ressoa no quarto, doce, mas cheia de crueldade.

"Ha. Ha. Muito engraçado," resmungo com sarcasmo, mas incapaz de conter um pequeno sorriso diante de sua malícia.

Lívia ri novamente, claramente se divertindo com minha situação. Ela se levanta, ainda com um sorriso satisfeito no rosto, e me dá um beijo suave nos lábios antes de ir até o guarda-roupa para se trocar.

Eu fico ali por um momento, suspirando e tentando me recompor. Por fim, também me levanto, enfrentando o incomodo constante, para me preparar para o dia.

Chego na sala um pouco atrasado por causa da surpresa dessa manhã. Não foi um grande atraso, mas suficiente para o quadro já estar cheio e eu não ter idéia sobre o que está acontecendo.

Minha mente, traiçoeira, decide vagar. Sem aviso, surge a imagem da Srta. Marília, vestida com um vestidinho preto e meias que sobem até as coxas. Ela se exibe de costas para mim, sua mão deslizando desde o tornozelo até o topo da meia, um gesto provocante que parece durar uma eternidade.

Mas ela não para por aí. Seu dedo médio desvia-se de seu caminho e desliza levemente por toda a parte íntima de sua pequena calcinha.

"Ai..." Deixo escapar um gemido baixo. É claro que fantasiar sobre a Srta. Marília me provocando também não vai me ajudar a entender.

A aula termina, e eu saio da sala sem saber sequer qual era o tema do dia. E vou para a aula de Educação Sexual.

Entro na sala e vejo Lívia e nossos colegas conversando sobre algumas bobagens. Tento me juntar à conversa, mas antes que consiga dizer algo relevante, a porta se abre, e a Srta. Marília entra carregando algumas latas pesadas.

"Bom dia, turma!" ela diz com entusiasmo, atraindo nossa atenção imediatamente.

Caio se levanta para ajudar e pega as latas para levá-las até a mesa da professora. Assim que ele passa por Gabi, ela olha para o conteúdo das latas e pergunta com curiosidade "Bom dia, Srta. Marília. Por que você trouxe cera?"

A Srta. Marília sorri, ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha. "Oi, querida. Hoje vocês vão depilar o corpo dos meninos."

"O QUÊ???" nós três respondemos quase em uníssono, nossas vozes ecoando pela sala.

O choque é evidente não só em nós, até as meninas trocam olhares confusos. Enquanto a Srta. Marília monta o equipamento para esquentar a cera, Isa decide quebrar o silêncio.

"Srta. Marília..." Ela hesita, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado. "Mmm... Esta é a semana focada no prazer masculino, não é? O que depilar tem a ver com isso?"

Srta. Marília responde com muita calma. "Bem, algumas coisas, querida. Você se lembra da nossa aula sobre roupas femininas na semana passada?"

Isa acena com a cabeça, ainda parecendo incerta.

"Então, é algo desse tipo. Assim como vocês se sentiram mais sensuais com roupas mais ousadas, tirar os pelos pode fazer alguns rapazes se sentirem assim também."

"Sério? Nunca ouvi nada sobre isso..." Isa diz com uma expressão confusa.

Gabi sorri para Caio e comenta, "Bem, eu estava um pouco reticente no começo daquela aula, mas no final acabei gostando bastante. Talvez você goste também, amor..."

Caio, cruzando os braços, retruca com ceticismo: "Hmm... Não parece provável..."

"Claro que você vai, querido." Srta. Marília ri suavemente se virando para ele. "Meninas, essa aula não é nenhuma novidade para vocês. É a mesma depilação que vocês costumam fazer. Só há alguns cuidados que vocês terão que ter com a região do rosto e da púbis."

Sinto a necessidade de intervir. Minha voz sai hesitante, "Espera! Não... Hmm..."

A Srta. Marília arqueia uma sobrancelha e pergunta com um sorriso amigável, "Algum problema, Sr. Samuel?"

"Bom... Parece dolorido..." admito, assustado.

Ela solta uma risada, "Não seja frouxo, Sr. Samuel. Nós, mulheres, fazemos essa depilação pelo menos uma vez por mês."

Ainda tentando encontrar uma saída, murmuro, "Mas por que usar cera? Eu tenho uma lâmina em casa..."

A Srta. Marília balança a cabeça, divertida. "Pelo mesmo motivo que nós mulheres não usamos, Sr. Samuel. A duração da depilação com lâmina é muito curta. No dia seguinte, você já consegue ver os pelos crescendo, porque a lâmina apenas corta os pelos, em vez de removê-los pela raiz."

Lívia olha para mim com um brilho nos olhos, "Não parece uma má ideia, amor. Você fica tão mais bonito quando tira os pelos do rosto. Sem os pelos do corpo, vai ficar ainda melhor. E, convenhamos, você já nem tem tantos pelos assim."

Olho para ela um pouco desconfortável. Depilar parece assustador mas talvez uma vez na vida não seja tão ruim...

"Podem tirar as roupas, meninos. A cera está quase derretida." Srta. Marília pede com um sorriso, mexendo com uma pazinha em uma das latas.

Ainda um pouco assustados, começamos a nos despir.

Lívia, animada, pega os materiais com Srta. Marília e vira-se para mim com um sorriso encorajador. "Ok, eu vou começar. Tudo bem, amor?"

Tento disfarçar meu nervosismo e respondo, hesitante: "Ok... Mas vai com calma, tá?"

Ela pega a espátula e aplica a cera quente na minha coxa. A sensação pegajosa é desconfortável e me dá uma ideia da dor que está por vir.

Lívia posiciona o papel sobre a cera e olha para mim com um sorriso brincalhão. "Eu vou tirar no três, ok?"

"Ok..." digo, engolindo em seco, meu coração acelerando.

Ela começa a contar: "" E, de repente, ela puxa o papel antes de terminar a contagem. Um grito involuntário escapa da minha boca, ecoando pela sala.

"Três," ela completa com uma risadinha, segurando o papel com uma porção de pelos arrancados.

"Ai! Você tirou antes!" reclamo, olhando para ela indignado.

"Desculpa, amor..." ela responde com um sorriso nada arrependido. "Mas dói menos quando você é pego de surpresa."

Antes que eu possa protestar, ela volta com o mesmo papel para a minha pele, pressionando e puxando repetidas vezes em movimentos rápidos. Cada puxada é acompanhada por um grito meu, enquanto a dor se espalha como fogo.

"Que escândalo!" ela comenta entre risadas, "Não é tão ruim assim..."

Eu não consigo nem responder, focado em tentar suportar a dor. Para uma aula de "prazer masculino", isso está se revelando incrivelmente doloroso.

Aos poucos, Lívia vai removendo todos os pelos das minhas coxas, e depois passa para as outras áreas do meu corpo, sempre com a mesma abordagem: cera, papel, puxada e risadas da parte dela.

Srta. Marília ergue a voz, animada. "Pés também, meninas. Todo o pelo abaixo das orelhas!"

Lívia, meticulosa, segue as instruções sem hesitar. Tirando inclusive os pelos acima dos meus dedos dos pés.

"Agora, amor, abre um pouco as pernas para mim," Lívia pede com um tom calmo. Nem mesmo meu ânus escapou da depilação.

Ao terminar a área da púbis, olho para baixo e fico atordoado com a visão. Meu corpo, já não tão másculo, parece muito mais feminino agora.

Quando todas terminam o trabalho, a Srta. Marília avalia os resultados com um sorriso satisfeito. "Ótimo, meninas. Vocês fizeram um ótimo trabalho. Os rapazes estão lindos!"

Ela gesticula para baixo das mesas. "Debaixo das mesas, vocês podem encontrar uma loção corporal. Apliquem nos rapazes para aliviar um pouco a dor."

Lívia encontra a loção e abre o frasco, liberando um perfume floral que enche o ar.

Ela começa a passar o produto, Apesar dele fazer eu me sentir ainda mais feminino, eu fico feliz que ela passe. Ele alivia um pouco a dor da minha pele irritada e a deixa macia e refrescante.

Quando todas terminam, a Srta. Marília encerra a aula. "Isso é tudo por hoje, turma. Até a próxima!"

Lívia se vira para mim com um sorriso curioso. "E aí, amor? Está se sentindo mais sensual?"

Balanço a cabeça, ainda atordoado. "Na verdade, não..."

"É um processo, Sr. Samuel. Logo você vai se sentir." Srta. Marília me responde, antes de sair.

Depois que ela sai, me aproximo de um dos espelhos na sala e encaro meu reflexo. Meu corpo está liso e macio, diferente do que estou acostumado. A remoção dos poucos pelos que eu tinha não apenas mudou minha aparência, mas acentuou a suavidade do meu corpo. Meu tronco, meus braços, minhas pernas... tudo parece mais delicado, mais feminino.

Lívia me observa pelo reflexo do espelho e sorri. "Ficou mais bonitinho, amor," ela diz com um tom carinhoso.

Eu viro o rosto para ela, ainda meio incerto. "Você acha?"

"Sim, muito melhor!" responde ela, convicta.

"Hmm... ok... obrigado, amor..." murmuro, ainda tentando aceitar o elogio.

"De nada." Ela ri baixinho e e me dá um beijo rápido "Agora eu preciso ir."

Assim que ela sai, começo a me vestir, ainda me ajustando à nova sensação do corpo depilado. Pego minhas coisas e e sigo meu caminho para casa.

Em casa, a sensação de impotência e frustração ainda paira sobre mim, como um peso que não consigo afastar. Agora, somada à estranheza do meu corpo depilado.

Bem… pelo menos essa parte até que é agradável.

Depois de tanta sofrência durante a aula, passar a mão na minha pele lisa parece até interessante.

Sem muito mais o que fazer, decido preparar algo para quando Lívia chegar.

Quando ela entra, seu sorriso ilumina o ambiente. Jantamos juntos e, mais tarde, nos enrolamos na cama, assistindo a algo bobo na TV. Até que Lívia teve uma ideia melhor para passar o tempo.

"Ouvi dizer que tem uma coisinha safada que gosta de ser provocada..." diz ela, com um brilho sapeca nos olhos.

Olho para ela, já sabendo o que está por vir. Antes que eu possa reagir, suas mãos deslizam pela minha cueca, acariciando minhas bolas através do tecido. O toque dela é lento, calculado, e meus suspiros denunciam o misto de frustração e prazer que sinto.

Lívia abaixa minha cueca e continua, agora com seus dedos tocando diretamente minha pele lisa. "Você está tão macio…" comenta com uma risadinha, seus dedos explorando cada detalhe dessa nova versão do meu corpo.

Ela abusa da novidade que é meu corpo depilado, seus toques suaves me provocando ao máximo. E claro intensificam aquela pressão constante nas minhas bolas. Tento aguentar tudo em silêncio, gemendo baixinho enquanto ela se diverte com minha reação.

Eventualmente, Lívia se cansa e se aninha em meus braços. Sinto o peso dela sobre mim, seu cabelo perfumado e recém-lavado contra meu peito. Começo a fazer um cafuné em sua cabeça até que ela adormece, seus suspiros suaves me trazendo uma certa paz.

Com cuidado para não acordá-la, me levanto e vou até o banheiro. Aplico um pouco da pomada que ela comprou e respiro aliviado. Ah... muito melhor...

Depois, volto para a cama, me acomodando ao lado dela, pronto para finalmente descansar.

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