Chama

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 2390 palavras
Data: 10/04/2025 07:16:33

Quando Renan chegou de viagem, foi recebido por Lívia e Caio ainda na porta do elevador, no andar do seu apartamento. Ao ver a esposa com um sorriso aberto no rosto, naquele vestido florido, cobrindo até o meio das coxas, teve a certeza da mágoa ter passado. Deixou a mala de lado e a abraçou, dando-lhe um beijo lascivo na boca. Apertou a bunda com vontade, esperando algum protesto dela, que não aconteceu. Lívia continuava chupando sua língua com desejo, deixando Renan mais excitado. Sua reação foi suspender o vestido dela até a cintura e apertar as carnes diretamente, sem se importar por estar no corredor do seu andar ou por Caio estar perto. Mais uma vez, ele foi surpreendido, pois ao invés de protestar, Lívia soltou um gemido, abafado pelo beijo, enquanto se esfregou em seu corpo. Renan então teve a certeza de que o tempo afastado fez bem aos dois, além de deixá-la ainda mais desejosa. Deu-lhe um tapa na bunda descoberta antes de terminar o beijo e finalmente dar atenção a Caio, que assistia à cena. Apertou a mão do amigo, sem tirar a outra mão do corpo da esposa.

Renan tinha uma relação de muitos anos com Caio. Quando criança, o protegia de outros meninos abusivos e aprendeu desde cedo a se sentir importante para alguém. Passou então a tê-lo por perto constantemente. Formaram uma dupla inseparável, onde, na introspecção do rapaz, ele era sempre o líder. Renan sempre tomava as decisões, para os dois e muitas vezes para Caio. Foi ele quem decidiu onde Caio iria morar, ajudando o amigo a alugar um apartamento no mesmo condomínio, não importando o preço do aluguel. Também era ele quem decidia com quais garotas Caio iria namorar, independente do interesse. Fazia de tudo para juntar ambos e depois o culpava por não dar certo.

Usava a si como exemplo. Era um homem loiro de trinta e um anos, com uma barba baixa e um corte de cabelo militar. Era forte, charmoso e dotado de toda a habilidade social que faltava a Caio. Normalmente se comparava ao rapaz com tamanha dificuldade em se socializar, dizendo ser culpa dele. Caio, em sua baixa autoestima, concordava, enquanto tinha em seu amigo um exemplo a ser seguido.

Renan gostava de se exibir para Caio. Sempre que comprava um carro novo, o levava para um passeio, mostrando a ele todos os apetrechos tecnológicos, impressionando o rapaz. Fez o mesmo a cada apartamento novo. E claro, fazia isso com Lívia. Não foram poucas as vezes em que Renan relatava suas transas com a esposa para o amigo. Sentia a inveja de Caio nas suas expressões e isso o alimentava. Quando possível, se divertia apalpando a esposa na sua frente, exibindo a imagem de um garanhão enquanto era invejado. Quando sozinho com a esposa em casa, dava preferência a transar com ela na sala, para que Caio ouvisse os gemidos de ambos.

Caio era tão calado e introspectivo que Renan não se preocupava se o amigo visse a bunda da esposa em qualquer um de seus amassos. Tinha a certeza de que o amigo não faria nada a ela, mesmo que ela quisesse. Além disso, gostava de testar os limites de Lívia, sua fogosa esposa. Ele sabia que, por trás dos protestos, havia tesão em ser involuntariamente exibida.

O fogo não durou para sempre, pois Renan sempre queria mais. Em seu ego inflado, mesmo com todas as conquistas da vida, quis mais e lutou por mais. Trabalhar demais cobrou um preço, que era o cansaço que deixava Lívia insatisfeita.

Na volta de sua viagem a trabalho, estava morto de cansaço, mas Lívia estava mais fogosa do que nunca, sendo difícil para ele resistir. Assim que entraram no apartamento, a esposa o empurrou contra a parede e alisou o seu pau por sobre a calça.

— Se estiver cansado, não tem problema. Você deita na cama e eu passo o resto do dia chupando o seu pau. — sussurrou, antes de lhe chupar a orelha.

Renan se arrepiou com o chupão e nada mais disse. Apesar de observar sua esposa se ajoelhar na sua frente e abrir lentamente sua calça até expor o seu pau. Esfregou a rola no rosto e depois lentamente a engoliu. Permaneceu ali, ajoelhada, mamando o marido até o ter bem duro. Não precisou de muito tempo.

Renan a fez se levantar e se pendurar em seu pescoço. Os dois seguiram aos beijos até o quarto, onde ele a jogou na cama. Lívia, em seguida, o puxou, surpreendendo-o ao fazê-lo se deitar e montar sobre ele. Deitado na cama, Renan a assistiu tirar o vestido e a calcinha e montar em cima dele. Antes de encaixar o pau na boceta, Lívia enfiou os dedos em si e os tirou dali, melados. O marido assistiu a ela levar aqueles dedos para trás e gemer, sem entender. Com uma mão nas costas, ela encaixou o pau na boceta e desceu, deixando aquela rolar deslizar dentro de si. Ajoelhada, porém ereta, a loira rebolou, se exibindo para o esposo que sorria abobalhado ao assistir aquela apresentação.

Lívia então se debruçou sobre o marido. Passou a rebolar, se esfregando no corpo dele. — Põe o dedinho aqui. — disse ela ao puxar a mão do marido para sua bunda.

— Tem certeza? — perguntou Renan, franzindo o cenho.

— Quero você no meu cuzinho, mas hoje eu só consigo com um dedo.

Quando o dedo deslizou inteiro em Lívia, ela gemeu, manhosa.

— Você está tão safada.

— Sou sua putinha, amor. Não é assim que você gosta?

— Adoro.

Lívia continuou rebolando no pau de Renan e com o dedo no cu. A dupla penetração a exitava demais e da mesma forma. Explorar o cuzinho da esposa era algo incrível para Renan. Os dois gozaram rápido e Lívia desabou sobre o marido. Os dois ficaram assim por um longo tempo.

— Esse dedo continua aí? — Brincou Lívia.

— Agora que deixou, quero ficar o tempo todo no seu cuzinho.

— Safado! — brincou Lívia, antes de beijar o marido.

— Você nem tolerava essa ideia e agora me deixa colocar o dedo. O que aconteceu?

Lívia mordeu os lábios e respirou fundo. Pegou na mão de Renan, tirou o dedo de si e voltou a ficar ereta no colchão, sobre ele. Seu semblante ficou sério e então ela contou tudo que aconteceu com Caio. Relatou a tentativa de beijo e da esquiva do amigo e de como Caio tentou deixá-la melhor. Contou sobre a longa e íntima conversa que tiveram e os efeitos que tiveram sobre sua própria sexualidade. Lívia tinha novos desejos e fantasias, mas precisava de uma resposta.

— Você me perdoa?

Renan olhou sério para a esposa. Estendeu a mão e lhe ajeitou os cabelos atrás da orelha. Acariciou o rosto da esposa, que o olhava com apreensão.

— Entendo, estávamos nos desentendendo. Ando tão cansado que falhei com você, então não posso simplesmente colocar isso como culpa sua. Eu te perdoo sim.

Lívia abriu um sorriso e beijou o marido na boca.

— Obrigada! Isso nunca mais vai acontecer.

— Tudo bem, mas, por que o Caio?

— Não foi nada pensado. Decidi na hora e ele é o vizinho mais próximo. Você também tem essa mania de me apertar na frente de…

Renan ri.

— Aquele lá não consegue fazer nada sozinho. Não me admira que tenha fugido de você.

— Você fala dele de um jeito as vezes que nem parece amigo dele.

— É a verdade. Eu já tentei ajudá-lo de tudo quanto era jeito, mas ele sempre fica sozinho.

— Lembro da última namorada dele. Você empurrou uma mulher que ele nem se sentia à vontade. Ele me falou em “conexão”, sabe? Parece que ele nem gostava daquelas garotas.

— Talvez ele não goste de mulheres.

— Pela conversa que tive com ele, parece gostar bastante.

Renan franziu o cenho.

— Como assim?

— Ele me falou de fantasias dele. Parece que tem uma garota de quem ele gosta, mas não consegue se aproximar dela. Por que não o ajuda a ficar com ela?

— Já cansei de ajudá-lo. Caio precisa se virar sozinho.

— Você nunca deixou, até apartamento aqui você arrumou para ele. Nem sei como ele consegue pagar aquele aluguel.

— Exatamente, carreguei-o nas costas por muito tempo. Já passou da hora dele ficar por conta própria.

— Acho que ele consegue. Parecia mais confiante na nossa conversa.

Renan puxou Lívia para um beijo. A loira se esfregou em seu corpo enquanto sentia as mãos dele passearem no corpo dela.

— Quanto a você? Eu assumi que tentei beijar o Caio. Você nunca pensou em me trair?

Renan olhou para o teto. Respirou fundo e fez um longo silêncio antes de responder.

— Bom, tem uma mulher no meu trabalho…

— É a Karina, não é? — interrompeu Lívia.

— Sim, essa mesma.

— Sabia! Vi as mensagens que ela te manda.

— Então, você viu que ignoro todas elas.

— Sim, isso vi. Então, continua.

— Ela sempre faz questão de almoçar comigo e muitas vezes me chamou para tomar uma cerveja com ela depois do trabalho. Isso eu nunca fiz, até porque nessa hora eu já estou bem cansado.

— Mesmo assim, teve vontade de ficar com ela.

— Bom, você viu na foto como ela é bonita, não é? Ruiva, com aquelas sardas no rosto e tal.

— Ela é gostosa?

— Sim. Tem os peitos grandes e sempre usa decotes. Se veste sempre muito bem, elegante, mas não esconde suas curvas.

— Quando eu lia as mensagens dela, ficava com ciúme porque sabia que ela te assediava no trabalho.

— Sim, as vezes, quando ficamos até mais tarde, ela vem por trás e me abraça e fica conversando baixinho no meu ouvido. O assunto é o trabalho, mas dá uma vontade de continuar ouvindo a noite toda. Ela tem a voz suave, como se estivesse me fazendo um carinho no ouvido.

Um sentimento de raiva tomava Lívia enquanto ouvia o relato de Renan. Tinha raiva daquela mulher que tentava seduzir seu marido e também de si mesma, pois havia acabado de assumir uma tentativa de traição e nada podia falar.

— Nessa viagem, ela foi com você?

— Sim.

— Ficaram no mesmo quarto?

— Não, mas isso não adiantou muito.

— Como assim? — disse Lívia, arregalando os olhos.

— Bom, ela costumava frequentar meu quarto à noite, para falar de trabalho e discutir as pautas das reuniões. Eu não dava brechas e então, na última noite, ela apareceu de camisola.

— Não acredito!

— Eu também não acreditei. Ela cruzou o corredor do hotel de camisola até o meu quarto. E não era qualquer camisola. Era preta, curtinha e levemente transparente.

— Que safada!

— É. Podia ver a calcinha dela. Ela gosta de fio dental.

— Ela tentou te agarrar ou algo assim?

— Não, ela só se exibe. As vezes me acaricia no braço ou no cabelo. O sorriso dela também parece ser cheio de más intenções. Acho que ela gosta de ficar provocando, mesmo que eu não fique com ela.

— Você está me dizendo que ela entrou de camisola no seu quarto, se insinuou e você simplesmente a mandou embora.

— Nem mandei. Quando não tinha mais pauta para discutir, ela ficou sem assunto e se foi.

— Como você ficou depois disso?

— Bom, eu estava excitado, então eu me masturbei.

— Safadinho. Ficou imaginando como comeria ela?

— Sim, pensei em rasgar aquela calcinha minúscula dela e jogá-la de quatro no chão.

— Uau, seria bruto assim com ela?

— Ela se acha a mais gostosa da empresa. O ego dela é tão grande, que me irrita ela se comportar como se eu fosse cair na dela a qualquer momento. Seria bruto, sim. Pegaria ela pelo cabelo e a foderia de jeito.

— Daí, você comia o cu dela?

— Sim, com força.

— Vocês homens…

Renan envolveu Lívia nos braços mais uma vez e levou uma das mãos até as nádegas. A ponta do dedo lhe alcançou as pregas.

— Fica tranquila que quando eu comer o seu cuzinho vai ser com carinho.

Lívia beija o marido.

— Acho bom, mas se você quiser, eu te ajudo a comer essa puta.

Renan franziu o cenho, estranhando.

— Isso mesmo que você ouviu. Quero saber se essa mulher é gostosa mesmo.

— Nossa, o que o Caio te disse para você mudar tanto?

— Ele tem muita imaginação.

Renan beija a esposa mais uma vez, enterrando-lhe um pouco o dedo nas pregas e provocando um gemido abafado de Lívia.

— Fala sério?

— Sim. Chame-a para jantar aqui, que eu a recebo de camisola, igual ela fez com você. Se ela se acha tanto assim, vou mostrar para ela como se seduz alguém.

A provocação de Lívia endureceu Renan mais uma vez. A esposa o encaixou dentro de si e começou a rebolar, enquanto sussurrava em seu ouvido.

— Você disse que ela tem peito grande. Imagina eu beijando ela na boca e esfregando os meus peitos nos dela.

A loira sentiu o dedo do marido entrar mais.

— Eu ia adorar isso.

— Enquanto você a põe de quatro, eu a faço chupar a minha boceta.

O dedo de Renan entra um pouco mais.

— Que delícia, amor.

— Quero que você me veja gozar com ela me chupando, amor. Vou arreganhar minhas pernas na frente dela e ela vai me chupar toda.

— Goza que depois vou comê-la na sua frente.

— Isso, fode essa puta! Depois me come na frente dela?

— Claro! É em você que vou gozar.

— Vou mandá-la passar lubrificante no meu cuzinho para você comer.

Após essa provocação, o dedo de Renan entrou inteiro e a mão dele passou a ditar o ritmo dos movimentos de Lívia. A loira fez força apenas para apertar mais o grelo duro junto ao corpo do seu homem enquanto era duplamente penetrada. Os dois gozaram mais uma vez e, de novo, Lívia desabou na cama. Os dois continuaram se beijando e as mãos de ambos continuavam se explorando.

— Você faria isso mesmo? Traria a Karina aqui?

— Pode ser, mas e se eu te dissesse que gostaria de fazer esse trio com outra mulher?

— Quem? — perguntou Lívia.

— A Úrsula. Aquela pretinha que mora alguns andares acima.

— Por que ela?

— A Karina talvez não aceite uma mulher, mas essa Úrsula é bissexual. O Caio disse ter visto ela com homens e mulheres.

— Humm…

— Ela é bonita, não acha?

— Nossa, ela é linda!

— Então, que tal a gente comê-la juntos?

— Acho ótima a ideia.

Lívia estava feliz, pois reacendera a chama de seu casamento. Já Renan estava eufórico, pois tinha não só um, mas vários planos em mente.

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 307Seguidores: 304Seguindo: 121Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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O emaranhado de teias começa a se formar. Ou será que já havia começado a algum tempo? Em algum momento saberemos...

No mais, a história mal começou e já queremos mergulhar nela de cabeça, tronco e membros... 😀

Um abraço, amigo.

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Pelo jeito, Caio se mostrou um excelente terapeuta, e trouxe uma nova motivação para a relação do casal de amigos.

Espero vê-lo desabrochar também.

Série promete muitas brincadeiras.

Estou gostando

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Beto, muito obrigado.

A conversa do capítulo anteior vai desencadear muita coisa.

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Turin, gostei muito do conto. Muitas outras histórias paralelas ficam latentes, enquanto a troca de provocações segue sempre em elevada dose de sensualidade e libido. Muito bom esse conto, momento de intimidade de um casal que está no limiar entre o liberou e o deu ruim. Mas nesse recorte, foi tudo de bom.

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Leon, obrigado! Nessa série, eu quis brincar mais com diálogos, embora não saiba dizer se tenha mantido isso até o final.

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Pode ter certeza que soube combinar ação e provocação, trocar ricas e sugestivas. Sem maiores explicações, o que é muito bom.

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