Uma das piores decisões que meu pai tomou depois de virar quarentão foi me obrigar a passar um tempo com a minha mãe. Eu e ela não tivemos nenhum contato ao longo da vida, eu cresci sendo criado pelo meu coroa e pela irmã dele, minha tia, e minha mãe nunca ligou pra saber se eu tava vivo, se estava bem ou se precisava de alguma coisa. Aliás, só chamo de mãe porque, né, querendo ou não, saí de dentro dela. Mas tenho certeza que se pudesse voltar no passado e mudar o que fez, dona Roberta não teria me colocado no mundo, assim como eu também não teria nascido dela. Como se eu tivesse escolha...
É complicado, sabe? Meu pai me criou sozinho porque minha mãe se arrependeu de ter engravidado e meteu o pé assim que eu nasci. Cresci, virei um sujeito de 19 anos, branquinho, baixo e gordinho, entrei na faculdade de Engenharia Química graças ao trabalho do meu coroa e nós nunca precisamos pedir nada pra minha mãe, pois nunca me faltou nada. O problema é que meu pai botou na cabeça que estava envelhecendo e começou com um papo semanal de que eu tinha que visitar e conhecer minha mãe. Num primeiro momento, eu reagi mal e a gente chegou até a bater boca dentro de casa por causa dessa ideia doida. Como eu ia chegar na casa de uma completa estranha e chamar ela de mãe depois de tudo? Parecia impossível pra mim.
Só que meu pai tanto falou, tanto azucrinou, que eu eventualmente acabei conhecendo dona Roberta no dia que ele armou um encontro surpresa lá em casa. Detesto admitir, mas minha mãe é igualzinha a mim: baixinha, gordinha, branca, loirinha e com o dedo podre pra escolher homens. Pensei que não tínhamos nada em comum, porém batemos papo por quase 1h direto e, quanto mais ela falou da vida, mais eu me identifiquei em alguns aspectos, mesmo sabendo que aquela ali era a mulher que me abandonou quando me deu à luz. Foi dessa convivência forçada e inesperada que meu pai novamente jogou a ideia de eu passar um tempo com a minha coroa, e eu confesso que acabei me deixando levar, apesar de saber que não daria certo.
- Ficou maluco, pai? Eu não conheço essa moça direito, nem você conhece.
- Você nunca vai conhecer se não se der a chance, meu filho. – ele argumentou.
- Mas precisa ser assim? Precisa ser na casa dela? E se eu não acostumar? Vai ser estranho pra caramba, bicho.
- É só um teste, Hector. Se der errado, você volta pra cá. Não é como se você tivesse se mudando pra lá, entendeu?
- Sei não...
Não teve jeito, muito menos conversinha pra tentar enxergar uma brecha no pedido dele. Fiz duas mochilas cheias de roupa, botei nas costas, entrei no carro e seguimos pra Rocha Miranda, bairro onde minha mãe mora. Ela vive numa casinha simples e aconchegante na comunidade do Faz Quem Quer e, só pra você ter noção do choque de realidade, meu pai não pôde entrar de carro, porque os caras do movimento não o conheciam. Dona Roberta desceu pra me buscar no pé da favela, se mostrou animada com a minha chegada e fez questão de me ajudar com a mochila.
- Aqui é diferente do Centro, mas cê vai gostar. – ela disse.
- Será?
- Vai, sim. Sei que vai. Vou te apresentar pras minhas amigas, elas tão doidas pra conhecer você. Meu filho bonitão.
- Tá bem. Tem certeza que eu não vou tirar seu espaço?
- Vai nada. Já avisei pro Carlão que você vai passar um tempinho com a gente.
- Carlão? Quem é Carlão?
- É meu namorado.
Passamos em frente a um botequim lotado de torcedores do Flamengo, eu olhei lá pra dentro e fiquei hipnotizado por um flamenguista trajado de rubro-negro dos pés à cabeça. Ele parecia o ator Jason Statham, calvo e meio careca, só que da pele parda, os olhos não tão pequenos, o físico entre o forte e o parrudo e as panturrilhas grossinhas. Sabe aquele cara que malhou na juventude, deve ter sido do Exército, e conservou o corpo duro depois que saiu? Era mais ou menos o Bala Levado da favela do Faz Quem Quer. Pra quem não conhece, basta pesquisar “Bala Levado pornô” nas imagens do Google pra ter uma ideia de com quem o flamenguista do bar se parecia.
- “Que maluco gostoso da porra!” – minha mente foi longe.
O tipo de putão que certamente prostava na pontas dos pés na hora de comer buceta, dava pra dizer só pela aparência larga das batatas das pernas. Aparência de trintão, a barba bem escura e cerrada no rosto, latão de cerveja na mão, celular pendurado na cintura afiada e cordãozinho dourado de São Jorge no pescoço. Cara de malandro, postura de faixa preta, sobrancelhas retas e grossas, chinelos Kenner enormes nos pés e ele toda hora xingando o juiz da partida de futebol rolando na TV do boteco.
- Tomar no cu, porra! Juiz viadinho do caralho! Vasco time de boiola, não fode! – o macho fez cara de bravo e não perdeu a oportunidade de destilar sua escrotice.
Hétero marrento é foda. Quanto mais gostosos, mais escrotos eles são. Cretinos dos bons, ao ponto de eu quase me arrepender de ficar de olho nele e em suas axilas cabeludas. O momento não durou tanto, nós atravessamos a ruela e minha mãe me levou pra casamas garanto que você vai gostar daqui. – a voz dela me trouxe de volta à realidade.
- Entendi. É, vamo ver. – fingi que tava ouvindo.
- Você tá me escutando, Hector?
- Claro, por que não? – menti.
- Então vem conhecer a casa da mãe, anda. Entra, fica à vontade. – ela abriu o portãozinho e o sorrisão.
- Licença. – tirei os tênis.
Roberta apresentou a casa, mostrou meu quarto e eu fui logo desfazer as mochilas pra me sentir instalado. Ela inventou da gente preparar pizza na cozinha, ficamos quase 1h papeando e colocando a vida em dia, até que a porta da sala abriu e um macho pra lá de gostoso chegou.
- Olha ele aí. Vem, amor, vem conhecer meu filho. Hector, esse é o Carlos. Todo mundo chama ele de Carlão ou de Cafu, você quem sabe.
- Fala aí, moleque. Suavão? – ele virou de frente e estendeu a mão pra me cumprimentar.
Foi nessa hora que meu cu trincou de emoção. Sabe o moreno careca e escroto que eu avistei no botequim quando cheguei na comunidade? Aquele sujeito, o flamenguista desbocado, era simplesmente o macho que tava comendo minha mãe. Cara a cara com Carlão, eu notei suas tatuagens, o relojão de pulso e vi como ele conseguia ostentar a marra mais de perto do que de longe. Seu jeito torto e meio atravessado de me olhar disse muito, sinal de que o bicho ia pegar naquela casa.
- Tranquilo. Prazer, Hector. – me apresentei.
- Prazer é o caralho, prazer é papo de baitola. Aqui é satisfação, pega visão. Heheheh.
- Para de graça, amor. Vai deixar o menino sem graça já no primeiro minuto. Hahahaha! – Roberta riu.
O troglodita apertou minha mão com força, deu aquela sacudida proposital de macho ogro e não parou de me encarar durante o cumprimento, ele sequer piscou os olhos. Me senti invadido, mas achei melhor não correr e sustentei minha postura até o final do aperto de mão. Depois que largou meus dedos, Carlão encheu a mão na pica, coçou o saco na cara de pau e fez isso me olhando. Cheguei a suar de nervoso, preciso dizer.
- “Não é possível que esse cara acabou de me conhecer e já percebeu que eu sou gay. Tô fodido...” – pensei.
O trintão pegou cerveja na geladeira, virou três goles cheios, se jogou no sofá, subiu o pé e sua saca megalomaníaca inevitavelmente amontoou no meio das pernas. Sério, não é possível que minha mãe não percebeu o quão folgado o namorado dela era, porque ele tava sem cueca por baixo e com ambas as bolas desenhadas na costura do short, só faltavam vazar. Pior é que não era só saco, também tinha a protuberância da pica grossa sobressaída no pano e entulhada pra quem quisesse ver. Só podia ser um teste de paciência e resistência comigo.
- “Se concentra, Hector. Se concentra e não cai na dele. Esse cara tá te testando, sai dessa!” – meu cérebro judiou.
E quando ele coçou a cabeça, ergueu o bração e mostrou a sovacada cabeluda? Eu passei mal. Carlão não se aguentou, dobrou os pés na minha direção, exibiu as solas massudas, clarinhas e cheias de dobradiças suculentas, e eu fiquei zonzo, tonteei com o excesso de testosterona num só macho. Todos os ângulos e poses desse cafução exalavam virilidade e masculinidade, então tive que fazer esforço dobrado pra não cair na tentação de dar uma manjadinha sequer, especialmente nos momentos que ele coçava o saco ou dava beliscadas no prepúcio por cima do short.
Passei o final de semana em Rocha Miranda e foram três dias difíceis pra mim, tanto pra me adaptar quanto pelo tipo de pessoa maldosa que o Carlos mostrou ser. Na manhã de sexta-feira, pelo que pude ver, Roberta saiu pra trabalhar no Méier, onde ela toma conta de idosos dia sim, dia não, e o macho dela aparentemente não saiu de casa. Acordei às 10h30, cheguei na sala e, pasmem, o careca já tava tomando cerveja, comendo torresmo e vendo filme de porradaria na TV. Ele vestia apenas o pijama levinho de dormir, a cabeça da piroca ficou praticamente estampada na costura e eu demorei quase dez segundos pra reagir àquela cena inusitada.
- Que isso, homem, já tá na cerva? Sextou mesmo. Hahahah! – brinquei.
- É a vida, moleque. Essa vidinha mais ou menos... – ele tornou a manifestar o vício de coçar a rola na minha frente, não tirou os olhos de mim. – E tu? Tem faculdade hoje não?
- Não tenho aula sexta. Fico de molho.
- Saquei. Tá marolando, né? Pega uma cerveja lá, toma uma comigo.
- Que nada, tenho que comer alguma coisa. Vou comprar pão, tem padaria aqui perto?
- Na rua de trás, depois do beco. Não tem erro. Aproveita e traz cigarro pro teu padrasto, já é?
- Já é. – achei um abuso ele pedir isso, mas não comentei.
Lavei o rosto, escovei os dentes, troquei de roupa e saí pra descobrir onde ficava a padaria. Enquanto caminhava, pensei um bocado e tentei adivinhar qual era a profissão do Carlos, mas nada veio à mente. Achei a padaria, comprei pão, queijo e presunto, parei no caixa e um senhor com cara de cansado me cumprimentou.
- Você é novo aqui, meu rapaz? Nunca te vi antes. – ele falou.
- Sou, sim. Cheguei ontem à noite, sou filho da Roberta.
- Ah, você que é o Hector? Bacana. Ela falou bastante de você. Legal.
- Eu mesmo. Prazer. Vem cá, o senhor mora aqui há muito tempo?
- Desde pequeno. Conheço tudo isso aqui. Todo mundo me conhece como Galvão da pararia.
- Show de bola, seu Galvão. Vem cá, o senhor por acaso sabe quem é o Carlão?
- Qual Carlão? O caso da tua mãe? Cafu?
- Isso, ele mesmo. É que eu queria saber a profissão dele, mas fiquei com vergonha de perguntar lá em casa. Hahaha! – fui sincero, porém nem tanto.
- Aquilo lá? Huhuhuh! Aquilo lá é um faz nada, moleque. Aqui lá é um encostado, ó. Parasita, deitão. Mulher nenhuma atura esse encosto, tua mãe sabe disso. – o velho botou a boca no trombone e não poupou detalhes, ele pegou pesado na fofoquinha. – Carlos já teve mais de cem mulher aqui na favela e nenhuma delas teve paciência. Tua mãe logo logo põe ele pra fora também. Eles já brigaram várias vezes e ela expulsou, mas ele sempre volta. Parece cachorro vira-lata.
- SÉRIO!? Caramba, tipo... De verdade?
- Muito sério. Fiquei maluco no dia que ela disse não pra mim e sim pra ele, Hector. Mas são águas passadas, já foi. Hoje em dia sou tranquilo, só observo. Heheheh! É foda. Só acho que ela merecia alguém melhor. Tua mãe é batalhadora, me preocupo com ela.
Fiquei sem reação, não soube o que pensar a respeito de tudo que ouvi. Por um lado, havia o ressentimento do padeiro por não ter recebido uma chance da minha mãe. Por outro, o desabafo dele batia um pouco com a primeira impressão que tive do Carlão quando o vi xingando e sendo odioso no boteco. Voltei pra casa com a cabeça a mil, abri a porta da sala e o que vi me deixou de olhos arregalados: o morenão trocou o canal da TV rapidamente, tirou do pornô e disfarçou o volume carnoso acumulado no pijama. Seu suor escorrendo no peitoral e os mamilos duros denunciaram que ele tava batendo um punhetão em plena manhã de sexta, 100% à toa, enquanto minha mãe trabalhava.
- Opa! Já voltou? Rápido. – ele se assustou e tirou a mão às pressas de dentro do short de dormir.
- Já, não quis perder tempo na padaria. Aquele velho adora conversar.
- Porra, nem fala! Ô, velho fofoqueiro da porra! Não vou com a cara dele.
- “É. Nem eu com a tua.” – deu vontade de responder, mas me segurei.
- Trouxe meu cigarro?
- Toma. – dei a ele e o sem vergonha se animou.
- Porra, fortaleceu. Tamo junto, filhote.
O sábado e o domingo também foram recheados dessas cenas do Carlão andando sem cueca pra cima e pra baixo em casa, com a chibata perneteando entre as coxas e minha mãe se fingindo de cega. Ela podia mandar ele vestir uma cueca, mas não, apenas ria e achava graça do namorado ser bem dotado. Outro motivo que fazia Roberta aliviar a barra dele é que ela ficava vários dias fora, então não passava tanto tempo em casa pra acompanhar a preguiça do macho dela. Ele, por sua vez, só saía pra malhar ou encher a cara no bar, fora isso era o tempo todo bebendo no sofá, de pijama e vendo pornô a cada meia hora. Trinta e tantos anos na cara e levando vida fácil de garotão punheteiro, pode uma coisa dessa? Tem marmanjo que não se manca.
Até a manicure Jaqueline, que é prima de sangue do Carlão, não tinha papas na língua quando falava dele, pois sabe de cabo a rabo o primo que tem.
- Cafu? Cafu gosta de trabalho não, colega. Aquele lá só quer saber de comer, fumar maconha, tomar cerveja e dormir.
- Caramba! Ele fuma maconha? E minha mãe sabe? Não acredito.
- Lógico que sabe! Ela já terminou com ele antes, mas Roberta tem coração mole e deixa o safado voltar. E sempre pelo mesmo motivo: ele é cheio de piranha na rua.
- Meu Deus! Só piora.
- É, esse cara não vale nada. Come qualquer uma que passar na frente dele, não tá nem aí pra porra nenhuma. Ele não presta, Hector. Única coisa que Cafu sabe fazer é malhar e jogar bola, porque de resto... Mas tá engordando, tu percebeu? Daqui a pouco fica igual uma baleia. – ela não perdoou na ofensa enquanto fazia minhas unhas.
- Vai com calma, Jaque. Eu também sou gordo, tá?
- É, mas você não é escroto que nem ele. Carlão é um traste. Nem o pessoal da academia lá de baixo vai com a cara dele.
- Por que não?
- Porque ele já caiu na porrada lá dentro, deu uma surra num cara. Coisa de briga de torcida, bagulho bobo. Além de pilantra, é metido a machão. Não passa de um sujeito violento, um babaca. Essas coisas deixam o homem feio, você não acha? Era o que minha falecida mãe dizia, e eu concordo.
- “Uma coisa que não dá pra dizer é que esse macho é feio. Ele pode ser o que for. Imprestável, fanfarrão, preguiçoso, brigão, mas feio? Impossível.” – a resposta saiu apenas na minha cabeça, eu não abri a boca.
- Meu irmão detesta ficar perto do Cafu, sabe? Porque ele adora fazer piada com viado e meu maninho não tem paciência pra cara sem educação.
- Carlão não gosta de gay? – minha curiosidade aflorou.
- Diz ele que não. É foda, meu primo é horroroso. Pra ser sincera, Hector, nem eu gosto de ficar perto dele. Daquela boca ali só sai merda. Não é querendo fazer caveira de ninguém, não, é que tu perguntou e eu sou sincera. Não vou mentir e dizer que ele é gente boa, que não é. É um vacilão, um incompetente.
- Relaxa, é bom saber disso. Não conheço 100% minha mãe, então tenho que saber quem é o cara que namora ela. Faz parte, até porque convivo com ele.
- Boa sorte. Vai precisar. – ela fez cara de piedosa.
Meu primeiro atrito com Carlão se deu no meu terceiro final de semana em Rocha Miranda. Eu já estava me sentindo em casa, acordei disposto na manhã de sábado e resolvi aproveitar pra pegar um solzinho, já que tava sozinho. O trintão tinha saído pra jogar bola, Roberta foi trabalhar e eu peguei a espreguiçadeira pra me queimar no quintalzinho dos fundos, só que fui muito ingênuo de vestir o fio dental e achar que ninguém ia me ver ali. Meia hora depois, aquela sombra escura me cobriu. Escutei o assobio e subiu um arrepio sinistro na base da espinha.
- Fiiiu! Pelo visto, tu já tá bem à vontade em casa, né, moleque? Seu pilantrinha.
- Carlão?! Foi mal, cara, não te vi aí! Pensei que você chegava depois do almo-
- Ô, ô. Respira, cuzão, calma lá. Tá de boa, só vim dar um oi. Toma teu sol aí.
- S-Sério?
- Sério. Relaxa.
- Olha, só não conta pra minha mãe, beleza? – pedi.
- Relaxa, já disse. – ele observou meu corpo tal qual um abrute, depois virou e voltou pra dentro de casa como se nada tivesse acontecido.
Esse puto passou o sábado sem interagir muito comigo e de cara amarrada, portanto eu soube que não estava nada bem. No dia seguinte, domingo, minha mãe voltou do trabalho, me chamou no quarto e fez um pedido inusitado.
- Olha, Hector, eu sei que você tá chegando agora e que tem sua vida, seus hábitos. Mas posso pedir um favor? Se você puder, evita ficar de biquini na frente do Carlos. Tô pedindo com respeito, porque ele é super problemático.
- Ah, que vergonha! Ele comentou com você? Pedi pra não comentar.
- Comentou, mas tá tudo bem. Ele não falou de maldade, falou até rindo, mas pegou mal. Carlos é homem à moda antiga, não lida muito bem com essas novidades. Eu, por mim, não ligo. É só pra evitar problemas, pode ser?
- Pode ser. Desculpa.
- Não precisa se desculpar, meu bem. Quando ele não tiver em casa, você pode pegar sol à vontade, combinado?
- Combinado.
- Ah, e evita usar esses shortinhos curtos também. Sua bunda tá quase de fora.
- T-Tá bom. Vou trocar.
Eu queria explodir na frente da Roberta. Não dava pra saber quem era mais otário ali, o canastrão do Carlos, ela ou eu. Ele, por ser canalha, cafajeste e traste de querer me dar ordens e ainda fazer fofoca pra minha mãe, apesar de eu ter pedido que não contasse nada; ela, por aceitar o ego dele e pedir pra eu mudar meu jeito de me vestir; ou eu, que acatei tudo sem questionar e abaixei a cabeça pras exigências do macho inútil. Morri de vergonha durante aquela conversa e saí do quarto sem saber onde enfiar a cara. E raivoso, claro. Tão raivoso que, na manhã seguinte, segunda-feira, a primeira coisa que fiz quando a coroa saiu pra trabalhar foi chegar na sala e questionar Carlão.
- Pô, cara, sacanagem. Você me enganou, mentiu pra mim.
- Qual foi, moleque, tá me tirando pra mentiroso? Tenho cara de enganador, eu? – ele respondeu com marra e cheio de atitude.
- Pedi pra você não contar do fio dental, cê foi lá e contou pra ela.
- Lógico, porra! Tua mãe tem que saber dessas porra, a casa é dela.
- Que engraçado. Ela sabe que você não faz nada durante o dia? – me descontrolei e joguei na cara.
Num pulo, o brutamontes pulou da poltrona pra minha frente, me cercou contra a parede da sala e encostou o peitoral imponente no meu. Ficamos tão próximos que eu fui soterrado por sua respiração intimidadora e cheguei a sentir o toque da cintura afiada contra meu abdome.
- Que foi que tu falou aí, Hector? Repete. Repete, quero ouvir.
- Você passa o dia inteiro em casa coçando o saco e batendo punheta nesse sofá, mas o problema é meu biquini fio dental. Sacanagem! – botei mais lenha na fogueira.
- Então quer dizer que tu tá reparando na minha bronha, né? Geheheh! Esse é viado mesmo. Pensei que fosse só o lance do fio dental, mas não. Tu é tchola, é? Dá ré no quibe, bichona? UHEUEHE! Mulherzinha, mocinha.
- Ah, vai se foder! Me erra, traste.
- Vai tu. Cuzão!
Fui pro meu quarto, bati a porta, tranquei e escutei ele xingar da sala. Pronto, declaração de guerra. Daí em diante, a convivência com o insuportável do namorado da minha mãe virou clima de bombardeio toda vez que eu dormia lá. Como Roberta passava boa parte do tempo no trabalho e não presenciava nossos tira-teimas frequentes, isso dava poder pro Carlos ser marrento comigo o tempo todo, já que ela não estava lá pra ver como ele era escroto e machista.
Carlão era tudo de ruim. Imprestável, canalha, cafajeste, sem vergonha, inútil, não fazia um arroz em casa, sequer lavava a louça que sujava, mas era simplesmente o cara mais gostoso que já vi pessoalmente. Todo mundo que o conhecia sabia que ele não valia nada e eu não sei o que deu na cabeça da minha mãe pra se envolver com esse parasita, a não ser o fato de ele ser extremamente delicioso e ter cara de excelente fodedor. Só assim pra explicar.
O cretino era basicamente um ogrão: sentava de pernas abertas e ostentando o sacão cheio, tinha mania de cuspir no chão, não usava cueca por baixo, coçava o saco em público, mexia com mulher na rua e adorava implicar comigo na ausência da coroa. Uma coisa que ele sempre fazia era assobiar e me chamar de viadinho sempre que eu passava no boteco. Gostava de provocar e de me ver irritadiço.
- Já vai pra casa, viadão? – ele saiu do bar e entrou no meu caminho.
- Posso saber quem te deu essa confiança?
- Ué, mas tu não é bicha? Pensei que fosse. Teheheh! Marica.
- E precisa falar assim comigo?
- O que que tem? Viado é viado, fica de frescura pra cima de mim não. Tu não é viado? Prefere o que, homossexual? Melhorou?
- Na boa, me erra. Licença.
- Valeu, educado. Quando chegar em casa, vê se faz uma comidinha pra mim. Vou chegar cansado e bêbado, tenho que forrar o bucho. Heheheh!
- Ah, tá! Até parece que eu vou cozinhar pra você! Tá pensando que eu sou o que, seu empregadinho? Se manca, cara. Toma vergonha, vira adulto.
- Tu não é moça? A fêmea sempre tem que obedecer o macho, não importa quem seja. – ele viu minha cara de nojo e caiu na gargalhada.
- Valeu, machistinha. Tchau. – resmunguei e saí sem olhar pra trás.
Quanto mais detalhes podres eu descobria a respeito desse desgraçado, mais enojado ficava. Ele andava sem cueca em casa, com o piruzão balançando e deixando gotas de resto de mijo no tecido do pijama, mas o problema era meu short curto e o fio dental, eu que era imoral. Fui acumulando cada vez mais raiva e repulsa pelo namorado cafajeste da mamãe, até à noite turbulenta na qual nossos caminhos se cruzaram perigosamente na sala de casa.
Eu tava no sofá vendo série, só queria paz e sabia que logo seria hora de me mandar pro quarto, porque o ogro ia voltar do futebol e encher o saco pra ver filme. Quando deu perto da meia noite, escutei barulho na varanda, mas não levantei pra ver o que era. Passaram-se uns três minutos, a porta abriu e Carlão entrou, acompanhado por um cheiro forte de maconha. Seus olhos vermelhos e o jeito de cansado entregaram tudo, ele não teve o que esconder.
- Cê tava fumando maconha, seu inútil? – provoquei.
- Tava mesmo. Mas vem cá, é da tua conta? Num fode, tchola. Chupa a cabeça da minha pica, cuzão.
- Vai brincando...
Morenão, careca, barbudo, torneado e de corpo quente, recém escaldado da correria no futebol do campinho. Carlão parecia maior que o normal, especialmente quando removeu a blusa ensopada e a jogou no sofá. Seu peitoral cabeludo e desenvolvido tomou espaço do meu campo de visão, a marca da linguiça deitada de lado e dando seta no calção colado chamou minha atenção e, apesar de querer muito detestá-lo, o excesso de gostosura me derrubou com extrema facilidade, eu mal tentei resistir.
- Tá olhando o que? Nunca viu macho suado, não? Baitola. Huhuhu...
Levantou os brações, cheirou os próprios sovacos cabeludos, deu aquela mascada insistente com a mão na tromba e afofou até fazer o garotão despertar. Inquieto, ele removeu as chuteiras, tirou um meião e fez questão de cheirar na minha frente, bombardeando meus sentidos. O cheiro azedo e despudorado que tomou conta da sala foi baixaria das brabas, meu nariz pegou fogo na testosterona concentrada. Parece que o Carlão fez de propósito, na intenção de me incomodar com seu chulé, mas na verdade me entorpeceu, me inebriou, me drogou. Como sempre fazia, ele foi na geladeira buscar cerveja, depois se dirigiu ao banheiro e mijou de porta aberta.
- Sssss... Nada como um bom mijão, papo reto. – gemeu de alívio enquanto tirava água do joelho.
Me senti tentado e hiperativo, segui o namorado da Roberta, bisbilhotei pela porta e lá estava ele de pé em frente ao vaso, com a saída da perna do calção erguida até à virilha e extraindo mijo da terceira perna. Mesmo mole, a piroca já era naturalmente larga e inchada, com o prepúcio delgado e a cabeçona rosa de fora. Pentelhada cheia, sacão bojudo e pesado, o jato de urina tão grosso quanto a genitália e tudo ornando no tamanho avantajado, porque não era só a rola que era grande, o restante também era.
- É bom mijar, né? Fala tu, viado. – ele falou comigo e me provocou.
Em silêncio, Carlão me olhou, depois olhou pro pau e voltou a me observar. Ele fez um aceno de cabeça que me estremeceu, deu três chacoalhadas na caceta depois que terminou de mijar e insistiu em acenar, como se me convidasse pra entrar naquele banheiro. O olhar cínico e a maneira zombeteira de me instigar entregaram suas intenções maldosas, ficou na cara que ele tava procurando problema. Saí dali, voltei pra sala, sentei no sofá menor e o pilantra me seguiu, se jogando largadão na poltrona maior.
- Bom, agora que tu já descobriu, não tem problema se eu fumar aqui dentro. – pegou um baseado pela metade, acendeu e fez a fumaça subir.
- Você viaja demais, cara.
- Viajo mesmo. – ele apertou a mala sem piedade e riu. – Fumo um e fico como, galudão.
Petrifiquei, não me mexi mais. O coração parou na boca, meu corpo paralisou e eu não acreditei que testemunhei o inútil do macho da Roberta se patolar bem diante dos meus olhos. Justo ele, o mais escroto e ridículo de todos, aquele que me chamava de viadinho e me tirava dos nervos com sua implicância. Quando menos esperei, Carlão botou a pica pra fora do calção, mostrou a grossura da verdura e me encarou.
- Tu é bicha mesmo, Hector? Tipo, bichona?
- Cara... O que você tá fazendo? – minha boca encharcou.
- Vem cá dar uma chupada gostosa. Vamo ver se tu é bicha mesmo, moleque.
- Tá zoando? – hesitei demais, afinal de contas era o queridão da minha mãe.
- Vem logo, porra. Tá com medo? – me puxou e deu duas pauladas com a tora na minha cara. – Abre a boca, moleque.
Obedeci, olhei no fundo dos olhos dele e vi aquela explosão de maldade típica de macho que recebe garganta profunda. As sobrancelhas fizeram semblante de tirania, ele franziu a testa, segurou minha cabeça e já quis esfolar a goela logo de primeira, sem pena de usar e abusar das minhas amídalas. O gosto de sal do mijão saturou minha boca, os bagos prenderam no meu queixo e ele danou a transpirar nos meus lábios, movimentando a cintura contra minha face.
- Fffff! Mostra que tu é viado, sua bicha. Quero ver se sabe engolir vara.
- Você é um filho da puta, viu?
- É, mas tu se amarra em pagar boquete pra filho da puta que nem eu. Abre a boca, bora. Quero que engula tudo, para de frescura.
Obedeci de novo, ele escorregou pra dentro e o jilozão de 14cm virou uma bazuca de 18, quase 19.
- Eu te odeio, na boa. O que cê tem de babaca, tem de gostoso.
- Sabe por que tu me odeia? Porque tu é bichona e eu sou macho. As bichas não se aguentam quando encontram um putão de verdade, moleque. Ainda mais quando é marrento e jumentão que nem eu, não adianta. Tu gosta é disso aqui, ó. – escorou a mão na minha nuca, forçou piroca até o talo na minha garganta e segurou mais de dez segundos dentro. – SSSSS! Disso que tu gosta, cadela! Puta! Tua mãe não sabe o viado imundo que ela botou dentro de casa, tá vendo aí? Heheheh! Tira a mão, quero sem a mão. Isso, porra! Mmmm! Gargareja no meu caralho, sua bicha! Se a mãe não mama, o filho viadinho engasga!
Carlão me mergulhou na marreta, tomou impulso do sofá, ficou de pé e só sossegou quando meu nariz bateu contra seu púbis massudo e cabeludo. Ele vedou minhas narinas, me obrigou a arreganhar a boca e foi aí que eu não tive escolha a não ser engasgar com fome e violência. Derrubei muito babão nesse meio tempo, os ruídos de “GLUGH, GLUGH!” tomaram a sala e por dois segundos eu achei que o macho estava fazendo aquilo comigo só por humilhação, pra me dominar, e não por prazer.
- Engole, seu boca de pelo! Mandando engolir, porra! Se fosse esses novinho do morro, aposto que tu tava de joelhos! Desce nessa porra, bora. – me pôs ajoelhado, forçou minha cabeça e me fez lacrimejar de nervoso com os botes possessivos. – AAARGH, SSSS! Sustenta, gazela, para agora não! Sustenta, quero ver disposição! Tu não é bicha!? Né viadinho?! Gehehehe!
- GHHHRR! GRRRR! – e eu dando a vida, suando pra pagar um senhor boquetão.
- Agora sim! FFFFF! Já tava achando que tu não ia cumprir teu papel de boiola, cuzão! Hehehehe!
- Meu papel? Que papel?
- É tua obrigação me mamar, tu sabe. Anda, chupa a cabeça. Só a cabecinha, só. ISSO, SSSSS! – o marrento ficou na ponta dos dedos, ganhou posição e trucidou minha faringe.
Demorei a acreditar que estava chupando a mesma piroca que Roberta não gostava de pôr na boca. Chupei igual picolé, apertei as bolotas dele pra dar aquela atenção caprichada, me derramei no cheiro forte da pentelhada suada e foi nesse instante que o malandro tirou os meiões dos pés. Ele pegou um deles junto com a chuteira ainda quente, esfregou no meu nariz e me dopou, meus olhos reviraram.
- Cheira essa porra, cachorra! Fareja! Tu não gosta de macho? Sente esse cheiro, vê se tá do jeito que tu gosta! Fodida! Frutinha! Heheheh! – Cafu dominou com maestria e mostrou quem manda.
- Você não vale porra nenhuma. Mmmm!
- Vai dizer que não é disso que tu gosta? Larga de onda, tu nasceu pra cheirar suor! Tô ligado, comédia! Cheira minha meia, engole. Cheira aqui nos pentelhos também, vem cá. Foge não, puta! Behehehe!
O sangue ferveu, meu corpo tremeu e uma dose gigantesca de testosterona com dopamina foi despejada nas minhas veias, me deixando anestesiado de prazer. Eu não sabia se engasgava, se cheirava a chulezada do cafução, se observava seu corpo peludo suando no meu rosto ou se fazia tudo isso e mais um pouco ao mesmo tempo, pois foram muitos estímulos simultâneos me bombardeando de tesão.
- Botei mãe e filho pra mamar, sou foda! Heheheh! – ele se achou o brabo enquanto me engasgava.
- Cê se acha o cara, né? Fico bobo contigo. Um traste desses e se sente o dono do mundo. Homem baixo, imoral... Mereço. – resmunguei.
- E tu? Tá mamando teu padrasto, seu merdinha, quer falar de quem?
- Meu padrasto não, você é só mais um macho que minha coroa pega e que ela logo bota pra correr. Nada além disso.
- Isso é o que nós vamos ver. O que importa é, enquanto eu morar aqui, vai ser na tua boquinha que eu vou aliviar. Quer leitinho, bezerro? Leitinho de saco, quer? Heheheh!
- Seu sem noção. Tenho zero respeito por você, Carlão, se toca.
- Foda-se, não quero respeito nenhum. Única coisa que eu quero tua é essa mamada gostosa. Viado é foda, nasceu pra engolir pica, ó. – socou de novo na minha garganta e voltou a me engasgar com pressão, chegando com a cabeça lá no fundo.
- GHHRRRR! – me senti entubado, até perdi a respiração.
- Xiu, parou! Nem tenta sair, tem que engolir! Engole, engole! FFFFF!
Os bicos do peito endureceram, o cuzinho piscou e eu delirei com o domínio selvagem daquele troglodita pra cima de mim. Quando o suor, a pica e o chulé não bastaram, o trintão cuspiu na minha língua, em seguida encaixou o maçarico nas minhas amídalas e largou jatos de mijão salgado pra matar minha sede, algo que ele fez aos risos.
- Mmmm! Assim você acaba comigo, é meu ponto fraco.
- Sei que viado se amarra em pegada bruta. Engole, nada de cuspir. Isso, cachorrinha... Sssss! Bom demais aliviar em alguém. Agora vem cá, senta aqui no meu colinho pra eu testar uma parada.
- Cê quer me comer, é isso?
- Nunca que eu vou desperdiçar a oportunidade de papar um cu. Minha especialidade é buraco, Hector. Vai, tira a bermuda. – ele mesmo removeu minha roupa, me pôs sentado no colo e pincelou a espada até encontrar o ângulo ideal da entrada. – FFFF! Pelo visto, essa cuceta já recebeu visita.
- Só porque entrou fácil? Deixa de ser sodomita, macho! Hmmm!
- Cala a boca e pisca o cuzinho, boiola! Tu só tem que quicar, para não. – me botou pra sentar, eu ganhei confiança e comecei a cavalgar, apesar da sensação de ardência.
Aconteceu no pelo. Carlão me enrabou no sofá da sala e usou as mãos pra arreganhar minha bunda, enquanto eu rebolava em cima dele. Foi questão de poucos minutos até a rola cabeçuda entrar toda e eu me sentir confortável pra praticar estanques cada vez mais intensos e duradouros sobre ela, aí sim o engate ficou de verdade.
- SSSS! Cuzinho de veludo, vou transformar em pepeca!
- Vai foder até virar buceta?!
- Vou, ainda vou jogar leite pra apagar teu fogo, sua quenga! Orgulho da mamãe, tu! Hehehe! FFFFF! Pisca no meu caralho, vai? Para não!
- Gosta quando eu pisco?
- Gosto, fica igual xerequinha! Pisca, putinha! – mais tapas no meu rosto.
A poltrona começou a ranger sob nós, as molas do assento entraram em trabalho extremo e foi nessa pegada bruta que o flamenguista devasso me virou de franguinho assado, apoiou meus pés em seus ombros e arreganhou minhas pernas, a fim de ver o caralhão sumindo na minha bunda. Carlão deu tapas de mão cheia na minha cara, cuspiu outra vez na minha boca, afundou as meias temperadas no meu nariz e acelerou pra fazer meu cuzinho de xoxota na quina do sofá, nem aí se ia trocar o móvel de lugar.
- Agora sim vai virar xoxota, já tá na posição! SSSS!
- Faz meu cu de buceta, por favor!
- Tá vendo como tu é bicha? Geheheh! Continua piscando, puta!
- Tô tentando, mas seu pau é largo à beça! Mmmm!
- Tu só sai de mim quando tiver largo, pode saber! FFFF! – apontou o dedo na minha cara.
Foram quase quinze minutinhos de trepada cavernosa e alucinada, até que ele finalmente me posicionou de quatro, penetrou profundo e abriu um sorriso de luxúria quando me pegou na posição favorita, igual vira-lata no cio. Aí sim o brutamontes se sentiu o macho alfa, o dono da porra toda, incluindo de mim. Ele ganchou as mãos na minha nuca, empurrou a madeira, estalou as coxas grossas atrás das minhas e arrancou meu gemido mais sincero, pois minhas pregas arderam em puro fogo de macho.
- Tua mãe não fortalece no cuzinho, sobra pra tu! Ainda bem que tu dá o cu rindo, papo reto! Geheheh! FFFFF!
- Aposto que você fica pra cima e pra baixo caçando puta! Mmmm!
- Só quando não encontro dentro de casa! Já mandei empinar o rabo pra mim, vou ter que repetir?! – ele aplicou um soco na minha costela, puxou meu cabelo e fez de rédea pra cavalgar em cima de mim.
- SSSSS! Como é possível um macho tão gostoso e metelhão ser um traste?!
- O traste que tu quer que te encha de mingau, seu otário! Quem é a putinha que eu vou mastigar, hein?! – suas ferroadas quase me atropelaram de cara no assento.
A foda de quatro foi tão intrusiva que ele grudou as bolas nas minhas, entrou inteiro e não sobrou espaço vazio no meu ânus, ou seja, fui completamente recheado e estufado de fora pra dentro. Trepada pique fodão, nível pornô hard e sem parar pra respirar, só a suadeira escorrendo no corpo. Carlão fincou os dedos no meu quadril com facilidade e destreza, tirou o taco, botou de novo e repetiu o jogo de cintura até ganhar equilíbrio suficiente pra apoiar os pés na beira da poltrona e me montar, tal qual maridão infiel.
- AAARGH, FFFF! Isso, cachorra! Vadia! – ele socou meu cóccix e ajeitou a altura do lombo pra enfiar tudo. – É de quatro que a família aumenta, agora vou rebocar!
- Mete, desgraçado! Mete rola, seu filho da puta! Imprestável! Mmmm! – me soltei.
- Tu adora dar cu pra imprestável, né?! Baitola! Pisca o cuzinho na pica do teu macho, pisca!? SSSSS!
- Você que é tarado e não sabe se controlar! Ficou o tempo todo implicando comigo e agora tá me comendo, hipócrita!
- Hipócrita é o caralho, fala baixo com teu macho! Se a mãe não libera o furico, o filho tem que emprestar a bundinha no lugar dela! Tá certo, é assim que tem que ser! Não posso é passar fome dentro de casa, isso que não pode! Hehehe! OOORGH! Cu quente, cu de veludo!
Minha próstata pegou fogo, as pregas derreteram no atrito carnal intenso, comecei a bater punheta e os trancos fizeram o sexo anal ficar ainda mais exaltado, caloroso, ardente. Carlão dobrou de tamanho, quase me soterrou, seu cheiro forte de suor me banhou e eu me senti batizado em feromônios masculinos, quase que submerso num derradeiro mar de macharia.
- Pede leitada no cuzinho, pede! Implora pra eu jogar mingau no teu botão, sua vagabunda! Prostituta, biscate! – jogou a sola do pé na minha cara, pisou e me deu suor misturado com chulé.
- DÁ LEITINHO, CRETINO! ME ENGRAVIDA, EU QUERO!
- PEDE PRO MACHO DA TUA MÃE MATAR A FOME NO TEU CUZINHO, SUA IMUNDA! BICHONA GULOSA! CU QUENTE, BOCA DE PELO! – mais tapas na minha bunda, ele extravasou no soca-soca prepotente e fez o sofá levantar do lugar várias vezes, tudo por causa dos rebotes impulsivos.
- JOGA ESPERMA NA MINHA CUCETA, POR FAVOR! EU TE ODEIO, MAS VOCÊ É GOSTOSO PRA CARALHO! ARROMBADO, CUZÃO! ME LEITA LOGO! – meus dentes rangeram na boca.
- PODE LEITAR, BICHINHA!? MINHA FÊMEA QUER GALA!? VOU DAR, PISCA O CU!
- SSSSS! SEU DESGRAÇADO! INCOMPETENTE! VOCÊ É UM CRÁPULA! – minha coluna deslocou no suingue agressivo dele.
As fisgadas de sêmen entupiram meu rego, eu acho que perdi a consciência por cinco segundos e gozei junto do machão. Ele rugiu feito bicho, cobriu o peitoral nas minhas costas e deu pra sentir seu corpo robusto esquentar. Quando abri os olhos novamente, a porta da sala destrancou, abriu e Roberta entrou. Ela olhou pra gente, largou a bolsa no chão e gritou.
Continuação no Privacy.
privacy*com*br/profile/andmarvip
x/twitter @andmarvin_