O Autor do Meu Desejo - Parte 3 - Construindo uma Vida Juntos

Um conto erótico de Charlie Taylor
Categoria: Heterossexual
Contém 1086 palavras
Data: 10/04/2025 15:12:01

Os anos se passaram rápido após aquela noite inesquecível na república. Charlie e Olivia, que começaram como dois jovens cheios de desejo e curiosidade, logo descobriram que o que os unia ia além da atração física.

Os três anos de faculdade foram repletos de descobertas, não apenas acadêmicas, mas também sobre o que significava amar alguém. Eles dividiram festas, noites de estudo, crises de ansiedade antes das provas e, é claro, muitas noites de paixão. O sexo entre os dois sempre foi intenso, mas agora havia algo mais: intimidade.

Charlie aprendera cada centímetro do corpo de Olivia, sabia exatamente como tocar seus mamilos para fazê-la gemer, conhecia o ponto certo atrás de suas orelhas que a deixava fraca e com as pernas moles, e adorava a maneira como ela arqueava as costas quando ele a penetrava por trás. Olivia, por sua vez, dominava seu corpo como ninguém, suas mãos habilidosas, aprendidas com um ex-namorado obcecado por masturbação, podiam levá-lo ao êxtase em minutos se ela quisesse e as vezes ela queria mesmo.

Mas o relacionamento deles não era só sexo. Havia tardes de domingo preguiçosas, viagens de carro sem destino e discussões sobre o futuro. Quando se formaram, decidiram que Bento Gonçalves seria o lugar ideal para começar suas vidas—perto o suficiente de Caxias do Sul para ter acesso a tudo, mas com o charme do interior que ambos amavam.

Dois anos depois de se mudarem, Charlie ajoelhou-se em um restaurante à beira dos vinhedos e pediu Olivia em casamento. Ela disse sim, é claro, e os meses seguintes foram um turbilhão de preparativos.

Charlie começou a lecionar Português e Literatura em uma escola de ensino médio, encontrando satisfação em inspirar jovens com os livros que amava. Olivia, por sua vez, mergulhou no mundo da gastronomia, trabalhando em um buffet que organizava festas por toda a região. Seu talento na cozinha logo a destacou, e ela começou a ser requisitada para casamentos e eventos importantes.

No início, o noivado foi perfeito. Cheio de planos, noites de amor e a empolgação de construir uma vida juntos. O sexo ainda era frequente e apaixonado, transavam semanalmente, as vezes até duas vezes por dia dependendo do tesão de ambos. Charlie adorava surpreendê-la quando ela chegava cansada do trabalho, empinando-a contra a parede da cozinha ou fazendo-a gemer na mesa da sala. Chupava por horas a fio a sua bucetinha carnuda e Olivia retribuía com massagens que sempre terminavam em algo mais, ou acordando-o com a boca em seu pau nas manhãs de domingo.

O casamento foi lindo, uma cerimônia íntima em um vinhedo, com amigos próximos e família. A lua de mel foi ainda melhor: uma semana em uma pousada isolada, onde mal saíram do quarto.

Mas então, a vida real começou.

Com o tempo, o trabalho consumiu ambos. Charlie chegava exausto das aulas, corrigindo provas até tarde. Olivia passava finais de semana inteiros trabalhando em eventos, voltando para casa só para dormir. O sexo, que antes era diário, tornou-se semanal… e depois, esporádico.

As noites que antes terminavam com eles se devorando na cama agora terminavam com um beijo rápido no rosto e um "Amanhã a gente se vê". O desejo ainda existia, mas estava adormecido sob pilhas de contas, compromissos e a rotina sufocante do dia a dia.

Charlie começou a sentir falta daquela Olivia selvagem, que sabia exatamente como tocar seu corpo para fazê-lo perder o controle. Olivia, por sua vez, sentia falta do Charlie que a empurrava contra a parede do chuveiro e a fazia gritar seu nome.

E então, uma noite, depois de semanas sem se tocar direito, Olivia decidiu que algo precisava mudar, as coisas estavam mais que mornas no seu relacionamento.

Ela chegou em casa mais cedo, vestindo apenas um casaco longo por cima de um lingerie preta de renda que Charlie não via há meses. Quando ele abriu a porta, ela soltou o casaco e ficou ali, exposta, com um sorriso que dizia: "Lembra de mim?"

Charlie olhou para ela, e pela primeira vez em semanas, sentiu aquele calor familiar subir em seu corpo.

— Acho que a gente tem um casamento para reacender — ela disse, puxando-o pelo colarinho.

Ele não resistiu. Em um movimento brusco, envolveu-a pela cintura e a empurrou contra a parede do corredor, seus lábios encontrando os dela com uma fome reprimida há semanas. Seus dedos agarravam suas coxas, levantando-a enquanto ela enroscava as pernas em sua cintura.

— Você tá com saudade de mim, é? — ele rosnou, mordiscando seu pescoço enquanto a carregava em direção ao quarto.

— Você nem imagina o quanto — ela respondeu, arrancando sua camisa com pressa.

Ele a jogou na cama e, sem perder tempo, puxou as alças da calcinha de renda, rasgando-a com os dentes. Olivia soltou um gemido quando sua boca encontrou seu clitóris, já inchado de desejo.

— Caralho, como eu senti falta desse gosto — ele murmurou, mergulhando a língua nela com devoção.

Ela arqueou as costas, os dedos se enrolando em seus cabelos enquanto ele a devorava. Suas pernas tremiam, mas ele não parou—não até sentir seu corpo se contrair em um orgasmo intenso, seu nome escapando de seus lábios em um suspiro rouco.

Antes que ela pudesse recuperar o fôlego, Charlie virou-a de bruços, puxando seus quadris para cima.

— Quero você assim — ele ordenou, alinhando-se à sua entrada.

Quando ele a penetrou, ambos soltaram um gemido. Olivia enterrou os dedos no lençol, sentindo cada centímetro dele dentro de si, tão familiar e ainda tão eletrizante. Ele a tomou com força, cada embate reacendendo a chama que quase se apagara.

— É isso… assim mesmo — ela gemeu, arqueando-se para trás.

Ele agarrou seus cabelos, puxando-a para um beijo enquanto seus quadris continuavam a se mover em um ritmo frenético. O calor entre eles era insuportável, o suor escorrendo por seus corpos enquanto o prazer crescia.

— Eu quero você gozando de novo — ele rosnou em seu ouvido.

Ela não resistiu. Seus dedos encontraram seu clitóris, estimulando-o em círculos rápidos enquanto ele a fodia sem piedade. Em segundos, outro orgasmo a atingiu, mais intenso que o primeiro, e ela gritou seu nome.

Charlie não demorou a segui-la. Com um último empurrão, ele explodiu dentro dela, seu corpo tremendo de prazer.

Eles caíram na cama, ofegantes, grudados pelo suor e pelo calor. Olivia virou-se para ele, traçando seus lábios com o dedo.

— A gente devia fazer isso mais vezes — ela disse, sorrindo.

Ele riu, puxando-a para um abraço.

— Concordo plenamente.

O desafio agora era não deixar que a rotina apagasse essa chama novamente.

Continua...

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