LARISSA - o inicio- acampamento

Um conto erótico de Larissa Santos
Categoria: Heterossexual
Contém 2884 palavras
Data: 11/04/2025 14:10:28

Prefácio - Larissa

Larissa tinha 18 anos e um corpo que chamava atenção mesmo quando ela tentava esconder. A pele era branca, delicada, de quem quase não tomava sol. Os cabelos castanhos escuros iam até a metade das costas — às vezes lisos e domados, outras vezes soltos e ondulados, com um volume natural que ela raramente mostrava fora de casa. Os olhos castanhos eram grandes, mas raramente sustentavam um olhar por muito tempo. Seu corpo era harmonioso: cintura fina, quadris suaves, bumbum arredondado e seios médios, firmes, com ar juvenil e rosados — um detalhe íntimo que ela conhecia bem demais, mesmo que nunca tivesse mostrado a ninguém.

Por trás da aparência comportada, Larissa carregava um mundo silencioso. Era tímida, muito devota, e constantemente se sentia deslocada. Desde que a mãe foi embora, ainda na infância, cresceu com um vazio difícil de preencher. Guardava tudo pra si: o medo, as vontades, os pensamentos. Desenvolveu, ainda adolescente, um hábito solitário que nunca conseguiu abandonar. A masturbação se tornou um vício — uma fuga silenciosa, urgente, que lhe dava um alívio passageiro e uma culpa que durava dias. Ela se sentia suja depois, especialmente ao entrar na igreja ou segurar o terço com as mãos que ela mesma condenava.

De segunda a sexta, Larissa trabalhava como secretária administrativa numa fábrica de blocos. Era a única mulher no meio de homens duros, acostumados ao peso, ao concreto e aos silêncios. O patrão, Rogério, era reservado, mas sua presença era constante. Larissa o respeitava, mas não sabia exatamente o que sentia quando percebia o olhar dele sobre si por mais de alguns segundos.

Todos os domingos, ia à missa com os avós. Chegava cedo, rezava com atenção, participava das leituras quando pediam. Vestia saias longas, blusas fechadas até o pescoço, e mantinha o cabelo preso com um discreto laço branco. Era uma imagem de pureza — a que todos viam. Por dentro, porém, era feita de contradições que mal conseguia entender.

Capítulo 1 – O Retiro

O ônibus seguia pelas estradas de terra, deixando a cidade e os pensamentos de Larissa cada vez mais distantes. Ela apertava o terço entre os dedos como quem segurava a si mesma. Aos 18 anos, estava prestes a viver três dias de retiro espiritual — um mergulho no silêncio, na fé, e talvez, no reencontro com a pureza que ela sentia escorrer pelos dedos há tempos.

Larissa era virgem, devota, e lutava para manter pensamentos castos. Se inscrevera por insistência dos avós, mas também porque algo dentro dela pedia socorro. Tinha medo do que vinha sentindo ultimamente, medo de si mesma. O retiro parecia a chance de apagar tudo.

O acampamento era simples, cercado por natureza e longe de qualquer sinal de celular. Meninos e meninas da paróquia foram divididos em chalés separados, e cada grupo tinha um monitor responsável. O do grupo de Larissa se chamava Toninho — um homem mais velho, carismático, que fazia piadas para quebrar o gelo e mantinha todos atentos com seu jeito seguro e acolhedor.

Larissa não sabia o que esperar, mas carregava a esperança de que aqueles dias trariam alguma paz. Ela só não sabia que, às vezes, é no silêncio que os desejos mais escondidos encontram voz.

Durante as dinâmicas do primeiro dia, o clima era leve, com brincadeiras e momentos de partilha entre os jovens. Larissa tentava se concentrar nas palavras dos líderes, mas sua mente voltava e meia se perdia no ambiente — o cheiro da grama, o som dos risos, o sol filtrando pelas árvores.

Toninho, um dos monitores mais velhos, era discreto, mas sua presença era marcante. Tinha mais de quarenta, cabelos grisalhos nas laterais e um olhar firme que transparecia experiência. Durante uma das atividades em dupla, Larissa tropeçou num desnível do terreno, e antes que caísse, sentiu mãos firmes segurando sua cintura.

— Cuidado aí, mocinha — ele disse, com um sorriso calmo.

Ela agradeceu, sem conseguir sustentar o olhar por muito tempo. Sentiu o rosto corar, não pelo toque em si, mas pela maneira como ele parecia vê-la — com atenção, como se enxergasse além da menina quieta que todos achavam que ela era.

Foi só um instante, mas Larissa carregou aquele toque com ela pelo resto do dia.

Capítulo 2 – A Travessia

As estrelas salpicavam o céu com um brilho calmo, contrastando com a agitação que crescia no peito de Larissa. Naquela noite, o combinado entre as meninas era simples: depois que os monitores dormissem, elas escapariam até o lago no fundo do acampamento para encontrar alguns rapazes do grupo. Era só uma travessia rápida por uma trilha de terra, mas que parecia imensa para Larissa, que hesitava.

— Vai, Larissa! Todo mundo vai! — insistiu uma das meninas, sorrindo.

Ela quis dizer não. Quis recusar e se enfiar no saco de dormir fingindo sono. Mas algo nela — uma mistura de desejo de pertencimento, curiosidade e uma ponta de carência — a fez seguir.

Chegaram ao lago rindo baixinho, guiadas pela luz fraca dos celulares. O lugar era cercado por árvores altas, o reflexo da lua tremeluzia na água parada, e havia um grupo já reunido ali — os meninos da paróquia, sentados em volta de uma toalha improvisada no chão.

Uma caixinha de som tocava um pop romântico dos anos 2000, abafado pelo volume baixo, como se também estivesse tentando não acordar os monitores. As risadas vinham em sussurros abafados, mas o clima era de festa contida. Um dos meninos enrolava com cuidado um cigarro de maconha, com um sorriso despreocupado no rosto.

Larissa parou por um instante, observando tudo com os olhos arregalados. Aquilo não era o que imaginava encontrar num retiro católico. Sentiu o coração apertar, mas não conseguiu dar um passo para trás. Sentiu-se deslocada, mas ao mesmo tempo… curiosa. As outras meninas a incentivaram com um empurrãozinho no ombro e um olhar cúmplice.

Larissa hesitou quando o cigarro chegou até ela. Nunca tinha fumado nada — nem cigarro comum. Mas o olhar desafiador das meninas e a leve pressão do grupo fizeram com que pegasse o baseado com dedos trêmulos. Deu uma tragada curta, tentando não tossir, tentando parecer parte daquilo.

Em poucos minutos, tudo começou a girar. O som parecia mais longe, as vozes se misturavam, e o coração batia descompassado. Ela sentia o corpo leve e estranho. Um calor subiu pela nuca e um arrependimento cresceu junto. Aquilo não era ela. Não sabia o que estava fazendo ali.

— Eu… eu vou voltar — disse num fio de voz, tentando esconder o mal-estar.

As meninas tentaram convencê-la a ficar. Um dos garotos riu com deboche. Mas ninguém se levantou. Ninguém quis acompanhá-la.

Com os olhos marejados e o estômago embrulhado, Larissa pegou o celular e usou a lanterna para tentar reencontrar a trilha por onde tinham vindo. A vegetação parecia diferente agora, mais fechada, e cada passo parecia ecoar alto demais. Em pouco tempo, percebeu: estava perdida.

Desesperada, lembrou da pulseira de identificação que todos do retiro usavam. Ali, junto ao logo do evento, havia um número de emergência: o do monitor responsável pelo grupo. Toninho.

Com dedos trêmulos, discou o número.

Chamou duas vezes.

— Alô? — a voz dele veio rouca, de quem foi acordado no susto.

— É a Larissa… me desculpa… eu me perdi na mata — disse, com a voz embargada. — Tô com medo…

Silêncio por um segundo.

— Fica onde você tá. Eu tô indo te buscar. E não desliga.

Capítulo 3 – O Encontro na Mata

A lanterna do celular de Toninho tremia levemente enquanto ele atravessava a trilha. O chamado da garota na madrugada o deixara em alerta. Quando finalmente avistou Larissa, sentada numa pedra, com os joelhos juntos ao peito, o alívio misturou-se à curiosidade.

— Larissa? — ele se aproximou, a voz baixa, quase um sussurro pela noite silenciosa. — O que você tá fazendo aqui?

Ela levantou o olhar, os olhos marejados. — Eu… eu me perdi. As meninas… a gente foi até o lago, mas aí… eu não consegui ficar lá. Me senti mal.

Toninho a analisou por um segundo, os olhos maduros, atentos, como se conseguisse enxergar algo além. Ele sentou ao lado dela, mas mantendo uma distância respeitosa.

— Sabia que esse lugar tem fama de confundir quem entra sozinho à noite? — ele disse, num tom mais leve, tentando amenizar a tensão. — Ainda bem que ligou. Tava frio aqui fora?

Larissa assentiu. A brisa noturna bagunçava seus cabelos e deixava seu corpo mais sensível, mais desperto. Ela tremia — parte pelo clima, parte pelo turbilhão dentro de si.

— Não devia ter ido — ela murmurou. — Tentei ser como as outras. Me arrependi assim que cheguei lá.

Toninho respirou fundo. — Às vezes, a gente tenta se encaixar onde não cabe… só pra não se sentir sozinha.

Larissa olhou pra ele, como se aquelas palavras tocassem algo escondido nela. Sentiu os olhos arderem. — Eu não sei mais quem eu sou.

O silêncio caiu entre os dois, espesso como a escuridão ao redor. Apenas o som das folhas e o farfalhar leve do vento preenchia o espaço entre eles.

Toninho então se virou um pouco, ficando de frente para ela. O rosto iluminado de leve pela lanterna. — Você sabe, Larissa. Só tá com medo de admitir. Tem coisas aí dentro que ainda vão florescer. E tudo bem sentir. O erro não tá em sentir.

Ela sentiu o coração acelerar. O jeito como ele falava, com calma e firmeza, a deixava inquieta. Era como se, pela primeira vez, alguém a enxergasse de verdade — para além das saias longas, do cabelo preso, das orações murmuradas.

— Eu tenho medo de mim, Toninho — ela confessou. — Do que sinto… do que imagino.

Toninho não respondeu de imediato. Apenas estendeu a mão e tocou de leve o ombro dela. Um toque firme, quente. Respeitoso, mas carregado de presença. Larissa sentiu a pele arrepiar.

— Não precisa ter medo — ele disse, a voz agora mais baixa. — Mas precisa aprender a escutar o que existe aí dentro… sem se julgar tanto.

Ela abaixou o olhar, confusa. Sentia o peito apertado, o corpo sensível, e a mente dividida entre o certo e o desejo de simplesmente encostar ali, fechar os olhos e esquecer o mundo.

Toninho deu um passo mais perto, ainda atento ao espaço entre os dois, e completou com calma:

— Você pode confiar em mim, Larissa. Se quiser se abrir… se quiser se descobrir… eu tô aqui. Não precisa passar por isso sozinha.

Ela abriu a boca pra responder, mas não saiu som nenhum. E então ele a beijou.

Foi lento no começo. Macio. Quente. A boca dele encostou na dela com cuidado, mas firmeza. Larissa deixou os lábios entreabertos e sentiu o calor invadir cada canto do corpo. As mãos de Toninho foram para sua cintura, e a dela, trêmula, pousou no peito dele. O beijo foi ficando mais profundo. As línguas se tocaram. E Larissa sentiu como se o chão sumisse.

Ela gemeu baixinho. Não de prazer — ainda não — mas de susto com o próprio corpo. Com a forma como se entregava, como se derretia. Toninho a encostou numa árvore. A palma da mão dele escorregou pelas costas dela até alcançar a curvinha da cintura. O beijo descia e subia de intensidade, como ondas.

Quando ele afastou o rosto, os olhos dela ainda estavam fechados. A respiração, descompassada. O corpo, entregue.

— Você tá tremendo — ele disse, encostando a testa na dela.

— Eu… nunca fiz isso — ela murmurou, quase sem voz.

— Beijar?

— Sentir assim.

Toninho sorriu, e a beijou outra vez — mais curto, mas cheio de desejo. Larissa sabia que aquele momento não era só um beijo. Era uma porta. Uma daquelas que, se atravessasse, não daria mais pra voltar.

E, no fundo, ela queria abrir.

As mãos de Toninho já passeavam com liberdade pela cintura de Larissa, subindo por baixo da blusa, deslizando pelas costas nuas, arrancando arrepios por onde passavam. Ela não sabia mais onde terminava o medo e começava o desejo. Só sabia que o corpo queimava, e que aquele toque a fazia se sentir… viva.

Ele a encostou no tronco grosso de uma árvore, beijando seu pescoço, mordendo de leve sua orelha, enquanto uma das mãos descia pelas coxas dela, puxando devagar a barra do short. Larissa arfou, instintivamente apertando as pernas, mas não impediu. Sentia-se fora de si.

— Você é tão linda — ele sussurrou, ofegante. — Tão gostosa desse jeito… toda entregue aqui no mato.

Ela mordeu o lábio, os olhos meio fechados, os seios subindo e descendo com a respiração descompassada. Toninho puxou o short dela um pouco mais, deslizando a calcinha junto. Os dedos dele encontraram sua intimidade úmida, e ela gemeu baixinho, recostando a cabeça no tronco.

— Eu quero você, Larissa…

A frase veio com peso. Um desejo bruto, urgente.

Ele se ajoelhou, abriu as pernas dela com as mãos e a lambeu ali, sem cerimônia. A língua quente e molhada arrancou um gemido trêmulo, que ela abafou com a própria mão. As folhas estalavam sob os pés, o vento balançava as árvores, e ela gemia com o corpo exposto, suado, entregue.

Toninho se levantou e começou a abrir o zíper da calça. Ela sabia o que vinha.

Mas quando ele a virou, empinando seu corpo contra a árvore, e encostou-se às suas costas, ela travou.

— Espera… — ela disse, sem fôlego. — Eu… eu sou virgem.

Toninho parou. Beijou o ombro dela. Acariciou suas costas com calma.

— Tudo bem — disse, com a voz mais suave. — Mas a gente não precisa parar… existe outro jeito.

Larissa se virou, os olhos confusos.

— Você quer…

— É mais íntimo, mas não tira sua virgindade. Eu vou devagar. Você vai gostar.

Ela mordeu o lábio, envergonhada. O corpo ainda tremia de desejo, mas o lugar era desconfortável, o chão duro, os galhos machucavam as pernas. Toninho percebeu.

— Vamos pra minha barraca — ele sussurrou, com a voz quente. — Lá é mais tranquilo… e eu vou cuidar de você.

Larissa hesitou. O coração batia descompassado. Não era só desejo. Era medo também. Vergonha. Mas também… uma vontade doida de continuar. De não parar ali.

— Os outros… vão perceber? — ela sussurrou.

Toninho sorriu de leve, e fez um gesto com a cabeça.

— Já tão todos dormindo. A gente vai bem devagar, ninguém vai notar.

Ela assentiu, e começaram a caminhar pelo acampamento, lado a lado, sem encostar um no outro. Os passos eram leves, quase silenciosos. As barracas estavam todas fechadas, com os amigos espalhados em volta da fogueira apagada. O céu estava estrelado, a brisa fria. Larissa sentia o coração bater na garganta a cada passo. A qualquer momento, alguém poderia ouvir. Ver. Julgar.

Toninho ergueu discretamente o zíper da sua barraca, esgueirando-se para dentro e abrindo espaço para ela. Larissa entrou sem fazer som, quase sem respirar. O zíper se fechou devagar, como um selo de silêncio.

Lá dentro, o cheiro era quente, abafado. Tinha o perfume dele misturado com o da lona. Ela se sentou de joelhos no colchão inflável, enquanto ele acendia uma pequena lanterna pendurada no teto da barraca, jogando uma luz amarelada e suave sobre eles.

— Shhh… — ele murmurou, encostando os lábios no ouvido dela. — Bem quietinha… ou vão ouvir.

Ela sentiu um arrepio no corpo inteiro.

Toninho se aproximou, beijando sua nuca, as costas, e tirando sua blusa com movimentos lentos, silenciosos. As mãos dele passavam com calma pelos seios rosados dela, pelas curvas da cintura, descendo devagar até a calcinha. Cada toque arrancava dela um suspiro contido, um gemido abafado. A excitação aumentava justamente por isso: pelo medo de fazer barulho. Pela adrenalina de saber que, a poucos metros, todos os meninos dormiam.

Quando ele a virou de bruços, ela já estava entregue. Os quadris empinados, as pernas ligeiramente abertas, o rosto virado para o travesseiro. Toninho puxou o short e a calcinha devagar, expondo-a por completo, e se ajoelhou atrás dela.

Ele a preparou com calma — primeiro a língua, depois um dedo,dois , depois um pouco de lubrificante que tirou de um bolsinho da mochila. Larissa mordia o travesseiro, tentando conter os gemidos, as sensações. O corpo dela era só tesão, desejo, e o receio constante de ser descoberta.

Quando ele penetrou devagar, ela arqueou o corpo, engolindo o grito com força. Doía, sim. Mas também era intenso. Proibido. Quente. O colchão rangia levemente, e Toninho fazia de tudo pra se movimentar com cuidado, sempre acariciando as costas dela, dizendo palavras baixas no ouvido dela, como se guiasse cada passo.

— Isso… assim… tá indo bem… só pra mim… ninguém precisa saber.

Ela gemia baixinho, o corpo inteiro suando, pulsando. O medo e a culpa se misturavam ao prazer de forma tão forte que ela nem sabia mais distinguir o que era certo e o que era errado. Só sabia que nunca tinha sentido aquilo antes. Que era mais do que físico. Era íntimo. Era um segredo só deles.

Quando ele gozou, seu leite quente invadiu Larissa por dentro, ao sentir o líquido fervendo que a lavava por dentro Larissa pensou em como estava sendo possuída, cuidada mas ao mesmo tempo maltratada, entregue da maneira mais carnal possível aos cuidados de um homem de verdade, e percebendo isso, também gozou. Gozou não, Larissa alucinou, por um momento foi ao céu e voltou, atordoada deitou ao lado dele, podia se sentir aberta, arrombada, recheada como uma torta, por trás. Lá fora, o mundo seguia dormindo. Lá dentro, Larissa sentia o peito apertado, a pele quente, e uma certeza incômoda: algo dentro dela tinha mudado para sempre.

E ninguém jamais poderia saber.

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Comentários

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Ótimo conto. Bem escrito e envolvente. Sensual pra caramba. Espero que continue escrevendo.

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Fabuloso!!! Um conto fantasticamente bem escrito e muito excitante. O tipo de história que faz o leitor se importar com a protagonista. Simplesmente demais!!!

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