Resolvi usar minhas férias para cumprir uma promessa feita ao tio Albert e nunca cumprida, visitá-lo e à sua nova esposa em Miami para onde ele se mudou depois do divórcio. Tio Albert é irmão da minha mãe e um dos poucos tios e tias que não virou a cara para mim depois que me abri admitindo ser gay. Também não era esnobe apesar da boa situação financeira que, aliás, é comum na família da minha mãe; ao contrário da família do meu pai onde os irmãos e irmãs tinham alguns recursos, mas pousavam de classudos esnobando os menos afortunados. Era entre a família do meu pai que residia a maior rejeição ao fato de eu ser gay, à exceção de uma tia e alguns primos e primas.
O carinho do tio Albert por mim, segundo me lembro, devia vir desde quando eu ainda estava no berço. Na infância ele me enchia de presentes que trazia de suas viagens de negócios, como se eu fosse seu filho. Na adolescência, de tanto que o estimava, cheguei a pensar que estava apaixonado por ele, especialmente quando seus atributos físicos despertaram meu tesão. Era impossível não admirar o corpão sarado dele, aquela profusão de músculos, aquele rosto hirsuto de macho viril, e aquela benga que formava um volume nada discreto dentro de suas calças. Tenho para mim que ele também passou por uma fase na qual meu corpo em transformação o levou a ter pensamentos nada pudicos em relação às curvas protuberantes e sensuais da minha bunda, pois flagrei-o inúmeras vezes tentando domar uma ereção enquanto seu olhar não conseguia se desviar do meu corpo. Essa paixão platônica contribuiu para que nosso relacionamento se tornasse ainda mais estreito e afetivo.
Ele e a esposa, Linda, que vi pela última vez no dia em que se casaram, estavam a minha espera no aeroporto de Palm Beach ambos com sorrisos largos no rosto. Por alguns segundos senti uma pontinha de ciúme dela, particularmente quando meu olhar se fixou no tórax maciço e peludo do tio Albert através da camisa desabotoada. Depois do divórcio tumultuado ele estava novamente feliz, tinha a expressão desanuviada e um sorriso franco, e isso era tudo que importava para mim, a felicidade dele.
Quando o abraço quente e vigoroso dele se fechou ao redor do meu corpo voltei a sentir aquela sensação de estar seguramente abrigado, de saber que ele sempre estaria ali para mim quando fosse preciso.
- Quanta saudade, Teddy! Finalmente resolveu cumprir sua promessa! A Linda e eu já planejávamos ir te buscar na marra para conhecer nossa casa e a Florida. Queremos te convencer a se mudar para cá, há inúmeras oportunidades para você por aqui! Um pouco de sol nesse corpão também não faria nenhum mal, os garotões iam formar fila para te namorar! – sentenciou entusiasmado
- Também estava com muitas saudades de você, titio! E de você também, Linda! Me desculpe, mas você já deve estar sabendo o quanto o titio e eu somos ligados. – afirmei. – Só espero que você não banque o cupido enquanto eu estiver aqui, não estou procurando por mais uma confusão. – emendei, aludindo a um breve relacionamento que tive com um sujeito marombado e possessivo que saía distribuindo socos até para quem olhasse para a minha sombra.
- Mas você não pode se fechar numa clausura só porque aquele escroto fez da sua vida um inferno! Foi pouca a surra que seu pai e eu demos nele no dia em que ele bateu em você. Não quero nem me lembrar de como ele deixou seu rosto que me voltam as ganas de trucidar aquele cretino. – comentou, falando do episódio que pôs fim ao meu relacionamento com o sujeito.
- De qualquer maneira, estou aqui para relaxar e curtir a companhia de vocês, não para encontrar namorados, que fique bem claro! – retruquei, quando os dois se entreolharam com uma cumplicidade misteriosa.
Me acomodaram num amplo quarto ensolarado que saía para o jardim bem cuidado, na imensa casa da 17th Ave S em Lake Worth a poucos metros da praia. Por alguns detalhes na decoração percebi que tinham preparado o quarto especialmente para mim e que não visavam apenas uma curta estadia, mas talvez uma permanência mais prolongada.
A primeira semana transcorreu rápida, tio Albert e a esposa me levaram a diversos lugares para conhecer a cidade e a região, pois tudo ali era muito diferente dos invernos congelantes de Cleveland e verões abafados e úmidos onde minha família morava. Mas foi o clima praiano, a descontração e aquela profusão de homens sarados e bronzeados que mais me cativou. Tenho para mim que meus anfitriões escolheram os lugares a serem visitados com o intuito de me convencerem a mudar para a cidade. Apesar de seduzido, eu estava muito bem empregado numa sólida e prospera empresa de tecnologia e tinha uma carreira promissora pela frente.
- Sua capacitação vai lhe abrir as portas em qualquer lugar, Teddy e você pode aliar isso a uma vida mais descontraída próximo ao mar. Além disso, a Linda e eu estaremos aqui para lhe dar todo o suporte de que precise. Na verdade, o ideal seria que viesse a morar conosco, sabe o quanto eu te amo e aqui você terá todo o conforto e liberdade de que necessite. – afirmou o tio Albert, confirmando minhas suspeitas de que estavam tentando me trazer para junto deles.
- Eu sei titio, também te amo, nem preciso dizer o quanto. Contudo, é uma grande decisão. Radical, eu diria, que mudaria toda a minha vida. Isso sem mencionar os riscos envolvidos, deixar meu emprego nunca me passou pela cabeça. – argumentei
- Você está na idade de correr riscos, não tenha medo de enfrentá-los, sei que vai se sair bem em tudo que fizer. Há muitas empresas por aqui onde pode desenvolver a sua carreira com o mesmo sucesso que em Cleveland. – ponderou.
- Prometo pensar a respeito, Ok? Mas não fiquem zangados se eu resolver não me mudar para cá!
- Jamais me zangaria por você tomar suas decisões, Teddy! Quero que seja feliz, que encontre alguém que te mereça e te ame, e farei o possível e o impossível para isso acontecer! – ele veio me abraçar daquele seu jeito acolhedor tornando minha decisão ainda mais difícil.
Pela primeira vez na vida meu tom de pele pálido e esbranquiçado deu lugar a uma tonalidade levemente acobreada sob o efeito do sol que tomei ou na piscina do meu tio, ou nas praias próximas, deixando uma marca bem nítida onde a sunga cobria minhas partes pudendas. Atribuí ao calor as inúmeras cantadas que recebi quando circulava pela orla das praias, apesar de ainda me sentir como uma lagartixa nunca exposta ao sol. Provavelmente meu corpo com 1,88cm de altura e 85Kg harmonicamente distribuídos e, que nunca antes tinha exposto tanto, também contribuiu para esse assédio. Embora as cantadas viessem de ambos os sexos, o que me espantou foi o tanto de machões que secavam descaradamente as minhas nádegas carnudas, mesmo eu não dando bandeira de ser gay. Confirmou-se aquela máxima de que quanto mais perto do equador mais quentes e ousadas ficavam as pessoas. Isso me inibia um pouco, apesar de já ter recebido algumas cantadas durante a faculdade e até no trabalho, mas que estavam longe de ser tão diretas e contundentes quanto as que estava recebendo aqui.
No final da minha terceira semana em Miami, recebemos a visita de uma sobrinha da Linda, Jocelyn, que veio com o marido Stewart e dois filhos, um garoto de 10 anos e uma menina de sete, passar uns dias conosco. Eles viviam em Atlanta na Georgia onde eram donos de um comércio e estavam habituados a visitar a Linda com certa frequência. A Linda e eu fomos buscá-los no aeroporto e até hoje não sei explicar o que aconteceu quando o Stewart e eu trocamos o primeiro olhar e apertamos as mãos. Foi algo que nunca senti antes. Foi como se por trás daquele olhar eu pudesse mergulhar na alma dele e constatar que havíamos sido feitos um para o outro. O aperto de mãos não foi menos embaraçoso, uma descarga elétrica percorreu meu braço e chegou ao peito de maneira tão fulminante que minha pele ficou toda arrepiada, por isso soltei a mão dele tão ligeiro que ficou um clima estranho. Notei que ele também ficou constrangido pelo que sentiu ao fechar sua mão enorme ao redor da minha e pelo que pode enxergar através dos meus olhos naquela fortuita troca de olhares.
No trajeto entre o aeroporto e a casa do tio Albert quase não falei, meu coração estava estranhamente disparado, eu mal me atrevia a olhar para o Stewart que se sentou no banco do carona enquanto a Jocelyn e a Linda colocavam a conversa em dia no banco de trás em meio à euforia das crianças. Eu nunca havia passado por uma situação semelhante, mesmo tendo encontrado outros homens tão másculos e atraentes quanto o Stewart, mas com ele foi diferente, eu estava abalado e podia sentir que ele também andava se questionando em pensamento o porquê daquela reação inusitada quando nos tocamos.
- Está tudo bem, Teddy? – perguntou-me o tio Albert ao notar a transformação que se deu em mim com a chegada deles.
- Sim, claro, tio! Está tudo bem!
- Sinto que está diferente. Está sentindo alguma coisa? – ele me conhecia bem demais e sabia que eu estava passando por algum revés que estava omitindo.
- Não se preocupe comigo, titio! Estou ótimo e temos que dar atenção às visitas. A família da Jocelyn é maravilhosa!
- Sim, eles são muito queridos!
Tanto o Stewart quanto eu evitávamos ficar próximos um do outro ou a sós em algum ambiente da casa, o receio daquela atração fulminante voltar a nos atingir continuava mais viva do que nunca. No entanto, isso não impediu que nos avaliássemos à distância, de soslaio, constatando os detalhes que tornavam aquela atração cada vez mais intensa. Não sei o que ele via em mim, mas fosse o que fosse, um interesse crescente tomava conta dele. Por meu lado, não era difícil enumerar os predicados daquele homem, grande, musculoso, sensual, transbordando testosterona pelos poros, de olhar penetrante que me fazia sentir pelado perto dele, a barba cerrada que ele só fazia a cada quatro dias e que, à medida que os dias passavam deixava sua expressão mais máscula e sexy, eu já me via cofiando aqueles pelos duros ou os sentindo roçar no meu rosto numa eventual troca de beijos. Tudo isso aliado ao imenso volume cujo contorno se destacava mesmo no short folgado que vestiu assim que se pôs à vontade no meio daquelas coxas musculosas e peludas. Eu tinha a impressão que ele estava tendo dificuldade de domar o caralhão impulsivo toda vez que ficávamos próximos um do outro, deixando-o embaraçado e apreensivo, uma vez que a Jocelyn o observava a cada vez que ele precisava ajeitar a rola.
- O que está acontecendo com você? Todos estão reparando que não para de mexer nessa coisa! Seja mais discreto! – ouvi-a o censurando em voz baixa num canto um pouco mais afastado.
- Acha que não estou perturbado desse cacete não me dar uma trégua? Vamos para o quarto, preciso meter a pica na sua boceta ou vou enlouquecer! – retrucou ele sussurrando.
- Ficou doido! Acabamos de chegar, não podemos nos enfiar no quarto e trepar como se fossemos animais! As crianças estão precisando da minha atenção! À noite até pode ser, mas até lá segura a sua onda, Stewart, isso está ficando esquisito. – devolveu ela, também surrando para disfarçar aquela conversa bizarra.
- Preciso bater uma punheta! Não dá para segurar mais! Volto logo para ficar com as crianças! – exclamou ele, correndo para suíte na qual haviam sido alojados.
Até o regresso dele para junto de nós, meus pensamentos se concentraram naquele homem segurando o cacetão enorme e se masturbando até a verga jorrar sua virilidade. Fiquei tão distraído que por duas vezes deixei a Jocelyn esperando por respostas às suas perguntas, foi muito constrangedor e inevitável. O pior ainda estava por vir. Quando ele voltou para junto de nós no pátio da piscina, aparentemente mais aliviado, meu cuzinho começou a se contorcer em espasmos incontroláveis numa necessidade urgente de agasalhar uma jeba, particularmente uma jeba específica, a do Stewart. O que estava se passando comigo? Nunca passei por algo semelhante antes e, olha que eu já estive com homens viris e sedutores antes que, inclusive, deram em cima de mim querendo enrabar meu bundão e isso nunca aconteceu. Que os dias em que ficariam hospedados conosco seriam uma tortura já estava ficando claro. Eu com o rabo mais assanhado que o de uma cadela no cio e o Stewart lutando com a pica que parecia ter ganho desejos libidinosos próprios.
Ao contrário dele que se mantinha retraído e pouco falante, a Jocelyn falava pelos cotovelos. A simpatia e a descontração compensavam o fato de não ser uma mulher atraente. Talvez, quando mais nova e antes de ter parido os filhos, tivesse sido uma mulher bonita, mas isso havia ficado no passado. Ela devia estar entre 15 a 20 quilos acima do peso ideal, quando vestiu o biquini as ancas largas e as coxas grossas cheias de celulite se mostravam evidentes. Suas tetas grandes escapavam pelas laterais do sutiã e seu peso já sentia a força da gravidade. O rosto até podia ser considerado bonito não fosse a testa muito larga e a implantação alta dos cabelos que a faziam parecer extremamente grande. Na primeira chance que teve, me encheu de perguntas sobre a minha vida, parecia até um interrogatório nada discreto; mas acabei respondendo suas perguntas sem dar muitos detalhes. Fiquei me perguntando o que o Stewart, um homem extremamente atraente e sexy, viu naquela mulher. A conclusão a que cheguei é que tinha sido o amor, aquele sentimento que enxerga além das aparências e que é totalmente desprovido de razão. Contudo, reparei que ela era uma mãe muito amorosa com as crianças, e muito dada com as pessoas fazendo amizades com facilidade.
Ao contrário do Stewart que procurava se manter distante de mim, os filhos logo se enturmaram e não desgrudavam de mim, obrigando a Jocelyn a chamar a atenção deles para não me perturbarem, o que eu definitivamente não via dessa maneira. Eram crianças espertas e pareciam ter gostado de mim, tanto quanto eu delas. Para dividir algumas tarefas domésticas com a Linda, a Jocelyn empurrava o Stewart para vigiar os filhos o que nos forçava a entretê-las já que não saíam do meu pé. Assim, começamos a ficar próximos um do outro, embora as conversas não rolassem com naturalidade.
O garoto era quem mais demandava minha atenção, queria que eu jogasse frisbee com ele na praia, queria aprender a surfar comigo, queria que o ensinasse a mergulhar com o snorkel que acabara de ganhar do tio Albert, além de tudo mais que surgisse em sua cabeça. Para tudo ele me elegia seu parceiro a ponto de criar uma pontinha de ciúme do pai.
- Você está estranho desde que chegamos aqui, Stewart, vai me contar o que está acontecendo ou não? – ouvi a Jocelyn questionar numa noite quando passei pelo quarto deles rumo ao meu e a porta estava entreaberta.
- Me deixe em paz! Já disse que não está acontecendo nada! Por que continua insistindo nessa tecla? – devolveu ele exasperado.
- Porque eu sinto que está acontecendo alguma coisa que está te deixando perturbado! Você nunca agiu assim! – retrucou ela.
- Você está vendo pelo em ovos! Não me aporrinhe mais com esse assunto!
- Que assunto? Do que você está falando? Eu sabia que tinha um assunto!
- Ah, que saco, mulher! Vá se distrair com alguma coisa e me deixe sossegado! – eu sabia que o motivo de ele estar diferente era eu, e começava a temer que a Jocelyn, a qualquer momento, viesse descobrir.
Tudo o que eu e o Stewart estávamos fazendo para evitar um encontro a sós parecia não estar dando certo. A todo instante nos víamos mais distantes e afastados dos demais e aquele clima estranho voltava a imperar. Era como se fossemos dois imãs se atraindo por uma energia forte e inexplicável.
Até o destino conspirou contra nós quando numa noite a garotinha acordou ardendo em febre e passando mal depois de ter passado muitas horas ao sol. Ela acordou chorosa e vomitando com sinais de desidratação que nos obrigaram a levá-la a um Pronto Socorro. A Jocelyn encarregou o Stewart de levá-la ao médico, uma vez que o garoto também não estava se sentindo bem.
- Eu bem que te avisei que as crianças estavam ficando muito tempo sob o sol, mas você estava mais preocupada em se bronzear do que com a saúde delas! – recriminou o Stewart
- Agora a culpa é minha, claro! Você onde estava que não fez nada? – questionou ela irritada.
- Eu fiquei em casa onde está mais fresco! Eles podiam ter ficado na piscina e se divertido da mesma maneira!
- Por que não disse isso a elas, por que não as convenceu, se fosse capaz? Elas estão loucas para ficar na praia, não na piscina e enfurnados dentro de casa!
Para não sobrecarregar o tio Albert e a Linda que já tinham certa idade, eu me prontifiquei a levar a garotinha e o Stewart para o hospital onde certamente teríamos que passar a noite enquanto ela era medicada. E foi exatamente o que aconteceu. Constatada a insolação com uma desidratação severa, ela precisou ficar no soro pelo restante da noite e até a metade do dia seguinte.
- Vá para casa, você deve estar cansado, não dormiu nada! – disse ele.
- Estou bem, obrigado! Você também parece exausto, se quiser ir para casa tomar um banho e comer alguma coisa eu fico com ela, não se preocupe! Aviso se alguma coisa mudar! – devolvi
- A Jocelyn me mata se eu a deixar no hospital e não ficar ao lado dela!
- Posso fazer alguma coisa por você, te trazer um café, um refrigerante, algo para mastigar? – ofereci
- Você já está fazendo muito, é tão solícito e prestativo! Sou muito grato por se envolver tanto com as crianças, elas te adoram!
- É um prazer, esteja certo! – devolvi, quando ele tocou no meu braço provocando mais uma vez aquela onda de choque que adentrou até minha alma, me fazendo dar uns passos ligeiros em direção à janela para disfarçar.
- O que acontece conosco? Todo meu corpo entra em ebulição quando fico ao seu lado! Nunca senti nada parecido. Sinto um desejo louco de te tocar, de sentir sua pele na minha, de ter você em meus braços e muito mais. – confessou ele subitamente.
- Eu sinto o mesmo! Não sei explicar, mas temos que superar isso! – devolvi, sabendo que era incapaz de cumprir um acordo desses.
- E se eu te disser que não quero superar, que quero vivenciar tudo a que temos direito?
- Você é casado, eu jamais poderia me interpor entre você a Jocelyn e seus filhos, isso não é certo!
- O que é certo, que reprimamos o que estamos sentindo? Eu quero você, Teddy! Não me pergunte como foi que isso aconteceu, só aconteceu, e eu não aguento mais fingir que isso que estamos sentindo um pelo outro não existe. – declarou ele, aproximando-se de mim por trás, e pondo as duas mãos nos meus ombros que apertou com determinação.
- Por favor, Stewart, não faça isso! – exclamei, enquanto meu corpo estremecia a ponto de ele perceber.
- Por que não, sei que você também me quer?
- Estamos num hospital, sua filha não está bem, sua esposa está lá em casa preocupada cuidando do seu filho, são tantas as razões, Stewart.
- Nenhuma delas supera o que sinto por você! Estou endoidecendo. Sabe quantas vezes já precisei me masturbar para te afastar dos meus pensamentos e não consegui? Nada disso é racional, não temos que nos limitar ao que é certo ou errado, isso não existe no nosso caso. – ele falava talvez para convencer a si próprio de que aquela necessidade tinha quer ser satisfeita.
Enquanto isso, eu vivia um conflito interno entre a razão e o que meu coração queria. Era inegável que bastava nos olharmos para saber que, de alguma forma, estávamos destinados a viver uma paixão, que éramos um a cara metade do outro. Então eu me perguntei, por que raios nossos caminhos não se cruzaram antes, por que simplesmente não esbaramos um no outro quando ele era solteiro e descompromissado, pois tudo seria bem mais fácil?
Os sinais vitais da garotinha estavam voltando ao normal e o médico plantonista noturno nos trouxe um alívio ao afirmar que naquela mesma tarde ela poderia voltar para casa. Assim que o médico nos deu a notícia o Stewart me abraçou com força e suspirou aliviado, o que me fez concluir que ele se sentia culpado, não por ter sido negligente nos cuidados para com ela, mas por talvez sobrepor a sua felicidade momentânea sobre a dela. Eu estremeci da cabeça aos pés quando ele me encaixou em seu corpo sólido e quente e precisei me afastar rapidamente para não tomar seu rosto entre as mãos e o cobrir de beijos, o que seria totalmente inapropriado para aquela situação e lugar.
- Preciso ir ao banheiro. – afirmei, me libertando de seu abraço. Não era verdade, mas eu precisava manter distância para que meus pensamentos e desejos não me levassem a cometer uma sandice.
Fiquei uns minutos diante da pia e do espelho do banheiro do quarto com as mãos debaixo da torneira enquanto olhava fixamente para a minha imagem refletida no espelho. Você sabe o que precisava ser feito, então faça, não perca mais tempo, dizia a minha consciência, fazendo surgir lágrimas nos cantos dos olhos que rolavam pela face mais doloridas do que nunca. De repente, ele estava atrás de mim. Seu rosto apareceu por cima do meu ombro e lentamente seus braços voltaram a cingir a minha cintura enquanto ele acoplava sua virilha ao contorno volumoso das minhas nádegas, o encaixe era perfeito como se minha bunda tivesse sido talhada para sua virilha. Não me movi, só inspirei fundo. Quando ele se pressionou em mim, senti sua ereção e instintivamente empinei o rabo sem me dar conta do que estava fazendo. A respiração morna dele resvalava na minha nuca arrepiando minha pele.
- Quero você! – sussurrou ele, me apertando com mais força. Capitulei sem resistir, estava acima das minhas forças empreender uma escapada, e simplesmente deixei acontecer.
Suas mãos inicialmente começaram a tatear pelo meu tronco sobre as roupas, o que não impediu que meu corpo fosse tomado por espasmos. Lenta e progressivamente, elas começaram a abrir a minha calça e não pararam de se mover enquanto minha bunda não estava completamente exposta e a calça entalada na altura dos joelhos, exibindo o contraste marcante entre a pele bronzeada e a que permaneceu protegida pela sunga quando me expus ao sol. Ele arfou ao mesmo tempo em que amassou as nádegas, o tesão brilhava em seu olhar e instigava o meu. Aquela barba por fazer que tanto me seduzia resvalou pela primeira vez na pele do meu pescoço e, imediatamente, desencadeou uma descarga elétrica que desceu como um raio pela minha espinha e fez meu ânus entrar em convulsão. Um chupão úmido devorou meu cangote e eu soltei um gemidinho, o tesão me consumia e eu só conseguia pensar naquele macho entrando em mim. O Stewart já tinha a certeza de que eu seria dele, um sorriso ao mesmo tempo maroto e doce estava refletido no espelho. Uma de suas mãos entrou por baixo da minha camiseta e, ao deslizar até meu peitinho onde o biquinho saliente e rijo denunciava minha excitação, se fechou esmagando-o entre os dedos grossos dele. Outro gemido meu ecoou como um sinal de rendição. Enquanto isso, sua outra mão abria afoitamente sua braguilha, baixava ligeiramente a calça e a cueca e deixava o cacetão melado dele saltar para fora. Olhei por sobre meu ombro e tive uma ideia do que estava prestes a ser enfiado no meu cuzinho, uma tora grossa de carne pulsante coberta por um emaranhado de veias saltadas encimada por uma cabeçorra gigantesca e arroxeada que brilhava de tão melada de pré-gozo. Um segundo depois, o Stewart a pincelou ao longo do meu reguinho estreito e, num impulso abrupto e forte, enfiou aquele colosso no meu buraquinho irrequieto e plissado distendendo as preguinhas até algumas serem dilaceradas, e o caralhão afundar no meu cu. Comprimi os dentes e gani exprimindo a dor da carne sendo rasgada, ao mesmo tempo em que me agarrava aos braços dele e lançava a cabeça para trás no ombro dele. Ele arfou forte e profundamente, me acolheu em seus braços e beijou meu pescoço, eu era dele, todo dele.
Ele foi se empurrando para dentro de mim, à medida que o cacetão deslizava pelo canal apertado do meu cuzinho roçando na mucosa quente e úmida tivemos a certeza de que aquela conexão era única, que nossos corpos formavam uma unidade em meio aquele prazer sublime. O Stewart só parou quando todo o cacetão estava entalado no meu cuzinho. Eu podia sentir os pelos pubianos dele roçando meu reguinho e o sacão batendo contra ele. A posse estava consumada, plena e irrestrita. Eu tremia da cabeça aos pés, apoiei-me na pia e arrebitei a bunda quando ele começou o vaivém cadenciado estocando o pauzão grosso nas profundezas do meu cuzinho. Gemi de dor e prazer, eles se alternavam sem que eu pudesse afirmar qual deles prevalecia. Tudo que eu sabia era que eu precisava agasalhar o falo cavalar dele nas minhas entranhas para que ele soubesse o quanto eu o desejava. Não sei quanto tempo ficamos grudados um no outro usufruindo daquele prazer que nos unia, eu gemendo contidamente, ele arfando feito um touro e socando o pauzão ritmicamente na maciez quente e úmida da minha carne receptiva, onde encontrou um prazer nunca antes sentido naquela intensidade e satisfação. Me pau estava tão duro que chegava a doer deitado sobre o mármore gelado da pia, a cada estocada do Stewart esmagando minha próstata contra o púbis os músculos perineais iam se retesando até sobrevir o gozo que não controlei, deixando os jatos de porra se espalharem sobre a pia. A cada esporrada um ganido agudo e prazeroso escapava dos meus lábios. O Stewart puxou meu rosto na direção dele e cobriu minha boca com um beijo lascivo e dominador, enfiando a língua até eu conseguir sugá-la e sentir o sabor de sua virilidade. Pouco depois, ele me apertou com mais força, me prensou ainda mais forte contra a pia, deu três estocadas tão fortes que precisei soltar um gritinho, pois parecia que ele ia me rachar ao meio e então se derramou todo no meu ânus, urrando guturalmente a cada jato de esperma que jorrava do pauzão. A umidade máscula e tépida dele escorria para dentro do meu cuzinho até a ampola retal ficar tão cheia que os últimos jatos vazaram escorrendo pela minha coxa. Junto com o último jato ele bufou, soltando ruidosamente o ar aprisionado nos pulmões e deu por consumado o coito pelo qual ambos tanto sonhavam. A essência máscula dele escorrendo dentro de mim estabeleceu uma conexão entre nós que jamais se apagaria, independente do que fosse acontecer dali em diante, ambos sabíamos que aquilo e aquele instante permaneceriam vivos em nossas vidas para todo o sempre. Estávamos felizes como duas crianças que acabaram de fazer uma arte, naquele instante não parecia haver consequências para um ato de tamanha pureza e singeleza. Eu mantinha a bunda empinada, ele aguardava sem pressa o caralhão arrefecer e ir amolecendo lentamente no aconchego macio do meu cuzinho.
- Nunca me senti tão realizado e feliz! – sussurrou ele no meu ouvido enquanto mordiscava minha orelha.
- Nem eu, Stewart! – devolvi, afagando as mãos dele que deslizavam sobre meu ventre e meus mamilos.
O caralhão dele escorregou para fora do meu ânus já completamente mole e pesadão, mas ainda pingando sêmen denso e leitoso. Ele pegou um chumaço de papel toalha e secou gentil e delicadamente meu rego melado de porra e com uns laivos de sangue das preguinhas rompidas. Em seguida, eu o fiz se aproximar da pia e lavei o caralhão pesado dele sob um olhar enfeitiçado de prazer.
- Diga, olhando nos meus olhos que não sente nada por mim depois do que acaba de acontecer! – exclamou ele, sabendo que eu jamais poderia fazer tal afirmação.
- Você sabe que eu não consigo, que não posso, por mais que seja a coisa certa a ser feita! – devolvi, enquanto os dedos dele contornavam suavemente meu rosto.
- Só há uma coisa certa a ser feita, Teddy! Você e eu ficarmos juntos, nos amarmos com todas as nossas forças, sermos felizes! – retrucou com uma certeza desconcertante.
No mesmo instante fomos interrompidos pelo balbuciar da filha dele que acordou chamando pela mãe. Ambos corremos para junto do leito e ela começou a chorar assim que o Stewart a tomou nos braços garantindo que tudo estava bem e que ela logo voltaria para casa. O mesmo sentimento de culpa que me atormentava desde o início se instalou em mim. Presenciando aquela cena eu sabia que não havia nenhum futuro para nós dois, e precisei sair do imediatamente quarto, inspirar fundo no corredor e chorar tudo a que tinha direito.
Eu caminhava de um lado para o outro no corredor, o sêmen do Stewart formigando no ânus, eu desassossegado e me punindo por ter deixado acontecer, quando a Linda e a Jocelyn surgiram apressadas numa das portas.
- Como ela está? – perguntou aflita a Jocelyn
- Bem, ela está bem segundo o médico que a examinou há pouco! Vai ter alta ainda esta tarde! – respondi, engolindo o choro e disfarçando as lágrimas.
A Jocelyn entrou no quarto e a Linda ainda ficou ao meu lado.
- Está tudo bem, mesmo, Teddy? – indagou, ao constatar que eu havia chorado
- Sim, está! Está tudo bem, não se preocupe! Vá vê-la, confirme por si mesma!
- Que a garotinha está bem eu não duvido, Teddy! É com você que estou preocupada. – devolveu ela, apoiando a mão no meu braço.
- Eu estou bem, Linda! Muito bem! – menti
- Quisera isso fosse verdade! É ele, não é? É o Stewart o responsável por essas lágrimas que está tentando esconder de mim? – questionou
- Não sei do que você está falando, Linda! Eu estou bem! O coitado do Stewart passou a noite em claro pajeando o sono da filha, ele não pode ser responsabilizado por nada. – respondi.
- Não pense que eu os culpe, sei que às vezes as coisas acontecem contra a nossa vontade e que muitas vezes são maiores do que podemos controlar. Faz dias que percebo como ele olha para você e você para ele, a paixão está tão evidente que quase se pode pegá-la com as mãos. – disse ela
- Não pode haver paixão alguma, Linda, você bem sabe! Eu vou voltar hoje mesmo para Cleveland, não podemos mais nos ver! Será melhor para todos, será melhor para a Jocelyn, para o Stewart e para as crianças, eles são uma família feliz, eu não posso me meter entre eles. – retruquei.
- O Albert não vai gostar de ver você partindo tão infeliz e magoado! – afirmou
- Não há nada que se possa fazer para isso, Linda! Eu tenho que ir e esquecer tudo!
- Acha que consegue?
- Preciso!
Deixei as duas com o Stewart e voltei para casa para fazer as malas e pegar o primeiro voo de volta para Cleveland. Como era de se esperar, o tio Albert tentou por todos os meios me reter em Miami, mesmo depois de eu lhe contar o motivo da minha partida. Ele me levou ao aeroporto antes que eles regressarem do hospital.
- Pense sobre vir morar conosco, ou em Miami, conforme sugeri! Saiba que não vou desistir enquanto você não estiver morando conosco! – afirmou ele com toda sua obstinação.
- Agora há muito mais motivos para eu permanecer em Cleveland, tio Albert! As visitas da Jocelyn e da família à tia Linda sempre serão corriqueiras e eu não posso mais me encontrar com o Stewart se quiser tirá-lo da minha vida para sempre. – afirmei
- Não se engane, Teddy, você não vai conseguir tirar o Stewart da sua vida, especialmente depois do que me contou que aconteceu entre vocês dois no hospital. Aquilo não aconteceu por acaso, tudo tem uma razão de ser nessa vida, e sua felicidade como a dele podem depender do que aconteceu. – argumentou ele.
Parecia haver a pata de um elefante esmagando meu peito quando o avião decolou se embrenhando nas nuvens brancas enquanto eu chorava copiosamente observando o céu azulado no horizonte. Foi um sonho, disse a mim mesmo, foi só um sonho, nada além disso. Em poucos dias você nem vai mais se lembrar dele. Mais do que nunca eu precisava acreditar nisso. No entanto, meu cuzinho ainda estava todo encharcado da virilidade do Stewart e, deixando bem claro que não foi um sonho, mas o que de mais sublime já havia acontecido comigo.
Passaram-se quatro meses, eu retomei minha rotina tentando tirar aquele homem da minha mente, sem sucesso. O tio Albert se manteve em contato comigo praticamente todos os dias, ora insistindo para eu me mudar para junto deles, ora procurando me convencer a não fugir do meu destino que, segundo suas convicções, estava atrelado ao do Stewart. Com a primeira sugestão eu estava de pleno acordo, tanto que enviei currículos para empresas em Miami e já havia comunicado ao meu diretor minha intenção de deixar a empresa.
- Não sei expressar o quanto estou feliz com sua decisão, Teddy. A Linda e eu estamos ansiosos pela sua chegada. – asseverou ele numa de suas últimas mensagens.
- Duas empresas estão esperando pela minha resposta, o que está me deixando animado. Pelo menos o emprego está garantido! – respondi
- Independente de qualquer coisa, Teddy, não será nenhum problema se você precisar de um tempo para conseguir uma colocação que lhe satisfaça. Você bem sabe que não precisa se preocupar com o dinheiro, o que eu tenho está a sua disposição, sempre esteve, você é meu sobrinho favorito e o considero o filho que nunca tive. A Linda, desde que te conheceu, nutre o mesmo sentimento por você, e quer ter você conosco o quanto antes. Somos dois velhos, queremos dedicar todo nosso amor a você. – confessou ele, numa vídeo chamada que deixou meus olhos marejados, porque eu não sabia de onde vinha tanto afeto para comigo.
- Eu também te amo muito tio Albert! Sempre foi meu segundo pai, sem nenhuma distinção do biológico. Essa mudança vai me fazer bem, e só espero que a Linda não guarde nenhuma magoa pelo que aconteceu entre o Stewart e eu. Foi uma imprudência, um desatino do qual estou profundamente arrependido.
- Então está na hora de eu confessar que também cometi o que talvez você considere um desatino, mas do qual eu definitivamente não me arrependo. Eu .... – ele foi interrompido por alguém batendo na minha porta.
- Espere um instante titio, tem alguém na porta, eu retorno a chamada dentro de instantes. – disse, desligando o laptop.
Petrifiquei ao abrir a porta. Lá estava ele, Stewart, com o olhar fixo em mim, um sorriso acanhado e inseguro, mas lindo e cativante como sempre.
- Oi!
- Oi! Posso entrar? Preciso que me ouça! É sobre nós dois! – despejou ele apressado, antes que eu esboçasse qualquer reação.
- Pensei que tinha ficado tudo esclarecido! Não pode haver um nós .... – ele não me deixou continuar, avançou sobre mim, me puxou com força contra o tronco e, ao mesmo tempo em que seus lábios capturavam os meus num beijo frenético, sua língua entrava na minha boca.
- Me separei da Jocelyn! – exclamou depois do longo beijo que deixou seu sabor na minha boca e todo meu corpo tremendo de excitação. – E não, não foi por sua causa, era algo que já deveríamos ter feito há algum tempo, mas que nenhum teve coragem de admitir e dar o primeiro passo. Eu e ela estávamos acomodados numa relação fria, cuidando dos filhos, dos negócios, mas não de alimentá-la. Aquele sentimento inicial que nos levou ao casamento, e que eu sinceramente não sei se chegou a ser uma paixão, amor ou apenas um compartilhamento de amizade já não existe mais. Éramos muito jovens quando nos conhecemos na universidade, o dia-a-dia fez surgir um coleguismo, fazíamos tudo juntos, nunca procuramos por outras pessoas, e acabamos casando porque parecia ser a ordem natural das coisas. Vieram as crianças, tínhamos que ficar juntos para cuidar delas; vieram as demandas do nosso negócio, tínhamos que trabalhar juntos para garantir nosso sustento e, em algum lugar pelo caminho não passávamos de duas pessoas vivendo sob o mesmo teto. Portanto, jamais se culpe pelo aconteceu naquele dia no banheiro do hospital, pois foi ali que eu soube que precisava mudar o rumo das coisas. – revelou ele
- Vocês formavam uma família, as crianças precisam disso! – exclamei resoluto
- Pare de arranjar desculpas, Teddy! Nós nos apaixonamos à primeira vista, isso é um fato inegável, e não acontece com todas as pessoas. É algo raro e especial que não podemos jogar fora. – argumentou, não para me convencer, pois ele sabia que eu era da mesma opinião mas que lutava com a minha consciência. Outro beijo lascivo, com ele me prensando contra a parede e bolinando minhas nádegas fez qualquer resquício de culpa desaparecer. Eu não podia lutar contra meus sentimentos.
- Como chegou até mim? – perguntei, pois não havia lhe dado meu endereço antes de partir sem me despedir.
- Seu tio! Foi ele, depois de eu lhe contar como estava me sentindo em relação a você ele me deu sua localização. – revelou
- Então era disso que ele falava há pouco quando estávamos numa vídeo-chamada. - afirmei
- Ele não quis me dar seu endereço naquele dia em que você partiu às pressas. Não o culpo, pois estava tudo muito tumultuado e ele entendeu minha aflição em te encontrar como uma maneira de apressar o fim do meu relacionamento com a Jocelyn. Ela e eu nos desentendemos quando levamos minha filha para casa após ela ter alta do hospital. Ela me acusou de estar mais preocupado com a sua partida do que com a saúde de nossa filha. Mas eu só conseguia pensar no que estava perdendo e nossa filha estava bem e recuperada, não havia mais com o que se preocupar. E, só para você saber, até a Linda estava do nosso lado. Não que ela estivesse contra a sobrinha, mas ela também já havia percebido que o nosso casamento havia terminado há tempos, só faltava um de nós verbalizar isso para o outro. – disse ele.
- Estou me mudando para a Flórida, vou morar temporariamente com eles, até arranjar um lugar onde fixar residência. Está quase tudo certo, após duas entrevistas só preciso escolher uma das empresas para começar a trabalhar. – revelei.
- Será que tem espaço na sua bagagem para um cara que não vê a hora de sentir suas carícias, seus beijos, seu cuzinho encapando a rola dele? – perguntou libidinoso e matreiro.
- Pode-se conseguir um lugarzinho! – exclamei, unindo meus lábios aos dele. Ali mesmo, próximo à porta, esmagado pelo corpanzil musculoso dele, tive minhas roupas arrancadas na sofreguidão e pouco depois, senti o caralhão dele entrando no meu cuzinho enquanto gemia perdido no tesão e na dor de estar sendo arregaçado.
Eu mal conseguia dar um passo quando ele tirou o cacetão amolecido do meu ânus encharcado, tão afoito e obstinado foi o coito que mais uma vez nos deu a certeza da paixão que nutríamos um pelo outro. Sob a ducha, eu ensaboava o corpão dele, deslizando as mãos espalmadas sobre os pelos do peito, aninhando a pesada verga nas minhas mãos ao mesmo tempo que ensaboava os pelos pubianos e o sacão. Ele acompanhava cada movimento com um olhar lúbrico e prazeroso, me puxando para junto dele com as mãos espalmadas sobre a minha bunda enquanto fazia escorregar um dedo sobre as preguinhas úmidas do meu cu.
- Desde o momento em que te vi pela primeira vez, eu sabia que minha vida nunca seria tão boa quanto poderia ser se você não estivesse nela. Eu sei tudo o que nos espera, os altos e baixos, os senões das pessoas, mas não importa o que aconteça, nós vamos superar tudo porque estaremos juntos. Nós faremos a vida que ambos imaginamos e sonhamos e seremos felizes. – asseverou ele. Eu não tinha do que duvidar.
A separação e o divórcio dele e da Jocelyn foi consensual, os dois perceberam, depois do que rolou entre mim e o Stewart, que, afora os filhos, nada mais os unia. Eu notei quanto a falta do convívio diário com os filhos perturbou os primeiros meses do Stewart, e tentei recompensá-lo com todo amor e carinho que tinha reservado para ele.
Nos primeiros seis meses depois de nossa mudança para Miami, ficamos morando com o tio Albert e a Linda que nos convenceram a aceitar a hospedagem enquanto não encontrávamos uma casa ideal para nós dois e que, preferencialmente ficasse nas imediações da deles. Tio Albert também entrou de sócio no comércio que o Stewart instalou no progressista bairro de Brickell, embora eu soubesse que o fez mais para lhe dar o suporte inicial necessário do que um interesse genuíno pelo negócio. A empresa pela qual acabei optando me fornecia muitas oportunidades de crescimento e o salário era tão bom quanto o que eu tinha em Cleveland, embora com mais benefícios.
Mal pude acreditar quando encontramos a casa que atendia todas as nossas necessidades, além de bem situada e linda, tinha uma atmosfera de praia e liberdade. Na tarde em que fechamos o contrato e recebemos as chaves, com a presença do tio Albert e da Linda nos congratulando pela conquista, o Stewart e eu fizemos amor no chão frio e despojado da varanda que dava para o quintal onde palmeiras faziam sombra e amenizavam o calor. Tão logo ficamos a sós, com o sol já se pondo numa bola dourada que começava a tocar o horizonte, abracei o torso maciço do Stewart, comecei a beijá-lo de tanta felicidade que fervilhava em meu peito. Em pouco tempo o toque sensual dos meus lábios o deixou duro, o que acontecia com frequência assim que minha boca ficava alguns minutos em contato com a dele. Ele roçou sua rigidez nas minhas coxas num convite libidinoso para o sexo. Abri o jeans dele e tirei lá de dentro o caralhão impulsivo cuja cabeçorra já estava quase toda fora do prepúcio, reluzindo com a umidade aquosa e perfumada que a pica vertia. Ajoelhei-me diante dele e coloquei o pauzão melado na boca, lambendo, beijando e sorvendo o pré-gozo, enquanto ele grunhia de tesão e segurava minha cabeça entre as mãos, socando de vez em quando a pica na minha garganta e fodendo minha boca. As pontas dos meus dedos adentraram nos densos pentelhos e afagavam tanto a virilha quanto as globosas bolas do sacão. Por duas vezes ele me preveniu de que se continuasse a vasculhar sua virilha e chupar sua verga como estava fazendo, ele ia acabar gozando. Era justamente o que eu queria e redobrei o afinco com o qual trabalhava o pauzão. Quando o urro rouco escapou por entre os dentes cerrados dele, minha boca se encheu com o primeiro jato farto e cremoso de porra; eu o engoli sem pestanejar.
- Caralho Teddy! Vai me deixar doido desse jeito, engolindo minha porra feito um bezerrinho faminto!
- Você é tão saboroso Stew! Não faz ideia do quanto! – murmurei, enquanto engolia os demais jatos que se seguiram até deixar o pauzão limpo com as lambidas que recolhiam o sêmen espalhado ao longo do caralhão.
Pouco depois estávamos nus deitados lado a lado na varanda observando o crepúsculo se intensificar. Trocamos juras de amor da maneira mais clichê e previsível que dois amantes poderiam trocar e, para nós, naquele momento, elas não pareciam soar nem um pouco tolas ou melosas. Assim que a primeira estrela surgiu no céu, o Stewart rolou para cima de mim, estava outra vez duro como uma rocha, seu olhar ao me encarar já dizia tudo, e eu comecei a abrir e erguer as pernas até meus joelhas quase tocarem meus ombros, ofertando meu cuzinho para sua tara. Gani alto quando a cabeçorra atravessou os esfíncteres e distendeu meu cuzinho estreito, enquanto me agarrava aos ombros vigorosos dele para encontrar um apoio.
- Meu tesudinho gostoso! Adoro enfiar minha rola nesse rabinho apertado e ouvir esse ganido, sabia?
- Mas é bom ir com calma, já te disse que não é fácil se entregar a um macho feito você com um pauzão desse tamanho. Eu preciso de um tempo para relaxar e conseguir me abrir todo para você! – gemi enquanto sublimava a dor da penetração.
- Tem todo o tempo que precisar para alojar minha jeba nesse rabão tesudo! É isso que amo em você, essa fragilidade não aparente, essa sensibilidade carinhosa ao me receber em seu cuzinho, esse brilho de felicidade em seu olhar quando entro em você. Sinto que sou o homem mais feliz e privilegiado desse mundo quando fazemos amor. – confessou, empurrando paulatinamente o cacetão indômito nas profundeza do meu ser.
Envolvi-o nos meus braços, ergui a pelve para que suas estocadas entrassem o mais fundo possível no meu cuzinho, gemia a cada estocada e, com as pontas dos dedos cravadas em suas costas largas eu as arranhava enquanto seus beijos de língua transformavam a dor em puro prazer. Gozei em meio aos gemidos me esporrando todo o ventre, sentindo meu homem se satisfazendo nas minhas entranhas. Éramos um só nesses momentos, um só corpo, um só ser, uma só alma que parecia se fundir em algo eu transcendia a mera existência de cada um de nós.
Visitávamos com frequência os filhos do Stew e eles também vinham passar quase todo o período de férias escolares conosco. A garotinha que crescia e ia se transformando numa linda adolescente sempre foi mais meiga e achegada ao pai, para ela a separação não modificou o que sentia por ele. Já o garoto, logo após a separação, se mostrou belicoso e revoltado como um típico adolscente, até porque já tinha mais entendimento do que a irmã e porque a mãe e os familiares dela pintavam o Stew como o vilão e responsável pelo divórcio. Até ele entender e verificar por seus próprios julgamentos que a separação havia deixado ambos os pais mais felizes, levou um tempo. Com o passar dos anos ele percebeu que eu também não era o vilão que lhe pintaram, que ser um gay não era sinônimo de perversão, que fazer amor e estar apaixonado pelo pai dele tornava-o mais feliz. Com a puberdade começou a se mostrar um garanhãozinho tão obstinado por sexo quanto o pai, e não foi surpresa alguma para nós quando numa temporada de férias que passou conosco conheceu uma garota na praia e um carinha na escola de jiu-jitsu na qual se matriculou para ter algumas aulas. Com os hormônios a flor da pele, ele traçou tanto a garota quanto o carinha e, numa confissão surpreendente para o pai, revelou que sentia mais tesão pelo cuzinho apertado do carinha do que pela boceta da garota. O Stewart riu quando ele se abriu e, ao se abraçarem, o garoto percebeu e compreendeu pela primeira vez o porquê da escolha do pai. A partir daquele dia estabeleceu-se um pacto entre eles, um pacto no qual ele confessava sem restrições suas experiências sexuais para o pai numa ligação fortalecida. De vez em quando eu o flagrava secando as minhas coxas e a minha bunda carnuda, e podia imaginar que tipo de pensamentos estavam passando por aquela cabecinha desmiolada turbinada pela testosterona. Censurava-o com um sorriso e a advertência de que se o pai o flagrasse estaria em maus lençóis.
- Eu juro que não estava olhando, Teddy! Nem pensando em sacanagens, tem que acreditar em mim! – retrucava ele com a maior cara de pau.
- Sei! Eu bem conheço esse olhar de peixe morto! Seu pai tem um igualzinho quando o tesão se apodera dele, portanto, não pense que não sei o que esse olhar significa! – devolvia eu, de bom humor, entendendo a fase pela qual ele estava passando.
- Jura que não vai contar nada para o pai, Teddy! Jura! – suplicava ele arrependido
- Se me prometer que não vai mais ficar secando minha bunda, combinado!
- Agora eu sei porque meu pai te ama tanto, você é muito do legal, Teddy! Minha irmã e eu te amamos muito apesar das broncas que você nos dá de vez em quando, no fundo sabemos que é para o nosso bem, que é porque você também nos ama. Estou feliz por você ter entrado em nossas vidas!
- Agora vá caçar o que fazer seu moleque tarado! Antes que eu me arrependa e te dê uns safanões! – ele ria e vinha me abraçar ao notar que suas declarações me emocionavam e deixavam meus olhos marejados.
- Que chamego todo é esse? Só para deixar bem claro, o Teddy é meu, filhão! Só meu! – costuma exclamar o Stewart quando nos pega abraçados.
- Oh paizão, não tá rolando nada! Só estou agradecendo o Teddy por ele ser tão legal! – o Stewart se juntava a nós e me beijava sensualmente para firmar seu domínio e posse sobre mim.
Eu e o Stewart nos encarávamos e ele dizia, apenas movendo os lábios sem soltar a voz – Eu te amo! – e isso para mim era sinônimo de felicidade.