O mato fechava de todos os lados. O sol se punha rápido, engolido pelas copas altas das árvores. A camisa rasgada grudava no corpo suado de Diego, que corria sem direção, o rosto riscado por galhos e o coração batendo na garganta. Atrás dele, o som distante dos cães e dos helicópteros ecoava.
Fugitivo há dois dias, ele mal comia, mal dormia. Tinha escapado por pouco de uma batida da polícia, e agora só queria sumir da vista de todo mundo. Mas aquele pedaço da floresta era diferente… mais fechado, mais sombrio.
Foi quando ouviu o estalo.
Antes que pudesse reagir, sentiu o impacto. Foi ao chão com força. Um peso desabou sobre ele.
— Quietinho aí, porra — rosnou uma voz grossa.
Diego se debateu, mas o braço que o segurava era como ferro. Quando virou o rosto, deu de cara com um homem coberto de lama, barba grossa, olhos azuis cortantes, corpo suado e coberto de pelos. Um boné velho na cabeça e uma espingarda pendurada nas costas.
— Quem... quem é você?
— Isso não importa. Eu vi você desde que entrou nessa parte do mato. E agora... você é meu.
— Me solta, cara! Eu pago! Eu...
— Não quero seu dinheiro. Quero outra coisa.
Diego arregalou os olhos.
— Você tá maluco… eu não sou gay!
O caçador deu um sorriso torto, puxando Diego pelos cabelos.
— E eu pareço que ligo?
Jogou o fugitivo contra uma árvore, tirou o cinto com uma calma assustadora e o usou pra amarrar os pulsos de Diego atrás do tronco.
— Isso aqui vai ser rápido... ou não. Depende do quanto você geme.
Diego tentava lutar, mas o corpo estava fraco, cansado. Quando sentiu o caçador abrir sua calça rasgada, expondo sua bunda suada e marcada de terra, o desespero bateu forte.
— N-não… por favor...
— Você entrou no meu território. Agora vai pagar do meu jeito.
O caçador abaixou as calças e puxou o próprio pau — grosso, pesado, suado do dia inteiro de caça. Passou a mão, cuspiu e começou a forçar devagar.
— Vai entrar... e quando entrar, vai saber o que é um macho de verdade.
A rola bruta foi abrindo caminho com pressão. Diego gritava, o corpo tentando resistir, mas o cu cedia aos poucos, tomado por aquela força brutal.
— Tá doendo, né? Melhor acostumar. Porque agora você é meu.
As estocadas começaram. Pesadas, profundas, cada uma arrancando um gemido rouco de dor e tesão de Diego. O tronco da árvore tremia com os impactos. O caçador segurava firme, enfiando com vontade, como se descarregasse dias de tesão acumulado no rabo do fugitivo.
— Vai pedir pra voltar pra cadeia, vagabundo.
— A-aah… para... por favor...
— Vai sonhar com essa pica te abrindo toda noite.
E ele gozou ali mesmo, fundo, gemendo como um animal selvagem. Diego, com o rosto encostado na casca da árvore, chorava baixinho, o corpo tremendo.
O caçador ajeitou as calças, se aproximou do ouvido dele e sussurrou:
— Pode fugir de novo, se quiser. Mas se voltar... já sabe o preço.