O Seminarista: Capítulo 10

Da série O Seminarista
Um conto erótico de alfadominador
Categoria: Gay
Contém 1081 palavras
Data: 13/04/2025 03:14:09

Narrado por Raul

O calor daquele verão grudava na pele como uma puta safada, o suor escorrendo pelo peito, pelos pelos grossos, enquanto a gente corria pro mato, longe dos olhos da cidade, onde ninguém via o que a gente fazia. Eu era grande, sempre fui, ombros largos, braços inchados de carregar peso na obra, o corpo duro, peludo, a bunda enorme, suculenta, apertada na calça rasgada que ele adorava. Ele, o cara que mexia com minha cabeça, que fazia meu pau pulsar só de olhar — alto, magro, mas forte, com aqueles olhos escuros que cortavam, que mandavam sem falar. O padre, antes de ser padre, antes de me largar como se fosse nada, era meu deus, meu dono, e eu me jogava de joelhos pra ele, querendo ser fodido até não aguentar mais.

A gente parava no meio do mato, o capim alto roçando as pernas, o cheiro de terra molhada subindo, misturado ao meu suor, ao tesão que queimava. Me virava, abaixava a calça, lento, sentindo o tecido rasgar na bunda, e abria as pernas, exibindo o cuzão peludo, quente, piscando pra ele.

— Vem, cara, mete em mim. — eu dizia, a voz rouca, o pau duro pingando, e ele ficava quieto, só olhando, os olhos brilhando, como se fosse decidir se eu merecia. Mas ele vinha, sempre vinha, as mãos firmes na minha cintura, os dedos cravando na carne, e eu gemia, baixo, porque sabia o que vinha depois, sabia que ele ia me partir, me fazer gozar sem nem tocar no meu pau.

A primeira vez que ele me comeu foi numa tarde abafada, o sol queimando a nuca, a gente escondido atrás de uma árvore torta, o rio correndo ao fundo, o barulho da água abafando meus gemidos. Eu tinha dezoito, ele uns vinte, e o tesão era tão grande que tremia, o pau inchado na calça, a bunda coçando por ele.

— Quer mesmo isso? — ele perguntou, a voz grave, e só balancei a cabeça, já de quatro, a calça no tornozelo, o cuzão aberto, peludo, suado, implorando. Ele cuspiu na mão, passou no pau grande, veiudo, a cabeça vermelha brilhando, e encostou, quente, na minha entrada, pressionando, lento, até eu sentir a dor, o estiramento, o fogo que subia enquanto ele entrava, centímetro por centímetro, me rasgando.

— Caralho, tá apertado. — ele murmurou, e eu gemia, alto, o rosto na terra, o cheiro de capim e suor me engolindo, enquanto ele metia, fundo, o pau enchendo tudo, batendo num lugar que fazia meus olhos virarem. A dor virava prazer, o corpo se abrindo, o cu piscando, molhado, agarrando ele, e eu pedia, rouco:

— Mais forte, porra, me fode!

Ele obedecia, as mãos na minha bunda, abrindo, os dedos cravando, o ritmo acelerando, o som da pele batendo, molhada, ecoando no mato. O suor pingava, meu pau balançava, duro, gozando sem tocar, a porra jorrando na terra, grossa, quente, enquanto ele metia, o gemido dele baixo, animal, até gozar dentro, quente, enchendo meu cu, escorrendo pelas coxas, grudando nos pelos.

Eu vivia praquilo, pra ser dele, pra sentir ele me dominando, me usando. Cada foda era um pacto, uma promessa que ele quebrava toda vez que falava em futuro, em escolhas, em merda que eu não queria ouvir. No mato, na oficina velha, no rio, eu abria a bunda, chupava o pau dele, lambia o saco, engolia a porra, e ele era tudo — deus, dono, o cara que eu queria pra sempre.

— Você é meu. — eu dizia, deitado na terra, o cu ardendo, a porra dele pingando, e ele sorria, quieto, os olhos escuros escondendo algo que eu não via, não queria ver. Me dedicava, porra, dava tudo: o corpo, o tesão, a alma, porque ele valia, porque ele era o único que me fazia sentir vivo, que me fazia gozar até apagar.

Mas ele escolheu a batina, a porra da igreja, e me largou como se eu fosse só um erro, um pecado que ele confessava e esquecia. A raiva queimava, mas o tesão não morria, ficava ali, latejando, me fazendo lembrar do cu ardendo, do pau dele na minha boca, do jeito que ele mandava. Não esqueci, não perdoei, e quando a vida me jogou na polícia, foi por ele, pra provar que eu era mais, que podia encontrá-lo, foder com ele de outro jeito. Entrei na academia, suei, cresci, o corpo ficando mais duro, a bunda mais grossa, os pelos mais densos, mas o vazio não saía, o desejo de ser possuído por ele, de sentir ele me abrir de novo, me comendo até gozar, até me quebrar.

A polícia foi um caminho torto. Comecei como guarda, batendo ponto, quebrando cara de vagabundo, mas o cérebro trabalhava, via coisas que os outros não viam. Subi rápido, virei detetive, aprendi a caçar, a farejar, e quando o nome dele apareceu, ligado a uma morte que cheirava podre, eu sabia que era destino. Daniel, um garoto qualquer, morto de jeito errado, com rastros que levavam pro padre, pro meu padre, o cara que ainda fazia meu pau pulsar, que ainda me deixava com raiva, com tesão, com tudo misturado. Segui o rastro, cidade por cidade, até essa igreja quebrada, esse buraco onde ele se escondia, achando que podia fugir de mim, da gente, do que a gente foi.

Naquela noite, na nave, o vi de novo, magro, firme, os olhos escuros que ainda cortavam, e o tesão voltou, quente, sujo, junto com a raiva que nunca apagou. Ele tava ali, com medo, com culpa, e eu queria tudo — a verdade, o corpo, o que ele me negou.

— Você ainda demora pra me encontrar. — eu disse, e ele tremia, porra, tremia como na primeira vez, e eu queria jogar ele no chão, abrir a bunda dele, chupar até ele gemer, mas também queria respostas, queria saber por que Daniel morreu, por que ele fugia.

O cordão foi minha isca, a cruz brilhando no banco, e eu sabia que ia ficar na cabeça dele, que ia doer, que ia trazer ele de volta pra mim, no domingo, quando a missa acabasse. Saí antes que o garoto do lampião visse, antes que o padre falasse mais, mas o tesão não saía, o desejo de ter ele de novo, de sentir ele me foder, me dominar, como antes, como sempre. Ele era meu deus, ainda era, e eu não ia parar, não enquanto ele não fosse meu, não enquanto ele não pagasse o que me devia — a verdade, a carne, tudo.

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