CORROMPENDO O MEU FILHO (SUGEY) - CAP 1
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Não fui quem escreveu esta série, mas uma escritora chamada Jos Lira (josliratr@gmail.com). A série original está em espanhol. Simplesmente traduzi com ajuda da IA e coloco aqui, porque a série é espetacular e a qualidade da escrita é muito boa.
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Ter seios tão grandes como os meus exige grandes sacrifícios, sobretudo, grandes sutiãs; é necessária muita força de vontade para aceitar que, por serem tão gordos e pesados, às vezes as costas podem doer, que ocasionalmente não se encontra blusas do seu tamanho que não deformem sua silhueta, porque quanto maiores, mais folgadas ficam, e você pode acabar parecendo ridícula como mulher.
Mas, acima de tudo, ter seios tão grandes como os meus pode levar a uma resignação inevitável — a de aceitar que, ao sair na rua, você será vítima de todos os olhares lascivos dos homens.
E isso, os olhares dos machos famintos que me encaram como se eu fosse um pedaço de carne a ser devorado, é o que mais me custa aceitar.
Com o tempo, acostumei-me a esses olhares libidinosos que, de repente, ainda me incomodam, mesmo usando blusas recatadas até o pescoço. E, ao mesmo tempo, esses mesmos "olhares lascivos" têm ajudado a aliviar a frustração que sinto desde que meu marido não me toca mais.
Meu nome é Sugey, senhora Valenzuela, sou casada com um homem chamado Lorenzo Valenzuela, vários anos mais velho que eu, e com ele tenho dois filhos lindos, que formam o que muitos vizinhos consideram uma família invejável.
No bairro, todos me veem como uma dama respeitável, que vai às reuniões paroquiais todas as terças e quintas. Para o mundo, sou Sugey, "a doceira", a esposa abnegada que jamais cometeria qualquer deslize.
Embora já seja uma mulher madura, passando dos quarenta, ainda mantenho uma boa condição física e mental, alimentada por rotinas de yoga e spinning durante as manhãs.
Venho de uma família tradicional de Monterrey, quase só de mulheres, que, depois de casadas, foram cada uma para um canto do país. Eu, por exemplo, vim com meu marido para o noroeste do México, onde vivemos desde então.
Meu filho mais velho se chama Luis Ernesto (mas carinhosamente todos o chamam de Tito), e a mais nova e rebelde se chama Luciana, apelidada de Lucy.
Tito e Lucy, embora sejam irmãos e minha adoração, são muito diferentes. Meu menino tornou-se um jovem universitário atraente, que me ama e me adora como se eu fosse a mulher da vida dele. Lucy, ao contrário (acho que por causa da idade), é uma garota rebelde, desrespeitosa, que não segue as regras que imponho e sempre consegue escapar das punições, protegida pelo pai, que é um alcoviteiro.
Meu adorado Tito está sempre comigo. É um cavalheiro — educado, sério, culto e responsável —, me ajuda nos afazeres domésticos, auxilia na cozinha quando tenho encomendas de doces e ouve tudo o que tenho para contar, pois ultimamente tem sido meu lenço de lágrimas quando preciso desabafar sobre as mágoas com seu pai.
Lucy, por outro lado, é mais distante: a cada dia, fica mais ousada comigo, tornando-se respondona e irritante. Na idade dela, já anda até com um namoradinho sem minha permissão nem a do pai. Sai com as amigas sem avisar e já começou a usar saias curtas e blusas decotadas, sem se importar que seus seios estejam crescendo bastante, que seus quadris e bunda estejam se desenvolvendo, sem medir as consequências do que sua bela figura pode provocar em garotos da idade dela — ou até mais velhos.
Tito é um pouco mais alto que o pai (que tem 1,73 m) e, felizmente, muito mais bonito. Sou uma mãe que se orgulha cada vez que minhas amigas me dizem o quanto meu filho está ficando lindo com o tempo. E elas têm toda a razão.
Tito não tem meus olhos azuis, mas uma íris cor de mel que faz seus belos olhos brilharem sob a luz. Ele não tem o cabelo loiro que minha filha Lucy herdou de mim, mas ele tem o cabelo quebrado, acobreado e brilhante, o que faz com que pareça um anjinho.
Tito não herdou um rosto oval como o meu, mas um perfil muito mais fino, que o faz parecer um modelo italiano. E, apesar de ser tão bonito, meu amado primogênito é bastante inseguro, e boa parte da culpa é do pai, Lorenzo, que não se cansa de agredi-lo sempre que pode, chamando-o de "menininha" e de "afeminado" que não quer se assumir.
O problema com Lorenzo é que ele foi criado no estilo macho mexicano, e por isso seu sonho como pai sempre foi que nosso filho se tornasse um grande jogador de futebol, como ele. Meu marido sempre quis que Tito o acompanhasse com os amigos para beber e falar sobre mulheres, e que, durante as férias, o ajudasse em seus trabalhos como construtor.
Já o meu filho nunca gostou de futebol — preferiu estudar música e se inscrever em aulas de inglês. Meu pequeno homenzinho, em vez de sair com o pai para beber ou falar sobre mulheres com os amigos dele, preferia ficar em casa estudando, lendo livros ou me fazendo companhia para não me deixar sozinha. Meu adorado filho, em vez de passar os verões trabalhando com o pai na construção, preferia ficar comigo, me ajudando a assar bolos e outros doces que eu vendia em épocas específicas.
Em resumo, meu primogênito sempre me preferiu ao pai. Como não amá-lo?
Logicamente, Lorenzo achou que o filho tinha tendências homossexuais por isso, e eu, em algum momento, também pensei nisso. Mas nunca achei ruim que ele fosse gay, nem me passou pela cabeça que essa possibilidade pudesse me ofender, mesmo que eu nunca tivesse netos. Porém, quando meu marido e eu íamos para a cama, ele não parava de me repreender, acusando-me de que, por minha culpa, "seu único filho homem tinha virado bicha".
— Até meus amigos zoam de mim, Sugey, porque os filhos homens deles os acompanham para todo lado! Os filhos dos meus amigos jogam futebol, têm namoradas, saem à noite para baladas e voltam para casa, todos machinhos, até de madrugada.
— E você acha certo o que os "filhos homens" dos seus amigos fazem? Eles estão criando uns vagabundos sem ofício nem benefício, e me desculpe, Lorenzo, mas eu não vou permitir que nosso filho vire um desses folgados!
— Você não entende, Sugey? Todos os meus amigos riem de mim, insinuando que Tito prefere as bonecas da Lucy em vez de "bonecas de verdade"! Sem dizer diretamente, já o chamaram de viado. Como você acha que me sinto como homem ao ouvir essas coisas sobre meu filho?
— Então seu problema não é que Tito seja um menino tranquilo e caseiro, não é, Lorenzo? Seu verdadeiro problema é que seus amigos zoam de você por causa dos gostos refinados do seu filho!
— Você chama de refinados os gostos do Tito, que prefere ficar debaixo das suas saias em vez de fazer coisas de homem? Não me encha, mulher. E não insista que Tito é um menino, porque ele já é um homem. Ou meio homem, porque, para minha infelicidade, foi exatamente assim que você o criou.
— Baixa a voz, insensível, o Tito pode estar ouvindo!
— Pois que ouça, o desgraçado! — meu marido gritou ainda mais alto. — Que ele saiba que nesta casa não aceitamos maricas. Então é o seguinte: ou ele vira um homem de verdade, ou a gente compra uma saia pra ele, mas que nem fale comigo. Eu não vou passar pela vergonha de ter um filho meio homem. E sabe por que ele ficou assim? Por sua culpa, Sugey, porque você sempre o mantém debaixo das suas asas. Você sempre o superprotege. Nem mesmo a Lucy, que é menina, você protege tanto quanto o outro afeminado.
— Chega, Lorenzo, sua crueldade está atingindo limites inaceitáveis, e eu juro que não vou permitir que você ofenda o Luis Ernesto na minha frente nem mais um segundo!
— Está vendo? Em vez de me dar razão, você continua superprotegendo ele! Como é que ele vai se tornar homem se você não deixa ele sair do casulo?
— Eu não estou superprotegendo, só estou tentando compensar o afeto que você não dá! E quanto à Lucy, você realmente acha que ela não precisa da minha proteção? Você me desautoriza na frente dela e ainda lhe dá toda liberdade, como se ela não precisasse ser uma menina de casa na idade dela.
— Pois parece que a "menina de casa" aqui não é a Lucy, mas o Tito, seu mariquinha!
E esse tipo de discussão se repetia pelo menos uma vez por semana. E me doía muito, porque eram noites terríveis não só para mim, mas para o meu filho — tenho certeza de que Tito, cujo quarto ficava no mesmo corredor que o nosso, ouvia essas brigas uma e outra vez, e ficava desolado, triste e desmoralizado.
Que filho ficaria feliz sabendo que o próprio pai não para de chamá-lo de viado?
— Parece que o viado aqui é outro, Lorenzo! — disse uma vez. — Faz anos que você não me toca, não me olha, não faz amor comigo! E sabe de uma coisa? Eu tenho minhas necessidades.
— Eu chego cansado, mulher, porque é isso que homens de verdade fazem: trabalham!
— Então, se um dia eu buscar nos braços de outro homem quem sacie minhas necessidades, não quero nem saber de reclamação sua.
— No dia em que isso acontecer, você vai embora desta casa como veio, Sugey — sem nada e como uma adúltera.
— Você é insuportável, Lorenzo, insuportável! Como é que eu fui me casar com um neandertal como você?
Mas ele já não respondia. Ele não só me deixava irritada com as discussões, mas também com um fogo diabólico no corpo, desejando um toque, um pedaço de carne dentro da minha vagina ansiosa.
Depois dos quarenta anos, as mulheres entram numa fase em que os hormônios se revoltam e nos tornam reféns das nossas fantasias e necessidades. Nossa vagina ou seca ou começa a secretar com mais intensidade — depende da sorte de cada uma. No meu caso, foi o segundo (e não sei se fico feliz ou frustrada), porque ela entrou num estado de latejos e formigamentos intensos, liberando um fluxo quente que me deixava molhada. Meus seios ficaram mais fartos, se é que já não eram, e meus mamilos mais eretos e sensíveis.
Quando tomava banho à noite, a água morna me fazia tremer, e eu começava a fantasiar situações absurdamente obscenas. Enquanto a água escorria pela minha pele, cada poro se arrepiava, e do meu corpo saíam feromônios como os de uma fêmea no cio, tentando atrair um macho que me dominasse. Eu precisava de contato físico. Precisava de dedos ásperos me acariciando. Dos lábios de um homem fogoso me beijando. Da língua de um tarado lambendo cada centímetro do meu corpo. De um pau grosso abrindo minhas entranhas até o fundo, me fazendo gemer de prazer.
Minha vontade insaciável era tão grande que, um belo dia, comecei a esfregar meu clitóris com os dedos, a apertar meus mamilos e a morder meu lábio inferior, imaginando que era um homem quem fazia isso comigo.
— Você tem que transar com outro, Sugeyita, e tem que ser já! — minha amiga Elvira me disse quando, cheia de vergonha, confessei minhas carências físicas. — Já falei mil vezes daquele cara que trabalha perto do escritório do meu marido, o Nacho… Meu Deus, se você visse o tamanho do que ele tem!
Naquele dia, estávamos em casa, tomando chá, como fazíamos todas as quartas-feiras ao meio-dia, quando nossos maridos estavam trabalhando e nossos filhos, estudando. Uma semana era na minha casa, outra na dela — sempre para fofocar ou para ela me contar suas… aventuras adúlteras, que, mesmo sem admitir, eu vivia indiretamente por causa da minha falta de sexo.
Eu já conhecia de nome esse tal de Nacho, um cara que ela tinha acabado de conhecer e que já a tinha comendo na palma da mão. Mas não havia chance de eu aceitar o convite para sair com ele. Nunca o tinha visto, mas ele já me conhecia porque a tola da Elvira teve a coragem de mostrar uma foto minha (sem minha permissão, óbvio), e ele parecia ter ficado encantado.
Elvira é uma ruiva um pouco mais velha que eu, mas muito atrevida, de corpo generoso, casada e com um filho adorável que, sempre que nos vê, fica me olhando com admiração.
— Como você pensa uma coisa dessas, Elvira? Eu, com um cara qualquer? Pelo amor de Deus! Desde que estou com o Lorenzo, nunca fiquei com outro homem. — tentei convencê-la. — E nunca vou te perdoar por ter mostrado minha foto pra um estranho!
— E é por isso que você tá se amargando, mulher, por medrosa e mente fechada!
— Amargada, eu? Claro que não, Elvirita. O que acontece é que tudo isso me estressa. Lorenzo fala muito sobre masculinidade, insulta meu filho, mimiza Lucy, mas quando se trata de mim… nada acontece. Ele me deixa num canto como se fosse um vaso de flores. Até coloquei a lingerie que você me emprestou para seduzi-lo, e sabe o que ele faz? Me diz que estou ficando gorda, que olhe “minhas tetas” que estão ficando grandes e que logo vão cair no peito… e depois dorme.
Elvira soltou uma risada ao me ouvir.
— Olha, minha vida, Lorenzo está caminhando a passos largos para virar corno com essa atitude. A mesma coisa aconteceu com meu marido, saiba disso. Não consigo entender como seu esposo pode ser tão burro a ponto de não se excitar com você. Mulher, eu sou uma mulher que adora um pau, mas juro que por você até viraria lésbica.
Ambas rimos, embora eu ainda estivesse angustiada e um pouco irritada com toda a situação.
— Mas para, por favor, estou falando sério, boba.
— Eu também, Sugey. Mulher, vou te dizer uma coisa: ou Lorenzo está ficando gagá, ou quem está virando gay é ele, e não seu filho.
— Ou uma terceira opção, Elvira, e acho que é a mais certa. No final, vai acabar que meu marido tem razão e eu estou ficando velha e feia.
Elvira deu outra gargalhada.
— Pelo amor de Deus, Sugey querida! Você se acha tão insignificante assim para acreditar nisso?
— Não é que eu me sinta insignificante, Elvira, é que Lorenzo, meu próprio marido, me faz sentir assim. Se não fosse pelo Tito, que me abraça, me beija e sempre me diz o quanto sou linda, eu já teria desistido faz tempo.
— Exatamente isso, Sugeyita. Seu filho tem a idade do colágeno, essa molécula proteica que nós, quarentonas, precisamos para rejuvenescer. Talvez você esteja resistindo em conhecer meu amigo Nacho porque o que você realmente precisa é de… um colágeno puro?
— Olha, Elvira, está me dizendo que preciso de vitaminas?
— Não, meu anjo. Estou dizendo que você precisa de cálcio. E sabe de onde pode obter cálcio? Do sêmen. E sabe de onde pode tirar sêmen? De um bom pau, chupando. E sabe que tipo de pau? Um pau jovem e cheio de vitalidade — colágeno puro, ora essa!
— Elvira, pelo amor de Deus!
Lembro que fiquei vermelha como um tomate ao ouvir isso, minhas bochechas queimando.
— Você se sente insegura, não é, Sugey? Mas um dia faça o teste. Coloque uma leggings que marque essa bunda enorme que você tem, um top que destaque esses peitos, saia na esquina como se fosse à loja e, minha querida amiga, você vai ver quantos garotos — e até homens maduros — vão aparecer aos montes. Com esses peitos, minha rainha, você escravizaria até o papa.
— Você está louca, Elvira!
— Sugey, eu te entendo perfeitamente quando você fala das suas necessidades sexuais, querida. Na nossa idade, todas as mulheres passam por isso. Ficamos mais taradas e mais fogosas do que antes, e na falta de um marido ardente, a gente tem que buscar alternativas.
— Minha alternativa é ir à igreja, você sabe. Preciso de espiritualidade para me sentir melhor.
— Não, Sugeyita, o que você precisa é de uma boa foda. Mulheres na casa dos 40 como nós precisam ser recheadas de pau e ter o útero cheio de porra.
— Ah, por favor, vou lavar essa sua boca com ácido clorídrico! — disse, fingindo ser santinha.
E digo que "fingia", porque, na verdade, cada palavra, cada frase, cada cenário e cada vulgaridade que Elvira sugeria me deixava com as calcinhas molhadas. Ela estava me pedindo para ser uma mulher que eu nunca fui — para me deixar levar pelos meus instintos mais baixos e buscar uma relação alternativa. E isso, honestamente, não estava nos meus planos. Já tinha cometido... erros demais.
— Inclusive, Sugeyita, para você ver como sou uma boa amiga, eu mesma posso pedir ao Gerônimo que faça o favor para você — Elvira disse de repente.
— Que favor? — perguntei, confusa.
— Dar uma boa trepada na cama! Gerônimo faria isso perfeitamente.
— Qual Gerônimo? — perguntei, arregalando os olhos.
— Como assim, qual? Que outro Gerônimo você conhece além do meu filho?
— O quê?! Você está louca?!
— Não faça essa cara, Sugey. Você nunca percebeu como ele olha para você? É normal, meu amor, com esse seu corpão. Além disso, meu filho está muito gato e tem um pau de morrer.
Lembro que pulei do sofá de susto, ficando mais vermelha que um tomate. Não conseguia acreditar no que estava ouvindo.
— Elvira… pelo amor de Deus…! Mas… você… enlouqueceu?! Você está falando do seu próprio filho como se… E como é que sabe que ele tem um pau… disso… de morrer?! Você viu?!
Elvira me olhou como se eu fosse uma aberração.
— Se eu vi o pau do meu filho, você pergunta, Sugey? Claro! Por que acha estranho? Você nunca viu o do Tito?
— O quê?! Não! Ai, Mãe do Céu! Como é que eu veria…?
— Você é a mãe dele. Ou seja, já viu quando ele era criança, não viu? Você o banhava, amamentava. Via ele pelado, e ele te via nua quando você dava peito. Qual é o problema, então? Por que a surpresa? Qual a diferença entre quando ele era criança e agora que é homem?
— Como assim, qual diferença, Elvira?! Você mesma disse! Antes era criança, agora é homem. Tantas mudanças físicas… e você me pergunta qual a diferença?! Entre essas diferenças, podemos incluir… alguns centímetros de… você sabe o quê!
Elvira explodiu em gargalhadas.
— E daí? Depois do trabalho que deu parir eles, só falta a gente ficar com frescuras e medo de vê-los pelados.
Cada frase da minha amiga era uma facada no meu peito e um arrepio no meu corpo.
— Mas você viu seu filho pelado agora que ele é adulto, Elvira? — Minha boca estava seca.
— Já disse que sim, Sugey. E saiba que ele está um gostoso, o desgraçado. Você nunca viu o seu? Vamos, mulher, com esse seu filho lindo… hmmm… uma delícia… até minhas calcinhas ficam molhadas.
— Não fica sexualizando meu filho, quer?! — gritei furiosa.
— Além de frígida, você é invejosa, Sugey. Estou aqui, sendo generosa, oferecendo meu filho, e você fica brava quando eu elogio o seu. Não é justo, mulher.
— CHEGA! — Levantei-me, com a cabeça girando. — Primeiro, não sou frígida (ou não estaria te contando que sinto falta de… um homem na cama) nem invejosa. Só estou em choque por descobrir que, nessa altura da vida, você… vê o Gerônimo como homem. Que já o viu pelado e que… ai, Santo Deus! Isso é coisa de mulher degenerada! Como é possível?!
— Ah, minha vida, se eu te contasse nossa história, você morreria. Mas tenho que ir, Sugey. Só não vou embora sem te dizer que o dever das mães é transformar seus filhos em homenzinhos. Você já fez sua parte?
— O quê? Como assim… se já fiz minha parte? O que você quer dizer com “transformar meu filho em homenzinho”? Para onde você está indo, Elvira? O que está tentando me dizer?
Mas ela saiu sem responder e me deixou sozinha em casa, cheia de dúvidas… e com uma palpitação lá embaixo que só passou quando entrei na banheira e me masturbei.
E, ao pensar nas coisas que aconteceram com Hernán… na última visita dele, acabei trazendo à mente alguém que não deveria. Tito, meu próprio filho… e comecei a enlouquecer.
Semanas depois, após a última discussão que tive com Lorenzo — quando ele chamou meu filho de viado na minha frente, durante o jantar — acabei xingando meu marido de tudo que há. Ele se justificou dizendo que estava bêbado, mas nem por isso o perdoei. Pelo contrário, quando ele adormeceu, fui ao banheiro do corredor, em frente ao quarto do Tito, para lavar o rosto e me acalmar antes de torcer o pescoço dele.
Não aguentava mais sua falta de tato, seu descaso com as obrigações conjugais e, ainda por cima, não suportava que ele tratasse nosso filho daquela maneira.
Enquanto me molhava o rosto, ouvi uns gemidos tristes vindo do quarto do meu filho. Abri a porta do banheiro para confirmar e, sem saber se deveria entrar ou não — primeiro porque não saberia como consolá-lo (afinal, ele provavelmente estava chorando por causa do pai) e segundo porque só estava usando um roupão quase transparente, sem sutiã (só calcinha), minhas mamas estavam totalmente visíveis através do tecido.
Nenhuma mãe decente entraria no quarto do filho adulto nessas condições, mas eu estava tão preocupada com ele…
— Tito? — chamei baixinho, quase inaudível.
Mas ao ouvir outro gemido, me enchi de coragem e entrei no quarto dele, não importando como estava vestida. Ele sempre dormia no escuro, então achei que não notaria meu roupão transparente colado aos meus quadris largos e peitos pesados.
Ao entrar, vi que estava tudo escuro, exceto por uma pequena lâmpada no criado-mudo, que iluminava nossos corpos em sombras.
— Meu menino? — sussurrei, para não acordá-lo se estivesse dormindo.
Tito estava de lado, encolhido, de costas para mim, coberto por um lençol fino.
— Meu príncipe, sou a mamãe. Está tudo bem?
Me aproximei com cuidado, e ele não respondeu, mas suas respirações ofegantes me diziam que estava acordado.
Quando cheguei perto o suficiente, vi seus cabelos castanhos desarrumados. Curvei-me para beijar sua nuca, mas me assustei quando meus peitos enormes balançaram para frente com o movimento.
Na penumbra, vi meus próprios mamilos rosados através do roupão e só pedi a Deus que ele não se virasse para me ver naquele estado… obsceno.
— Shhh, dorme, meu anjinho.
Não sei o que aconteceu, mas uma corrente elétrica percorreu meu corpo quando meus lábios tocaram sua nuca — e um dos meus peitos esmagou-se contra seu rosto.
Soltei um gemido, meu corpo estremeceu ao sentir minha teta roçando no rosto do meu filho, e me afastei rapidamente, sem saber o que fazer ou dizer. Sem saber se ele estava acordado ou não. Sem entender se havia percebido o mamilo de sua mãe esfregando nele.
Fiquei em pé ao lado da cama, me acalmando ao ver que ele não se mexia.
"Ufa… então está dormindo."
Saí do quarto e fui ao banheiro lavar o rosto novamente. Olhei-me no espelho: meus seios caídos como peras gigantes sob o roupão de seda, os mamilos duros e pontudos — um deles acabara de tocar o rosto do meu filho.
— Deus…
Respirei fundo e decidi que não voltaria para a cama com meu marido. Mas onde dormiria? Ao sair do banheiro, vi o quarto do Tito e tive a resposta. Ficaria com ele — o que havia de errado nisso? Meu pobre filho merecia o conforto da mãe quando estava triste. Era uma forma de mostrar meu amor e apoio depois das ofensas do pai.
Então voltei ao quarto, abri espaço na cama e me deitei atrás dele, encostando meu corpo no seu.
— Sinto muito, meu lindo — sussurrei no seu ouvido. — Não sei se está dormindo ou acordado, mas quero que saiba que te amo, e nada do que seu pai diz deve te afetar. Você é um homenzinho para mim, meu homem preferido, e eu sempre estarei aqui.
Ouvi sua respiração profunda, sinal de que dormia. A cama era pequena, então tive que me encostar mais nele — minhas coxas contra suas pernas, meus peitos contra suas costas.
— Sei que está triste, meu anjo… mas hoje a mamãe vai ficar com você, como quando era bebê. Assim você se acalmava. Quer que eu fique?
Tito apenas suspirou, ainda dormindo.
E lá estava eu, curvilínea, com meus seios expostos, deitada ao lado dele. Fechei os olhos e cochilei, mas acordei quando ele se virou de noite, ficando de frente para mim. Ele ainda dormia, mas tremia, como se tivesse um pesadelo.
Acendi a lamparina e vi seu rosto angelical de perto — e percebi que Elvira tinha razão. Meu filho era lindo e encantador. Não sei por que olhei para seus lábios, mas (e me envergonha admitir) ao fazer isso, algo em mim estranhou. Seus lábios estavam úmidos, macios, delineados… e, sem querer, fiquei molhada.
Seus lábios entreabertos fizeram os meus também se abrirem — e não só os de cima. Engoli seco e vi seu peito descoberto (ele sempre dormia sem camisa). O lençol havia escorregado, revelando seu torso magro e liso, tão perto de mim…
— Shhh… calma, meu bebê — disse quando ele tremeu de novo.
Minha mão direita acariciou seu rosto. Lembrei-me de quando era mãe de primeira viagem e fiz cursos sobre a importância do contato físico entre mãe e filho para transmitir segurança:
"O toque pele a pele não só supre a necessidade de afeto do bebê, como também o acalma. Banhos conjuntos e massagens fortalecem esse vínculo."
E então… algo muito sujo passou pela minha mente.
Sabendo identificar quando alguém dorme profundamente (aprendi em um curso de massoterapia), percebi que Tito estava em sono pesado.
Então, completamente certa de que ele não acordaria, eu, Sugey, a mãe dedicada, fiz algo que algumas pessoas considerariam escandaloso — mas juro por Deus que fiz pelo bem do meu filho, aplicando a terapia do contato pele a pele para tranquilizá-lo.
Olhando sua pele clara, abri meu roupão devagar, deixando meus seios enormes caírem — um na cama, o outro sobre o primeiro.
Ele respirava fundo, então fui além: puxei o lençol que cobria seu torso, revelando seu corpo quase nu da cintura para cima. Àquela luz fraca, vi os poucos pelos corporais, sinais de que aquele menino agora era um homem.
E, de repente, não era mais meu filho deitado ali, a centímetros do meu corpo seminu. Era apenas um homem, e eu, uma mulher. Ele, um "colágeno" perfeito; eu, uma mulher madura desesperada por essa proteína.
Os nervos me dominaram, mas me arrisquei: inclinei-me para frente, segurei meus peitos com as mãos e os pressionei contra o peito quente do meu filho.
— Hmmmm! — um gemido escapou quando meus mamilos duros tocaram sua pele.
Aquela sensação me provocou reações inesperadas. Minha vulva ficou encharcada, minhas calcinhas colaram no corpo, meus mamilos ficaram como pedras — e agora estavam esfregando nele.
Atribuí esse calor à falta de contato masculino há tanto tempo, então, enquanto meus seios esmagavam-se contra ele, minha mão agiu por instinto, deslizando entre minhas coxas até minha virilha, abrindo o roupão e enfiando os dedos dentro da calcinha.
E aquela loucura indecente não me fez parar — pelo contrário, me empurrou ainda mais longe. Enterrei meus dedos dentro de mim, enquanto meus peitos roçavam no peito dele… e então comecei a esfregá-los nele.
Ele não acordou (ou juro que teria sentido meus mamilos duros em sua pele), enquanto a puta da sua mãe abria a boca, sacava a língua e a movia no ar… como se quisesse beijá-lo.
E lá estava eu, como uma cadela no cio, saciando meus instintos mais baixos usando meu próprio filho — meus peitos em seu peito, meus dedos me masturbando ao lado dele, minha boca perto da sua, minha língua quase tocando seus lábios entreabertos.
Mas então gemei quando um dedo tocou meu clitóris, e com o gemido, Tito se mexeu. Meus seios balançaram contra ele, seus olhos se abriram… e me encararam.
E naquele momento, senti que minha vida acabaria. Toda essa loucura traria consequências fatais. Não sei se ele sentiu meus mamilos em seu corpo, mas sua ereção pressionou meu joelho, e ele, olhando para mim com aqueles olhos claros, murmurou sonolento:
— Mãe?
E eu… já não sabia o que fazer.
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continua