O Autor do Meu Desejo – Parte 6 – Fantasias Escritas, Desejos Ocultos

Um conto erótico de Charlie Taylor
Categoria: Heterossexual
Contém 1448 palavras
Data: 14/04/2025 08:36:39

O domingo amanheceu preguiçoso naquele apartamento em Bento Gonçalves. Enquanto Charlie resolvia pendências na cidade, Olivia aproveitava a rara tranquilidade da casa vazia. Sentou-se à mesa da cozinha com uma xícara de café ainda fumegante, puxando o notebook do marido para frente.

Era um hábito inocente - checar seus e-mails enquanto aproveitava o silêncio da manhã. O computador acordou com suas abas já abertas: planilhas de aulas, artigos acadêmicos, e... um site chamado Contos Proibidos que fez seus dedos congelarem sobre o touchpad.

"Deve ser material para alguma aula", pensou, tentando ignorar as miniaturas de capas sugestivas na sidebar. Afinal, Charlie era professor de literatura - precisava pesquisar de tudo, desde os clássicos até... isso.

Mas então seu olhar foi fisgado por um título específico entre os recomendados:

"A Executiva Infiel - Capítulo 1"

O cursor piscou sobre o link, hesitante.

"Só uma olhada rápida..."

Um clique.

A tela carregou um conto que começava com Camila, uma executiva de 32 anos, ajustando nervosamente o colar de pérolas enquanto o elevador subia para o 15° andar. Seu chefe, Alexandre, estava a apenas trinta centímetros dela, o cheiro do sua loção pós barba Boss Invicto enchendo o espaço apertado. Nos últimos meses, seus olhares no escritório haviam adquirido um peso novo - sempre que ele passava por trás dela para revisar algum documento, seu calor parecia intencional, sua respiração mais lenta perto de seu pescoço.

"Bom dia, Camila", ele dissera naquela manhã, os dedos escorregando por seu ombro ao entregar o café que trouxera para ela. "Precisamos conversar sobre o relatório Johnson... só nós dois. Meu escritório, depois do almoço?"

Olivia sentiu os dedos formigarem ao ler as mensagens trocadas entre eles mais tarde:

[Alexandre, 14:32]: "Você está usando aquele vestido azul-celeste hoje. O que combina com seus olhos."

[Camila, 14:35]: "Você está me observando?"

[Alexandre, 14:35]: "Sempre."

Um calafrio percorreu a espinha de Olivia. Era quase idêntico à troca que tivera na semana passada com o próprio chefe, Ricardo:

[Ricardo, 15:17]: "Precisamos repensar o cardápio do evento. Você poderia vir ao meu escritório? Sozinha."

[Olivia, 15:19]: "Claro. Levo as amostras."

[Ricardo, 15:20]: "Traga só você. É o único sample que preciso provar hoje."

Na época, ela rira, atribuindo a um humor inapropriado. Agora, lendo o conto, cada palavra parecia carregada de um significado que não quisera ver antes.

No texto, Camila recebia um e-mail de Alexandre às 18h01, quando todos já haviam saído:

"Estou vendo você daqui. Seus dedos batendo no teclado. A forma como você morde o lábio quando concentrada. Quantos dias até você me deixar provar esse lábio?"

Olivia quase derrubou o café. Na última sexta, Ricardo ficara "acidentalmente" no escritório até tarde exatamente quando ela terminava os preparativos para o casamento Santos. Seu coração acelerou ao lembrar como ele se aproximara para "ajudar" a fechar as pastas, seu torso pressionando seu ombro enquanto alcançava o arquivo acima dela.

O capítulo terminava com Camila sozinha no banheiro feminino, as pernas trêmulas, relendo a última mensagem: "Meu carro estará no estacionamento nível B2 às 19h. A porta estará aberta. Decida-se."

Olivia olhou o laptop, mas não conseguiu processar as imagens que agora dançavam em sua mente - Ricardo tirando seus óculos daquele jeito calculado, sua mão "acidentalmente" roçando na dela ao passar documentos, os elogios que ultimamente soavam menos profissionais e mais... pessoais.

Era absurdo. Era perigoso.

Era exatamente como no conto.

O barulho da fechadura na porta a fez pular como uma adolescente pega com pornografia. Seus dedos voaram sobre o touchpad, fechando a aba com a velocidade de quem apaga um histórico criminoso.

Quando Charlie entrou carregando sacolas de supermercado, encontrou sua esposa "absorta" na organização da despensa, com as orelhas vermelhas e o decote levemente úmido de suor.

— Achei que você ia demorar mais - disse ela, a voz estranhamente aguda.

Charlie ergueu uma sobrancelha, mas apenas beijou sua testa antes de guardar as compras. Nem notou como o laptop esquentava mais do que deveria na mesa da cozinha... ou como os olhos de Olivia seguiam cada movimento seu com uma nova curiosidade ardente de descobrir o que aconteceria no próximo capítulo.

Naquela semana, no buffet, Olivia não conseguia tirar a história da cabeça. Durante o almoço, sua colega Júlia notou seu comportamento distraído.

— Você tá diferente hoje. Tá com a cabeça nas nuvens — comentou Júlia, enquanto arrumavam as bandejas de salgados.

Olivia hesitou, mas então confessou em voz baixa:

— Eu... comecei a ler uns contos eróticos. Bem picantes por sinal.

Júlia arqueou uma sobrancelha, interessada.

— Ah é? E o que tem de tão especial nesses contos?

Olivia mordeu o lábio, sentindo um frio na barriga ao lembrar.

— É sobre uma mulher casada que começa a trair o marido com o seu chefe do trabalho... O jeito que o autor descreve, a tensão, o medo de ser descoberta, o tesão que a personagem sente... É tão real que dá um frio na espinha.

Júlia riu, cutucando-a com o cotovelo.

— Cuidado, hein? Às vezes a gente lê essas coisas e começa a olhar os colegas de trabalho com outros olhos.

Olivia riu, mas no fundo, uma parte dela se perguntava como seria viver aquela emoção.

O que Olivia não sabia era que Charlie estava escrevendo aquela história como um exercício criativo, explorando um gênero diferente do que costumava produzir. Ele nunca imaginou que sua própria esposa seria a pessoa que mais se excitaria com aquelas palavras do conto fictício.

Naquela noite, deitados na cama, Charlie percebeu que Olivia estava mais quieta que o normal, mas seus olhos tinham um brilho diferente.

— Tá pensando em quê? — ele perguntou, passando a mão pelo cabelo dela.

Ela sorriu, enigmática.

— Coisas do trabalho, apenas...

A luz do abajur projetava sombras dançantes na parede quando Olivia virou-se de repente na cama, encarando Charlie com olhos escuros de desejo.

— Você não vai dormir ainda, vai? — ela perguntou, a voz mais grossa que o normal.

Antes que ele respondesse, sua mão desceu pelo peito dele, os dedos encontrando o botão do pijama. Charlie prendeu a respiração quando ela o abriu devagar, sua palma quente roçando nos pelos do seu abdômen.

— Olivia... — ele tentou falar, mas ela já estava se movendo, subindo por cima dele com uma determinação que fazia seu sangue ferver.

Seus seios balançavam levemente sob o tecido fino da camisola, os mamilos duros marcando o pano. Charlie levantou as mãos para tocá-los, mas ela prendeu seus pulsos contra o colchão.

— Hoje eu quero controlar — sussurrou, roçando a buceta já molhada contra seu pau rígido.

Ele gemeu, sentindo os pelinhos pubianos dela — tão familiares, tão seus — esfregando-se contra sua pele. Olivia sempre mantinha um retângulo bem cuidado, e agora aquele contato áspero e macio ao mesmo tempo o levava à loucura.

Com um movimento lento, ela posicionou-o na sua entrada e afundou, engolindo-o por completo. Os dois suspiraram juntos, o calor úmido dela envolvendo-o como uma luva.

— Caralho, que bucetinha apertada... — Charlie rosnou, as mãos agarrando seus quadris.

Olivia começou a cavalgar, devagar no início, depois com mais força, os músculos internos apertando-o de um jeito que quase o fazia perder o controle. Seus pelinhos negros ficavam encharcados de tão molhada que ela estava, grudando-se levemente na pele dele a cada movimento.

— Você gosta assim? — ela perguntou, arqueando as costas para que ele visse onde estavam unidos. — Gosta de me ver por cima de você, toda sua?

Charlie não respondeu com palavras. Em vez disso, sentou-se de repente, envolvendo-a num abraço que a fez gritar, e rolou suas posições, empinando-a de quatro na cama.

— Não hoje — ele rosnou no ouvido dela, mordendo a curva do pescoço enquanto uma mão descia para apertar seu clitóris. — Hoje eu quero você assim.

Olivia gemeu alto quando ele penetrou-a novamente, agora por trás, cada socada mais forte que a anterior. Sua mão continuou a massagear seu clitóris em círculos rápidos

— Charlie, eu vou... — ela começou, mas a voz sumiu num gemido rouco quando o orgasmo a atingiu, seu corpo tremendo violentamente.

Ele segurou seus quadris com força, continuando a fode-la até sentir seu próprio gozo inundar a buceta carnuda de sua esposa, enterrando-se fundo nela com um último empurrão.

Por um longo momento, ficaram assim — ofegantes, grudados pelo suor, o cheiro do sexo pesado no ar.

Olivia virou-se finalmente, seus olhos ainda escuros, e puxou-o para um beijo lento. Totalmente relaxada, dormiu rapidamente após aquela foda, mas havia um motivo a mais para toda aquela excitação...

Já Charlie, após alguns minutos acordado, não resistiu e pegou no sono, pensando como seguiria com o próximo capitulo de seu conto.

Continua...

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