Meu nome é Dom. E sim, o nome combina com o que muitas mulheres procuram quando chegam ao meu estúdio. Poder, presença, controle — mesmo que não saibam disso logo de cara. Meu trabalho é massagem, sim, mas não qualquer massagem. É uma experiência. Um convite à rendição. Uma pausa do mundo, do tédio, das rotinas cinzentas.
Atendo em meu próprio espaço. Tudo ali foi planejado para provocar o corpo antes mesmo do toque: a iluminação âmbar, o aroma de óleos quentes, os lençóis sempre limpos e mornos. Quando entro, uso apenas uma camisa branca folgada e uma calça leve. Não há barreiras entre o toque e a pele. E elas sentem.
Naquela tarde, Kayelle chegou pontualmente.
Vestido leve, de tecido solto, quase uma carícia contra o corpo. Os cabelos presos num coque displicente, pescoço exposto como se dissesse me toque aqui primeiro. Os olhos pareciam tranquilos, mas eu conheço a tensão das mulheres entediadas — ela pulsava nela como um tambor abafado.
— Primeira vez? — perguntei, enquanto ela entrava devagar, os olhos percorrendo o estúdio como se já estivesse tirando a roupa com o olhar.
— Sim. E talvez... não a última — ela respondeu com um sorriso enviesado, e eu soube ali que a sessão teria um outro ritmo.
Pedi que ela se sentasse na maca, o vestido leve cobrindo seu corpo como um véu indecente. Sentei-me atrás dela, a poucos centímetros, o calor de sua pele chegando até mim antes mesmo do toque.
Meu joelho roçava a lateral da coxa dela, e eu podia sentir a vibração sutil da antecipação no corpo que ainda não se entregava, mas já se rendia em silêncio.
Meus dedos começaram pela nuca, com toques tão leves que mais pareciam vento. Desceram pelas laterais do pescoço, explorando cada linha de tensão como quem lê um segredo em braile. Passei pelas clavículas com as pontas dos dedos, e quando cheguei ao topo do colo, deixei que minha mão se expandisse, como se testasse os limites da pele dela.
O decote do vestido permitia acesso fácil — e provocante. Meus dedos mergulharam ali, seguindo o contorno do seio com lentidão. A curva lateral, o vale entre os montes, a pele que se arrepiava sob cada centímetro de toque. Ela soltou um suspiro contido, e então inclinei meu corpo um pouco mais.
Meus braços envolveram-na pela cintura, e minhas mãos escorregaram por sobre o tecido até o ventre. Desenhei círculos ali, abaixo do umbigo, e depois deixei a palma escorregar para cima, por dentro do vestido. Os dedos encontraram a pele nua dos seios — ela estava sem sutiã, como se me desafiasse a sentir tudo de uma vez.
Toquei. Com reverência, com intenção. Os dedos contornaram os mamilos, provocando-os com leves pressões. A respiração dela mudou, e eu sentia a pele vibrar sob meus toques.
Depois, desci. Os dedos voltaram para a barriga, escorregando até o tecido que cobria as coxas. Minhas mãos desenharam caminhos sobre o vestido, cobrindo o topo das pernas, descendo até os joelhos, depois subindo devagar pela parte interna das coxas — onde o calor do corpo dela parecia pulsar com vida própria.
Por cima da calcinha, acariciei a virilha, a dobra sensível da perna. Toques suaves, calculados, que a faziam retesar levemente e, ao mesmo tempo, abrir-se mais. Deslizei os dedos pelo centro do tecido, apenas um instante, apenas o bastante para sentir sua reação: um tremor súbito, um suspiro preso.
Sem dizer uma palavra, levei as mãos por dentro do decote. Senti o arrepio imediato da pele nua. Meus dedos envolveram os seios com a lentidão de quem sabe exatamente o efeito que provoca. Acariciei-os com precisão, contornando os mamilos já rígidos, alternando entre toques suaves e pressão com a palma da mão. Ela respirava mais fundo agora, o corpo recostado em mim como se buscasse amparo no que a fazia tremer.
Toquei por cima da calcinha, sentindo o tecido já úmido entre suas pernas. Ela abriu ligeiramente os joelhos, num gesto instintivo de permissão. Minha mão deslizou ali, pressionando suavemente, sentindo o contorno delicado da sua excitação. Ela arqueou levemente as costas, e sua nuca roçou contra meu ombro, como se implorasse por mais.
Então, com a leveza de um segredo, afastei o tecido da calcinha para o lado. Meus dedos tocaram sua gruta nua com lentidão quase cruel. A pele era quente, pulsante, viva. Acariciei-a como se esculpisse prazer com a ponta dos dedos — ora apenas roçando, ora afundando mais no seu grelo quente e duro, explorando com um domínio calmo e absoluto.
O corpo dela reagia a cada movimento meu: os seios subiam e desciam com a respiração ofegante, os quadris buscavam mais contato, os gemidos baixos escapavam entre os lábios entreabertos.
Não havia palavras ali. Só a linguagem dos toques. Do calor. Do abandono silencioso que ela me entregava por completo, sem reservas.
Minhas mãos, agora íntimas do corpo dela, sabiam o caminho. Ela era música sob meus dedos. Um ritmo de entrega, de desejo contido e agora liberado. E eu, o maestro da sua rendição.
Minha mão voltou ao caminho, agora por baixo do vestido, tocando a pele nua da coxa com dedos escorregadios de óleo. Subi de novo, até que a palma repousasse contra o calor entre suas pernas. A calcinha era fina, e não oferecia nenhuma resistência. Meus dedos exploraram ali, com precisão, sentindo como ela reagia a cada centímetro.
— Está tudo bem? — murmurei contra sua nuca, minha voz baixa e envolvente.
Ela assentiu, sem voz, o corpo arqueando levemente para receber mais.
Seu corpo falava com o meu sem palavras. Os ombros se curvavam, as coxas tremiam levemente, a respiração ficava mais curta. Eu sabia exatamente quando parar e quando aprofundar. Ela estava se dissolvendo em minhas mãos, e nem havíamos começado de verdade.
— Você sabe o que está fazendo — disse, sem abrir os olhos.
— É meu trabalho — respondi.
Ela riu, um som rouco e quase preguiçoso.
— E se eu te dissesse que não vim só por isso? — ela sussurrou, virando o rosto de leve na minha direção. — Estou casada. Entediada. Faz tempo que não sou tocada assim... com intenção.
Meu toque cessou por um segundo. Mas não desviei os olhos. Ela continuou:
— Quero sentir. Me entregar. Gosto de homens que sabem conduzir. De serem firmes. Que não pedem permissão o tempo todo. Entende?
Eu entendia. E demais.
— Aqui eu sou profissional — murmurei, ainda com os dedos sobre sua pele quente. — Mas... se você me der permissão, posso conduzir com mais intensão.
Ela virou o rosto e seus olhos me fitaram como um desafio.
— Domine, Dom.
As palavras não foram apenas um convite. Foram a chave.
Levantei-me e pedi, calmamente:
— Tire o vestido.
Ela o fez sem hesitar. De costas para mim, o tecido escorregou como uma confissão até os tornozelos. Sem sutiã, a pele nua arrebatou o espaço. Peguei o óleo, aqueci nas mãos e comecei.
Ela estava deitada de bruços agora, nua sob a luz morna do estúdio, com o vestido esquecido aos pés da maca. O corpo estendido como uma oferenda, os cabelos soltos sobre os ombros, as costas longas, suaves, prontas para serem tocadas.
Aqueci o óleo nas mãos, espalhando entre os dedos até que estivesse na temperatura exata para escorrer como desejo líquido. Quando minhas palmas tocaram suas escápulas, ela suspirou, como se todo o peso do mundo deixasse seu corpo naquele instante.
Deslizei pelas costas com movimentos longos, lentos, ondulantes. O óleo fazia minhas mãos escorregarem com fluidez, mas era o ritmo que prendia sua atenção — cada toque meu parecia conversar com os batimentos do seu coração.
As palmas desceram pelas laterais da coluna, contornando com firmeza as curvas do dorso até os quadris. Meus polegares mergulharam ali, pressionando os músculos com mais intensidade, arrancando um gemido abafado do fundo da garganta dela.
O bumbum, exposto e coberto de óleo, parecia pedir por mais. Massageei cada nádega com as duas mãos, alternando entre movimentos circulares profundos e toques suaves com as pontas dos dedos. A pele dela estava quente, viva, reagindo ao toque com pequenos tremores.
Foi então que percebi: os quadris dela começaram a se mover. Primeiro de forma sutil, como quem busca uma posição mais confortável. Mas logo o rebolado ficou claro. Lento, quase imperceptível — mas carregado de um tesão que ela não conseguia mais disfarçar.
Ela arqueava levemente a lombar, o bumbum se erguia contra minhas mãos como se suplicasse por mais contato, mais pressão, mais presença. E eu dava. Mas à minha maneira. Com controle. Com intenção.
Desci para as coxas, espalhando óleo generosamente, fazendo minhas mãos deslizarem do alto até os joelhos e voltarem em movimentos contínuos. A parte interna das coxas era quente, úmida, e ela entreabria as pernas sutilmente a cada nova passada dos meus dedos ali, um convite que não precisava de palavras.
Passei os polegares rente à virilha, sem tocar diretamente onde ela mais queria, e senti o corpo dela tremer de frustração e prazer misturados. A respiração era um fio entrecortado. O corpo inteiro, um campo elétrico esperando ser acionado.
Mas eu seguia no meu tempo. Porque ali, entre minhas mãos, ela não tinha pressa. Só desejo.
A cada novo deslizar das minhas mãos pelas coxas dela, sentia o calor aumentar, a pele responder com mais entrega. O rebolado já não era disfarçado. Kayelle se movia com intenção, os quadris ondulando de leve sob minhas mãos, como se procurasse algo mais que a massagem, como se me provocasse, no limite entre o que era permitido e o que já ardia em silêncio entre nós.
Aproximei meu corpo do dela, sem encostar. O calor entre nós parecia preencher todo o espaço. Meus dedos, agora mais firmes, subiram outra vez pelas laterais das coxas até alcançar a base do bumbum. Massageei ali com movimentos lentos, quase devocionais. A cada toque, ela gemia baixo, quase como um ronronar contido, som de prazer que escapava contra a própria vontade.
— Está gostando? — murmurei, minha voz rouca, baixa, soando diretamente contra a pele da sua nuca.
— Muito — ela respondeu, com um tom carregado de desejo, e logo depois completou, como um sussurro íntimo: — Eu queria mais... muito mais.
Houve um silêncio denso. As palavras pairaram no ar como um convite perigoso.
— Kayelle… — comecei, num tom que misturava advertência e tentação. — Isso aqui é uma sessão. Eu sou um profissional.
— Eu sei, Dom… — ela virou o rosto para o lado, seus olhos encontrando os meus por cima do ombro. Havia algo ali… algo cru, faminto, doce e ousado ao mesmo tempo. — Mas eu não vim só pela massagem. Eu vim porque estou cansada de sentir desejo e não ser tocada. De querer ser dominada e não ser escolhida.
Meu silêncio respondeu por mim.
Deitei meu corpo suavemente sobre o dela, o suficiente para que sentisse o calor da minha pele contra suas costas untadas em óleo. Uma das minhas mãos subiu pelas costas até o pescoço, aninhando-a com firmeza, enquanto a outra deslizava novamente por entre suas pernas.
Ela gemeu mais forte, empinando o corpo, oferecendo-se sem vergonha.
— Não me contenha, Dom — ela murmurou. — Me sente. Quero te sentir.
Foi o fim da resistência. Meu profissionalismo desmoronou como uma fachada trincada.
Deslizei a mão em direção às costas dela e pressionei contra a maca com firmeza e ternura ao mesmo tempo, enquanto meus dedos da outra mão voltavam para onde ela mais implorava por mim. Desta vez, sem hesitar, toquei sua boceta e enfiei dois dedos para dentro onde pude sentir que estava encharcado e escorregadio. Comecei um vai e vem com toda a intenção que ela merecia. A carne molhada, pulsando, se moldava sob meus dedos como se tivesse vida própria.
Ela se movia contra mim, arqueando os quadris e buscando o ritmo, cavalgando o prazer com a respiração entrecortada. Cada rebolado agora era descaradamente lascivo, implorando por mais, por tudo.
E eu dei.
Não com pressa,mas com presença, com precisão, com desejo acumulado nas mãos, nos olhos, no corpo inteiro.
Ali, naquela maca, o tempo perdeu sentido. Só existia o óleo, o calor, o toque, os gemidos abafados e os corpos conversando numa linguagem que não poderia jamais me conter.
Ela se virou lentamente, com os olhos fechados, os cabelos colando nos ombros pelo óleo que escorria, o corpo brilhando à luz tênue do estúdio. Havia algo sagrado na forma como ela se oferecia, como se aquele momento fosse um rito, não apenas uma sessão.
Seus seios se moveram com a respiração profunda, os mamilos endurecidos pelo toque anterior e pela expectativa. Sentei-me ao lado da maca e molhei as mãos novamente com óleo quente, deixando escorrer lentamente entre os dedos.
Comecei pelos ombros, acariciando com firmeza e fluidez, como quem dissolve o peso de dias inteiros de cansaço. Meus dedos deslizaram pela clavícula, traçando caminhos invisíveis, até alcançarem o centro do colo.
Sem pressa, envolvi os seios com as palmas quentes. Massageei com um cuidado quase devoto, apertando suavemente, contornando os mamilos com o polegar em movimentos circulares, provocando arrepios visíveis que a faziam suspirar com os lábios entreabertos. A cada toque, ela arqueava levemente as costas, como se seu corpo buscasse mais do meu.
Desci pela barriga, os dedos traçando caminhos suaves ao redor do umbigo, pressionando pontos de tensão. Ali, entre suspiros, ela gemeu baixinho, um som abafado, como se não quisesse, mas não pudesse conter. Sua pele era pura entrega sob minhas mãos. Eu a sentia pulsar sob meus dedos, vibrando em sintonia com o que ainda não era dito, mas já era sentido por inteiro.
Deslizei mais abaixo, contornando os ossos do quadril, massageando com pressão ritmada as laterais da virilha, os músculos internos que sustentavam o desejo. O corpo dela se mexia com movimentos lentos, como se dançasse com meus toques, os joelhos entreabertos, as coxas úmidas de óleo e expectativa.
Desci pelas pernas, moldando cada músculo com os dedos firmes, sentindo o calor da excitação se espalhar por cada centímetro tocado. As coxas, mais uma vez, chamavam minha atenção. Voltei a subir por elas, pelas partes internas, massageando com mais intensidade, até chegar ao limite entre o toque profissional e o inevitável.
Apenas encostei ali, na virilha, pressionando com o polegar de um lado e o indicador do outro, como quem contorna um segredo guardado atrás da seda fina da pele. Ela gemeu mais alto desta vez, os quadris se movendo com uma urgência doce, desesperada:
— Dom... — ela murmurou, os olhos agora abertos, fixos nos meus — ...continua.
A ponta dos meus dedos deslizou de leve por sobre os pelos finos, contornando com cuidado cada linha do seu corpo, fazendo dela uma escultura viva de prazer. E eu continuei. Com olhos atentos, mãos decididas e um desejo crescente de levá-la onde ela jamais havia ido.
Meus dedos deslizavam com leveza pela virilha de Kayelle, contornando com precisão cada ponto de tensão, aprofundando o toque conforme o corpo dela pedia mais. A pele ali era quente, quase febril. O centro do prazer se contraía sob meus dedos, vivo, pulsante, cada toque mais fundo, mais íntimo. E mesmo assim, meu ritmo continuava controlado. Sensual. Delicado. Torturante.
Ao mesmo tempo, minha outra mão envolvia seus seios com domínio calmo. Desenhava círculos ao redor dos mamilos, massageava com intenção, ora apertando com força, ora acariciando como se tocasse algo sagrado. Os gemidos dela vinham sem controle agora, abafados entre os dentes, acompanhados de movimentos sutis do quadril — ela se contorcia, se arqueava, se oferecia.
Me inclinei mais, meu rosto próximo ao dela. O cheiro do óleo se misturava ao aroma da pele quente, da respiração acelerada, do desejo cru.
Foi então que ela abriu os olhos.
Havia algo selvagem neles. Um brilho que dizia “basta de segurar”. Ela não disse nada — nem precisava. Suas mãos vieram até minha cintura, e num gesto lento, quase reverente, puxou a calça larga que eu usava. O tecido escorregou fácil. Meu membro estava ereto, pulsando contra o ar morno da sala, e ela o tomou com as mãos como se tivesse esperado por esse momento desde o primeiro toque.
Fechou os dedos ao redor com calma, como se quisesse memorizar cada detalhe da textura, da rigidez, da temperatura. E então começou a acariciar com um ritmo próprio — diferente do meu, mais direto, mais urgente.
— Não consigo mais ficar quieta — ela sussurrou, a voz rouca, quente, quebrada de tanto desejo. — Eu precisava sentir você também.
Continuei a tocar sua intimidade, agora com os dedos mergulhados com mais ousadia, explorando cada detalhe do prazer dela enquanto os seios ainda estavam sob minhas mãos, firmes, quentes, vivos. Era como se nossos toques formassem um circuito de prazer. Eu nela. Ela em mim. Os corpos conversando, pulsando, fundindo-se em ritmo lento e desesperadamente íntimo.
Ela acariciava com firmeza, os olhos fixos nos meus, a boca entreaberta. Seu corpo tremia embaixo de mim, entre meus dedos, e cada movimento dizia o mesmo: “Não pare.”
E eu não parei.
Não havia mais nada entre nós. Só toque. Só calor. Só o momento exato em que o profissionalismo havia se dissolvido por completo — e tudo o que restava era desejo bruto, concentrado na ponta dos dedos, dos olhos, dos lábios que ainda não haviam se tocado, mas ardiam de vontade.
Meus dedos deslizavam com leveza pela virilha de Kayelle, contornando com precisão cada ponto de tensão, aprofundando o toque conforme o corpo dela pedia mais. A pele ali era quente, quase febril. O centro do prazer se contraía sob meus dedos, vivo, pulsante, cada toque mais fundo, mais íntimo. E mesmo assim, meu ritmo continuava controlado. Sensual. Delicado. Torturante.
Ao mesmo tempo, Kayelle estava aberta, o corpo entregue, arfando. Meus dedos deslizaram para dentro dela com firmeza, quentes e cobertos de óleo. Ela gemeu alto, arqueando os quadris num reflexo puro, visceral. Lá dentro, ela era apertada, molhada, viva. Cada movimento meu arrancava dela um novo tremor.
Minha outra mão subiu até seus seios, já intumecidos. Segurei com força, massageando, apertando o mamilo entre os dedos enquanto os de baixo aprofundavam o toque. Ela se contorcia sob mim, pedindo mais sem dizer palavra.
O ventre tremia. As pernas se abriam mais. Seus olhos, meio cerrados, me procuravam entre prazer e desespero. Cada toque era um convite à loucura.
Ela gemeu meu nome. Segurei seus seios com mais firmeza e afundei os dedos nela de novo, mais fundo. Seu corpo explodiu em espasmos, um orgasmo vindo com força, quebrando nela como uma onda quente e violenta.
E eu não parei.
Me inclinei mais, meu rosto próximo ao dela. O cheiro do óleo se misturava ao aroma da pele quente, da respiração acelerada, do desejo cru.
Foi então que ela abriu os olhos.
Havia algo selvagem neles. Um brilho que dizia “basta de segurar”. Ela não disse nada — nem precisava. Suas mãos vieram até minha cintura, e num gesto lento, quase reverente, puxou a calça larga que eu usava. O tecido escorregou fácil. Meu membro estava ereto, pulsando contra o ar morno da sala, e ela o tomou com as mãos como se tivesse esperado por esse momento desde o primeiro toque.
Fechou os dedos ao redor com calma, como se quisesse memorizar cada detalhe da textura, da rigidez, da temperatura. E então começou a acariciar com um ritmo próprio — diferente do meu, mais direto, mais urgente.
— Não consigo mais ficar quieta — ela sussurrou, a voz rouca, quente, quebrada de tanto desejo. — Eu precisava sentir você também.
Continuei a tocar sua intimidade, agora com os dedos mergulhados com mais ousadia, explorando cada detalhe do prazer dela enquanto os seios ainda estavam sob minhas mãos, firmes, quentes, vivos. Era como se nossos toques formassem um circuito de prazer. Eu nela. Ela em mim. Os corpos conversando, pulsando, fundindo-se em ritmo lento e desesperadamente íntimo.
Ela acariciava com firmeza, os olhos fixos nos meus, a boca entreaberta. Seu corpo tremia embaixo de mim, entre meus dedos, e cada movimento dizia o mesmo: “Não pare.”
E eu não parei.
Não havia mais nada entre nós. Só toque. Só calor. Só o momento exato em que o profissionalismo havia se dissolvido por completo — e tudo o que restava era desejo bruto, concentrado na ponta dos dedos, dos olhos, dos lábios que ardiam para sentir a pele um do outro.
Kayelle deslizou para frente, os joelhos pressionando a maca, os olhos cravados nos meus. O ar entre nós ficou mais denso. Seu rosto desceu com lentidão perigosa, a respiração quente roçando minha pele.
Ela me tocou com a boca. Primeiro leve, como um beijo de promessa. Depois mais fundo, mais certo, mais faminto. Seus lábios quentes e macios me envolveram por inteiro, e eu soltei o ar num suspiro tenso, profundo.
Ela se movia com calma, como quem saboreia. Cada gesto era uma provocação medida, calculada, deliciosa. Subia, descia, apertava com os lábios e sugava devagar. Umidade e calor. Era como mergulhar num espaço onde só o prazer existia.
Abri os olhos e encontrei os dela. Ela me olhava com a boca ocupada, segura de si, decidida. O domínio agora era dela. Me desfazia com cada movimento, com cada som abafado, com a língua deslizando lenta e torturante.
Minhas mãos ainda tocavam seu corpo, mas já sem controle. Tremiam. Apenas seguiam os contornos da sua pele enquanto ela me enlouquecia com a boca. Meu quadril respondeu sozinho, levemente, buscando mais.
Segurei as coxas de Kayelle com firmeza e a girei de lado, atravessando seu corpo na maca. Ela obedeceu sem pensar, entregue, ofegante. Seus olhos me procuraram por um segundo — e depois se fecharam, rendidos. Levantei suas pernas devagar, apoiando-as nos meus ombros. Ela abriu mais, completamente exposta, suada, trêmula.
Me aproximei. O ar entre nós parecia eletrificado. Quando a pressionei, ela soltou um gemido seco, a cabeça tombando para trás. O quadril reagiu na hora, se oferecendo, se encaixando. Seus lábios se abriram em silêncio, e o corpo vibrou com o contato.
Comecei devagar. Profundo. Ritmado. Ela sentia tudo. Cada centímetro. Cada investida. As mãos dela se agarraram à maca. O corpo tremia, rebolava instintivamente, como se implorasse por mais.
Peguei sua cintura com força. Me movi com mais intensidade. Ela arqueava, se perdia. Os gemidos cresceram. Os olhos apertados. As pernas tremendo sobre meus ombros. Até que ela gritou, explodindo num orgasmo intenso, os músculos se contraindo em ondas.
Mas ela não queria parar. Entre um suspiro e outro, me olhou. Suada. Ofegante. Os lábios trêmulos.
— Mais… — ela sussurrou. — Me dá mais.
Então subi o joelho na maca. Invadi o espaço dela. Me fez presente, inteiro. Kayelle arfou. Os olhos se abriram e depois fecharam de novo, tomada. O corpo dela se moldava ao meu, quente, suado, implorando sem palavras.
Puxei-a pela sua cintura com força. Enterrei o quadril contra o dela. Ela gemeu alto. Se curvou. Os quadris rebolaram em reflexo, buscando mais, mais fundo. Eu era firme, preciso. Sabia o que fazia. Sabia o que ela precisava.
Uma mão dominava seus quadris. A outra subiu, cravou nos seios. Apertava, provocava, torturava com prazer. Seus dedos deslizavam pelo mamilo tenso, arrancando dela um gemido entrecortado, desesperado. O ventre tremia, o corpo se arqueava em direção ao dele como se nada mais existisse além daquele toque.
— Você queria mais… — sussurrou. — Agora sente.
Ela mordeu o lábio. Gemeu seu nome. E veio de novo — intensa, molhada, vibrando por inteira. Um clímax que atravessou seu corpo como raio. E mesmo assim... queria mais.
Deitei-me então na maca e Kayelle prontamente deslizou seu corpo sobre o meu, de cima abaixo encaixando sua gruta no membro rígido cheio de desejo que havia nascido naquela conexão forte e intensa.
Kayelle subia e descia e eu a segurava pela cintura acariciando seus seios que aquela altura estava brilhante com os mamilos apontando para mim. Ela dedilhava e acariciava seu seu grelo enquanto eu apenas observava naquela conexão que anunciava a chegada de um orgasmo intenso da minha parte.
Puxei Kayelle para me abraçar e estocar firme então ela grita meu nome se confundindo com um gemido alto, um urro, um grito e um orgasmo junto com o meu.
Kayelle tremia o corpo inteiro pela intensidade. Apenas a abracei acariciando suas costas e bumbum sentindo o arrepio de seu corpo e os espasmos que se dissipavam lentamente. Quando terminou, exausta, afundou o rosto no meu pescoço. Ficamos ali em silêncio. Os corpos ainda suados, a pele ainda tremendo.
— Você... não é só um massagista — ela disse, quase rindo.
— E você não veio só pra relaxar — respondi, com um sorriso lento.
Ela vestiu-se devagar. Na porta, antes de sair, me olhou por cima do ombro:
— Quinta, mesmo horário?
Assenti. E fiquei ali, no estúdio, com o cheiro do prazer ainda impregnado nas mãos.