AVISO
Para o leitor que demande uma continuação, aviso que ela já está em andamento e sairá em breve. Esse conto será relativamente curto e não deve ter muitos capítulos. Se gostarem da história, comentem para eu saber e posto a parte 2.
Esse conto é sobre Pedro, um rapaz jovem e bonito que, como alerta o título, tem uma experiência um tanto quanto inusitada em sua primeira experiência indo para o folião de carnaval fora de sua cidade com seus amigos safados e sacanas. A ideia para esse conto parte de minha própria experiência no carnaval anterior, em que observei pessoas usando fantasias que, aqui no conto, se apresentam como trajes de alguns dos personagens.
Eu gosto de escrever histórias nessa temática, envolvendo extremo embaraço e humilhação; principalmente com personagens que enxergam na nudez um tabu, mas que são, de alguma forma, despidos, envergonhados e ficam indefesos frente à outro(s) vestidos. Minha escrita é lenta e bem detalhada, sendo que o lado mais sexual demora a surgir ou não é muito intenso. O conto está devidamente tageado e, com essa informação, você sabe o que esperar. Assim, por favor avalie meu esforço deixando seu comentário.
A propósito, você sabia que pode me seguir também no Wattpad? Lá minhas obras são acompanhadas por ilustrações, capas e você pode comentar parágrafo a parágrafo enquanto lê: https://www.wattpad.com/user/Exxhib
Por fim, agradeço a todos e todas que tem apreciado minha escrida desde que comecei a publicar aqui. Um beijo a todos(as) e uma excelente leitura.
(Não possuo assinatura no site ainda. Para qualquer contato privado: extremeexhib@gmail.com)
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— Não sei cara. Vai ser estranho essa fantasia. — Comentei, rindo meio sem graça, enquanto olhava para Danilo e meus outros dois parceiros de farra. A ideia tinha surgido do nada, num surto coletivo de pré-folia.
Era manhã de Carnaval, quase meio-dia, e a gente já estava aquecendo os motores com latões gelados de cerveja, na casa alugada naquela cidade turística que prometia virar palco de boas histórias, ou pelo menos de boas ressacas. Eu sou Pedro, estudante de Administração, recém-chegado aos 21, e estava com o corpo e o espírito preparados para tudo que o Carnaval pudesse oferecer. Havia passado o ano inteiro suando na academia, e agora queria colher os frutos: curtindo o verão longe de casa, bronzeado, com o cabelo preto bem cortado, barba alinhada e uma vontade danada de distribuir (e receber) uns beijos sob o sol. Meus três amigos, héteros, safados e tão animados quanto eu, já estavam naquela energia boa de quem sabe que vai viver dias memoráveis.
— Cara, ninguém aqui conhece a gente. — Disse Henrique com um sorriso maldoso. Meu amigo era loiro, olhos azuis, corpo forte e peito peludo. Ele apenas usava uma sunga vermelha, uma boia de piscina na cintura e um apito metálico no pescoço. Vestido de salva-vidas daquela forma, embora nem tivesse praia no lugar onde estávamos hospedados, era evidente que ele só queria mostrar o corpo.
De sunga também, mas preta e com um distintivo de couro e metal pendurado na parte da frente da pequena peça de vestuário, Rodrigo também me pressionava usando um chapéu de policial. Ele insistia para que eu aceitasse o plano e fosse também fantasiado para o bloco com eles.
— É só você beber mais um pouco que vai se acostumar com a ideia — Disse Danilo enquanto me servia uma dose de cachaça sobre a mesa metálica.
Ele me lançava um sorriso sacana. De sunga branca, e usando um jaleco aberto e estetoscópio nos ombros, Danilo arrumou os cabelos castanhos com as mãos. Hoje de manhã, já zoamos ele bastante pelo fato do rapaz não perder uma chance sequer para dizer ao mundo que era estudante de medicina.
— Vocês deveriam ter me falado que todo mundo ia vir fantasiado. — Reclamei de novo.
Rodrigo me falou que nada daquilo tinha sido combinado de antemão. Ainda era um pouco difícil de acreditar, embora muito engraçado que os três tenham tido ideias tão semelhantes. Quando sai de minha cidade, não esperava por aquilo. Se estivesse em um local mais praiano, até que me sentiria mais à vontade para andar pelas ruas só de sunga como eles. A real é que nunca fui para o bloco de carnaval com tão pouca roupa assim. Só esse ano que me sentia confiante o suficiente para cogitar tal ideia, agora que possuía um peitoral definido e um tanquinho para ostentar.
Danilo acendeu um baseado, tragou a maconha e o passou adiante. Rodrigo me deu outra dose de cachaça. Ri percebendo como eles ainda estavam tentando me embebedar, tomei o shot com uma careta no rosto e olhei para eles com um sorriso. Talvez eu estivesse sendo pudico demais, admiti para mim mesmo, agora que menos sóbrio.
— Tem certeza de que essa é uma fantasia comum no carnaval? — Questionei com aqueles itens na mão.
— Claro que sim. — Disse Henrique, sorridente por me ver menos relutante. — Já te disse. Se você topar, vamos pagar todas as bebidas para você o dia inteiro. — Lembrou em seguida da promessa que me fez mais cedo de manhã.
O que iniciou aquela discussão foi o fato de eu, ao contrário de meus amigos, não ter intenção de ir ao bloco usando uma fantasia como a deles. Em meus planos, usaria apenas minha roupa normal. Meus amigos não ficaram satisfeitos. Queriam todo o quarteto uniformizado e, após alguma discussão, Rodrigo me arrumou uma touca de banho rosa, provavelmente abandonada naquela casa alugada por uma inquilina antiga, uma bucha com haste de mesma cor e uma toalha de rosto branca. Para eles, era perfeito. O conceito de minha fantasia era provocante e divertido. Se aceitasse, transitaria pelo bloco vestido como alguém que acabou de sair do banho.
— Tá bom. — Concordei com seus termos. Meus amigos comemoraram como se fosse um gol de copa do mundo.
Na frente deles, me levantei ainda rindo e tirei minha bermuda. Após colocar a touca feminina de plástico sobre meus cabelos castanhos, amarrei a pequena toalha em minha cintura. Ela não chegava até meus joelhos e, pequena como era, sabia, quando andava, deixava a mostra uma fenda que mostrava parte de minha perna e cueca preta. Danilo se levantou e veio até mim enquanto eu me admirava na frente do espelho trajando aquilo.
— Cara, tá quase perfeito. Na hora de sair, vai ficar melhor sem a cueca aparecendo. — Comentou com divertimento enquanto me entregava o baseado e me dava tapinhas de leve no ombro.
Eu olhei para o espelho. Ele tinha razão. A fantasia era para ser provocante e minha roupa íntima preta aparecendo pelo lado esquerdo de minha perna entregava que, por debaixo daquilo, estava, de certa forma, vestido.
— Por isso eu falei que era melhor usar uma toalha grande. — Argumentei.
— A gente já olhou isso. A toalha grande fica feia e não combina com os acessórios. — Henrique retrucou lá da mesa.
Traguei o baseado. Droga, eles realmente estavam insistentes naquela ideia. Eu não ia aceitar de jeito nenhum.
— Vai se fuder gente. Já falei que não vou sem cueca por baixo. — Disse de novo.
— Tá com medo de ficar de pau duro e armar a barraca? — Danilo perguntou com divertimento. Neguei com a cabeça, embora tenha sim pensado receoso naquela possibilidade. — A gente tá de sunga cara. Dá pra ver também. Olha. — Disse apontando para baixo. Meus olhos seguiram seu gesto em reflexo.
Desviei o olhar e ri junto de todos assim que vi. Danilo ostentava, debaixo do caminho da felicidade composto por poucos pelos aparados em seu tanquinho, uma rola marcada na sunga branca que começava a endurecer a caminho de uma ereção completa. O empurrei para o lado com um pouco de vergonha.
Henrique me trouxe mais um shot de bebida alcoólica. Eu neguei, mas ele insistiu. O rapaz vestido de salva-vidas me abraçou pelo lado de meu corpo e, ao som das risadas de meus amigos, lentamente levou o copo de cachaça a minha boca. Tomei e senti minha cabeça girar, demorando um pouco para perceber como ele esfregava a sunga na minha perna. Sentindo sua rola dura contra minha pele, o empurrei para o lado também.
Pelo visto, todos nós estávamos bastante bêbados. Por baixo daquela toalha, a situação começava a me excitar também por sua atipicidade. Nunca antes tinha visto meus amigos visivelmente excitados, na realidade, sequer tínhamos nos visto pelados, nem mesmo em vestiários.
— Cara, que rola grande! — Disse Henrique para Danilo enquanto todos ríamos.
— Fala isso pois não viu a do Ricardo ainda. — Ele retrucou. Ric sorriu. — Mostra pra gente, cara! — Pediu em seguida. Eu ri, achando que a brincadeira não levaria a nada, isso até que voltamos todos os nossos olhares para Ricardo que se levantou.
Na mesa metálica cheia de latas vazias de cerveja, vi nosso amigo alto, forte e de pele escura brilhante colocar as mãos no elástico da sunga apertada contra seu pacote duro e grosso. Quando ele tirou a pica para fora, meu queixo parecia ter ido ao chão. Ricardo se punhetou por alguns segundos e começou a bater o mastro enorme e cheio de veias na superfície que fazia barulho a cada impacto.
— Caralho! — Disse Henrique, impactado e com razão. Aquilo facilmente tinha mais de 22cm de comprimento, além de ser muito grosso.
Eu achei que a brincadeira pararia por aí, até que Danilo foi até Ric, sempre com os olhos focados em sua rola e, quando ao seu lado, também tirou a pica dura para fora, mostrando para todos o que tinha dentro de sua sunga também.
Eu vi aqueles dois brincando enquanto colocavam ambos os paus um do lado do outro. Ricardo era claramente maior, o que não tornava a pica de Danilo menos impressionante. Ele parecia ter 17cm, com a cabeça grande e rosada.
— Bora cara, vamos ver se alguém aqui ganha do Ric! — Henrique disse alto e com divertimento. Ele agarrava minha cueca pelo lado em que a pequena vestimenta aparecia em minha perna e a tentava puxar para baixo.
Não tive tempo para pensar quando fui arrastado para a rodinha que se formou. De tão bêbado, lento e alegre, quase não senti constrangimento quando tirei minha cueca e levantei a toalha para que todos colocassem seus olhos em minha pica veiuda de 18cm.
Os quatro comparamos nossos dotes, chapados e risonhos, zoamos Henrique um pouco por ele perder a competição por cerca de 2cm a menos que Danilo. Cara, o que tá acontecendo? Me perguntei em um momento em um breve lapso de sanidade. Henrique me passou outro beck e também uma dose de bebida alcoólica forte.
— Vai ficar só entre nós, né? — Perguntei em um momento quando Danilo apontou o celular para o centro da roda. Ele confirmou e, antes que pudéssemos pensar, tirou a emblemática foto das 4 picas em cada extremidade da imagem.
Cara, estou pelado com meus amigos enquanto bebemos e fumamos. Pensei chocado, mas tão bêbado que mal conseguia disfarçar o quanto manjava cada um deles. Depois de conversar tempo o suficiente para que nossas ereções se esvaissem, eles recolheram um a um suas sungas em cima da mesa de metal.
Espera, cadê minha cueca? Procurei olhando para os lados. Danilo sorriu ao meu lado e me entregou a garrafa de cachaça com o resto da bebida. Seu sinal era claro. Eu podia matar a bebida.
Tomei goles profundos e cheios da água ardente que descia queimando minha garganta. Apenas quando tinha o bico da garrafa na boca que percebi que a bebida não estava tão no fim quanto pensava. Ainda assim, com muito esforço, tomei tudo e fui recebido por todos com muitos aplausos e risos.
Estava tonto como nunca e olhei para os três que assobiavam e comemoravam sem tirar os olhos do meu corpo. Agora sou o único ainda pelado aqui. Percebi com um pouco de vergonha e apanhei minha toalha, amarrando-a na minha cintura.
— Cadê minha cueca? — Perguntei segurando a haste da bucha em uma mão e sendo puxado pelo outro braço por Henrique em direção a porta.
Ninguém me deu atenção. Meus amigos faziam muito barulho. Ele está me levando para a porta! Notei. Não posso sair de casa assim!
Quando parei de andar, meus três amigos olharam para trás imediatamente. Ricardo colocou o braço em meu ombro, rindo e fazendo barulho. Senti seu corpo quente todo colado ao meu quando ele também tentou me arrastar enquanto me encoxava.
Henrique agora segurava meu braço com as duas mãos. Senti alguém me apalpar nas coxas. Era Danilo. Ele então agarrou minha toalha e puxou.
Impedi que me despissem, segurando com força o pequeno pedaço de tecido e lutando contra meus amigos que, aos risos, me arrastavam e me apalpavam no tórax, abdômen e até bunda.
— Não! — Protestei rindo quando passamos pela porta. Chapado e bêbado como estava, só podia tratar a situação na brincadeira. No fundo, estava ainda incrédulo com a possibilidade deles me tirarem mesmo para fora de casa despido como estava.
Entretanto, em um lapso de sanidade, quis imediatamente me esconder assim que o vento gelado da rua atingiu meu peito. Consegui me desvencilhar de meus amigos e, felizmente, aquela toalha, minha única cobertura, ainda estava presa ao meu corpo. Tinha tanta gente na rua! Percebi de imediato, observando atenta e assustadoramente todas aquelas pessoas gritando, dançando e se deslocando de um lado para o outro. Caixas de som tocavam 3 estilos musicais diferentes, misturando as melodias do folião em barulhos festivos praticamente irreconhecíveis.
— Deixa eu voltar! — Gritei para meus amigos, mas se fui ouvido em meio à barulheira, fui ignorado.
Ninguém mais me segurava, isso era verdade, mas vi Danilo fechar o portão atrás de nós e trancá-lo com as chaves que, em seguida, guardou no elástico lateral em sua cueca. Como se normal a minha situação, os três começaram a andar, animados e dançantes e nada me restou além de ajeitar aquela toalha em minha cintura e, com o esfregão de banho nas mãos, seguí-los.
Era oficial. Estava na rua, no meio daquilo tudo e usando apenas uma pequena toalha de banho.
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