Selminha, morena rabuda, e o Laulão. (2)

Um conto erótico de Gabeira (Por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 6362 palavras
Data: 15/04/2025 00:11:55

Parte 2

No dia seguinte, domingo, acordei e vi a Selminha dormindo de bruços, com uma perna esticada e a outra dobrada. Ela ficava meio de lado e dava para ver a xoxotinha dela pelo vão, por baixo. Reparei que estava vermelha e bem melada. Até escorria um pouco. Na hora, pensei que ela tivera um sonho que provocou aquilo, mas depois pensei que ela devia ter se masturbado. Me mexi na cama e ela acordou. Dei bom dia e perguntei:

— Teve um sonho erótico, amor?

— Não sei, por quê? – Ela perguntou.

Vi agorinha sua bocetinha toda melada e vermelha. Pensei que você deve ter sonhado com alguma coisa.

Ela sorriu, e sem se virar, disse:

— Não bobo, ontem, depois que você dormiu eu me masturbei um monte, estava muito excitada, e enquanto não relaxasse não ia conseguir dormir.

— Eu nem ouvi nada. – Eu disse.

— Eu não fiz barulho, amor. Não queria ser ouvida, entende?

Concordei, e nos levantamos.

No banheiro, se lavando na ducha, ela rindo, falou:

— Como fala o seu padrasto, o corno é o último a saber.

— Vai começar? Não basta ele, agora vai querer me zoar também? – Falei fazendo a barba.

Selminha caiu na gargalhada e disse:

— Ah, amor, perco o marido mas não perco a piada!

— Sei! Te cuida! – Disse, também rindo.

Na hora eu estava mesmo levando tudo na esportiva. Depois da higiene matinal, nos vestimos, e fomos tomar café. Eu fui de calção de pijama, e a Selminha colocou um short amarelinho, curto e meio folgadinho e uma camiseta regata verde escura.

Encontramos o Laulão na cozinha. Selminha perguntou se ele tinha dormido bem no sofá, e ele respondeu:

— Dormi gostoso e acabei sonhando com você.

— Comigo? – Ela perguntou.

— Sim. Com você. – Ele confirmou.

— E como foi esse sonho? Posso saber? – Ela pediu curiosa.

— Ah, isso eu não já posso contar. Tem marido ciumento por perto. - Ele disse, e riu, com aquela cara de safado.

— Olha lá, safado. Não autorizei isso ainda, hein? – Ela retrucou.

Laulão deu risada. Satisfeito com a provocação.

Selminha perguntou:

— Pode isso amor? Deixar ele sonhar comigo?

Eu respondi:

— Se sonhar de novo vai pagar multa, e bem cara.

Laulão riu, e exclamou:

— Já paguei muito, mas não foi multa. – Deu uma risada sacana. Depois falou:

— Desse jeito, com essa gostosa em casa, vou voltar falido.

Não aguentamos e caímos na gargalhada. Logo fomos tomar o café. Estava um clima divertido de gozação.

Durante o café da manhã, ele disse que estava com saudade de ir a um forró, e perguntou se a gente sabia de algum para ir.

Eu disse que sim, sabia de um bom e animado. Ele perguntou:

— Mas, vocês vão comigo né? Me acompanham?

Dissemos que sim, e ele falou:

— Olha lá, Gabeira, para eu não ter que dançar com outras mulheres, e você achar que estou traindo a sua mãe, será que a Selminha pode ser a minha parceira de dança?

Eu concordei:.

— Por mim, tudo bem, até porque eu não sou muito de dançar. E ela adora.

Ele estendeu a mão para eu dar um toque e disse:

— Combinado. Assim que eu gosto. A despesa é por minha conta.

Eu aproveitei para levar o carro no lava-jato, deixar limpo e abastecer. Selminha disse que ia faxinar a casa, e o Laulão se prontificou para ajudar.

Eu saí com o carro e cheguei no posto, em dez minutos abasteci e enchendo o tanque ganhava uma lavagem rápida grátis. Só que com isso, havia mais de dez carros para lavar. Estacionei e fui para a loja de conveniência do posto, tomar um café e esperar um pouco. Cabeça vazia, pensando na Selminha com o Laulão sozinhos em casa num domingo, comecei a matutar. Foi quando me lembrei da sexta-feira de tarde, quando cheguei mais tarde, e encontrei a Selminha de banho tomado.

Ela e o meu padrasto também estavam calminhos esperando para nós jantarmos. Ela contou que o Laulão, ao chegar foi já dar um abraço nela, se esfregou, e ela sentiu a jeba do safado encostar nas coxas. Assumiu que se sentiu excitada. E agora de noite a gente iria num forró. Ele teria como se esfregar nela. Foi quando me toquei no fato de eu ter chegado mais tarde em casa. Poderia ter acontecido alguma coisa antes? Meus pelos da nuca se arrepiaram ao pensar naquilo. Teria dado tempo deles, depois, até tomarem banho? Involuntariamente, senti meu pau dando sinal de querer crescer. Aquilo me intrigava. Que porra era aquela?

Comecei recordar de detalhes. Primeiro lembrei da fala do Laulão sobre meu pai ser corno e minha mãe gostar: “Seu pai foi corno sem medo e sem mágoa, até gostou, e não há nenhum demérito disso. Ele adorava saber como sua mãe gozou comigo. Meu pau era duas vezes maior do que o pau dele e ela sempre gostou de rola grossa.”

Depois, me lembrei que o Laulão estava calmo, sem fazer aquelas provocações costumeiras com a Selminha, e foi dormir cedo. E a Selminha, também, na hora de dormir, não parecia fogosa como sempre, querendo sexo. Eram indícios muito intrigantes mesmo.

Recordei que ela me abraçou por trás e disse: “Foi bom ouvir o seu padrasto esclarecendo a relação com a sua mãe e seu pai. Afinal ele foi corno porque quis. Sua mãe devia já ter um fogo enorme e ele liberou.”

Fiquei me esforçando para lembrar da conversa na cama em que ela me despertou um tesão louco me masturbando. Ela disse com voz sedutora: “Você puxou a safadeza dela e do seu pai. Ela chegada numa rola, e o seu pai tarado nessa safadeza dela.”

A danada, sutilmente sugeria que eu poderia ter o tesão do meu pai, de ser corno. Ali caiu a minha ficha. A Selminha estava buscado sondar minhas reações e taras. Podia ser que o Laulão conversando com ela a tivesse instruído naquele sentido.

Ali na conveniência do posto, tomando o café, meu pau ficou duro, e eu não sabia direito explicar o motivo. Me lembrei de como minha esposa foi me provocando, me despertando um tesão e contando coisas que funcionavam como “chaves” libertando o tesão. Ela disse: “Me lembrei que o Laulão, hoje, quando chegou, me cumprimentou com um abraço, e falou assim, assoprado no meu pescoço, me arrepiei toda.”

Eu também fiquei arrepiado naquela hora, ao sentir a danada me masturbando. Ela contando que ficou arrepiada, os peitos empinados de mamilos salientes provocada pelo Laulão, numa roupinha muito sexy, e dizendo que era uma reação natural, na maior naturalidade. Eu excitado, pau duro na mão dela, confirmava que ouvir aquilo me dava mais tesão.

Naquele momento me lembrei que ela disse sussurrado no meu ouvido: “Amor, que gostoso, você ficou com tesão de saber isso, foi?”

Quando eu confirmei, mesmo de forma disfarçada, justificando, estava admitindo que me excitava saber que ela ficou arrepiada com o contato do abraço do Laulão. Em vez de ficar bravo, fiquei excitado. Senti meu corpo todo se arrepiar. Ali estavam evidências de que a Selminha e o Laulão, tinham feito mais do que eu imaginava. Na hora torci para que fosse somente ele dando dicas para ela e nada mais. Mas se ela estava seguindo as dicas, é porque estava interessada.

Eu estava tenso e vi que chegou a vez de levar o carro para dento do lava-jato. Me levantei e disfarçando o volume do meu pau duro dentro da bermuda, fui adiantar o carro na fila. Minha cabeça estava a mil. Quando entrei no carro, me lembrei que a Selminha estava cheia de malícia naquela conversa na cama. Com meu pau em sua mão ela falou: “Você fica excitado quando eu falo que o Laulão vem me provocar, né? E se eu falar que fiquei bem excitada e arrepiada com a provocação dele, você fica como?”

Me recordei que respondi que eu fico com tesão. Eu não fiquei com raiva. E ela gemeu no meu ouvido: “Então, amor, eu me segurei mas estava tremendo. Disfarcei, e fiquei cozinhando, ele saiu para o banho, e eu não aguentei e depois, no meu banho, me masturbei muito, gozei gostoso na minha mão.”

Então, ali ela explicou por que não estava com vontade de sexo, e que se masturbou pensando no tesão com o Laulão. Mas, naquele momento no posto, me bateu a dúvida, será que ela gozou no banho sozinha mesmo?

O carro começou a ser lavado e eu lá dentro, lembrando de mais detalhes. Quando ela me fez gozar em sua mão, e não quis dar a boceta, por algum motivo. Na hora, recordei que na manhã de sábado quando alertei da safadeza do Laulão, a Selminha disse: “Relaxa, amor, deixa as coisas fluírem de leve. Deixa ele ser como ele é. Não esquenta. A gente aproveita, controla, mas depois ficamos bem pilhados e é gostoso, igual ontem.

Ela estava gostando daquele clima de provocações, e sentiu que nossa libido aumentou. Poderia ser uma coisa sem maldade, apenas uma reação natural da nossa libido, ou poderia ser alguma coisa já induzida. Eu tinha que ficar esperto.

Nos quinze minutos que demorou para o carro sair do lava-jato, fiquei recordando da história do churrasco, as brincadeiras do Laulão, a Selminha soltinha e divertida, rindo de tudo, rebolando para ele ver, e aquele papo de apelido. O Laulão dizer que eu parecia com o meu pai, que tinha cara de corno, e a Selminha achando graça, e apaziguando. Comecei a ficar indócil, louco para que aquela limpeza do carro acabasse.

Ansioso para voltar para casa, novamente veio a lembrança de que ela na nossa cama estava excitada, mas quis me chupar, e no banheiro, não me deixou ver sua bocetinha, tomando banho antes. De manhã, quando acordei e ela dormia, vi a bocetinha vermelhinha e babada, e ela disse que tinha se masturbado enquanto eu dormia.

Ali no carro, no posto, finalizando a limpeza, fiquei todo arrepiado ao lembrar, excitado, meu pau continuava duro, eu sem saber direito se fiquei daquele jeito por sentir que estava gostando do que começava a desconfiar, ou se era apenas nervosismo da situação. Eu não queria admitir que estava excitado diante da safadeza do meu padrasto e da minha mulher.

Eu sabia que, ao perceber que a Selminha estava gostando daquele jogo de provocações, me deixava tarado, mas a possibilidade de estar rolando alguma coisa escondida, era muito preocupante e despertava certo ciúme.

Assim que o carro ficou seco, saí do posto e fui tocando direto para casa. Mas, antes de chegar, pensei como deveria fazer. Decidi que ia chegar como se não desconfiasse de nada, mas ficaria mais atento aos detalhes.

Quando estacionei o carro na garagem e entrei em casa, vi que a Selminha estava de banho tomado, no quarto, usando um roupão de toalha, com o cabelo enrolado numa outra toalha. E o Laulão no banheiro, tomando banho. A casa parecia mesmo limpa, e havia um cheiro perfumando no ambiente. Perguntei:

— Puxa, acabaram a limpeza?

— Com o seu padrasto ajudando, foi rápido. Vapt-Vupt. – Disse ela.

Vi que ela ia começar a se vestir e fiquei atento. Selminha pegou um pote de creme hidratante e foi para o banheiro. Sabia que ela iria se despir para passar o creme e fui me despindo, como se fosse tomar um banho. Entrei no banheiro e abri o chuveiro. Selminha ainda de roupão aberto, estava passando creme na perna que estava com o pé apoiado sobre o vaso sanitário. O roupão aberto e a perna dobrada não me permitiam ver seu corpo direito. Logo que eu entrei sob a ducha, ela pegou no pote hidratante e saiu para o quarto. Fiquei mais intrigado. Ou ela não queria que a visse nua, por algum motivo, o que não era hábito dela, ou era apenas uma coincidência. Eu disse a ela:

— Pode ficar aqui, não me incomoda.

— Não, querido, fique á vontade para tomar seu banho. – Ela respondeu do quarto.

Não deu para ver o que eu queria, tive que acelerar o meu banho, pegar minha toalha, e quando fui para o quarto, ainda me enxugando, ela já estava com uma calcinha e colocando uma camisetinha regata. Ela disse:

— Se enxugue no banheiro, amor, limpei o quarto há pouco. Não venha molhado para cá.

Me desculpei e voltei ao banheiro. Não pude ver nada de anormal, mas era um comportamento no mínimo intrigante dela.

Ela vestiu um shortinho folgado, curtinho, que ficava no limite da linha do começo das nádegas. E se sentou sobre a cama, para secar o cabelo com o secador e a escova. Eu me vesti com uma bermuda azul escura e uma camiseta bege e fui saindo quando ela me pediu:

— Vou fazer macarrão hoje para o almoço. Você pode me ajudar? Tem que picar uma cebola grande, descascar uns dentes de alho e cortar um pimentão.

Fiz que sim e fui para a cozinha. Pouco depois, eu já cortava cebola, apareceu o Laulão e parecia satisfeito. Deu um tapa no meu ombro, de leve, e perguntou:

— E aê? Lavou o carro? Aqui também fizemos uma faxina completa, eu ajudei a Selminha e foi rápido. Fizemos serviço completo.

Eu respondi que era bom ajudar pois senão ficava tudo para ela fazer, e agradeci.

Ele concordou e falou:

— Sua mãe que me ensinou a ajudar. Ela me dizia que o corno também sempre ajudou, tal como vejo você fazer com a sua esposa.

O safado insistia em chamar meu pai de corno. E comparar meu comportamento com o dele. Reparei que meu padrasto estava com um calção largo, preto, e uma camiseta regata do time do Flamengo. Destacava seus ombros musculosos e seu peitoral forte. Ele mexia algumas vezes ajeitando o pau dentro do calção. Era quase um tique dele. Resolvi que a Selminha não estando perto, era hora de questionar:

— Você sempre fala do meu pai chamando-o de corno. Por que isso?

Ele deu de ombros, sem se alterar, e respondeu:

— Ah, era assim que eu e a sua mãe o chamávamos, era carinhoso, cumplicidade nossa, ele nunca achou ruim, até gostava. Ele gostava mesmo de ser corno, disse que fiz sua mãe feliz. E nunca fizemos isso para ofender. Era o fetiche dele. Saber que a esposa se satisfazia comigo. Acho que ele sentia muito tesão de saber como ela gostava.

Tentei argumentar:

— Mas, eu não me recordo disso. Nunca ouvi vocês falando assim.

— Nós evitávamos falar assim na frente de outras pessoas, principalmente na sua frente. Você sempre teve muito ciúme da sua mãe. Mas na intimidade era assim que o tratávamos. Corninho, ela falava.

Deu uma pausa, esperou eu olhar para ele e continuou:

— Ele era mesmo um corno feliz, adorava saber que sua mãe aproveitava e dava gostoso para o melhor amigo. Você deve saber que sua mãe gosta muito de sexo, e de uma rola grande. O corno não dava conta do fogo que sua mãe tem. Mas, não teve problema nenhum nisso. A gente se dava muito bem. Amizade verdadeira.

Não sei por qual motivo, aquela conversa me deixou um pouco excitado. Pensei que era pelo fato de imaginar a minha mãe dando para o Laulão, com a permissão do meu pai. A cumplicidade deles me soava muito arrojada. Tive uma impressão diferente do Laulão. Aquilo mexia com a minha cabeça. Resolvi questionar:

— Não entendo direito isso, dele gostar de ser corno.

Laulão deu outra mexida no pinto, e recostado na parede perto da bancada onde eu cortava a cebola e o pimentão, respondeu:.

— Muitos homens, quando gostam de verdade da parceira, e percebem que ela tem mais apetite sexual do que ele pode satisfazer, ficam contentes em liberar para que ela faça sexo com um comedor mais capacitado ou dotado. Esse foi o caso do seu pai.

— E por que essas mulheres iam querer isso? – Perguntei.

Ele explicou:

— Sexo é muito importante. Principalmente depois que se casam. Pois só tem o marido para foder. Para a mulher, entre os 20 e os 40 anos, fica mais forte o desejo. Com o tempo, conforme ficam mais experientes, as mulheres perdem medo de pica, se acostumam, tem mais satisfação com o gozo sem culpa, e passam a desejar rolas maiores, formas diferentes, machos mais viris, comedores que as fodam de todos os meios e modos. Muitas, não dizem nem assumem isso, porque morrem de medo de serem malvistas, chamadas de vadias, ou ofender seus parceiros. Ficam apenas na fantasia. Mas, tem muito homem bom marido, de pau pequeno, ou que não tem uma grande capacidade de sexo demorado, gozam muito fácil, e não satisfazem as mulheres. Elas gostam de dar e precisam ter vários orgasmos até ficarem exaustas e plenamente saciadas. Quando o parceiro não consegue isso, por alguma razão, ou até por falta de experiência, elas ficam insatisfeitas. Muitas se seguram, se reprimem, e vivem na masturbação, mas muitas outras ficam loucas de vontade e acabam cedendo, e tendo amantes. Algumas traem e fazem escondido. Mas isso não é legal. A sinceridade e a cumplicidade do casal, em aceitar que a esposa se satisfaça com um bom comedor, é uma conquista difícil. Um aprendizado para os dois, ela e ele sendo sinceros e assumindo seus desejos.

Nunca imaginei o Laulão com toda aquela capacidade de explicação. Pensei no que ele dizia, e sem maldade e nem refletir, comentei:

— Não sei se eu conseguiria ser como meu pai.

Naquele momento, eu estava de pau duro, e disfarcei ficando de frente para a bancada onde cortava os pimentões. Aquele assunto mexia comigo.

O Laulão deu uma risadinha e respondeu:

— É fácil. O primeiro passo é entender que a esposa pode sentir vontade, e não ser egoísta com ela, não tentar reprimir. O corno que gosta da parceira, fica feliz em ver a esposa satisfeita. Ele não perde a esposa com isso, fica até melhor a relação, como foi com seu pai. Depois que eu comecei a pegar sua mãe, eles foram muito felizes juntos. O acidente foi uma fatalidade.

— Mas, e o ciúme? Não tinha? – Perguntei.

Ele falou:

— O ciúme, em parte, é até bom, pois diante da concorrência de outro macho, o corno fica até mais motivado. Sente mais tesão. Eu aprendi isso conversando com o seu pai, entendendo como ele pensava e sentia. Foi isso que me encorajou a ser amante da sua mãe e fazer ele de corno.

Ele deu outra pausa, e disse:

— Você também pode se acostumar e descobrir que pode ser muito excitante.

Na hora, meu pau latejava e eu tinha que tomar atenção no que estava fazendo, para não me cortar. Minha mão tremia cortando pimentões. Ouvi a voz da Selminha que chegava na cozinha perguntando:

— Se acostumar com o quê? Do que estão falando?

Senti um frio na barriga. O Laulão respondeu:

— Estava explicando para ele o prazer de ser corno.

Tentei consertar:

— Ele estava explicando sobre meu pai, e a relação deles com minha mãe.

Selminha chegou ao meu lado e pegando na faca disse:

— Obrigado, amor, pode deixar que eu continuo, agora.

Ao me afastar um pouco da bancada, minha ereção ficou evidente esticando a bermuda. Ela com certeza viu, e falou:

— Que bom que estão se entendendo, e conversando essas coisas, né amor? Já estão se dando bem e você conhecendo melhor o seu padrasto. Pode aprender muito com ele.

Laulão, não perdeu a oportunidade de dar uma caçoada e falou:

— Até aprender a ser corno se for o caso!

Ele deu uma gargalhada zombeteira enquanto eu respondia:

— Sai fora, seu safado! Tá me estranhando, porra!

Selminha achou graça, riu, depois falou:

— Esse safado não perde a chance de te zoar, né? Relaxa, amor.

O Laulão emendou:

— É, relaxa! Aceita que dói menos!

Aí os dois riram muito e eu acabei rindo junto. Fingindo estar bravo, disse:

— Filho da puta! Quer me sacanear? A sorte é que a faca já está com a Selminha, senão eu te furava agora!

Laulão ergueu as mãos, como um rendido, deu um passo atrás, rindo, e falou:

— Nossa, assim não! Bravo não serve. Corno tem que ser manso.

Deu risada e disse:

— Não aguenta uma brincadeira?

Eu falei:

— Te cuida talarico! Comedor de casada! Minha mãe vai ficar viúva duas vezes.

O safado riu divertido, Selminha também rindo, ele respondeu:

— Prefiro achar que sou a satisfação das casadas e a alegria dos cornos.

A Selminha continuava rindo, e falou:

— Não adianta, amor, esse sacana não tem jeito. Dá nó em pingo d´água.

Eu falei:

— Fica se engraçando que eu vou cortar esse teu pauzão aí. Seu pé-de-pano.

Ele colocou as mãos juntas diante do peito como se implorasse, e falou:

— Pelo amor da sua Santa Piroquinha, nem pense nisso, a Selminha não vai te perdoar, e a tua mãe te entrega pro Comando Vermelho.

Olhei para ele intrigado, e perguntei:

— O que tem a Selminha a ver com isso?

O safado era ligeiro, e sorrindo com jeito maroto, respondeu:.

— Ah, ela não quer o maridinho preso por assassinar o padrasto, não é mesmo?

Deu uma risada maliciosa e a Selminha também riu junto e depois me disse:

— To falando amor. Deixa quieto. Esse aí, quando você chega para o almoço ele já comeu.

Olhei para ela, meio invocado, e ela estava rindo, com cara de safada, divertida de me provocar.

O Laulão brincou:

— Beeemm que eu queria!

Desisti, virei as costas, rindo. Fui à geladeira, peguei uma cerveja e ofereci uma para o Laulão. Ele aceitou e fomos para a sala, esperar a Selminha aprontar a macarronada. No fundo, quem conhece o carioca, sabe como somos mesmo gozadores e brincalhões. Esse clima era muito comum, por isso não dava para estressar.

Ficamos conversando e tomando cerveja, enquanto minha esposa preparava o molho da macarronada. O Laulão falou:

— Gabeira, por favor, não fique chateado comigo. Eu estou apenas brincando, mexendo com o seu fetiche.

— Que fetiche, meu? – Perguntei meio invocado.

— Seu fetiche de ver sua esposa admirada e desejada por outros. Sei que fica excitado. Isso é muito natural quando se tem uma princesa deliciosa como a Selminha. Não tem macho que não a deseje.

— De onde você tirou isso? – Perguntei tenso. Queria saber se ela havia dito algo.

Laulão estava calmo, sério, tranquilo, e falou com toda a serenidade:

— Não fique preocupado. Reparei no seu pau duro, nas horas que faço alguma provocação desse tipo. É um sinal. Não esquente. É muito normal. Não vou forçar a sua barra. Sei que está inseguro com isso. Mas, me desculpe, é o meu espírito de gozador. Sem maldade.

Eu dei uma olhada para ver se a Selminha estava distraída na cozinha, e expliquei:

— Eu tenho ciúme dela, mas também a admiro muito, e gosto do jeito dela, assim extrovertido. Sei que é natural. Já aprendi que muitos a desejam, isso fica escancarado. Mas, aprendi também a não me incomodar muito.

Laulão, deu uma ajeitada no pau, e falou:

— Fica de boa, não esquenta. Não precisa ter ciúme, ela ama você de paixão. Mas é verdade que também gosta de provocar e ser provocada. É da natureza dela. Deixa rolar, isso faz bem pra ela e para você também.

Na hora, fiquei matutando se eles haviam conversado sobre aquilo, e podia ser que o Laulão estivesse me sondando. Quis mudar de assunto, e falei que estava com muita fome, louco para comer.

Ele deu uma risadinha marota e disse:

— Comer eu também quero. Já passou da hora. To morrendo de vontade.

Olhei para ele na hora meio invocado e ele estava com aquele sorriso de gozador. Eu fiz um gesto com meu dedo do meio erguido, de “no teu cu” e depois fiz com a mão um “deixa pra lá”, e acabei rindo. O filha da puta era muito safado.

Logo a Selminha nos chamou para almoçar, já era quase duas da tarde. Fomos comer e o molho que ela fez com bacon, cubinhos de lombo de porco fritos no azeite, e polpa de tomate e um pouco de leite para quebrar a acidez, estava uma delícia. Comemos e repetimos. De sobremesa, tinha um pote de sorvete de baunilha, e tomamos café.

Ajudamos a Selminha a retirar a mesa e lavar a louça, enxugar e guardar. Já era quase 15h30 quando terminamos aquilo e o Laulão disse que ia tirar uma soneca para ficar bala para a noite de forró. Eu e a Selminha também fomos para nosso quarto.

Eu me deitei recostado nas almofadas da cama enquanto a Selminha ficava olhando no armário as roupas que ela poderia usar naquela noite. Acabei adormecendo. Nem vi as horas passarem.

Acordei perto das 19h, e vi tinha dormido quase três horas sem sentir. A Selminha estava tomando banho. Quando entrei no banheiro ela estava depilando a boceta, deixando lisinha. Eu não disse nada, mas fiquei cheio de tesão com aquilo. Quando acabou o banho ela se enxugou e eu passei numa ducha. Logo fui pro quarto. Fiquei observando Selminha se arrumar. Vi que escolhia uma calcinha preta, de lycra sem costura, e quando vestiu, praticamente sumiu dentro do rego daquele rabão dela. Ficou aparecendo apenas o pequeno triângulo acima das nádegas, abaixo das covinhas que ela tem ali, e o fiozinho preto das laterais da tanguinha. Olhei pelo espelho e reparei que na frente a calcinha era justinha como um estojo triangular para a bocetinha estufadinha dela. A seguir, pegou um vestidinho também pretinho, justo no corpo mas com uma sainha curta cheia de babadinho. Tinha decote bem fundo em V, realçando seus seios e não colocou sutiã. As alças do vestido se amarravam atrás do pescoço, com isso, deixava metade das costas de fora. Calçou uma sandália preta de salto, bem delicada, passou um perfume, fez uma maquiagem nos olhos, passou batom cor de cereja, e disse:

— Que tal? Gosta?

— Você está um arraso. – Falei.

— Vai, se veste, que o seu padrasto já deve estar pronto esperando. – Ela disse.

— Como sabe? – Perguntei.

Ela estava colocando o aparelho de telefone, batom e umas coisas numa bolsinha preta que levava a tiracolo. Respondeu:

— Quando eu acordei, às 17h, fui beber água e ele já tinha acordado e estava na sala. Ficamos conversando até que ele foi se aprontar e eu vim tomar banho.

Não sei por qual motivo, acendeu uma luzinha de alerta na minha mente. Perguntei:

— Conversando o quê?

— Estava me contando como foi que ele começou a ficar com a sua mãe, com a permissão do seu pai.

Novamente, aquele assunto em pauta. Eu estava vestindo uma cueca e meu pau deu uma sacudida ao ouvir aquilo. Agora a minha esposa estava cheia das conversas com o meu padrasto e falando sobre intimidades dele, da minha mãe e do meu falecido pai. Mas, não podia recriminar. Apenas disse:

— E o que foi que ele contou?

Enquanto eu colocava uma calça cargo cor de telha e uma camiseta cor de mostarda, ela contou:

— Disse que eram muito amigos, e ele sempre olhava muito para sua mãe, admirava mas respeitava. Até que um dia o seu pai falou que percebia os olhares dele para a sua mãe, e que a sua mãe também estava interessada, sabia da fama dele de pegador, então seu pai falou que estava liberado. Foi quando ele começou a pegar sua mãe com a cumplicidade do seu pai.

Eu estava sentado na cama para calçar o sapatênis, mas meu pau duro incomodava. Me levantei e ajeitei o pau para poder me sentar. A Selminha viu e perguntou:

— Está excitado já, amor? O que foi? A história da sua mãe com ele deixa você assim?

Respondi em evasiva:

— Não sei, estes dias, estou ficando de pau duro toda hora. Sem controle. Pode ser essa conversa dele revelando essas intimidades com minha mãe.

Ela falou:

— É verdade, pode ser essas conversas com o seu padrasto. Ele conta essas coisas, e eu vejo que é uma relação muito legal, de cumplicidade. Eu também estou assim. Fico excitada toda hora. Parece que ele respira sexo o tempo todo.

Olhei para ela, já de sapatênis calçado, peguei a carteira, e falei:

— Nossa, pode ser mesmo. O Laulão vive sempre pensando em safadeza.

Passei um perfume e chamei:

— Vamos. Estou pronto.

Saímos do quarto e encontramos o meu padrasto na sala, com uma calça social cor de areia. Dava para notar o volume que o pau dele fazia na calça, mesmo estando mole. Ele tinha uma camisa preta de microfibra, e usava sapatos mocassim pretos. Já nos esperava.

Selminha falou:

— Nossa, Laulão, você caprichou. Está elegante.

Ele agradeceu e falou:

— Para dançar com uma princesa como você, tem que ser no capricho.

Entramos no carro e fomos para o tal bar com forró.

Chegando lá, o Laulão já deu uma gorjeta para um garçom e ele logo nos arranjou uma mesa num canto, perto de uma grande janela. Isso, tornava o lugar mais fresco.

No começo, ficamos tomando uma cerveja, minha esposa estava radiante, e pediu uma caipiroshka, com vodca. Disse que era para se animar para a noite. Eu alertei que tinha que beber com calma para não se embebedar, pois ela não está acostumada. Mas ela estava animada, ansiosa para dançar, e em pouco tempo já tinha bebido quase tudo.

Logo começou uma sequência de músicas já bem conhecidas de forró, e o Laulão perguntou se podia ir dançar com a Selminha. Fiz sinal de positivo e ele a chamou para irem dançar. Selminha piscou um olho ao se levantar. Laulão falou:

— Obrigado Gabeira, por compartilhara esposa. Estou muito feliz.

Eu disse:

— Se souber respeitar e cuidar, não vai faltar.

— Deixa comigo. – Ele falou. E foram para pista de mãos dadas, eu fiquei assistindo de longe.

Começaram dançando comportados, ele a segurava pela cintura, mas não demorou muito, nem duas músicas, já dançavam mais colados, se esfregando. Laulão puxou a Selminha contra ele, e vi na hora que ele segurou a bunda dela e apertou. Ela não ofereceu resistência e como estavam dançando bem próximos de uma parede onde tinha um grande espelho, pouco depois ele puxou um pouco a mão para cima e levantou o vestido para ver a bunda dela no reflexo espelho. Naquele momento vi que ela se afastou dele um tantinho e reclamou com ele.

Fingi que não estava vendo, bebendo minha cerveja. Dançaram mais uma música, agarradinhos, requebrando, e pararam. Eles voltaram para mesa e ele de pau duro formando um grande volume na frente da calça, colado na coxa. Ela e disse:

— Temos que dar um tempo. O Laulão ficou gigante. – E riu piscando um olho para mim.

Meu padrasto ajeitou o pinto, se sentou, bebeu um pouco da cerveja e falou:

— Não consigo controlar. Desculpe. É que seu perfume me deixa louco.

— Relaxa, e acalma o Laulão, senão não vai mais ter dança. – Disse a Selminha.

Meu padrasto rindo, falou:

— O Laulão não obedece a ninguém. Mas vou tentar controlar.

Eu fiquei quieto, pois vi que ela estava sabendo controlar o ímpeto dele.

A Selminha pediu uma Ice e tomou, enquanto esperava. Mas o forró estava animado, e passados uns dez minutos, eles foram para a pista de dança.

Ficaram dançando bastante tempo, e dessa vez, mesmo colados na dança não teve mais reclamação da Selminha e ele por seu lado, parece que não abusou como antes. Assim, entre vindas para a mesa, e voltas para a pista, eles pareciam estar se divertindo.

Eu, distraído, assistia tudo que acontecia em volta, no bar, bebendo minha cerveja. Não abusei da cerveja, pois iria dirigir. Até que teve uma hora que a Selminha voltou para a mesa, e me pediu para dançar um pouco com ela. Mesmo eu não sabendo dançar muito bem, fiquei com ela abraçado na pista, dançando algumas músicas. Ela que me levava. O calor do corpo dela encostado ao meu me deu a mesma sensação que o Laulão devia ter experimentado, e pensar naquilo, me excitou. Meu pau ficou duro. A Selminha sentiu a ereção e falou:

— Você também, safado?

Sorri, e justifiquei:

— Vou dizer o mesmo que ele. Não tem muito como controlar. Seu corpo quente colado e se esfregando.

Selminha riu, e falou no meu ouvido:

— Ainda bem que não tenho pinto. Se tivesse também ia passar vergonha com o circo armado a noite inteira.

— Você gostou, né safada? – Respondi. Meu pau pulsando na cueca.

Ela sorriu, maliciosa, e mordeu os lábios. Sussurrou:

— Vem, cola e se esfrega, que eu estou molinha.

Continuamos dançando mais umas músicas e gostei daquele esfrega, até que deu hora de irmos embora. Fomos pra casa, sem maiores problemas, e o meu padrasto agradeceu muito a gentileza de o termos levado para o forró.

Mais tarde, quando fomos dormir, mal entramos no quarto e a Selminha praticamente me atacou, me empurrou para cima da cama, beijando, subiu em cima de mim e foi tirando minha roupa e o vestido. Meu pau estava duro e babado. Eu disse:

— Está assim tão tarada?

Ela respondeu:

— Passei a noite toda com um pau duro e grande se esfregando, melei a calcinha inteira.

Ouvi aquilo arrepiado. Perguntei:

— O safado forçou a barra?

— Não, amor, é que ele tem pau muito grande, não tem como não esfregar.

— Mas você bem que gostou e deixou! – Reclamei.

Ela respondeu:

— Não arranca pedaço, né amor? Foi até gostoso, depois que acostumei.

Cheguei a gemer de tesão. Falei:

— Você gosta de provocar né safada? Assim ele vai se matar de tanto bater punheta.

Ela me beijava, e sem falar mais nada, pegando no meu pau, direcionou para sua xoxotinha toda melada. Gemeu:

— Preciso dar gostoso! Estou maluca!

Cavalgou com força, gemendo, com uma fome de pica enorme, e gozou em menos de um minuto, rebolando na caceta, denunciando o tesão que ela estava sentindo. Eu sabia que boa parte daquilo era culpa do meu padrasto, eu tinha sido apenas um coadjuvante do que tinha acontecido. Mas, de fato, aquilo não arrancava pedaço e estava muito bom.

No dia seguinte, a Selminha se levantou para fazer ovos mexidos e café. Colocou um vestidinho desses de malha de algodão, bem fina, cor de creme, com uma calcinha cor da pele. Eu fui tomar banho e me preparar para trabalhar e quando saí, antes de entrar na copa-cozinha percebi que eles estavam conversando. Fiquei fora, escondido, encostado na lateral da porta, ouvindo.

Ela disse:

— Você é louco levantando minha saia lá no forró com todo mundo vendo!

Ele riu e respondeu:.

— Ah, ninguém viu, nem eu mesmo consegui ver o que eu queria.

— E o meu marido estava vendo, seu sem-vergonha! – Ela comentou.

Meu padrasto deu uma risadinha e falou:

— Ele sabe que não ia arrancar pedaço. E já sabe que eu sou assim mesmo.

Ela perguntou:

— Mas, o que você queria ver, ontem?

Ele rindo falou:

— Ah, deixa para lá. Outra hora eu vejo. Hoje eu não tenho compromisso cedo. Vou ajudar você a arrumar a casa. Quem sabe você me mostra?

Ele se virou para pegar a garrafa de café e eu espreitei pelo cantinho da porta. Pelas conversas, eu podia achar que eles até poderiam ter falado muita coisa íntima, mas ainda não deveria ter rolado nada entre eles, senão, o papo seria diferente. Vi a Selminha olhando para o Laulão. Ela sorrindo, mordeu os lábios com expressão de quem estava a fim de provocar. Ela perguntou:

— Não desconversa, e me fala, o que você queria ver?

— Quer saber mesmo? – Ele questionou.

— Mas é claro que quero, senão não perguntava. – Ela respondeu.

Ele rindo com cara de safado:

— Queria ver essa sua bunda linda, engolindo a calcinha que você estava usando.

Ela sorriu e respondeu:

— Safado!

Em seguida, virou-se de costas pra ele e falou:

— Tá bom, vou mostrar, mas é só pra olhar!

Na sequência ela segurou seu vestidinho e puxou devagarzinho a parte de trás, revelando aquele rabo lindo com a calcinha que estava usando toda enfiada no rego.

Meu padrasto ficou louco vendo aquela maravilha de mulher e falou:

— Ah, que delícia! Isso que é uma tentação!

Selminha olhando a cara de tarado dele disse:

— Eu uso biquíni assim também, seu bobo. Não tem diferença. Agora, chega, pronto, já matou sua curiosidade?

O safado deu um sorriso malicioso e respondeu:

— Eu tenho outras curiosidades!

— Tá bom por agora, seu safado, vamos arrumar a casa. – Ela disse isso enquanto eu resolvi entrar na copa-cozinha.

— Bom dia. O que está bom por agora? – Perguntei ao entrar.

Laulão me olhava meio surpreso com minha aparição. A Selminha disse:

— Seu padrasto queria ver minha bunda no espelho ontem lá no forró, mas eu não deixei. Tinha muita gente.

— Ela estava linda naquele vestidinho de sainha curta. Eu tentei erguer quando estávamos dançando para ver no espelho. – Ele explicou.

— Laulão. Você não acha que está muito abusado? – Perguntei.

A reação dele foi inesperada:

— Acho. É verdade. Ontem eu tomei umas cervejas e perdi a cesura. Desculpe. Mas é que a Selminha estava muito tentadora.

A Selminha falou:

— Eu disse que uso biquínis menores que muitas das minhas calcinhas. E mostrei para ele agora. Para ele parar de ficar nessa neura, igual cachorrinho que não transa.

Eu não consegui segurar o riso. Sabia que ela estava provocando de propósito, e agora já zoava com ele na minha frente.

O Laulão também riu e disse:

— Maldade! É verdade. Estou há dias na maior seca, sem minha esposa, e essa tanajura deliciosa abusando dessas roupinhas tentadoras.

Eu intervi:.

— Laulão, se contenha. Lembra da faca! Quer sair capado daqui?

Ele deu risada, e falou exagerando nos erres:

— Nem morrrrrta! Tá maluco? Sem meus bagos o Laulão não será mais o mesmo.

Eu ri, já estava atrasado para ir trabalhar, e tomei meu café com certa pressa. O Laulão foi para o quarto dele e eu disse para a Selminha:

— Juízo aí, amor. Não provoca esse cachorrão, que ele é muito abusado.

— Pode deixar amor. Sei como domar a fera. Esse come na minha mão. – Ela disse, me dando um beijo de despedida.

Eu pensei e não disse: “melhor ele não comer em lugar nenhum”. A seguir, saí para trabalhar, mas com o coração apertado.

Continua na parte 3

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Comentários

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Eu achei que durante o tempo que o Gabeira estava pensando no lava rápido e ele identificando os sinais de uma possível traição da Selminha ,eu pensei ela já esta o traindo mas agora que o laulão queria ver a calcinha dela enfiada, tô em dúvida 🤔 se realmente houve traição. Mas a história está sensacional!

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É... Laulão didaticamente está criando um corno hereditário 😂😂😂

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Hahahaha essa é uma definição que eu anda não tinha conhecimento. Mas, pode muito bem ser isso! Diz o ditado que quem sai aos seus não degenera. Hahaha

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Foto de perfil de Majases ♠️♥️♠️

Deliciaaa sensualisar provocando o maridão...

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Imagine a cabecinha malandra da Selminha, vendo o maridão cheio de tesão com tudo aquilo. Obrigado.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Legal a Selminha estar conseguindo manter as redeas, controlar as coisas, e o império do Laulão.

Achei que ela fosse ceder e cair nos encantos do negão, mais fácil.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Beto, sacumé... Ela não é uma vadia, é apenas uma jovem cheia de testosterona e curiosidade, mas tentando manter a relação no nível da confiança. Vamos ver, o gostoso é o jogo entre os três. O Laulão plantando para colher, a Selminha descobrindo que o marido adora aquele jogo, e o Gabeira, descobrindo um tesão que ele não sabe direito como controlar.

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