E aí, galera, vou contar uma história que aconteceu comigo quando acabei pegando um femboy. Antes de tudo, preciso deixar claro: sempre fui hétero, nunca me interessei por homens. Mas, naquela noite, dei uma deslizada – e, confesso, foi uma das melhores que já tive. Quem nunca, né? Esse conto é narrado do meu ponto de vista, então, se em algum momento parecer meio bruto, já peço desculpas. Vamos lá.
No vestibular, minha sala tinha pelo menos umas 150 pessoas, gente de todo tipo, crença, cor e orientação. A gente sempre tentava dar aquela paquerada nas meninas, mas, entre simulados e horas de estudo, quase nunca sobrava tempo – e quando sobrava, a gente estava morto. Claro que, de vez em quando, cabulávamos umas aulas pra dar uma escapada. Foi numa dessas que conheci um grupo de quatro amigas que sempre andavam com um viadinho a tiracolo. Era um cara que se vestia de um jeito bem peculiar, cheio de produção, delicado como uma menina. Ele sempre ficava na dele, mas eu percebia quando me vigiava de canto de olho.
Nunca curti homem, mas também nunca tratei ninguém mal. Estudávamos juntos, trocávamos dúvidas, e ele nunca tentou nada comigo. No máximo, soltava uma ou outra brincadeira quando estava com as meninas, mas era um clima leve, tranquilo, eu sempre lidei de boa com isso.
Em uma conversa com esse grupo, comentei que estava preocupado porque meu roommate não conseguiu bancar as despesas do mês e voltou para a casa dele. Assim que souberam que eu estava com a casa vazia, as meninas se animaram na hora e já foram combinando de ir lá no sábado beber umas cachaças. Claro que fiquei feliz, um monte de mulher na minha casa, é claro que sobraria alg para mim. O detalhe é que minha casa era um muquifo – quase sem móveis, eu dormia num colchão no chão, mas meu pai bancava aquilo pra eu ficar perto do cursinho, e sou grato por isso.
Só que, conforme o sábado foi chegando, notei algo estranho: aquela empolgação toda das meninas sumiu. Confirmaram presença, garantiram que iriam, mas no grupo de mensagens estavam cada vez mais desanimadas. No dia mesmo, sumiram geral. Um ghost fudido.
Passei o sábado grudado no celular, esperando alguma mensagem, alguma confirmação, mas o grupo ficou num silêncio desgraçado. Já estava convencido de que tinha levado um bolo quando, no horário combinado, o interfone tocou. O porteiro avisou que uma das meninas estava subindo. Na hora, meu pensamento foi direto: se ao menos uma aparecer, já tá valendo.
Corri pra abrir a porta com certa expectativa, mas assim que vi quem estava ali, minha empolgação morreu na hora. Ele. O femboy.
Ficou ali parado, ajeitando a bolsa no ombro, como se esperasse que eu falasse primeiro. O jeito que me olhava, meio incerto, como quem mede a reação do outro, já me deu um sinal estranho. Ele, entre todas as meninas da sala era quem tinha mais estilo para se vestir, quem olhasse de longe ficaria em dúvida se era uma menina mais sapatão macho sabe?
— E aí, mano, tranquilo? — A voz saiu um pouco mais aguda do que o normal, quase um fiapo de nervosismo escondido.
— Tudo certo. E você?
Ele respirou fundo, tentou um sorriso meio sem graça.
— De boa…
Mas não estava. O jeito como passava a mão na própria nuca, como evitava me encarar direto, entregava alguma coisa.
— Cadê as meninas? — soltei, tentando entender que porra estava acontecendo.
Ele mexeu no celular, olhou a tela sem real interesse, depois jogou a resposta como quem improvisa.
— Ah… devem estar chegando…
Mas a hesitação, o tempo que demorou pra responder, me fizeram sacar na hora. Ele mentia. E mentia mal.
— Entra aí irmão…
Ele entrou sem cerimônia, caminhando pelo apartamento como se já estivesse acostumado. Foi direto até a cozinha, abriu a geladeira e guardou as cervejas que trouxe, mas nem mexeu nelas. Começamos a beber as minhas, que já estavam bem geladas.
Enquanto ele falava qualquer coisa aleatória, eu só observava. Já tinha sacado tudo. As meninas não iam aparecer. Era óbvio. Devem ter combinado alguma coisa, tramado um jeito de deixar o viadinho sozinho comigo. Só que, sinceramente, eu não tava nem um pouco incomodado. Ele também fazia parte do grupo, era meu amigo tanto quanto elas.
O que me divertia era o teatrinho. Mesmo com a mentira escancarada, ele seguia sustentando a cena, se fazendo de desentendido, como se ainda esperasse alguém tocar a campainha a qualquer momento.
Dei um gole na cerveja, encarando ele de lado, e soltei sem rodeios:
— Bicho, pode parar. Confessa logo.
Ele piscou rápido, o copo na mão tremendo levemente antes de soltar um riso afetado, forçado.
— Confessar o quê? — A voz veio carregada de exagero, os olhos fingindo indignação.
— As meninas armaram pra você vir pra cá sozinho, né?
Ele levou a mão ao peito, teatral, como se tivesse sido acusado de um crime.
— Ai, que maldade você falar isso…
Bem, eu estava na minha casa, ninguém ia saber. E se ele contasse? Eu negaria veementemente. No fim das contas, um boquete é um boquete, e eu não ia recusar um agrado só porque vinha dele.
Olhei pra ele com um sorriso maldoso, minha mão deslizando sem pressa até o volume na calça, deixando bem claro o que passava pela minha cabeça. Ele percebeu na hora, os olhos brilhando de expectativa.
— Olha, é uma pena que eu não curta homem… — soltei, provocando.
Ele não hesitou, inclinando um pouco a cabeça, mordendo o canto do lábio antes de responder, a voz doce, quase melosa:
— Mas eu posso ser uma menina, se você quiser…
Aquilo me fez rir. A ousadia dele me divertia. Inclinei o corpo pra frente, como se avaliasse a proposta.
— Você chupa como uma?
O jeito que ele abriu um sorrisinho me fez saber a resposta antes mesmo de ouvir.
— Melhor… Quer ver?
Passei a língua pelos lábios, sentindo a excitação misturada com a brincadeira.
— Irmão, só te aviso uma coisa… Eu não beijo homem na boca.
Ele revirou os olhos, fazendo um biquinho afetado, mas o desafio veio na hora, carregado de malícia.
— Ai, seu homofóbico… Vamos fazer um trato? Se no final você gostar, vai me dar o maior beijo da sua vida.
Ri alto. Idiota. Um boquete era só um boquete. Eu podia muito bem dizer que não foi isso tudo e foda-se. Mas beijo de língua? Com macho? Tá maluco. Isso nunca ia acontecer.
Ele tomou um gole lento da cerveja, inclinando a cabeça de leve enquanto arrumava o cabelo, prendendo-o atrás num gesto natural, quase ensaiado. Seus olhos, carregados de intenção, me analisavam de cima a baixo, como se já soubesse exatamente onde aquilo ia dar.
E então ele engatinhou.
Os movimentos eram estranhamente sensuais, lentos, como um felino se aproximando da presa. Parou entre as minhas pernas, os joelhos tocando o chão, a respiração ligeiramente acelerada. O rosto baixo, as feições delicadas e os lábios entreabertos como se estivesse prestes a pedir algo. Mas ele não disse nada. Só ficou ali, me encarando de um jeito que fazia meu pau pulsar ainda mais forte dentro da bermuda.
Aquilo era novo, era proibido, e talvez por isso estivesse me deixando tão excitado.
Continuei com a cerveja na mão, fingindo um controle que já estava por um fio. Me permiti saborear aquele momento, aquela tensão que se formava entre nós. E então, sem dizer uma palavra, apenas assenti com a cabeça, um sinal quase imperceptível.
Ele entendeu na hora.
O risinho que ele deu foi puro deleite, os olhos brilhando como se tivesse acabado de ganhar um presente. Sem hesitar, deslizou as mãos pela minha coxa, traçando um caminho lento até o cós da bermuda. Seus dedos trabalharam com uma precisão absurda, desfazendo o botão, puxando o zíper, e num só movimento desceu tanto a bermuda quanto a cueca, libertando meu pau já rígido e latejante diante dele.
Ele soltou um suspiro baixo, os olhos devorando cada detalhe. E então, com uma fome evidente, aproximou o rosto, os lábios já ansiosos pelo que viria a seguir.
Ele não hesitou. Assim que meu pau ficou livre, ele passou a língua pelos lábios, como se saboreasse a visão antes mesmo do toque. O olhar, carregado de malícia, subiu até o meu, como se esperasse uma última permissão. Eu apenas recostei no sofá, cerveja ainda na mão, deixando claro que era todo dele.
Os dedos delicados envolveram minha base primeiro, explorando com calma, sentindo cada pulsar da minha excitação. Ele segurava firme, sem pressa, deslizando a palma quente pela extensão, enquanto sua boca se aproximava devagar. O primeiro toque foi uma provocação: a ponta da língua úmida traçando um caminho preguiçoso da base até a glande, sem se apressar. Meu corpo reagiu no mesmo instante, e ele percebeu, porque sorriu de canto antes de continuar.
Os lábios se abriram e o calor me envolveu num segundo. Ele engoliu devagar, tomando centímetro por centímetro, deixando a língua deslizar ao redor com uma destreza absurda. O calor, a pressão, a suavidade do toque… tudo era perfeito. Ele sugava com precisão, alternando entre um ritmo lento e profundo, e estocadas mais rápidas, que me faziam perder a respiração.
As mãos não ficaram paradas. Enquanto a boca trabalhava, uma delas descia pelas minhas coxas, arranhando de leve, enquanto a outra firmava a base, deslizando em sincronia com o movimento dos lábios. Ele soltava pequenos gemidos abafados, como se estivesse completamente entregue ao que fazia, como se tirar prazer daquilo fosse tão importante quanto me dar prazer.
Eu já não fingia mais controle. Minhas mãos foram parar no cabelo dele, segurando firme, guiando os movimentos, sentindo a boca quente me engolir mais fundo a cada descida. O barulho molhado ecoava pelo ambiente, misturado à minha respiração pesada e aos gemidos baixos que escapavam dele.
Ele me olhava de baixo, os olhos brilhando de excitação, como se estivesse viciado naquele momento, como se quisesse me ver perder o controle completamente. E quando começou a acelerar, chupando com ainda mais vontade, usando a língua para brincar com a ponta entre uma sugada e outra, eu soube que não ia durar muito.
Eu sentia o clímax se aproximando, o corpo todo tenso, a respiração falhando. Ele percebeu, porque soltou um gemido baixo, ainda sugando com vontade, sem me deixar escapar. As bochechas fundas, o ritmo perfeito, a entrega completa.
E então eu gozei, forte, fundo na garganta dele. E ele não parou. Engoliu tudo, sugando até o último espasmo, sem desviar o olhar, sem soltar minha base, como se quisesse prolongar aquele momento o máximo possível.
Quando finalmente me soltou, deslizando a língua devagar enquanto se afastava, sorriu satisfeito, limpando a boca com a ponta do dedo antes de levar à língua, provocador.
— E então? — sussurrou, ainda ofegante, olhando pra mim como se já soubesse a resposta. — Vale um beijo?
Eu ri, ainda tentando recuperar o fôlego. Ele sabia jogar. Mas beijo de língua? Eu precisava de mais.
— Vira a bunda — ordenei, minha voz firme, carregada de expectativa.
Ele não hesitou. Com a mesma naturalidade de quem já sabia o que fazer, abriu a bolsa e pegou um pequeno vidro. Então, sem precisar de mais instruções, ficou de quatro no sofá.
O que aconteceu a seguir foi puro instinto. Antes mesmo que eu dissesse qualquer coisa, ele se empinou todo, oferecendo a visão mais obscena e convidativa que eu já tinha visto. A bunda dele era… diferente. Ainda tinha uma estrutura masculina, mas ao mesmo tempo, nunca vi nada tão liso, tão impecável. A pele parecia seda, sem um único pelo, sem uma falha sequer. Uma calcinha preta fio-dental ridiculamente pequena contornava suas formas, segurando suas bolas e sua rola, que estavam parcialmente endurecidas, formando uma massa rosada de pura excitação.
Mas foi o cu dele que me prendeu de verdade.
Quase sem cor, tão claro e delicado que parecia esculpido. O formato redondo, as pregas finas e suaves, o tipo de visão que te obriga a encarar. E ele sabia disso.
Jogou o conteúdo do vidro nas mãos e começou a espalhar pelo próprio corpo, deslizando o líquido por cada curva, cobrindo a pele com um brilho provocante. Fez isso sem pressa, sem tirar os olhos de mim. E então, com uma ousadia que fez meu pau pulsar ainda mais forte, focou no próprio cu, os dedos deslizando de leve, brincando com a entrada antes de abrir-se para mim.
Ficou ali, naquela posição pornográfica, segurando as próprias nádegas e me exibindo tudo sem vergonha nenhuma. Só que o olhar era o que mais me pegava. Ele queria ver minha reação. Ele queria saber o que aquilo estava fazendo comigo.
E, porra, estava fazendo muito.
Eu já tinha gozado, mas meu pau continuava duro, rígido, pronto pra aquela pessoa que me desafiava com cada movimento, cada expressão. A forma como ele se expunha, como parecia pedir por mais sem precisar falar… era puro tesão.
Foi então que ele ergueu um pouco mais o quadril, jogando os cabelos para trás e me encarando com um meio sorriso. A voz veio suave, carregada de malícia:
— Posso só te pedir uma coisinha?
Achei que fosse algum pedido de cuidado, alguma exigência delicada. Assenti, esperando qualquer coisa… menos o que veio a seguir.
— Para meter devagar? — provoquei, minha voz rouca de antecipação.
Ele riu, sacudindo a cabeça, os dedos ainda segurando a própria bunda aberta para mim.
— Não, amor… o contrário. Mete com força. Se eu disser que não, você deve entender que sim, tá?
Aquilo me pegou de surpresa. A ousadia, a entrega, o jeito que ele queria tudo sem freios. Meu pau latejou forte, a excitação crescendo ainda mais.
Me ajoelhei atrás dele, as mãos firmes segurando sua cintura estreita. A visão daquela bunda empinada, aberta pra mim, molhada pelo óleo que ele mesmo espalhou, me fazia perder o controle. Passei a ponta do pau pela entrada apertada, sentindo a pele quente, o músculo que se contraiu ao menor toque.
— Pronto pra isso? — minha voz saiu rouca, carregada de desejo.
Ele apenas gemeu em resposta, um som baixo, ansioso, e empurrou o quadril para trás, se oferecendo ainda mais. Segurei sua cintura com mais força e, sem esperar mais, empurrei.
A pressão foi absurda. A entrada cedeu devagar, o calor me sugou como um aperto firme, quente, que parecia puxar meu pau pra dentro com uma fome insana. Ele arfou alto, os dedos agarrando o estofado do sofá, o corpo tremendo sob mim.
— Porra… — Ele gemeu, a voz falhando.
Não dei tempo pra ele se acostumar. Lembrei do que ele pediu e enfiei com força, sentindo a resistência apertada ceder ao meu avanço. O impacto fez nossas peles se chocarem num estalo molhado, e ele soltou um gemido longo, os dedos cravando no sofá enquanto seu corpo se moldava ao meu. O aperto era absurdo. Cada centímetro meu envolto naquele calor sufocante, as contrações involuntárias me puxando mais fundo, como se ele quisesse me prender ali dentro. Peguei ritmo, começando com estocadas fundas, sentindo a pele dele se abrir pra mim a cada investida.
Ele gemia, empurrando o quadril pra trás, pedindo mais. E eu dava. Segurei sua cintura com mais firmeza, batendo com força, sentindo minhas bolas chocarem contra as dele. O impacto fazia um som oco, quente, aquele contato direto de pele com pele me deixando ainda mais duro. A sensação das nossas bolas se tocando a cada estocada era um estímulo a mais, uma pressão diferente que tornava tudo ainda mais intenso.
— Isso… porra… isso… — Ele gemia entrecortado, sem fôlego.
Eu não diminuía o ritmo. Socava fundo, cada vez mais forte, cada vez mais rápido, até que ele estava completamente entregue, os braços já falhando em sustentar seu peso. Ele desabou no sofá, mas eu o puxei pelos quadris, mantendo-o na posição, fodendo sem piedade, ouvindo seus gemidos ficarem mais altos, mais desesperados.
O sofá rangia, nossas peles suadas se colavam, os barulhos molhados de cada estocada preenchiam o ambiente junto com a respiração pesada, os gemidos abafados, o som das bolas se chocando repetidamente.
Eu sentia meu ápice chegando. O prazer subindo como uma onda imensa, prestes a me engolir.
— Vai gozar, não vai? — Ele sussurrou, ofegante, a voz carregada de safadeza.
Puxei sua cabeça para trás, enroscando os dedos nos fios macios do cabelo preso, forçando-o a olhar pra mim. Ele sorriu, os lábios inchados, os olhos brilhando de desejo.
E então, sem pensar, sem resistir, sem me importar com mais nada, puxei sua boca para a minha.
O beijo foi faminto, urgente. Nossas línguas se encontraram num encaixe perfeito, um gemido escapando dele enquanto eu o tomava por completo, aprofundando o beijo enquanto meu pau pulsava dentro dele.
E então gozei novamente. Fundo, forte, espasmos me rasgando de prazer enquanto ele gemia contra minha boca, o corpo inteiro tremendo sob o meu.
Quando finalmente soltei seus cabelos, ele riu contra meus lábios, satisfeito, satisfeito demais.
Eu me afastei um pouco, ainda recuperando o fôlego, e ele lambeu os próprios lábios, provocador.
— Então… era só um boquete, né?
Eu ri, passando a mão pelo rosto suado.
Filho da puta.
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