Desculpe Meu Amigo, Mas Eu Fodi Sua Mãe!

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1518 palavras
Data: 20/04/2025 00:14:04

Capítulo 1: Arquitetando Problemas

Eu deveria estar em casa, deitado na minha cama, talvez assistindo alguma série ou rolando o feed sem qualquer propósito além de matar o tempo. Mas não. Lá estava eu, caminhando até a casa de Daniel, como um bom amigo prestativo que sou. Ou burro. Provavelmente os dois.

Ele me chamou para ajudar na mudança. Disse que precisava de alguém forte. Achei que fosse uma piada, porque nem ele nem eu temos músculos para ostentar. Mas, no fim, mudança é mudança. Não precisa de bíceps, só de disposição. E eu, por alguma razão que ainda não compreendo, aceitei.

A casa dele ficava a umas três quadras da minha. Uma casa grande, de fachada imponente, quintal espaçoso e uma piscina que nunca foi usada de verdade. Foi ali que crescemos, jogamos videogame até tarde e falamos sobre garotas que nunca teríamos coragem de chamar para sair. Era uma casa, uma daquelas casas que têm cheiro de infância, que guardam histórias demais para serem esquecidas. Mas agora estava prestes a virar só mais um endereço no passado.

A culpa era do pai dele. Ou melhor, do divórcio dos pais dele. A verdade é que o velho nunca prestou. Sempre pegando mulheres mais novas, sempre arrumando desculpas para chegar tarde, até que uma delas — provavelmente cansada de ser a outra — resolveu expor tudo. E a mãe do Daniel, Denise, não era mulher de engolir desaforo. Mandou o cara embora sem olhar para trás. Só que, claro, o idiota não saiu em silêncio. Fez questão de vender a casa, dividir o dinheiro e garantir que a ex-mulher e o filho não tivessem escolha além de se mudar para um apartamento de dois quartos. Se ele não podia ter tudo, eles também não teriam.

O resultado? Lá estava eu, chutando pedras na calçada enquanto me aproximava da casa que já não parecia mais tão acolhedora. O jardim estava começando a dar sinais de abandono, as janelas tinham um ar melancólico, como se soubessem que em poucos dias estariam vazias. Talvez estivesse projetando sentimentos demais na arquitetura. Culpa do curso de Arquitetura.

Suspirei quando cheguei ao portão. A placa de "Vende-se" ainda estava ali, pendurada com um ar definitivo. Eu já sabia que a casa tinha sido comprada, mas olhar para aquilo tornava tudo mais real. Bati duas vezes no portão de ferro, apenas por hábito, antes de abrir e atravessar o caminho de pedras até a porta principal.

Eu nunca soube muito bem como me sentir sobre divórcios. Meus pais também se separaram, mas foi diferente. Teve traição, mas não teve escândalo. Minha mãe não é do tipo que faz barraco, então engoliu a dor e seguiu em frente. Meu pai saiu um dia e nunca mais voltou, e minha mãe nunca pareceu querer falar sobre isso. Mas com Daniel foi diferente. Ele viu tudo acontecer, sentiu cada farpa, cada grito abafado atrás das portas. Talvez por isso ele não falasse muito sobre o assunto. A mudança não era apenas uma troca de endereço; era um encerramento forçado.

Parei na frente da porta e estendi a mão para tocar a campainha. Engraçado como certos gestos tão banais podem ter um peso simbólico. Eu sabia que, depois de hoje, a próxima vez que eu visitasse Daniel não seria ali. Não teria a sala com cheiro de madeira polida, o sofá enorme onde jogávamos FIFA, nem a cozinha onde roubei mais lanches do que posso contar.

Toquei a campainha.

O som ecoou pela casa vazia, anunciando minha chegada.

E, de alguma forma, anunciando o fim de uma era.

Capítulo 2: Entre Móveis, Caixas e Confissões

Daniel abriu a porta com a mesma cara de sempre. Um misto de cansaço e conformismo. Eu já sabia que ele ia tentar sorrir, agradecer minha presença como se eu estivesse fazendo um favor imenso. E eu já sabia que ia minimizar, porque é isso que amigos fazem. Mas antes que ele dissesse qualquer coisa, me veio à cabeça um estudo que li uma vez. Algo sobre termos a tendência de escolher amigos parecidos conosco. E Daniel era a prova viva disso.

Fisicamente, ele poderia ser facilmente confundido comigo. A diferença é que o cabelo dele era mais claro e penteado, enquanto o meu estava sempre meio bagunçado, como se eu tivesse saído da cama dois minutos antes. E talvez tivesse mesmo. Fora isso, a altura era a mesma, o tipo físico também. Agora, além da aparência, tínhamos outra coisa em comum: um pai que traiu a mãe e depois seguiu sua vida como se nada tivesse acontecido.

Mas as semelhanças paravam por aí.

Eu fazia Arquitetura, ele fazia Engenharia. Eu trabalhava no setor de projetos da construtora, ele no cálculo estrutural. Duas metades de um mesmo processo. Ele era metódico, analítico, enquanto eu era impulsivo e caótico. Eu queria criar, ele queria resolver problemas práticos. E talvez fosse exatamente por isso que nossa amizade funcionava tão bem. A gente se completava. Ele era o irmão que eu nunca tive, e de certa forma, esse vínculo parecia até mais sólido do que o de sangue.

— Valeu por vir, cara. — Daniel se apoiou no batente da porta e coçou a nuca, um gesto típico dele quando não sabia bem como se expressar. — Isso tá sendo uma merda.

— Você faria o mesmo. — Dei de ombros, entrando sem esperar convite.

A sala já estava tomada por caixas, e o cheiro familiar do lugar parecia estranho agora, misturado com poeira e aquele leve toque de abandono. Eu odiava mudanças. Elas sempre vinham com aquela sensação incômoda de que algo importante estava ficando para trás. Mesmo quando eram necessárias, sempre havia um peso.

— Minha mãe tá terminando de arrumar o que falta no quarto dela. Eu comecei aqui, mas, sinceramente, não sei nem por onde continuar. — Ele chutou uma caixa fechada no canto da sala. — Como se embala anos de vida, né?

— Uma caixa de cada vez. — Falei, pegando uma embalagem de fita adesiva e rasgando com os dentes. — E xingando o seu pai mentalmente enquanto isso.

Ele soltou um riso nasalado, aquele tipo de riso que não chega a ser divertido, mas é a única reação possível.

— Já passei da fase de xingar. Agora é só aceitação mesmo.

Não respondi. Porque eu ainda não tinha certeza se essa fase chegava de verdade ou se a gente só fingia até parecer que sim. Eu ainda não sabia como me sentir em relação ao meu próprio pai, quanto mais ao dele. Talvez estivéssemos condenados a ser um eterno reflexo um do outro, vivendo as mesmas dores de formas diferentes.

Peguei uma caixa meio aberta e comecei a encher com os jogos de videogame que estavam empilhados ao lado da TV. Eram os mesmos jogos que passamos madrugadas zerando, entre risadas, raiva e apostas ridículas sobre quem conseguiria terminar a fase primeiro. Engraçado como objetos comuns podiam carregar tanto significado. Fechei a caixa, passei a fita adesiva e me encostei no sofá, observando Daniel ajeitar algumas coisas na estante.

— Como sua mãe tá lidando com isso? — Perguntei, mesmo sabendo que talvez fosse uma pergunta idiota.

— Melhor do que eu. — Ele respondeu sem desviar o olhar do que fazia. — Pelo menos é o que ela quer que eu acredite.

Aquilo me fez lembrar da minha própria mãe. Ela também nunca demonstrou muito, nunca me deixou ver de verdade o impacto do que aconteceu. Talvez fosse uma coisa de mães. Talvez elas sempre tentassem parecer mais fortes do que realmente eram.

O silêncio se instalou entre nós por um instante. Não um silêncio desconfortável, mas aquele tipo de silêncio que só se tem com alguém que se conhece há tempo suficiente para saber que as palavras nem sempre são necessárias.

— Vem, tem uma estante no meu quarto que eu preciso desmontar. Se eu for fazer isso sozinho, vou acabar quebrando. — Daniel finalmente disse, puxando um martelo de cima da mesa.

— Vamos lá. Destruir coisas é sempre a parte mais divertida. — Respondi, seguindo-o pelo corredor.

E de alguma forma, naquele momento, a mudança pareceu um pouco menos pesada.

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