Você estava ajoelhado no tapete macio, nu, com os olhos vendados, as mãos para trás. O silêncio do quarto era absoluto, exceto pelo som dos meus passos lentos em círculo ao seu redor. Cada volta era uma provocação, e você tremia de expectativa. Já não havia mais medo — apenas desejo bruto de se entregar.
“Hoje não quero só prazer… quero devoção,” disse, em tom baixo, cortante como lâmina quente.
Inclinei seu queixo com a ponta do crop de couro. Seu rosto estava quente, vermelho, e mesmo sem enxergar, você me buscava, como um animal faminto. Passei o crop pelos seus ombros, depois deslizei pela lateral do seu corpo até tocar a parte interna da coxa. Um arrepio imediato te percorreu.
"Vai contar cada vez que eu bater. Se errar, recomeça."
Você assentiu, engolindo em seco.
O primeiro estalo veio firme, certeiro, no seu quadril. Você arfou.
"Um."
Continuei, com precisãoA cada número, sua voz ficava mais trêmula e excitada. No oitavo, sua respiração falhou.
"Errou. Volta do começo."
A tensão aumentou. Mas ao invés de puni-lo, deslizei os dedos por entre suas pernas, explorando, massageando, deixando o desejo crescer ainda mais. Você implorava em gemidos contidos. Eu ria com suavidade, sádica e excitada.
“Agora você vai gozar… mas só com a minha permissão. Se passar dos meus limites, será punido. Se obedecer, será recompensado.”
Coloquei o plug anal com vibração, aumentando devagar a intensidade, enquanto massageava seu sexo com um anel vibratório. Fui empilhando as sensações até deixá-lo à beira do delírio. Seus gemidos eram sujos, desesperados. Um animal domado no limite do êxtase.
“Agora. Goza pra mim. Faz bonito.”
E você gozou como nunca — com o corpo inteiro arqueando, a alma se despedaçando em prazer bruto. Caiu sobre mim, ofegante, suado, vencido e satisfeito.
Eu te abracei por trás, acariciando sua cabeça.
“Você se saiu muito bem, meu bom garoto.”
Mas por dentro, eu sorria. Porque isso… isso ainda era só o começo.
Quer saber mais Veja no blog toqueescarlate.blogspot.com, até o próximo capítulo.