O quarto estava diferente naquela noite. A luz era vermelha, suave, como o sangue pulsando sob a pele. A música era lenta, carregada de graves — o tipo que você sente no peito. E havia uma cadeira no centro do cômodo, com tiras de couro cuidadosamente posicionadas nos apoios. Você parou na porta, nu, como eu havia mandado, e engoliu seco.
"Hoje você vai aprender o que acontece quando desobedece", sussurrei em seu ouvido, aparecendo atrás de você sem que percebesse.
Você tentou lembrar de quando havia falhado. Eu sabia disso. Esse era o jogo. A tensão no desconhecido. A dúvida era um afrodisíaco cruel.
Empurrei você até a cadeira e prendi seus braços e pernas com firmeza. Sua pele já ardia de antecipação. Beijei seus ombros, seus mamilos, te dei um falso conforto antes de me afastar e pegar o gelo. Quando toquei o cubo contra seu peito quente, você estremeceu — uma reação deliciosa. O contraste entre o frio do gelo e o calor do meu corpo deixava sua mente em curto.
E então vieram as pinças. Coloquei nos mamilos com cuidado clínico, ajustando a pressão. Seu corpo todo se retesou. O prazer dolorido te fez soltar um gemido bruto — e isso me incendiou.
"Você aguenta pra mim, não aguenta?", provoquei, apertando suavemente as pinças para intensificar a sensação.
A seguir, peguei o bastão vibratório e o encostei em sua virilha, sem pressa. Você estava preso, exposto, sem controle. Eu aumentava e diminuía a potência, brincando com sua mente, alternando com palmadas nas coxas e beijos molhados na barriga. A tensão crescia como uma tempestade prestes a estourar.
De repente, parei tudo.
O silêncio foi cruel.
Cheguei bem perto do seu ouvido e sussurrei:
“Você só vai gozar se me implorar de verdade. Quero sentir a sua alma na sua voz.”
Você hesitou. Orgulho. Medo. Desejo. Um conflito intenso no seu rosto. E então você cedeu. As palavras saíram trêmulas, quase desesperadas. E quando senti que você não aguentava mais, retirei as pinças com um puxão rápido — a onda de prazer-dor te fez tremer inteiro — e então montei sobre você com o strap, começando devagar… depois fundo… profundo… implacável.
Seu clímax veio como um colapso — gemido longo, o corpo se contorcendo na cadeira, o suor escorrendo, a mente vazia.
Soltei seus braços e o embalei no meu colo como se fosse meu.
Porque você era.
Quer saber mais Veja no blog toqueescarlate.blogspot.com, até o próximo capítulo.