O quarto estava à meia-luz, iluminado por velas estrategicamente posicionadas, exalando aroma de cravo e âmbar. A trilha sonora era densa, quase tribal. Você entrou confiante, ainda sentindo o sabor da última noite — quando me teve. Quando achou que o poder havia mudado de mãos.
Pobre ilusão.
“Hoje, você vai aprender o que acontece quando passa do limite sem permissão.”
Minha voz soou baixa, cortante. E você entendeu. Seus olhos vacilaram por um segundo, e esse segundo me pertenceu por inteiro.
Apontei para a estrutura de madeira ao lado da cama. Uma cruz de São André adaptada, acolchoada, elegante. Você hesitou. E isso me excitou ainda mais.
"Roupe-se. Agora."
Sua obediência foi imediata. Te amarrei à estrutura com cordas de algodão grosso, que se moldavam à sua pele com força, mas sem ferir. Ajustei cada laço com precisão, deixando seus braços e pernas bem abertos, vulneráveis. Posicionei uma mordaça de silicone com vibração interna controlada por app — e deixei no modo baixo. Só o suficiente para te distrair, não te satisfazer.
Caminhei em volta de você, lenta como uma predadora.
Na minha mão, um pequeno bastão metálico: um estimulador de pulsos elétricos, ajustável, seguro. Toquei seu ombro com ele. Um arrepio imediato. A corrente era fraca, mas pulsante — provocava um tremor interno que deixava seu corpo sensível, receptivo. Cada toque que eu fazia depois disso parecia um trovão.
"Você lembra como me tomou? Sem permissão? Como mordeu minhas coxas como um animal faminto?"
Um estalo com a régua de couro na sua lateral. Seu corpo se arqueou. Um gemido abafado pela mordaça.
“Então hoje você vai devolver. Centímetro por centímetro.”
Peguei um lubrificante térmico e passei em suas coxas, nos testículos, e entre as nádegas — ele alternava entre calor e frio, ativado pelo sopro e pelo toque. Senti você tremer sob meus dedos. Sua pele tentava escapar, mas as amarras te mantinham imóvel. Prisioneiro do prazer.
Coloquei uma pinça com sensores elétricos nos seus mamilos, controlando os pulsos com um controle remoto. Você gemeu. Era uma sinfonia — seu peito se contraía, seu quadril se movia involuntariamente. E eu apenas observava, sentindo o poder latejar entre as pernas.
Montei sobre você de frente, esfregando meu sexo contra sua barriga suada enquanto te observava se contorcer. Estava molhada, pulsando. E não era só pelo contato — era pelo domínio. Pelo seu olhar suplicante. Você não queria que eu parasse. Mas também não queria aguentar mais.
"Quer gozar, meu brinquedo? Vai ter que implorar com o corpo. Vai ter que merecer."
Aumentei a intensidade das vibrações da mordaça. Você arfava, balançava a cabeça, os olhos suplicando. Puxei seu cabelo, invadi sua boca com a minha, lambendo seus lábios, mordendo seu queixo.
Então te penetrei com um dildo duplo — a base entrava em mim, a outra parte em você. Nossos corpos se conectaram em ritmo. Eu controlava tudo: o movimento, a pressão, a profundidade. Enquanto eu gemia e me montava em cima de você, sua alma parecia se dissolver em cada estocada.
Mas eu queria mais.
Na beira do seu clímax, tirei tudo. O silêncio foi brutal.
“Agora você vai assistir a mim. Gozo sozinha… e só depois decido se você merece também.”
Sentei na sua frente, de pernas abertas, com o vibrador entre minhas pernas, os olhos fixos nos seus. Me toquei devagar, explorando o clímax como um espetáculo. Seus olhos estavam arregalados, famintos. Quando gozei, gemendo alto, com o corpo trêmulo e os músculos tensos, você chorou de frustração e tesão.
E só então… só quando me recuperei… caminhei de volta, te soltei, te deitei na cama e sussurrei:
“Agora sim. Pode gozar. Mas olhando pra mim. E sabendo… que eu ainda vou te destruir mais.”
Você gozou com um grito, selvagem, quase animal.
E caiu em silêncio. Entregue. Meu.
Quer saber mais Veja no blog toqueescarlate.blogspot.com, até o próximo capítulo.