Fiquei em pânico na hora que cheguei na sala. Ricardo estava vendo meu notebook, e todos os sites que eu curto estavam abertos, de BDSM, bondage, dominação gay. Pensei que ele fosse contar para todos os meus colegas na faculdade.
Ele ficou de pé, me encarando com uma expressão séria e agressiva, e me deu um baita tapa na cara:
- É isso que você gosta, então, putinha?
- Para com isso, Ricardo, tá louco? Eu estava à toa na internet e acabei entrando nesse site.
- Sei.
Outro tapa na cara:
- Você acha que eu não percebo as suas olhadas, cara? Tá sempre olhando pro meu pau, seu viadinho! Admite que você gostou daquele tapão na bunda que eu te dei na natação. É o que você curte né? É o que você merece.
Nesse hora, eu já estava entregue ao tesão. Pensei: agora já era, ele já sabe mesmo, não adianta fingir. Se ele espalhar para alguém, vou negar e pronto, dizer que é zoação. Então respondi:
- Eu curto essas paradas sim, beleza? E dae? O problema é meu.
Para minha maior surpresa, Ricardo não foi embora. Ele continuou com cara de brabo, marrento, mas percebi que ele estava entrando na minha. Ele disse:
- Ajoelha, sua puta.
Eu me recusei a ajoelhar. Falei para ele ficar na dele, que era melhor ele ir embora. Errado, pois ai sim ele ficou brabo. Nessa hora, ele agarrou meu braço e torceu atrás das costas, me fazendo gritar de dor:
- Eu mandei você ajoelhar.
Não tive escolha. Fiquei de joelhos, cara a cara com a sua rola. Ele abriu o zíper da calça jeans e baixou um pouco, mostrando a cueca boxer. Forçou meu rosto sobre sua rola, senti o cheiro gostoso de macho que ele exalava. Tentei empurrá-lo, não sei porque, acho que ainda estava com medo de que ele estivesse apenas me testando e fosse contar para todos depois que eu estava curtindo aquela situação.
Ele ficou ainda mais brabo, me deu outro tapa na cara e disse:
- Mãos para trás, sua puta!
Tentei levantar e me desvencilhar daquele macho que me dominava, mas então ele me derruba no chão, de costas, me forçando a ficar na posição com o joelho sobre minhas costas. Senti meus braços sendo puxados, e então minhas mãos foram amarradas com a corda de treinamento que eu usava, que estava sobre a mesa.
- Quando eu mando você fazer algo, você obedece, entendeu? Que merda!
Ele estava ofegante. Sentia seu peso sobre mim, seu cheiro de macho, e seu hálito enquanto gritava direto na minha orelha. Eu estava amarrado, jogado no chão, agora só podia obedecer.
- Me solta, Ricardo? Que porra é essa? Me larga, seu filho da puta.
- Então é assim? A biscatinha quer dar ordens? Vamos resolver isso logo! Disse Ricardo.
Pelo canto do olho eu vi Ricardo tirando seus tênis, e em seguida tirou a meia do pé direito. Foi na cozinha da minha própria casa e começou a abrir todas as gavetas. Voltou com um rolo de fita crepe:
- Ok, agora abre a boca viadinho.
Tentei evitar mas, amarrado, não consegui fazer muita coisa. Ricardo enfiou sua meia na minha boca e prendeu com várias voltas de fita crepe. Tentei protestar mas, agora, só podia gemer. Estava totalmente humilhado mas, ao mesmo tempo, de pau duro com a situação. O macho que eu admirava estava me dominando sem piedade.
- Agora sim, quero ver você reclamar. E se prepare, vem mais por ai! Disse Ricardo. Eu vou ter que sair agora, vou encontrar minha namorada, e você vai ficar aqui, amarrado e amordaçado, até eu voltar. Tente não fugir hein! Se não vai ficar muito pior. Já chupou um pau antes? Hoje pode ser sua chance.
Como eu moro sozinho, não havia ninguém que pudesse vir ali me ajudar. Eu só podia esperar pelo retorno do meu macho.
CONTINUA