Tudo começou quando eu estava na 7a serie. Eu tinha por volta de 13 ou 14 anos, era um garoto normal e com um detalhe muito incomum: Eu tinha peitos grandes.
Não eram grandes igual os das atrizes pornô, eram incomum para um garoto. E talvez até para uma garota de 13 anos.
Eu era novo na escola, tinha acabado de entrar nela e por isso não conhecia ninguém. E o mais importante: Eles não conheciam o meu segredo.
Em casa eu moro com meus pais, ambos trabalham e eu acabo ficando sozinho boa parte do tempo. Pra falar a verdade, nós mal nos falamos, nessa época eles nem ficaram sabendo desse meu problema que vou relatar aqui.
A minha escola era particular, não era das mais simples, porque nós tinhamos aulas de natação duas vezes por semana.
No começo as aulas não eram obrigatórias, por isso dos 40 alunos que tinham na minha sala, somente 10 faziam natação, a maioria meninos. As meninas tinham vergonha de mostrar o corpo.
Então a escola contratou uma professora nova e começou a circular um boato de que poderíamos repetir de ano quem não praticasse a aula.
Agora com dois professores, um homem e uma mulher, a frequência de alunos nas aulas de natação cresceu muito. No primeiro dia da professora nova, houve apenas 5 alunos que não participaram da aula, eu era um deles.
Passaram-se quase dois meses e eu nunca tinha frequentado a piscina por razões óbvias, meus peitos. Até que minha mãe recebeu um aviso pelo correio dizendo que se eu não fizesse aulas de natação, eu poderia ser reprovado.
Eu tentei argumentar com ela dizendo que era mentira, era apenas um boato. Mas ela foi enfática e até comprou o uniforme de natação. Enquanto as meninas usavam um maiô, os meninos usavam sunga. Ambos eram obrigatórios usarem uma toca de natação.
Hoje eu sei que errei em não mostrar o meu problema para minha mãe, mas realmente eu tinha vergonha de mostrar meus peitos para qualquer um. Até para a minha mãe.
Pois bem, chegou a hora de ir para a minha primeira aula de natação. Fui para o vestiário junto com todos os outros garotos, esperei todos já se trocarem, porém um deles, o Pedro se virou pra mim e disse:
- Ta com vergonha de mostrar o corpinho?
Todo mundo começou a olhar pra mim. Eu fiquei vermelho na hora.
Nesse momento o professor entrou no vestiário. Pensei que era a minha salvação.
- O que esta acontecendo aqui? - ele se virou pra mim. - Danilo (meu nome), você vai fazer a aula hoje?
Eu gaguejei:
- É... que... eu estou com gripe. Acho... melhor... não... fazer...
O professor se aproximou de mim e disse:
- Que nada, você ta normal. Vá se trocar logo.
Todos meninos trocados já saíram do vestiário, eu fiquei lá sozinho. Me troquei e me olhei no espelho.
A visão era muito foda: Um garoto com seios de menina usando uma sunga e toca.
Quando eu saí do vestiário e fui para a piscina, todo mundo me olhou e começou a rir. Até os dois professores não se aguentaram.
A aula era dividida entre meninos e meninas. Eu fui para a parte dos meninos, até que algum engraçadinho disse:
- Ei, o certo não é ele, ou melhor, ela fazer com as meninas?
Mais gargalhadas... eu estava me sentindo péssimo.
A aula toda, todos meus colegas passaram a me chamar ao invés de Danilo, me chamavam de Daniele.
No fim da aula, fomos novamente para o vestiário. Lá o inferno continuou, eles ficaram me olhando e me zuando, falando que eu era a mais peituda da sala, perguntavam onde estava o meu sutiã e se saía leite das minhas tetas.
Eu ignorei tudo aquilo e me troquei e fui embora.
No dia seguinte, o inferno continuou. Assim que cheguei na sala, todos me chamavam de Daniele. O Pedro que era o mais perverso de todos, começou a passar a mão na minha bunda na frente de todo mundo. Outros de vez em quando passavam a mão nos meus peitos.
No recreio, eu já não queria ter mais contato com eles. Com isso eu fui me distanciando dos meninos e ficando sozinho.
Nas aulas de educação fisica, eram divididas entre meninos e meninas. Os meninos normalmente jogavam futebol e as meninas tinham outras atividades, as vezes dança ou as vezes volei.
Eu fui fazer a aula com os meninos, ninguém quis me escolher para o futebol. O Pedro me arrastou até a quadra das meninas e lá fiquei. A professora ficou com dó de mim e deixou eu participar da aula, era volei.
Eu achei que só os meninos eram crueis, as mas as meninas também são.
Elas me chamaram de Daniele pela aula toda. E começaram a apontar dizendo que meus seios estavam balançando a cada vez que eu corria. E riam...
A minha vida tava um inferno na escola, em casa eu não tinha coragem de contar essas coisas para meus pais. E fiquei uma criança solitária.
Quando foi meados de Maio, fui para mais uma aula de natação. Levei minha mochila para o vestiário e lá fui me trocar. Os meninos sempre me zuavam, mas nunca tinham feito nada demais.
Enquanto eu vestia a sunga, o Pedro a puxou da minha mão. Eu fui tirar satisfações, então ele me jogou um maiô igual das meninas e mandou eu vestir.
Eu disse que não faria aquilo, ele então me deu um tapa na cara.
- Se não vestir seu maiô, o próximo vai ser um soco.
Eu fiquei com medo dele e fiz o que ele mandou. Vesti o maiô que era um tamanho pequeno, ficou bem justo e meus peitos ficaram espremidos formando um decote.
Eu fui pra aula de maiô e obviamente o professor disse:
- Já que a Daniele resolveu se vestir assim, que vá fazer a aula com as meninas.
Todo mundo riu mais ainda e lá fui eu, de maiô entrar na piscina e ficar com as meninas.
No vestiário na volta, eu fui tirar o maiô, mas o Pedro não deixou.
- Fica com ele. Agora ele é seu. Vai usar ele em toda aula de natação. Agora você vai fazer sempre o que eu mandar, entendeu?
E me deu um tapa na cara.
- Entendeu?
Eu respondi que sim com a cabeça.
- Então para provar que você é obediente, vai virar essa bunda pra mim.
Com muita vergonha eu fiz o que ele mandou. Imagine eu vestido com o maiô de bunda virada para aqueles mais de 20 meninos dentro do vestiário.
Então eu senti ele passar a mão na minha bunda, em seguida outras pessoas fizeram o mesmo e eu não reclamei de nada.
Naquele dia eu tive a certeza que eu era a Daniele da turma...