-Rsrsrs, calma, mãe! Calma, que tá tudo bem! Pra que tanto barulho?
-Ficou doido, Alec? Pra que dormir fora de casa? Quer ir ao motel, tá, vai, mas volta! O que te impede de transar o quanto der na telha, deixar a Sofia em casa e vir embora?
-A minha vontade, mãe. Quem é que tem vontade de levantar da cama, depois de uma noite de amor? Seja sincera!
-Ninguém. Mas... quantas vezes eu te falei para fazer a enterocistoplastia, filho?
-Pode esquecer, mãe. Não vou viver fazendo cateterismo, me enchendo de infecções urinárias e muito menos vou tirar pedaço do intestino, só por causa do período do sono. Seria um exagero. Deixe como está.
-POR QUE VOCÊ NUNCA ME ESCUTA, MENINO?
-Que gritaria é essa, Andréa? Despertei e vim correndo.
-É o Alec, amor! Vai pro motel com a Sofia e disse que vai dormir lá!
-Ora, desligue esse celular e deixe o menino ser feliz! Com certeza, ele sabe o que está fazendo e se não souber, todo colchão de motel é encapado. Desencana, amor. Vou voltar pra cama.
-Se não quer ajudar, já vai tarde! Tá ouvindo, filho? Seu pai também é doido de pedra. Bota a cabeça no lugar, menino! Você não consegue se controlar direito, enquanto está dormindo!
-Sem crise, mãe. Tomo um Retemic, agora e assunto resolvido, rsrsrsrsrs.
-NÃO FAÇA ISSO! Quando você aprontou, tomando o remédio duas vezes ao dia, ficou péssimo, com o rosto vermelho, com náuseas, dor de cabeça e taquicardia!
-Alooooouuu, mãe, estou zoando, rsrsrs. Nunca mais, rs. Pra alguma coisa tem que servir a bagagem que vivo carregando. Tenho outras roupas e absorventes que dão pra dormir fora por uns três dias.
-Virgem Santíssima, você não está no seu juízo normal, Alec! Mal começou a namorar e vai usar absorvente pra dormir com a Sofia? Ao menos, deixe a moça se acostumar com a ideia, aos poucos. Quer perdê-la?
-Ué, vou fazer o que? Contar com a sorte? E se eu não acordar? E mesmo que acorde, vou esconder os fatos até quando? Até casar, rsrsrsrs? Estou tentando entender qual é o problema. Se não tiver liberdade para dizer à Sofia que tenho uma incontinência leve, também não podemos ir pra cama. A propósito, ela já está ciente de tudo o que foi dito, porque está do meu lado e estou no viva voz, rsrsrsrs.
-NÃO BRINQUE COM ISSO, ALEC!
-Não estou brincando, rsrsrsrs. Dá um oi para a minha mãe, Sofia, rs.
-Boa noite, dona Andréa. Eu entendo a senhora, mas o Alec não vai me perder. Tenho muito orgulho dele ser o guerreiro que é. Não fique preocupada, eu amo o seu filho incondicionalmente e prometo cuidar bem dele.
-Oh, Sofia, me perdoe! Desde o acidente, meu maior medo é ver o Alec arrasado, por causa de qualquer coisa relacionada à sua deficiência. Sei que ele é muito mais bem resolvido que eu e isso é positivo, mas é coisa de mãe. Tentei proteger meu filho, mantendo-o em casa, mas ele se libertou. Vai à faculdade, some, volta a altas horas. Só nunca tinha dormido fora, até hoje. Perdão. Na primeira vez em que ele ficou pelas baladas, também fiz um rebuliço, rs. Aproveitem. Um beijo e venha nos visitar sempre que quiser.
-Muito obrigada pelo convite. Irei, sim. Beijos! Vou passar para o Alec.
-Tá vendo, mãe? Da próxima vez, não levante a voz, melhore seus argumentos, rsrsrs.
-Ah, vá tomar no rabo, Alec, rsrs.
-Credo, qual a necessidade disso, rsrsrs? Não sabe brincar, não desce pro play, rs. E então, mãe, a senhora vai ou não vai assinar meu alvará, rsrsrsrs?
-Vou, né, menino impossível, rs. Juízo, não fique bebendo água, não se esqueça de ir ao banheiro, antes de dormir, nem de tomar seus remédios, nem de calçar as meias e de não deixar ventilador ligado no seu rosto. Boa noite, meu filho. Beijo na testa.
-Boa noite, mãe. Obrigado por entender que é importante, para mim. Beijo e se o pai ainda estiver acordado, diga que também lhe mandei um beijo. Tchau.
-Tchau, meu filho querido!
-Ah, meu amor... chorando? Venha, vou te abraçar. O que houve? Você não quer dormir no motel? Perdão, que insensível eu fui! Falei por mim e nem te perguntei.
-Não é isso, Alec. É... é o amor, o cuidado e o carinho que a sua mãe tem com você. Deu uma saudade imensa de ter mãe!
-Não seja por isso, eu compartilho a minha mãe com você e você compartilha seus irmãos, comigo, porque ser filho único é um cu, rs. Minha mãe vai adorar te encher de mimos, ela vai te amar. Precisamos nos unir em tudo, Sofia, se quisermos ser um só.
-Tem razão! Por isso que você é o meu amor. Não existe outro igual.
-Nem existe outra Sofia, minha linda! Você não me julga, você me vê. E então, podemos ir? Quer passar na sua casa, para pegar suas coisas?
-Não. Vou vestir uma das suas camisas. Posso, rs?
-Deve! Com certeza, vai ficar muito sensual, rs.
-Rsrsrs... pare de fazer essa cara, Alec, rsrsrsrsrs...
-Hummmmmm... deixe eu ver... rsrsrsrs... não, rsrsrs. Não consigo parar de imaginar, rs.
-Então, não visto mais a sua camisa, rsrs!
-Pronto, parei, rsrsrsrs. Já avisou ao seu pai?
-Não. Meu pai não está em casa, hoje. Está viajando, a trabalho. Provavelmente, chega amanhã. Mas avisei ao Sávio. Podemos ir, tranquilos.
-Seus irmãos não são ciumentos?
-Rs, só o Heitor. O Sávio é tão zen, que não tem ciúme nem da namorada dele. E você, rs?
-Acho que vou te deixar descobrir, amor, rs.
-Ciumento, rsrsrsrsrs...
-Nem sou, rsrsrsrsrs...
-Está escrito na sua testa, Alec, rsrsrsrsrs...
E foi assim, brincando com o meu ciúme (sim, eu sou ciumento, porém controlado) e dando altas gargalhadas, que partimos para o motel. Felizes, descontraídos e estourando de tesão.
Em razão dos seios fartos, Sofia não gostava de sutiã com bojo e a minha taradice agradecia. Que delícia poder ver seus mamilos intumescidos e saber que tudo aquilo era para mim, puta que me pariu! Até esquecia de me concentrar no trânsito, para me perder nas curvas voluptuosas dos seios de Sofia.
-Rsrs, preste atenção no que está fazendo, Alec! Prefere seios grandes, é?
-Prefiro os seus. São perfeitos, deliciosos e me deixam desse jeito - falei, pegando no pau, tão duro, que chegava a doer.
Senti que imediatamente, Sofia colocou sua mãozinha suave sobre a minha, dominando a situação, com carícias na parte interna das minhas coxas, alternando com uma massagem alucinante, no meu pau, que latejava. Eu já gemia e respirava depressa, quando ela abriu o meu jeans e libertou o meu pau, caindo de boca. Cheguei a pensar que não daria tempo de chegar ao motel e teríamos que entrar na primeira rua menos iluminada e menos frequentada que aparecesse, para saciarmos os nossos desejos. Minha vontade era parar o carro e foder a boca da Sofia ali mesmo. Foder do jeito que sabia que ela iria gostar: com pressão, segurando em seus cabelos, dando-lhe uns tapas no rosto e uma surra de pica na garganta, culminando com uma gozada em seu rosto de santinha.
O motel se aproximava, pelo que nos esforçamos para nos recompor. Não adiantou muita coisa. Qualquer um que nos visse, saberia o que estivéramos fazendo. Na portaria do motel, pedi uma suíte térrea, perguntei se havia algum quarto adaptado e esclareci que usava muletas. Eu sabia que não havia quarto adaptado, mas perguntei assim mesmo, na esperança de que o funcionário reportasse o fato a seu patrão e que esse patrão abrisse os olhos para o fato de que o mundo está cheio de deficientes loucos para foderem até o chão estremecer.
Pegamos nossas chaves, seguimos em direção ao quarto e, devido a uma avalanche de emoção e tesão, meu coração batia tão forte, que a camisa se mexia. Enfim, chegamos. Descemos do carro, peguei a mochila com as minhas coisas, joguei no ombro e entreguei as chaves à Sofia, que abriu a porta já mordendo o lábio.
Nem olhamos o quarto ou fomos tomar banho. Foda-se, era impossível. A necessidade de nos apossarmos um do outro era urgentíssima, nossos corpos clamavam e as roupas voavam para o chão, na velocidade da nossa pressa.
Tão possuídos estávamos pelos deuses do sexo que, naquele momento, não houve espaço para beijos, declarações de amor, tampouco preliminares românticas: começamos por um 69 e, rapidamente, o cheiro de sexo desenfreado tomava conta do quarto. Eu tinha a visão mais linda do mundo: a buceta e o cu da minha namorada, sobre o meu rosto. Abri sua bunda tesuda, empinada e caí de boca e língua, chupando seu cu, o qual eu não ia deixar passar sem cravar a rola, de jeito nenhum, enquanto a Sofia retribuía, me testando: ia lambendo e babando, do meu saco até o períneo, sempre se atrevendo a ir mais longe. Embora nunca tivesse deixado nenhuma mulher chegar até lá, relaxei e deixei acontecer, afinal, eu já não me pertencia e não havia área alguma no meu corpo, a qual fosse restrita à minha amada. Arrepios de prazer percorriam o meu corpo, deixando-me insano: mordi a deliciosa e polpuda bunda da Sofia, dei-lhe uns tapas firmes e minha boca ia mordiscando por onde passasse, o que a deixou louca, com a buceta e o cu piscando. Introduzi-lhe a ponta de dois dedos no cu, mordisquei-lhe os grandes lábios, penetrei-lhe a buceta babada com o máximo que consegui enfiar, da língua, ela atolou meu pau, garganta adentro, começou a gozar, apertou o meu saco e me vi em apuros, quanto a impedir o êxtase. Eu não queria e muito menos podia gozar naquele momento, porque apesar de ter uma ereção firme, se ejaculasse, teria um tempo de pausa um pouco maior que o normal. (Não me perguntem como consegui não gozar, não faço ideia.) Depois de me dar um delicioso banho do seu mel, a Sofia se posicionou ao meu lado direito. A safada, quanto mais gozava, mais queria gozar e já pedia pica, de ladinho.
Como tenho movimentos no quadril e nas pernas (o que não tenho é força para manter-me de pé e caminhar), a posição de lado não me trazia dificuldade alguma, em sua execução. Corpos colados, Sofia e eu nos provocávamos: com o pau entre suas coxas, eu pincelava sua buceta, acariciava seu seio, beijava e mordiscava a sua nuca e ela gemia escandalosamente, como se todos os seus cios estivessem reunidos num só. Seus sons guturais, de fera e de mulher, ensandeciam-me. Meu pau babava profusamente e minha fêmea havia se tornado uma loba devoradora, que gritava, exigindo ser penetrada. E foi o que fiz. Era pau que a puta queria? Pois foi o que lhe dei! Toquei o foda-se. Se gozasse, daria o meu jeito. E dá-lhe paulada. A buceta da Sofia estava apetitosamente inchada e molhadíssima. Nossos líquidos se confundiam, assim como nossos corpos. Eu só fazia meter com praticamente todas as minhas forças e respirar fundo. Minha puta queria-me dentro de si e eu não iria deixá-la na mão, custasse o que custasse, então, recorri a um dos meus truques: contabilizar as socadas, ato que desvia o foco da gozada. Mandei a meta para a cabeça de cima fazer a de baixo cumprir com exação: '-CEM socadas, Alec! CEM, OUVIU?' Ouvi, lógico, sou obediente, rs. E enquanto a Sofia gritava, me mandando arregaçá-la e fazer-lhe minha cadela, eu ia contando, mentalmente: 'uma socada, duas socadas, três socadas, quatro...', e, sem perceber, aumentei ritmo e intensidade. Não cheguei às cem socadas, minha fêmea explodiu antes, num orgasmo tão intenso que seu corpo tremia e ela não tinha mais voz para gritar. Deixei que as pulsações de seu corpo forçassem a saída do meu pau, que tão logo saiu, precisou levar uma bela apertada na base. Eu estava no meu limite, porém, naquela noite, iria descobrir o que é estar no limite do limite.
Abracei-me à Sofia e a acariciei. Ela ainda tremia e tinha o sorriso mais lindo que eu já vira. Pensei que ia ficar toda relaxada e me dar um tempo. Ledo engano:
-Deite-se de costas, Alec. Vou cavalgar e quicar no seu pau. Com o cuzinho. Quero sentir o seu pau bem no fundo do meu cu, me arrombando.
Meu Deus, que furacão! Minha namorada tão delicada e tão discreta era uma furiosa máquina de foder. Sorri como um garoto recém iniciado, ao pensar que no dia seguinte, estaria felicíssimo, com o pau todo esfolado, rs.
Atendendo ao pedido da minha safada, deitei-me de costas, dando-me conta do estrago que fizemos, melando o lençol. Pois bem, melado, melado e meio. Eu sabia que a Sofia iria me dar um banho de gozo, pois a putinha descia no meu pau, sentindo centímetro por centímetro a varar seu cu, com a expressão mais vadia, o que me deliciava, pois meu objetivo maior era o seu prazer.
Mulheres há que tenham medo de dar o rabo ou o façam com toda a cautela. Mas, com certeza, Sofia não era uma delas. Dava o cu como uma puta que se especializou na arte do anal. Sentava até o talo, acariciava o clitóris, lambia os dedos melados e com eles, acariciava os mamilos e rebolava e quicava e sentava lentamente e acelerava. Uma puta mulher, deliciosa. O vulcão ideal para trazer à tona toda a minha lava.
Erguendo-se, Sofia virou-se de costas para mim, abriu a bunda, me mostrou seu cu arregaçado e passou a me cavalgar no modo invertido. A tarada sentia prazer em me torturar e estava fazendo um sobe e desce mínimo, a fim de envolver apenas a cabeça do meu pau. Porra, caralho, e agora? O que eu iria fazer, para resistir? Nada, não havia mais nada a fazer. A verdade é que já estava no lucro. Mais uma vez, toquei o foda-se, para a dor, por ainda não ter gozado e me dando sinal verde para gozar, ao primeiro sinal de ingresso na fase sem retorno. O prazer que sentia era tão extremo, que gritei:
-Pare com essa porra ou eu vou gozar, caralho!
Rsrsrs... pela primeira vez enxerguei perfeitamente, como as mulheres dizem não, quando querem dizer sim. O pedido que me saiu agressivo, nada mais foi que uma súplica fervorosa. O que mais queria era gozar. Sofia, mulher e, portanto, perita em tal linguagem, continuou a fazer o sobe e desce na cabeça do meu pau, só que piscando o olho do cu. Não deu outra: gritei 'vou gozar, caralho!', ela tornou a descer até o talo e quando meu pau jorrou a porra toda no fundo do seu cu, ela gozou como uma cavala. Como eu queria. Como ela queria. Maravilhoso.
Após o nosso louco amor, ela veio toda manhosa, se aninhar no meu peitoral. E assim permanecemos abraçados, por algum tempo. Levantamo-nos, para tomar banho e a Sofia pôs as mãos na cabeça:
-E agora, Alec? Estamos sem a cadeira.
-Rsrsrs... relaxa, minha linda. É mais simples do que parece. Você vai me dar banho, rs.
-Será um prazer, meu amor!
Realmente, um prazer indescritível, ser banhado, acariciado, cuidado e olhado com amor, pelos olhos de mel mais belos do mundo. Sofia escolheu uma das minhas camisas e, conforme imaginei, ficou linda em seu corpo. Fodi-me, ao permitir que ela ouvisse a conversa ao celular, pois tive que atender a cada uma das cobranças da minha mãe (inclusive calçar as meias, rs), desta vez, cobradas pela boca mais doce que já beijei. Ajudei-a a arrumar as roupas que jogamos pelo chão. Sentamo-nos na cama, acariciei o rosto da minha linda e, tomando-o entre as minhas mãos, olhos nos olhos, lhe disse, com o coração a transbordar felicidade: -Obrigado por me amar! E este foi o momento em que nos beijamos com a terna delícia dos apaixonados. Adormecemos no nosso infinito particular.
Por três vezes a Sofia me acordou, para ir ao banheiro. Não me lembro de nada. Fui no piloto automático. Berenice e Bernadete devem ter me levado, pois estavam acordadas e eu, não, rsrs.
No dia seguinte, acordei com a melhor sensação do universo: boquete matinal. Sofia mamava meu pau e me lambia, passando a língua ágil e quente pelo freio. Delirei. Cinco segundos depois, o cérebro deu um alerta máximo.
-Amor, não faça isso! Eu apaguei! Dormi a noite inteira, devo estar todo molhado.
-Relaxe, amor, não está, rs. Depois eu te explico. Feche os olhos e aproveite, porque está na hora do meu tratamento de beleza. Preocupe-se apenas em sentir todo o prazer que puder, para gozar gostoso no meu rosto.
E assim foi. Gozei deliciosamente e me diverti, vendo a Sofia espalhar a minha porra pelo rosto, como se fora o seu melhor cosmético. Beijamo-nos, tomamos banho, paguei a conta e fomos tomar nosso café da manhã, numa padaria próxima. Comemos como Shrek e sua Fiona, rsrsrs. Eram horas de devolver a princesa ao seu castelo.
No trajeto, veio a pergunta:
-Alec... o que é entero... aquilo que a sua mãe disse?
-Enterocistoplastia? É uma cirurgia para ampliação da bexiga, que passa a armazenar um volume de líquido muito maior, promovendo a continência. Essa é a parte positiva. A parte negativa é que o tecido para essa ampliação provém do intestino, é uma cirurgia invasiva e, a partir dela, é necessário fazer o cateterismo intermitente.
-Não me parece mau.
-E, certamente, não é. Muitas pessoas tiveram um salto na qualidade de vida, ao optarem por fazer a ampliação vesical. Mas essas pessoas tinham refluxo da urina para o rim, correndo o risco de perderem um rim ou os dois... ou eram tetraplégicas... ou tinham uma incontinência severa... ou nem tinham, mas as outras alternativas as constrangiam, atrapalhando-as a manterem uma vida social satisfatória. O fato é que a minha deficiência é algo permanente, então, qualquer decisão tem que ser muito bem pensada. Não conheço ninguém que fez a enterocistoplastia que não tenha enfrentado diversas infecções urinárias, embora um dos objetivos seja evitá-las. Preferi treinar a bexiga, afinal de contas, eu precisava aprender a gerenciar a minha condição, não a escondê-la. Não foi nenhum bicho de sete cabeças, porque meu problema é dos mais leves. Por três horas, eu me viro bem e além disso, tomo um remédio, para me ajudar a ter melhor controle. Só que o efeito do remédio cessa em 12 horas, portanto, à hora em que durmo, já era, mas tenho sorte, porque qualquer absorvente geriátrico segura o que vazar. Bem, menos se eu beber. Aí, é preciso usar um coletor. Não é uma coisa que me faça feliz, mas também não me faz infeliz. Certo estava Mahatma Gandhi: é preciso viver como se fosse morrer amanhã e aprender como se fosse viver para sempre.
-Você é maduro para a sua idade, amor.
-Olha quem está falando, rs. Você também, minha linda!
-Só mais uma pergunta, Alec...
-Quantas quiseres.
-Se você não tivesse sensibilidade no pênis... ia querer que eu te fizesse sexo oral?
-Rs, e como ia querer! Homem é visual, amor. Com certeza, contribui muito para a excitação e para o prazer. E tem uma coisa sobre mim, que você já deve saber: se ejacular, meu tempo de pausa é maior. A ereção vem, mas demora um pouco.
-E eu, rasgando a buceta pra ver se te fazia gozar, rsrsrsrsrsrsrs? Por que não disse antes, rsrs?
-Porque, como você mesma disse, estava rasgando a buceta e eu... estava adorando, rsrsrs. Amor... acho que é o seu celular.
-É, sim, vou ver. Rsrsrs... é um sms do Sávio, dizendo para acabarmos com a fodelança, porque o papai ligou e não demora a chegar, rsrsrs.
-Você vai falar com ele, hoje, amor?
-Vou.
-Espero que ele possa ver em mim as qualidades necessárias para ser digno da preciosidade que você é.
-Há de ver, meu amor.
-Como tens tanta certeza?
-Porque ele vai te ver através dos meus olhos.