Cap. 7 – Jorge.
Em um intervalo rápido ele correu para o banheiro, precisava lavar o rosto e depois comer algo. Enfim a tarde estava quase acabando e aquele dia ficaria para trás. Com pressa Jonas foi até o banheiro, quando sua mão tocou a maçaneta ela girou e a porta se abriu, um homem saiu de dentro dela.
Pelo rosto aparentava ter quarenta anos, era negro e alto, bem alto. Não era forte nem fraco, era alguém com porte natural. Estava sem camisa. Era parrudo, peitos largos e barriga lisa. Debaixo dos braços era possível ver as axilas cheias de pelos negros. O cheiro de suor dele veio no instante que porta se abriu. A camisa estava jogada no ombro.
- Então você é a putinha nova?
Jonas não respondeu. O homem impunha respeito apenas com o olhar.
Sem dizer nada ele pegou Jonas pelo braço com muita agressividade.
- Vamos ver do que essa putinha e feita.
Apertando com força seu braço o levou até o quarto de Adriano e o jogou na cama. Logo desabotoou a bermuda branca que usava e tirou o imenso pau para fora.
Sem jeito Jonas ficou sentado na cama sem saber o que fazer.
O pênis dele era enorme, teria uns vinte e um centímetros. Era reto e com a cabeça coberta de pele. Com as mãos grandes ele puxou a pele revelando a cabeça cheia de baba e sebo.
Sem dizer nada ele foi até Jonas e lhe deu um tapa na cara.
- Limpa tudo seu puto.
Jonas se apressou e colocou o pau dele na boca. Tinha um gosto acre e forte. O mar de pentelhos tinha cheiro forte de suor. O pau era tão grande que quase não cabia em sua boca.
- Chupa viado!
Jonas começou a chupar de maneira apavorada o imenso membro do homem. Suas mãos deslizaram por sua perna lisa e cheia de músculos enquanto as mão dele segurava com força seu cabelo. O corpo dele parecia ser todo duro. Jonas sugava a cabeça do pau e tentava enfiar o máximo que podia dentro da boca.
- Adriano me deve uma putinha, acho que vou querer você – disse enquanto socava o pau na boca dele. – E quando eu te pegar rapaz, meu pau vai regaçar esse rabo.
Jonas tentou sair do pau dele, mas a mão forte o segurou, ele tentou novamente e levou um tapa na cara. Logo voltou a chupar. Tudo era muito rápido, o pau ficava duro entre as pernas a medida que uma de suas mãos segurava a rola dura e quente dele.
- Vem falar que um branquinho como você não quer um negão te estuprando todo dia? Hein puta?
Jonas respirava enquanto o pau entrava cada vez mais na sua boca. Ele fechou os olhos, o cheiro do homem era forte e lhe deixava com tesão, estava totalmente dominado pelo homem. Sentindo um forte puxão nos cabelos ele ficou de pé. Logo foi guiado pelo quarto até bater de frente com a parede fria. O home lhe prensou contra ela. A imensa rola relando no seu rego.
- E ainda ta usando essa calcinha rosinha, é puta mesmo.
Jonas sentiu ele tirando o fio da calcinha do rego e a imensa rola negra ficar na entrada do seu cu.
- Agora vai provar da pica do...
- Deixa ele Jorge – a voz do macho atravessou o quarto.
Adriano estava parado na porta do quarto. Seu olhar parecia irritado.
- Ele não se decidiu se vai ser escravo – disse. – Caso decida vai poder brincar com ele quando eu disser que pode.
Jorge riu.
- Eu vou querer ele como pagamento pelo escravo que eu perdi por sua culpa.
- Talvez... não agora... – Adriano suspirou como um pai paciente com um filho levado. – Por isso seus escravos não ficam muito tempo com você, tem que ter tato para levar os rapazes. Se não for consensual é crime, está parecendo moleque Jorge!
- Isso é bobeira esse tipo de viado gosta disso! – disse Jorge um pouco receoso, ele se afastou de Jonas. – Pegada forte, pau no cu. Esses viados gostam de macho e você fica ai com mimimi.
- As vezes você não parece ter a idade que tem Jorge – disse Adriano irritado, seu olhar estava fixo no de Jonas. – Existem dois tipos de pessoas que entram de cabeça nessa vida Jorge; os fracassados problemáticos e os que realmente sabem o que querem. Os problemáticos são perigosos por não se importarem com nada e agem por impulso fudendo a gente, os que sabem o que querem são perigosos pelo fato de pensarem antes de agir. Então pensa antes de sair por ai bancando o dono do mundo!
- Bah! Que filosofia chata! – disse irritado. - Eu entendi, não vou mais mexer nesse viado!
Adriano suspirou, Jorge passou pela porta.
- Se recomponha verme, você ainda tem uma casa cheia para servir – disse Adriano saindo do quarto.
Jonas deu alguns passos cambaleantes, estava extasiado de mais para pensar. A única coisa que sua mente processava era a cena que acabara de vivenciar. O pau duro entre as penas indicava que sentira tesão, mas as lembranças do que ocorreu lhe dava medo. Que dia que nunca acaba! Pensou ao sair do quarto.
Cap 8. A primeira de muitas.
Jonas ficou apreensivo o resto do sábado. A todo momento levava um tapa na bunda ou ouvia alguma piada de algum dominador. Em um momento teve de ficar de quatro e chupar o pau do seu macho. Naquele ponto, isso já nem era tão humilhante quanto o resto. O escravo de Frederico foi buscá-lo de carro mais tarde, Fábio aproveitou a carona. Apenas Adriano e Jorge ficaram em casa. Assim que eles foram embora Jorge debruçou Tharick na mesa e começou a penetrá-lo. Metia com força enquanto batia na bunda dele. Novamente aquela forma bruta, a mesma que Adriano teve no primeiro dia, porem Jorge parecia mais ameaçador. Por mais que Adriano fosse bruto sentia que no fundo o protegeria, como fizera a pouco no quarto. Jorge parecia querer apenas fuder e machucar.
Da porta da cozinha Jonas pode ver Jorge metendo com força. Tharick estava totalmente indefeso naquela posição. Como ainda estava com o short não deu para ver se estava com o pau duro.
Em um momento Jorge saiu e o macho começou a penetrá-lo com muita força. Tharick ficava calado enquanto o dono fodia seu cu, havia uma mescla de dor e prazer nos seu rosto. Adriano apenas tirou o pau para fora e sem qualquer carinho começou a fuder. Diferente de Jorge, Adriano metia sem camisinha. Grande e parrudo, apesar de mais baixo seu corpo era mais forte, peludo e másculo.
Em um momento Jorge e Adriano revezavam e pareciam disputar quem metia com mais força. Tharick agora trazia o semblante de dor no rosto. O momento que Adriano gozou marcou o fim naquele coito selvagem, ao final Tharick parecia exausto.
Jorge ficou mais um tempo bebendo com Ademir e de maneira descontraída ficaram conversando até o entardecer. Jonas havia arrumado a cozinha quando Jorge foi embora e apenas nesse momento percebeu que não havia comido nada desde o café da manhã. Adriano foi junto com ele e pelo visto os dois iam demorar.
- Nossa, enfim esse dia acabou – disse Jonas sentado na cadeira no momento em que Tharick entrou. Seu rosto estava pálido, entre as pernas o pau estava duro.
- Ajoelha aqui – disse ele tirando o pau para fora. Logo começou a bater.
Jonas ajoelhou sem muita vontade, o pau a meia bomba.
- Abra a boca e engole tudo.
Receoso Jonas não quis, estava cansado do dia e de tudo que tinha acontecido. Talvez...
O jato de porra voou dentro da boca dele. Insatisfeito Tharick enfiou o pau na boca de Jonas e terminou o gozo na garganta dele. Jonas quase engasgou, porem engoliu tudo e controlou a respiração. Tharick tirou o pau e limpou o resto de porra na cara dele. O cheiro de porra encheu seu nariz.
- Se realmente quer ser sub, não acaba – disse olhando de cima.
Jonas engoliu o resto de porra e fez que sim com a cabeça.
- Ele tentou algo com você – afirmou Tharick se referindo a Jorge.
- Tentou, mas o Sr Adriano apareceu e o impediu - disse Jonas se levantando, com a barra da camisa limpou a porra suja no rosto, a cena de Jorge não saia da sua cabeça. – preciso lavar o meu...
Tharick lhe entregou um copo cheio de cerveja.
- Vamos beber um pouco, o dia foi cansativo e a gente merece – disse erguendo o copo. Logo os copos bateram. – A primeira de muitas – disse dando um gole.
- É... a primeira de muitas – disse bebendo a cerveja. Sem saber por que sorriu.
Beberam até a cerveja acabar, conversaram sobre varias coisas. Tharick era fã da maioria dos animes e series que Jonas gostava. Estudava engenharia elétrica e estava no oitavo período. Trabalhava em uma montadora de carros em uma função que nada tinha a ver com seu curso e almejava um estagio para o ano que vem. Gostava de beber, ficar o dia inteiro deitado fazendo maratona de series, fumava, odiava malhar e comia muito. Jonas achou engraçado o jeito dele rir – era alto e a risada era estranha, escutar ele rir dava vontade de rir.
Tharick era animado e se mostrava totalmente diferente do que ele pensou sobre alguem que vivia na posição de submisso. Ele era feliz...
Durante todo o tempo Jonas riu. Tharick tinha teorias malucas sobre finais de series, como a de Ets terem invadido a terra e transformado todo mundo em zumbis, na serie do The Walking Dead. Ou sobre one piece ser uma furta da reencarnação. Animado Jonas ouviu um detalhe breve sobre a serie Lost e enfim entendeu aquele final confuso.
Sempre sorrindo, sempre animado. Jonas estava amando aquele momento com ele. Era totalmente diferente que esperava.
Depois de um tempo ele respirou fundo, o sorriso substituído por um olhar preocupado.
- Você está bem? – perguntou ele olhando fundo os olhos de Jonas, parecia um pouco bêbado. – Digo... Bem, com tudo que aconteceu hoje a tarde, o dia foi bem difícil. Esse lance todo de dominação. Sei que isso é novo para você.
- Sim – respondeu Jonas. – O que aconteceu hoje a tarde me pegou de surpresa, fiquei um pouco chateado por causa de uma coisas que eu lembrei, mas no fundo, bem no fundo, isso viria a tona cedo ou tarde.
- Entendo. Bem, se acontecer de novo eu estou aqui – disse ele.
Jonas apenas sorriu em resposta.
Sem dizer nada Tharick pegou uma de suas mãos e o guiou até o quarto. Bocejando ele o seguiu. Eles deitaram na cama de Adriano, Jonas pensou que Tharick ia tentar algo com ele mas não, ele caiu no sono quase que de imediato. Sonolento a ultima coisa que fez foi puxar Jonas para junto dele, fazendo deitar com sua cabeça em seu peito. Cansado Jonas adormeceu.
O sol bateu em seu rosto despertando-o do sono. Havia uma coberta jogada neles, a janela estava aberta e havia um cheiro de café pairando no ar. Tharick estava com braços e pernas abertas e dormia como se a fosse dono da cama. Adriano não dormiu com eles. O relógio de parede indicava sete da manhã. Eles dormiram quase dez horas. Tharick ainda dormia de boca aberta e parecia perdido nos sonhos. Ele sorriu, nunca tivera um amigo como ele. Talvez nem fosse um amigo, talvez fosse um irmão. Vai saber..